Universidade estadual de campinas


BASES GENÉTICAS DO FENÓTIPO Hp0 NA POPULAÇÃO BRASILEIRA



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BASES GENÉTICAS DO FENÓTIPO Hp0 NA POPULAÇÃO BRASILEIRA


Érika T. Rosim (Bolsista SAE/UNICAMP), Tânia R. Zaccariotto e Profa. Dra. Maria de Fátima Sonati (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A haptoglobina (Hp) é uma glicoproteína plasmática polimórfica, com propriedades antioxidantes e imunomodulatórias. As combinações de 2 alelos principais (HP1 e HP2), em 16q22, resultam em 3 principais genótipos/fenótipos (Hp1-1, 2-1 e 2-2). Um quarto fenótipo, Hp0, corresponde à redução (hipohaptoglobinemia) ou ausência (ahaptoglobinemia) da Hp sérica. Em populações asiáticas, resulta de uma deleção (Hpdel); em populações africanas e caucasianas, de mutações na região promotora do gene HP. Em 142 controles saudáveis, detectamos um indivíduo ahaptoglobinêmico e 16 hipohaptoglobinêmicos (Hp< 60 mg/dL); a Hpdel foi excluída em todos os casos. Para estudar a região promotora, o fragmento de DNA correspondente, amplificado por PCR, foi seqüenciado em 15 desses casos (1 ahapto e 14 hipohaptoglobinêmicos). Substituições de base foram encontradas em 8 indivíduos: 1 (-T>191G; -C>242T), 2 (-T>104A; -A>55G), 1 (-T>191G; -A>61C), 2 (-T>104A), 1 (-C>242T; -A>61C) e 1 (-C>242T), este último ahaptoglobinêmico. São mutações previamente descritas, sendo -A>61C experimentalmente associada à ahaptoglobinemia. Nossos resultados somam evidências de que as outras substituições de base encontradas também afetam a expressão do gene HP; entretanto, elas não são as únicas responsáveis pelo fenótipo Hp0 na população aqui investigada. Todo o gene HP deve ser seqüenciado.

Haptoglobina - Polimorfismo - População brasileira


B0130

POLIMORFISMO DA HAPTOGLOBINA E Nefropatia diabética


Priscila Maria Dutra Garcia (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria de Fátima Sonati (Orientadora) - Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A haptoglobina (Hp) é uma glicoproteína tetramérica (a2b2) cuja função primária é se ligar à hemoglobina livre no plasma, prevenindo os efeitos oxidativos de sua permanência no vaso. Diferenças estruturais nas cadeias α são responsáveis pela formação de três distintos genótipos/fenótipos: Hp1-1, 2-1 e 2-2. Essas proteínas apresentam diferentes características físico-químicas e eficiências funcionais. Autores têm sugerido que o fenótipo Hp1-1, cuja capacidade antioxidativa parece ser maior do que a dos demais, encontra-se sub-representado entre nefropatas diabéticos. Este projeto busca avaliar se há influência do polimorfismo da Hp no desenvolvimento da nefropatia diabética (ND). Foram selecionados 94 pacientes adultos, com diabetes mellitus tipo 2, seguidos no HC/UNICAMP. A excreção urinária de albumina, presença de hipertensão arterial, retinopatia diabética e valores de creatinina e uréia foram obtidos dos prontuários para a classificação clínica. Os genótipos foram investigados por PCR alelo-específica. Da casuística obtida, 41 eram nefropatas diabéticos e 53 não; entre os nefropatas 22% eram Hp2-2, 63% Hp2-1 e 15% Hp1-1; entre os não nefropatas 43% eram Hp 2-2, 40% Hp 2-1 e 17% Hp 1-1. As freqüências genotípicas foram comparadas pelo teste do c2, sendo o c2 obtido (5,817) menor do que c2 crítico (5,991). Assim, embora parciais, os resultados sugerem que não haja associação entre os subtipos de Hp e desenvolvimento da ND.

Haptoglobina - Nefropatia - Diabetes mellitus


B0132

COMPORTAMENTO FUNCIONAL DE VARIANTES DA HEMOGLOBINA HUMANA


Susan E.D.C. Jorge (Bolsista FAPESP), Marcos André Bezerra, Prof. Dr. Fernando F. Costa e Profa. Dra. Maria de Fátima Sonati (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Cerca de 900 variantes estruturais da hemoglobina (Hb) humana já foram descritas, parte delas relacionada a manifestações clínicas importantes, algumas com afinidade modificada pelo O2. Neste trabalho foram analisadas, sob o ponto de vista funcional, 8 diferentes variantes, 5 novas [Hb Itapira (a30 Glu→Val), Hb Bom Jesus da Lapa (a30Glu→Ala), Hb Boa Esperança (a16 Lis→Tre), Hb Caruaru (b122 Pro®Ser) e Hb Olinda [b22(B4)–25(B7)], e 3 raras [Hb M-Saskatoon (β63 His→Tir), Hb Coimbra (β99 Asp®Glu) e Hb Sunshine Seth (a 94 Asp®His)]. A metodologia incluiu testes in vitro que analisaram espectrofotometricamente o comportamento da Hb frente a conhecidas pressões parciais de oxigênio (pO2), considerando-se o pH e CO2 do meio (efeito Bohr), na presença e na ausência de fosfatos orgânicos. Enquanto as hemoglobinas Itapira e Bom Jesus da Lapa não apresentaram modificações funcionais, as demais variantes resultaram em testes que demonstraram diferentes mecanismos de alteração, como afinidade pelo O2 elevada ou diminuída, e dimerização protéica in vitro. Nossos resultados ilustram a importância dessas provas no esclarecimento dos quadros clínicos e na caracterização protéica da Hb.

Hemoglobinopatias hereditárias - Estudo funcional da hemoglobina - População brasileira


B0133

AVALIAÇÃO DOS PACIENTES CHAGÁSICOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA


Fernando Canola Alliegro (Bolsista PIBIC/CNPq), Maria Elena Guariento e Profa. Dra. Maria Elena Guariento (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Controlada a transmissão da doença de chagas, ganha relevância a avaliação dos doentes crônicos que irão envelhecer com essa moléstia. Estudando os prontuários de pacientes matriculados no Ambulatório de Doença de Chagas-HC/UNICAMP (GEDoCh), nos últimos 10 anos verificou-se que a transmissão vetorial (91,7%) retrata o período pré-controle da transmissão vetorial e confirma as precárias condições de habitação das populações de áreas endêmicas. A precariedade habitacional associa-se a uma qualificação profissional deficitária (23,8%: empregadas domésticas; 8,2%: área agrícola; 5,3%: prestadores de serviços; 4%: construção civil; 2,4%: indústria de transformação), que se acompanha de baixo rendimento, o que dificulta o acesso a terapêutica adequada (adesão às terapêuticas propostas: negativa em 73,2%). A baixa adesão aos tratamentos propostos também pode indicar a dificuldade em se manter terapêuticas farmacológicas dispendiosas ou com efeitos colaterais, por longos períodos de tempo. O encaminhamento ao GEDoCh mostra que, em sua maioria, a suspeita e confirmação do diagnóstico da enfermidade se dá dentro dos limites de um hospital universitário (70,5%), o que demonstra o conhecimento insuficiente dessa enfermidade, por parte dos profissionais de saúde. Os dados coletados também confirmam a predominância da forma clínica mais benigna da enfermidade (forma indeterminada: 40%).

Doença de Chagas - Serviço de referência - Adesão


B0134


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