Geografia 6º ano



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. Acesso em: 15 fev. 2015.

a) Com a ajuda do(a) professor(a), faça uma pesquisa na internet e encontre fotografias e reportagens que contem um pouco da História e da origem dos nomes dos bairros anotados no mapa. Escreva em seu caderno quais são as semelhanças entre eles, como paisagens parecidas e datas de fundação.

b) Em sua opinião, por que não é possível visualizar as paisagens desses bairros no mapa? Registre em seu caderno.



Página 38

Cidadania

Leitura

As comunidades tradicionais

Vimos que os lugares possuem vida própria, uma dinâmica singular, e que estão relacionados uns aos outros. Aprendemos também que os lugares estão sempre em constante transformação, seja por dinâmicas naturais ou sociais, e estas últimas vêm se tornando mais frequentes e rápidas à medida que nossa capacidade técnica e industrial evolui. Na página 30, vimos como a pesca predatória pode prejudicar o meio ambiente. O desafio atual da humanidade é justamente combinar nosso poder de transformação dos lugares com a necessidade de oferecer condições dignas de vida para toda a população, sem destruir o meio ambiente e a capacidade de renovação dos recursos naturais. É uma equação difícil de solucionar e nem sempre contamos com a vontade política necessária para essa árdua tarefa.

A relação entre os lugares implica que nem sempre vivenciamos de perto os efeitos negativos que causamos sobre o meio ambiente, e alguns deles recaem igualmente sobre todo o planeta. A poluição das águas e a pesca predatória são bons exemplos: mesmo praticadas a distância, elas influenciam na reprodução de peixes e na sua migração. Consequentemente, a renda de milhares de pescadores artesanais que dependem da pesca fica comprometida, assim como a continuidade do modo de vida de comunidades ribeirinhas e caiçaras.

É notável o fato de que a maioria das comunidades tradicionais de pescadores, como os caiçaras, viva hoje muito mais do turismo do que da pesca, transformando assim a função do lugar e alterando drasticamente a relação das pessoas com ele. Isso muda também a identidade do lugar, suas características e o uso a que se destina.

A própria procura pelo turismo ambiental é uma construção social recente: um lugar pode ser considerado turístico hoje e não ser mais em um futuro próximo. Fatores como mídia, propaganda e facilidade de deslocamento podem ser determinantes para a escolha das novas possibilidades turísticas. Da mesma forma, alterações ambientais negativas, como lixo e poluição, podem deteriorar lugares e retirá-los do circuito turístico.

Fig. 1 (p. 38)

Pescadores artesanais em Salinópolis, PA, abr. 2013.

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

Página 39

Atividades

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Pesquisa e feira cultural

Os lugares das comunidades de pescadores tradicionais, em especial os dos caiçaras, estão mudando de função. O que essa mudança significa para a próxima geração, ou seja, os filhos dos pescadores não aprenderão a pescar? Que outras comunidades tradicionais são afetadas pelos mesmos problemas?

Forme um grupo com mais cinco colegas e pesquisem, cada um, uma comunidade tradicional diferente, se possível da sua cidade ou região. Vocês devem comparar os dados encontrados, descobrindo semelhanças e diferenças entre as comunidades. Utilizem questões em comum para fazer a pesquisa, como:

- Há quanto tempo existe essa comunidade?


- Qual é sua atividade tradicional?
- Qual é o tamanho dessa comunidade?
- Que problemas ambientais e sociais afetam seus moradores?
- Existe alguma forma de turismo no local? Ela funciona em harmonia com as atividades locais ou acaba se tornando também um problema?

Depois de fazer a pesquisa e a comparação, o grupo deve verificar o que é comum a todas as comunidades e o que é específico de cada uma delas, principalmente em relação aos problemas ambientais e sociais. Em seguida, façam uma pesquisa sobre a ação da legislação brasileira quanto ao turismo em lugares onde vivem comunidades tradicionais e componham um painel para apresentação em sala e que contenha:

- as comunidades pesquisadas;
- suas características particulares;
- suas características em comum;
- os problemas que as afetam;
- as leis infringidas tanto pelos moradores como pelos turistas, e suas consequências ambientais e sociais;
- as reivindicações (se existirem) dos moradores para a preservação de seu modo de vida;
- as ações do Estado quanto a cada caso e suas repercussões entre os moradores;
- ideias de como resolver os problemas encontrados sem prejudicar o meio ambiente e o modo de vida dos pescadores.

Com os painéis, vocês podem, com a ajuda do(a) professor(a), organizar uma feira cultural na escola que fale sobre as comunidades tradicionais pesquisadas, contando sua história, suas tradições, seu modo de vida e suas lutas!



Página 40

3. O lugar e o passar do tempo

Neste capítulo, estudaremos as transformações dos lugares com o passar do tempo como consequência dos movimentos naturais e das ações humanas Veremos as transformações históricas, sociais e espaciais e trataremos da importância de se respeitar os lugares como uma maneira de respeitar a nós mesmos

Página 41

Fig. 1 (p. 41)

MAURICIO SIMONETTI/PULSAR

Vista aérea da Basílica Nossa Senhora Aparecida, Aparecida, SP, 2007.

Esta é uma foto aérea da cidade de Aparecida do Norte, localizada no estado de São Paulo Ao observá-la, podemos imaginar como era essa paisagem antes da ocupação humana, não é mesmo?

a) Escolha duas situações na foto nas quais o ser humano transformou a paisagem e explique a importância dessa transformação

b) Essa paisagem parece com o lugar onde você vive? Faça um croqui com os principais elementos naturais e humanos do lugar em que você mora

Glossário
Croqui: desenho rápido que tem como objetivo representar o essencial de uma forma ou paisagem.

Página 42

O espaço e o tempo

Neste capítulo estudaremos o espaço geográfico, mas para isso precisamos entender que o tempo e o espaço caminham juntos. O espaço é o objeto da ciência geográfica. Mas o que o tempo tem a ver com isso?

Há diversas maneiras de medirmos o tempo, ou de termos uma ideia de como organizá-lo. A isso chamamos escala de tempo. Existe a escala geológica de tempo – que é o tempo da formação da Terra, em milhões de anos. Também há a escala humana ou histórica, que é a nossa. Nós organizamos e dividimos o tempo e isso nos dá a dimensão de sua passagem com base em fatos e marcas deixadas pelas ações humanas. Todas essas dimensões do tempo são visíveis, isto é, os acontecimentos do passado podem ser vistos na paisagem.

Os fenômenos que ocorreram na escala geológica estão mais próximos de nós do que imaginamos. Convivemos no nosso dia a dia com as paisagens, que são também um resultado visível das ações do tempo no espaço: são os rios, as montanhas, os vales, as planícies, os montes... Todas essas formas que aparecem na paisagem são resultado da ação do vento, da chuva, da força da terra e do sol.

E tudo muda com o tempo: florestas são derrubadas para darem lugar a áreas de pastagem ou a novas cidades, os prédios antigos são implodidos para que sejam construídos outros mais modernos, o espaço daquela farmácia do bairro é transformado em estacionamento e assim por diante.

A História é uma sucessão de transformações, e observar o espaço também é uma maneira de compreendê-la. Na imagem a seguir, é possível identificar duas escalas de tempo. Observe-a e as identifique.



Fig. 1 (p. 42)

Nesta foto de março de 2014 podemos observar em apenas uma imagem duas escalas de tempo, a geológica e a histórica. Atrás, vemos a Cordilheira dos Andes, uma cadeia montanhosa que se estende da Argentina até a Venezuela, formada pelo choque entre duas placas tectônicas; também é possível visualizar Machu Pichu, no Peru, cidade construída no século XV pelos incas.

© SERGI REBOREDO/KEYSTONE

Glossário
Placas tectônicas: são partes da crosta terrestre que interagem em movimentos de aproximação e distanciamento, formando cadeias de montanhas, terremotos e vulcões, entre outros fenômenos geológicos.

Página 43

As transformações naturais

Da natureza utilizamos diversos elementos fundamentais para nossa vida: a água, os alimentos, os recursos minerais e o ar. Ela é a guardiã do passado e do presente: as árvores, os rios, a mata e os animais são frutos de um passado em constante transformação. E para o futuro ela simboliza uma reserva estratégica fundamental.

Mas as ações humanas ligadas a um ritmo extremo de desenvolvimento e crescimento sem cuidados ambientais, como o desmatamento de florestas, a extração intensa de minérios, a poluição das águas, podem levar ao esgotamento desses elementos e comprometer a vida em um futuro que talvez esteja próximo.

Não cuidar da natureza significa não cuidar de nós mesmos. Você já parou para pensar que nós também fazemos parte da natureza?

Pois é, nós fazemos parte da natureza e, quando a transformamos, também transformamos a nossa vida. Somos o resultado de milhões de anos de evolução, e podemos também contribuir para o equilíbrio dela. Nossas ações podem ser muito significativas e até irreversíveis, por isso, respeitar a natureza é respeitar a nós mesmos. Uma maneira de se relacionar com a natureza sem prejudicá-la é dela retirar o que é fundamental para nossas necessidades sem que isso destrua seu ritmo de vida. Observe, na imagem abaixo, um exemplo disso.

Fig. 1 (p. 43)

Extração da carnaúba, uma árvore típica da região Nordeste do Brasil e fonte de matéria-prima para a população local. Palmeiral de carnaúbas, desenho de Percy Lau para “Tipos e aspectos do Brasil”. In: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – Conselho Nacional de Geografia. Revista Brasileira de Geografia, 8. ed., Rio de Janeiro, 1966.

PERCY LAU/REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA/IBGE

Assista
A guerra do fogo
(Direção: Jean-Jacques Annaud. França; Canadá, 1981.)
Filme francês que mostra a saga de primitivos hominídeos que gesticulam por meio de grunhidos. Após perderem a posse do fogo, destacam três caçadores para buscá-lo novamente em terras desconhecidas. Durante o caminho, eles encontram outro grupo que já dominava a técnica da linguagem, a de produção do fogo e de construção de objetos e outra maneira de se relacionarem.

Página 44

O espaço geográfico

Há pessoas que vivem em cidades, outras, em zonas rurais, ou em áreas próximas a centros urbanos, em fazendas, praias, prédios, perto de rios, córregos, florestas, em bairros industriais ou residenciais, em aldeias, comunidades ou ao redor de montanhas. Todos esses são espaços em que o ser humano foi construindo uma relação de identidade, modificando-os ao longo dos 200 mil anos, idade aproximada do Homo sapiens.

Por isso o espaço geográfico foi, é e continuará sendo construído por nós, pois desde sempre o homem conviveu com a natureza, tornando-a fonte de vida e de recursos para sua sobrevivência, ao retirar dela alimentos, matéria-prima para construção de sua vivenda e confecção de utensílios de caça e defesa.

Glossário
Homo sapiens: a espécie humana sofreu muitas transformações. Os primeiros hominídeos, como são chamados os humanos mais antigos, evoluíram até chegar à espécie que somos hoje, o Homo sapiens, que originou-se na África há cerca de 200 mil anos. Sapiens é uma palavra em latim e significa “sábio”. A partir da África, o Homo sapiens migrou para outras regiões do planeta em busca de comida e recursos para sobreviver.

Fig. 1 (p. 44)

PALÊ ZUPPANI/PULSAR

SPL/LATINSTOCK, 2013

FABIO COLOMBINI

Recursos naturais foram transformados pelo ser humano para a construção de objetos de seu uso cotidiano. Na primeira foto, uma ponta de lança (flecha) de sílex do final da Idade da Pedra (Neolítico), Europa, 2013. Na segunda foto, uma oca da Aldeia Aiha (etnia kalapalo), no Parque Indígena do Xingu, Querência, MT, 2009; e, na terceira, panelas de barro e cerâmica preta, inventada pelos tupi-guaranis, que usam a resina do jacatirão ou do manacáda-serra para tingir e impermeabilizar. Iguape, SP, 2012.

Página 45

Interdisciplinaridade

Fig. 1 (p. 45)

Em campo, arqueólogos do Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semiárido fazem coleta no sítio arqueológico Lagoa Uri de Cima, próximo ao canal da transposição do Rio São Francisco. Município de Salgueiro (PE), 2011.

DELFIM MARTINS/PULSAR

Vários estudos arqueológicos estão sendo realizados nas diversas regiões do Brasil. Os pesquisadores apontam que podem ser encontrados objetos e corpos datados há milhares de anos. Para a ciência chamada Arqueologia, os estudos arqueológicos podem ajudar a entender as formas antigas de vida e, com isso, aprender a repensar nossa maneira de organizar a vida atualmente. Um exemplo é tentar entender como organizavam sua agricultura e, a partir disso, refletir sobre formas mais sustentáveis de cultivo.

De que maneira você acredita que esses estudos arqueológicos podem nos levar a um modo de vida mais sustentável, com base em descobertas de antigos modelos de vida?

O espaço geográfico é o resultado da ação do ser humano em interação com a natureza, é a ação no presente, que deixará marcas no futuro. Mas como ocorre a ação humana na natureza? Por meio do trabalho, ao utilizar-se de técnicas acumuladas ao longo do tempo. O espaço geográfico é, portanto, a materialização das ações da sociedade.



Página 46

As cidades, o campo e todas as suas construções configuram o espaço e fazem parte dele: as ruas, as casas e os prédios, as fazendas, os postes, as fiações e as calçadas. Somado a tudo isso, o fluxo de pessoas, materiais, produtos, dinheiro e informação (via telefone e internet, por exemplo) também faz parte do espaço geográfico, porque são essas ações que dão sentido e funcionalidade às construções que utilizamos. Portanto, além daquilo que é material, o espaço também é constituído por ações que são imateriais.



Fig. 1 (p. 46)

RICK FISCHER/MASTERFILE/LATINSTOCK

ROGÉRIO REIS/PULSAR

JUCA MARTINS/OLHAR IMAGEM

Para nos comunicarmos, utilizamos vários objetos que foram construídos por pessoas que não conhecemos e que podem morar até em outros países. Para conversarmos via aparelhos celulares, nossas falas são convertidas em sinais que são transmitidos por antenas e satélites. Não só os objetos constituem o espaço, mas também nossas ações, como conversar ao celular, pois ao utilizarmos e conectarmos tais objetos, damos a eles funções e estabelecemos ligação com o trabalho de outras pessoas. Na primeira foto, satélite de comunicação sobre a América do Sul, 2005; na segunda, torre com antena de celular sobre casas na Vila Brasilândia, São Paulo, SP, 2007; e na terceira, torcedor com chapéu verde e amarelo falando ao celular na entrada do Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, junho de 2013.

Página 47

As transformações históricas e socioespaciais

Ao longo da História da humanidade, ocorreram muitas transformações culturais e econômicas, e é no espaço geográfico que essas marcas do tempo podem ser notadas.

Hoje é possível observar no espaço a sobreposição de diferentes técnicas, objetos e sistemas econômicos. Veja as fotos a seguir. Elas refletem as transformações ocorridas na cidade de São Paulo em duzentos anos. Observe e reflita sobre quais são as características que nos apontam para essas transformações.

Fig. 1 (p. 47)

Palácio das Indústrias, Parque D. Pedro II, São Paulo, SP, meados do século XX.

AUTOR DESCONHECIDO/ACERVO MUSEU DA IMIGRAÇÃO, SÃO PAULO, SP

Fig. 2 (p. 47)

Espaço Catavento Cultural e Educacional (antigo Palácio das Indústrias), Parque D. Pedro II, São Paulo, SP, 2014.

DELFIM MARTINS/PULSAR

O lugar e o passar do tempo

Página 48

Fig. 1 (p. 48)

Avenida São João, São Paulo, SP, início do século XX.

AUTOR DESCONHECIDO/ACERVO MUSEU DA IMIGRAÇÃO, SÃO PAULO, SP

Fig. 2 (p. 48)

Avenida São João no centro de São Paulo, SP, 2014.

JUCA MARTINS/OLHAR IMAGEM

Fig. 3 (p. 48)

Rio Tietê (Ponte Grande), São Paulo, SP, final do século XIX.

AUTOR DESCONHECIDO/ACERVO MUSEU DA IMIGRAÇÃO, SÃO PAULO, SP

Fig. 4 (p. 48)

Marcas na margem do Rio Tietê vistas da Ponte do Limão, São Paulo, SP, 2012.

ALEXANDRE TOKITAKA/PULSAR

Página 49

Como resultado da organização humana em sociedade, há uma diversidade de culturas, religiões, maneiras de fazer política, mas isso também não é imutável: a economia muda, a política muda, assim como a cultura.

Já houve uma época em que os seres humanos viviam basicamentepara buscar recursos e modificar o espaço para a sobrevivência, paragarantir a reprodução da vida e de seus costumes.

Muitos foram os acontecimentos que nos levaram até a era industrial, na qual as máquinas passaram a desempenhar alguns serviços que outrora eram realizados por pessoas. Isso fez que a relação humana com o tempo e com o espaço tenha sofrido uma profunda mudança.

O Brasil e grande parte dos países ao redor do mundo vivem em um sistema econômico chamado capitalista, no qual a economia baseia-se na busca incessante pelo lucro. Alguns são donos da produção ou da terra e outros são os trabalhadores. Esse sistema é muito bom para uns, mas também produz muitas desigualdades sociais, além de causar grandes impactos ao meio ambiente. As desigualdades sociais podem ser verificadas na forma e nas condições de organização do espaço. Muitas vezes, o contraste entre aqueles que possuem melhores condições de vida e os que carecem de recursos pode ser facilmente notado na paisagem urbana por meio das desiguais condições de moradia. Observe a fotografia a seguir:

Fig. 1 (p. 49)

Nesta foto podemos observar uma imagem recorrente nos grandes centros urbanos: favelas e moradias de alto padrão convivem na mesma paisagem. Vista do bairro do Morumbi, em São Paulo (SP), mostra prédio de apartamentos de luxo que faz divisa com a favela de Paraisópolis, 2004.

TUCA VIEIRA/FOLHAPRESS/COLEÇÃO PIRELLI

Página 50

Conexões

Sociedade e economia

Como da natureza tiramos tudo para satisfazer as necessidades humanas, que se organizam em sociedade, são necessários muitos tipos de trabalho, separados nos chamados setores da economia:



1 Setor primário: é aquele responsável por extrair e explorar recursos da natureza. Desse setor fazem parte a agricultura, o extrativismo vegetal, a mineração, a pesca, a caça, a pecuária, a extração de recursos não renováveis.

2 Setor secundário: é a parte que transforma as matérias-primas obtidas pelo setor primário em produtos a serem consumidos pela sociedade, assim como máquinas e automóveis.

3 Setor terciário: nesse setor, há a comercialização dos produtos já finalizados, bem como a oferta de serviços úteis à sociedade. Fazem parte desse setor diferentes tipos de comércio e serviços, incluindo aqueles ligados à administração pública, além do turismo e dos sistemas de transporte.

As fotos apresentadas a seguir representam os diversos setores econômicos que acabamos de aprender.


1. Responda em seu caderno qual setor cada uma das fotografias representa.
2. Entreviste alguém que você conheça. Em qual setor econômico essa pessoa trabalha?

Fig. 1 (p. 50)

A: Caminhão de minério em atividade pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Mina Casa de Pedra, Congonhas, MG, 2008.

RICARDO AZOURY/PULSAR

Fig. 2 (p. 50)

B: Robôs montando automóveis, Baltimore, Maryland, EUA, 2010.

© GLOWIMAGES

Página 51

Fig. 1 (p. 51)

C: Navio plataforma de petróleo. Campos, Rio de Janeiro, 2002.

RICARDO AZOURY/OLHAR IMAGEM

Fig. 2 (p. 51)

D: Prédio da Prefeitura Municipal de Bagé, RS, 2011.

GERSON GERLOFF/PULSAR

Fig. 3 (p. 51)

E: Plantação de alface em horta orgânica. Rio de Janeiro, 2006.

ROGÉRIO REIS/OLHAR IMAGEM

Página 52

Questionando

O mundo é desigual e há muitas injustiças sociais, mas tudo pode mudar. Tem muita gente que está se organizando para tentar transformar isso, como é o caso de trabalhadoras do Maranhão. Elas estão levando suas experiências para outros estados.



Fig. 1 (p. 52)

Quebradeira de coco-babaçu carregando cesto na cabeça na região do Bico do Papagaio, São Miguel do Tocantins, TO, 2011.

FRANCO HOFF/PULSAR

As quebradeiras de coco-babaçu do leste do Maranhão conseguiram melhorar a renda. Elas passaram a beneficiar as amêndoas, após, juntas, criarem uma associação para ganhar mais força na hora da negociação do produto.

As mulheres de São José dos Basílios passam o ano vasculhando os palmeirais para catar os cocos que caem quando amadurecem. O olhar treinado das mulheres acha os cocos espalhados no babaçual. [...]

Cerca de 350 mulheres trabalham na usina que conseguiu dobrar a renda nos babaçuais. Antes a renda de uma extrativista era de 250 reais, em média, por mês. Hoje, a maioria consegue até 570 reais por mês, com a quebra do coco. “Antes da associação os comerciantes só compravam o coco da gente a 30 centavos e depois da associação o preço aumentou. Por isso, a gente acha que o nosso serviço foi valorizado”, explica a quebradeira de babaçu Francisca Betânia.

QUEBRADEIRAS de coco-babaçu do Maranhão conseguem melhorar renda. CBN Foz do Iguaçu, 1º jul. 2014. Disponível em:


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