Universidade estadual de campinas



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Instituto de Economia

H0550

CRESCIMENTO E DESEMPENHO: ESTUDO DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS DOS PAÍSES EMERGENTES


Aline Priscila de Camargo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Macedo e Silva (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Esse estudo busca analisar as condições do cenário internacional que se apresentam tão favoráveis ao crescimento dos países emergentes. Ainda nesse contexto, são notáveis os distintos níveis de aproveitamento dessas oportunidades. Países como a China, por exemplo, aproveitam essas condições apresentando altas taxas de crescimento e bom desempenho econômico. Países como o Brasil no entanto, utilizam essas oportunidades para impulsionar seu crescimento através do saldo da balança Comercial. Isso, contudo, o torna ainda mais vulnerável a essas condições de liquidez internacional e faz com que seu crescimento seja menos expressivo que o dos demais países emergentes.Assim, busca-se através desse estudo a investigação das razões de alguns países apresentarem esse sub-aproveitamento, por meio da comparação das políticas econômicas de países como Índia, China e Brasil. Os instrumentos utilizados para realizar essa investigação são os estudos da Unctad e do Banco Mundial, além da análise de boletins econômicos da conjuntura internacional e de um entendimento das políticas macroeconômicas e suas conseqüências.

Liquidez internacional - Crescimento - Países emergentes


H0551

O DESENVOLVIMENTO DE P&D NA CHINA SOB A ÓTICA DA DINÂMICA DE SEU PASSIVO EXTERNO LÍQUIDO


Silas Thomaz da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Macedo e Silva (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Esse estudo relata recentes mudanças na natureza do investimento direto estrangeiro (IDE) na China visto que o último relatório de IDE da Unctad (United Nations Conference on Trade and Development) possui o título TNC and the Internationalization of R&D - As Transnacionais e a internacionalização do setor de P&D (pesquisa e desenvolvimento).Dado que a China já está fortemente inserida nos circuitos internacionais de comércio e financeiro e que a indústria chinesa cresce a altas taxas nos últimos anos e que, em parte, isso é contribuição da entrada de empresas transnacionais (sob a forma de IDE), o objetivo da pesquisa é entender quão forte tem sido a participação da China nesse processo de internacionalização do setor de P&D já que ela é uma grande receptora de IDE. Os meios para chegar a tal resultado são, primeiramente, o próprio estudo do relatório da Unctad e depois uma análise de boletins econômicos da conjuntura internacional e de um entendimento da relação China-EUA (realizada no trabalho pela análise dos passivos externos líquidos de ambos países).O resultado que se pode chegar é que, embora exista uma idéia de globalização do setor de P&D, o mesmo ainda se encontra concentrado nos países centrais, sendo que dos países emergentes a China se configura como o que mais está inserido nesse processo.

China - P&D - Passivo externo líquido


H0552

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - ECONOMIA INTERNACIONAL: ESTADOS UNIDOS E EUROPA


Stella Alves Buzatto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Macedo e Silva (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
O projeto tem como objetivo a discussão em torno dos fluxos de capitais que alavancam o processo de internacionalização financeira e produtiva. O IED - Investimento Estrangeiro Direto - suplantou o comércio exterior como principal vetor do processo produtivo. Em contrapartida, a estrutura econômica com bases na financeierização caracterizou uma outra face do mesmo processo. Neste cenário, os Estados Unidos assumem posição central. Como uma das maiores hegemonias econômicas, seu Passivo Externo Líquido e sua Balança Comercial têm fortes conseqüências para a desenvoltura global. O objetivo deste trabalho é analisar quais as possíveis influências que a situação do passivo externo líquido dos Estados Unidos atualmente tem sobre as economias em desenvolvimento, ao exemplo especial da China. Esta potência emergente tem tido um crescimento sem precedentes na história mundial, atrelado à economia norte-americana. Qual o alcance econômico dos tentáculos estadunidenses?

Fluxos de capital - Passivo externo líquido - Investimento estrangeiro direto


H0553

CHINA APÓS 1978


Ana Laura Dornellas Pio Magalhães (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Carlos Alonso Barbosa de Oliveira (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Nas últimas duas décadas do século XX, a China vem chamando atenção do Mundo pelas altas taxas de crescimento econômico e, conseqüentemente, pela crescente importância que esse país passou a adquirir na economia mundial. Esses fatos ocorridos em tal país devem-se, essencialmente, às reformas políticas, econômicas e sociais implementadas nesse país após 1978. Tais reformas começaram com algumas alterações feitas no campo que moveram o crescimento econômico até 1983. Daí em diante, foi o setor industrial o responsável pelas altas taxas de crescimento do PIB. A China também se tornou um grande pólo recebedor de Investimento Direto Estrangeiro e um grande comerciante Mundial, obtendo consideráveis superávits a partir da década de 1990 e, assim, acumulando consideráveis reservas internacionais. O objetivo deste estudo é analisar as reformas econômicas em si e as conseqüências desta reformas para a economia chinesa. Em seguida, faremos uma breve comparação com a economia brasileira. Para este trabalho estamos utilizando alguns estudos feitos sobre a economia chinesa nos últimos 25 anos assim como alguns índices econômicos obtidos por tal país e suas respectivas análises.

Reformas - Crescimento econômico - Comércio externo


H0554

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL: SETOR EXTERNO – TRANSAÇÕES CORRENTES


João Henrique de Melo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Daniela Magalhães Prates (Orientadora), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A demanda mundial por commodities vem crescendo nos últimos anos, fato que implicou fortes repercussões nos países cujas exportações dependem daquelas. Viu-se, no relatório parcial que, no caso da América Latina, essas repercussões foram menores no Brasil em relação a outros países latino-americanos (Venezuela, Peru e Chile), pois aquele país tem uma pauta mais diversificada, com alta participação de produtos manufaturados, menos sujeitos a ciclos de preços. Levando-se isso em conta, duas visões mais surgem para interpretar o caráter deste movimento: uma delas (de viés ricardiano) coloca que o crescimento do preço das commodities terá caráter mais duradouro e, portanto, que é normal e interessante aos países um crescimento desses produtos na pauta exportadora, sobretudo quando se leva em conta que a China é uma concorrente potencial nos setores manufatureiros, o que tornaria mais difícil sua absorção nesses países. Outra (ie.: Unctad) afirma que, a despeito desse movimento, os países devem aproveitá-lo para investir em manufaturas e diversificar sua base produtiva e sua pauta de exportação. A proposta para o relatório final é, levando-se em conta essas visões, verificar a continuidade da evolução recente dos termos de troca entre países exportadores de commodities e de manufaturas, avaliar sua implicação para o debate recente sobre a desindustrialização ou, para alguns, mudança de foco da indústria, que passaria a ser voltada para fora, tendo em vista o contexto de liberalização comercial e de forte competição, e examinar os desdobramentos para o saldo comercial.

Commodities - América Latina - Desindustrialização


H0555

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL: SETOR EXTERNO: FLUXOS DE CAPITAIS


Lívia de Bastos Martini (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Daniela Magalhães Prates (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Desde o início dos anos 1990, vários países emergentes ampliaram seu grau de abertura financeira, de acordo com as recomendações dos organismos multilaterais. Num contexto de ampla mobilidade de capitais, esses países, emissores de moeda inconversível, ficaram expostos às oscilações do crescimento da economia mundial e aos ciclos de liquidez internacional. Assim, as conseqüências benéficas esperadas por esses organismos não se verificaram. Essa pesquisa pretende analisar o processo de abertura financeira da economia brasileira a partir de 1990. Após uma resenha do debate teórico em âmbito mundial e no Brasil sobre o tema da abertura financeira, serão apresentadas as principais fases desse processo e o comportamento dos fluxos de capitais, procurando avaliar os efeitos dos ciclos de liquidez internacional sobre esse comportamento.

Abertura financeira - Fluxos de capitais - Países emergentes


H0556

DIVERSIDADE DE RENDIMENTOS NO SETOR DE ATIVIDADES SOCIAIS


Iolanda Christine Monteiro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Eugênia Troncoso Leone (Orientadora), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Este projeto está integrado a pesquisa do CNPq “Mercado de Trabalho nas Áreas Metropolitanas de 1992 a 2002 – efeitos sobre a população masculina e feminina”. O objetivo desse sub-projeto “Diversidade de rendimento no setor de Atividade Social”, é fazer um estudo comparativo entre homens e mulheres quanto à diversidade de remunerações conforme o setor de Atividade Social, abrangendo as atividades de Saúde, Educação (áreas pública e privada) e Assistência e Previdência Social (agrupadas em Outras Atividades). O motivo da escolha desta análise deve-se a grande percentagem de mulheres inseridas neste setor no mercado de trabalho urbano. A fonte de dados será a PNAD dos anos de 1992 e 2001, com foco nas regiões metropolitanas urbanas do Nordeste, Sudeste, Sul e São Paulo, usando variáveis como posição na ocupação, rendimentos na ocupação principal, jornada de trabalho, grupos ocupacionais e outras. Será realizada uma revisão bibliográfica que ajude no entendimento dos contextos econômicos das regiões metropolitanas propostas e nos movimentos mais recentes (anos 2000 e 2001) da economia brasileira e que privilegiem o trabalho das mulheres. Serão criadas bases de dados e especificação das variáveis a serem contempladas na análise.

Mercado de trabalho - Rendimentos - Atividades sociais


H0557

O CONTEÚDO TECNOLÓGICO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, UMA ANÁLISE A PARTIR DE SEUS MERCADOS E ORIGEM DAS EMPRESAS


Vinícius Galante de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Fernando Sarti (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A intensidade tecnológica das exportações é de fundamental importância para que a inserção internacional de um país resulte em expressivos superávits sustentáveis ao longo do tempo. Neste sentido, as exportações devem se assentar em produtos de média e alta intensidade tecnológica, mais dinâmicos e relevantes no mercado global. Este trabalho examina as exportações brasileiras sob a ótica do conteúdo tecnológico, numa análise qualitativa da pauta. Para obter maior detalhamento, os fluxos foram desagregados segundo a região importadora e a origem do capital das empresas exportadoras, utilizando-se dos dados de comércio da base de dados “Alice-Web”, disponibilizada pelo Ministério Do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, organizados de acordo com a classificação proposta pela UNCTAD para a intensidade tecnológica. De modo geral, as exportações brasileiras ainda se concentram em commodities e produtos pouco intensivos em tecnologia, especialmente as destinadas à União Européia. Porém, as vendas para os parceiros do NAFTA e do Mercosul caracterizam-se por mercadorias de média e alta intensidade tecnológica. Neste cenário, as firmas transnacionais estão mais associadas às exportações de maior conteúdo tecnológico, enquanto as nacionais são responsáveis pelos produtos de menor conteúdo. Exportações brasileiras - Intensidade tecnológica - Mercados e empresas

H0558

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL: Finanças Públicas.


Flávio Arantes dos Santos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Francisco L. C. Lopreato (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A necessidade do controle dos Gastos Governamentais tem sido pauta freqüente na discussão conjuntural no âmbito das Finanças Públicas do país. Esse controle tem como objetivo a geração do superávit primário – uma das variáveis de condução da política econômica doméstica cujo objetivo é garantir um bom posicionamento do país frente aos agentes econômicos e organismos financeiros internacionais. Para a geração do superávit primário a questão que se coloca é a da gestão orçamentária, ou seja, a maneira pela qual o governo conduz as receitas e despesas do Orçamento Geral da União.O presente trabalho procura, através do acompanhamento da gestão do Orçamento e tendo em vista o objetivo maior da Política Fiscal (que é a geração do superávit primário), identificar onde, quanto e como o governo liberou (e de fato gastou) os recursos das dotações orçamentárias. Para tal, coloca-se a divisão das despesas do Orçamento em quatro grandes grupos:Política Social, Infra-estrutura, Produção e Poderes de Estado. Através da análise do peso e da evolução dos gastos em cada um desses grupos, é possível identificar quais são as prioridades do atual governo bem como compará-las com o governo anterior. Atenção especial é dada aos gastos com Políticas Sociais;bandeira de promoção do governo Lula.

Política fiscal - Gastos governamentais - Política social


H0559

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL


Thiago de Moraes Moreira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Francisco Luiz Cazeiro Lopreato (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Estudos sobre política fiscal se relacionam diretamente à análise de como são gerados os recursos públicos, ou seja, como estes são arrecadados pelo poder público bem como de que maneira tais recursos são gastos, ou seja, é através da política fiscal que encontramos, em grande medida, a natureza das relações estabelecidas entre Estado e sociedade. No caso específico do meu trabalho, procurei avaliar as características da atuação da política fiscal brasileira ( com ênfase no âmbito do governo central) nos últimos, aproximadamente, 12 anos. Dessa forma, a partir do alcance da estabilidade de preços com o Pano Real, analisei, a partir de alguns indicadores econômicos, a evolução da política fiscal, abordando sob que condições macroeconômicas houve um significativo aumento da dívida pública e um pífio crescimento do produto, refletida no expressivo crescimento do indicador dívida/PIB, apesar da geração dos crescentes superávits primários a partir de 1999, quando a política fiscal ganha papel central para a estabilidade. A partir do acompanhamento dos dados sobre receitas e despesas, cheguei à conclusão de que a geração destes superávits vem sendo feita com grandes custos para a sociedade, na medida em que os resultados foram predominantemente gerados pelo aumento da carga tributária e de profundos cortes nos investimentos públicos. É importante destacar também que, ao mesmo tempo em que a política fiscal ganhou grande importância na avaliação da situação econômica brasileira, tornaram-se cada vez mais evidentes as fortes vulnerabilidades que as contas públicas sofreram e ainda sofrem decorrente de variações na taxa de juros e de câmbio, de maneira que, dado o perfil da dívida pública brasileira e a dinâmica macroeconômica, qualquer esforço fiscal no sentido de atingir, ou até mesmo ultrapassar, as metas fiscais, pode não ser suficiente para o alcance do tão almejado objetivo de declínio ou mesmo estabilidade da relação dívida/PIB, ficando a mercê do comportamento da taxa de juros e do câmbio. Dessa forma, procurei abordar a sustentabilidade deste regime fiscal, destacando as novas propostas surgidas para a condução da política fiscal, que em última instância, buscam aprofundar o ajuste das contas públicas, com profundos cortes nos gastos correntes do setor público. Contudo, conclui que não há maiores evidências de que um maior aperto fiscal traria benefícios à sociedade brasileira em termos de crescimento. Sendo assim, atento para algumas questões que devem fazer parte de uma proposta para a política fiscal, de natureza mais heterodoxa, que não defenda a excessiva austeridade fiscal, mas que acredite na importância dos gastos públicos no fomento do crescimento e do nível de emprego, que proponha uma melhor distribuição da carga tributária, com maior progressividade da tributação, além de uma ampla mudança do modelo macroeconômico ( não só da política fiscal, mas também das políticas monetária e cambial) de modo a favorecer a sobreposição da esfera produtiva à financeira no funcionamento da economia brasileira, que contribua para uma melhor distribuição de renda, tornando-o menos perverso para o conjunto da sociedade brasileira.

Austeridade fiscal - Sustentabilidade - Desenvolvimento econômico


H0560

Campinas no século XIX: Um estudo da evolução da cidade visto pelos Códigos de Postura e Orçamentos Municipais


Miguel Henriques de Carvalho (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Hernani Maia Costa (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A passagem da economia mercantil-escravista (açúcar e café) para a economia exportadora capitalista (café), a partir da segunda metade do século XIX, é um momento fundamental na formação do capitalismo brasileiro. Esta pesquisa se propõe a apreender as transformações engendradas na cidade de Campinas, nesse preciso quadro histórico, a partir da atuação do poder público através das posturas municipais. O objeto de estudo a ser pesquisado se constituiu nos Códigos de Postura Municipais existentes para Campinas referentes ao específico período, que se constituem num total de quatro (1858, 1864, 1866,1880), Dessa forma, ao se buscar um estudo comparativo entre os citados Códigos, intentou-se estabelecer as continuidades e diferenças entre os mesmos, a fim de compreender de que forma a legislação citadina respondeu e também determinou a nova ordem que se anunciava, não mais assentada no trabalho escravo, mas no trabalho assalariado. Por fim, cabe ressaltar que o projeto tem como proposta maior contribuir para a construção da memória da cidade de Campinas.

História de Campinas - Código de posturas municipal - Oeste paulista no século XIX


H0561

ECONOMIA, MERCADO DE TRABALHO E SEGURIDADE SOCIAL: A ALEMANHA EM REFORMAS COM A AGENDA 2010


Rafael Galvão de Souza (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Jorge Ruben Biton Tapia (Orientador), Instituto de Economia – IE, UNICAMP
Neste trabalho buscamos estudar a natureza estrutural da resposta dada pelo governo alemão aos problemas do mercado de trabalho e do sistema de seguridade social daquele país. Nos últimos anos a economia alemã cresceu menos que os principais países da Europa, a taxa de desemprego permaneceu em níveis elevados e as despesas com seguridade social vêm crescendo a um ritmo 2,5 vezes superior ao crescimento do PIB. Diante deste cenário, o Governo de Gerard Schröder apresentou um amplo projeto de reformas econômicas e sociais que entrou em vigor no início de 2004, chamado Agenda 2010. O objetivo do trabalho é verificar como as mudanças que foram propostas e que já estão em vigor alteram o modelo da “sozialmaektwirtschaft” – a economia social de mercado alemã- e até que ponto pode ser considerado, como afirmam alguns, um desmantelamento do Estado de Bem-Estar ou, como diz o governo, trata-se de reformar para preservá-lo. A metodologia utilizada consiste em analisar os fundamentos teóricos e práticos da Agenda 2010, isto é, o modelo desenvolvido em Portugal em 2000 pelo “European Council” para lidar com a baixa produtividade e estagnação do crescimento da União Européia e a própria evolução da economia alemã na década de 1990 após a reunificação do país. Quanto às reformas, concentramos a pesquisa nas duas principais: o mercado de trabalho e o sistema de seguridade social. A primeira inclui as polêmicas reformas Hartz I a IV. Procuramos entender o que elas mudam e como interferem nas tradicionais relações das empresas com os trabalhadores, assim como quais os efeitos já podem ser observados. A segunda vem modificar um dos sistemas mais abrangentes de seguro social do mundo e traz também muita polêmica. Nesta pesquisa procuramos estudar a evolução deste sistema, bem como as propostas presentes na Agenda e quais os efeitos das medidas já adotadas.

Agenda 2010 - Políticas públicas na Alemanha - Reformas no Welfare State


H0562

RACIONALIDADE ECONÔMICA: ABORDAGENS NO MEIO ACADÊMICO


Alexandre Lautenschlager (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Marcelo Weishaupt Proni (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A iniciação científica "Racionalidade Economica: Abordagens no Meio Academico" definiu como seu objetivo geral o estudo dos diferentes significados e usos do termo “racionalidade econômica” e especialmente como ele é entendido no meio acadêmico, considerados alunos e professores. Seu cumprimento se norteou basicamente por duas linhas de ação: uma teórica, buscando definir a relevância e desdobramentos da questão proposta através de uma bibliografia selecionada, e uma prática, na forma da aplicação de questionários aos referidos alunos e professores. O referencial teórico contemplou uma gama de autores com diversas orientações sobre o tema proposto: Stuart Mill, Paul Samuelson, Max Weber, Amartya Sem, Maurice Goudelier, André Gorz, Herbert Simon e outros autores envolvidos em seus desdobramentos. A pluraridade de idéias (muitas vezes contraditórias) encontradas é subsídio a conclusão de que o problema da racionalidade economica é, de fato, relevante para o confronto dos dilemas que enfrentamos tanto como sociedade quanto como indíviduos. A análise dos dados recolhidos na aplicação dos questionários é o que deve consubstanciar nossa conclusão final sobre o quão refletido está este debate no meio academico e no próprio processo de ensino. A eventual divergencia entre sua importancia teórica e sua discussão prática seria um problema sério a demandar a atenção do corpo docente.

Racionalidade - Comportamento econômico - Meio acadêmico


H0563

REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (1991-2004)


Eduardo Coltre Ferraciolli (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcelo Weishaupt Proni (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
O processo de Reestruturação Produtiva pode ser definido como um conjunto de mudanças nas estratégias empresariais, motivadas pela difusão de novas bases técnicas de produção, intensificadoras de produtividade, e associadas à flexibilização das relações de trabalho. No Brasil, esse processo ganha força durante a década de 1990, associado ao contexto de crescimento econômico moderado e exposição da base produtiva nacional à concorrência externa. Dada sua centralidade em relação à economia nacional, na Região Metropolitana de São Paulo os efeitos da reestruturação, em especial no que se refere ao mercado de trabalho (redução dos ocupados no setor industrial, ampliação de ocupações em serviços e baixa capacidade de geração de ocupações assalariadas com carteira assinada), são particularmente agudos. Partindo da Pesquisa da Atividade Econômica Paulista, foi possível identificar os ramos de atividade econômica mais dinâmicos – em termos de taxas de crescimento, nível de investimento e inovação tecnológica – da economia metropolitana. Combinando essas informações às disponíveis na Relação Anual de Informações Sociais, o impacto do processo de reestruturação foi avaliado nesses setores, evidenciando que, exceto nos segmentos de comércio e comunicações, o emprego diminui absolutamente durante a década, enquanto a remuneração cresce nos ramos no setor de serviços.

Mercado de trabalho - Reestruturação produtiva - Região metropolitana de São Paulo


H0564

ARQUITETURA FINANCEIRA INTERNACIONAL E O PAPEL DOS HEDGE FUNDS


Fabiano Lourenço Crespilho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcos Antonio Macedo Cintra (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A pesquisa investigou o papel dos fundos de investimento de risco (ou hedge funds) na dinâmica do sistema financeiro internacional, evidenciando a possibilidade de elevação do risco sistêmico a partir das estratégias de alocação de recursos dos gestores destes fundos em âmbito global. Buscou-se contribuir com o debate crítico em torno da configuração da arquitetura financeira internacional bem como delinear as características instáveis do sistema financeiro global. De forma que, levando-se em conta algumas dimensões que podem ameaçar o sistema financeiro, verificou-se que estes investidores se inseriram: (i) como indicadores de tendência e desencadeadores de comportamento de manada, ao ter suas estratégias por vezes mimetizadas pelos demais agentes financeiros; e/ou (ii) como potenciais desencadeadores de crises de pagamento associadas ao risco de falhas de estratégias altamente alavancadas. Concluiu-se que os hedge funds são capazes de desestabilizar os mercados de capitais tanto: (i) ao conduzir grandes movimentos especulativos contra moedas, commodities e outros ativos; como, (ii) ao falhar nas suas estratégias, tendo em conta o grande comprometimento de capital de seus credores. O trabalho foi realizado, sobretudo, mediante a revisão bibliográfica de documentos, textos acadêmicos e relatórios das instituições financeiras relevantes nas três últimas décadas. Procurou-se ainda levantar as estatísticas disponíveis sobre os ativos e as decisões desses fundos de investimentos.

Hedge Funds - Arquitetura financeira internacional - Risco sistêmico

H0565

O INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO E O COMÉRCIO EXTERIOR NA CHINA


Fernanda Oliveira Ultremare (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcos Antonio Macedo Cintra (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A experiência da China mostra que a natureza e direção assumidas pelo investimento direto externo numa economia dependem de como esse país promoveu sua abertura e reformas. Ainda, existe uma interação entre as estratégias de investimento e localização das empresas estrangeiras numa determinada economia e o ambiente institucional criado para recebê-las de maneira a promover o desenvolvimento econômico. Correspondendo aos objetivos do trabalho, a pesquisa foi dividida em quatro etapas. Em todas elas, as estatísticas eletrônicas foram obviamente referencias centrais, completadas por artigos e notas publicadas na imprensa até o fim do estudo. O projeto foi complementado por outros trabalhos de enfoque no cenário micro/macro econômico chinês, sobre fluxos de investimento direto externo (IDE) e o comercio exterior. A pesquisa procurou caracterizar como a China vem conseguindo seu objetivo de reduzir a vulnerabilidade de sua economia aos fatores estrangeiros e começa a alcançar o degrau de fornecedora de bens e serviços ao mundo a uma taxa incrível de crescimento anual, atraindo cada vez mais investimento direto externo. Dessa maneira, o país se transforma numa importante fonte de dinamismo da economia mundial. Resultados obtidos na analise de dados mostram que na década de 1990, a China cresceu a uma taxa média de 9,5% ao ano acumulando cerca de US$ 284,6 bilhões em investimento direto externo recebido, sendo que sua ampla inserção nos investimentos mundiais não esteve associada ao seu envolvimento na venda de ativos existentes.

China - Investimento direto externo - Comércio


H0566

OS FUNDOS DE PENSÃO E SUA RELEVÂNCIA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO


Natália Pio Romera Aléssio (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcos Antonio Macedo Cintra (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Os fundos de pensão, junto com outros investidores institucionais, experimentaram ao longo da década de 1980 altas taxas de crescimento, e configuraram-se em agentes centrais da nova institucionalidade do sistema financeiro mundial. O cenário do desenvolvimento de tais agentes está intimamente relacionado com a acirrada concorrência nos mercados financeiros e com a perda da importância relativa das instituições de depósito, processos estes desencadeados pela desregulamentação do sistema financeiro americano. As decisões de investimento dos fundos de pensão são determinadas principalmente pela necessidade de liquidez, expectativa de ganhos de capital e tolerância ao risco. Em razão da diversificação de riscos, estes agentes passaram a investir cada vez mais em países emergentes a partir do final da década de 1980, além de transferirem a gestão de seus ativos para administradores especializados. Os objetivos perseguidos por este trabalho referem-se ao estudo da crescente relevância dos fundos de pensão, seu funcionamento e composição essencial. A metodologia adotada baseou-se na reflexão da produção teórica, histórica e analítica dos diferentes autores que tratam desse tema, além de ampla pesquisa em bancos de dados.

Fundos de pensão - Investidores institucionais - Desregulamentação financeira


H0567

UM NOVO PERÍODO DO MERCADO DE PETRÓLEO 2002 – 2005


Vitor Meneghel Andrioli (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Marcos Antonio Macedo Cintra (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Este projeto pretende, diante dos recentes e renitentes aumentos no preço do petróleo, estudar o comportamento deste mercado. Pretende discutir os motivos pelos quais os preços têm se mantido, por tanto tempo, num patamar elevado se comparado com momentos anteriores, mas sem alcançar o padrão de preço do início dos anos 1970. Para tanto fará referência a três fases distintas pelas quais passou o mercado de petróleo após a Segunda Guerra Mundial: de 1945 a 1973, de 1973 a 1985 e de 1985 a 2002. Tentará traçar o padrão específico do momento presente comparando-o aos períodos anteriores e apresentará projeções do FMI para os próximos 30 anos. O estudo se encontrará dividido em três partes. A primeira constituirá na elaboração de um panorama histórico do mercado de petróleo após a Segunda Guerra Mundial no intuito de entender as características básicas das três fases acima delimitadas, com relação às tendências de crescimento do mercado, da formação de preços e de seu equilíbrio. A segunda parte tratará do período atual (2002 a 2005), conformando novas circunstâncias e os reflexos da conjuntura nos preços do barril de petróleo. A última discutirá um estudo do FMI, tendo em vista as implicações dos resultados de suas projeções.

Petróleo - OPEP - Petrobrás


H0568

FINANCEIRIZAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL


Bruno Oliveira dos Santos (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Maria Alejandra Caporale Madi (Orientadora), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
O mercado de trabalho no Brasil é marcado pelo passado colonial e escravista e também pela forma como se deu a constituição do mercado de trabalho livre. De 1930 até 1980 a economia brasileira foi palco de grande crescimento econômico, o qual foi responsável pela geração de amplas oportunidades de ocupação (2% a 3% de taxas de desemprego nos anos 70). Desta maneira, foi constituído um mercado de trabalho heterogêneo, cuja face mais perversa aparecerá com o arrefecimento do crescimento econômico nos anos 80. Mesmo em épocas de grande dinamismo econômico não foi possível incluir parcela significativa de sua população, que acabava sobrevivendo na informalidade. Contudo, na década de 90 o movimento de desestruturação do mercado de trabalho fica mais evidente com o crescimento da componente financeira na riqueza privada, e, sobretudo o avanço da lógica financeira em detrimento da produtiva. Esses fenômenos, aliados aos rumos da política econômica dos anos 90 – a desregulamentação e abertura da economia, a retirada progressiva do Estado do campo produtivo e o estrangulamento do gasto público - comprometeram a integração social e econômica da população por meio do ingresso no mercado de trabalho.

Financeirização - Mercado de trabalho - Relações de trabalho


H0569

INTERNACIONALIZAÇÃO BANCÁRIA NO BRASIL NO PERÍODO DE 1988 A 2004


Estela Barbosa Manfrinato (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Alejandra Caporale Madi (Orientadora), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Este trabalho trata da internacionalização ocorrida no mercado bancário de varejo brasileiro, a partir de um panorama histórico, auxiliar no entendimento das tendências atuais de internacionalização bancária e o quadro institucional na qual estão inseridas. A análise dos antecedentes históricos foi delimitada em dois períodos: o primeiro, de 1863 (ano de ingresso do primeiro banco estrangeiro no Brasil, o London and Brazilian Bank) a 1921 (data da primeira lei que efetivamente regulamentou a situação destes bancos no Brasil), foi marcado pela liberalização da entrada desses bancos em território nacional; o segundo período deu-se entre 1921 e final dos anos 80, marcado inicialmente pela restrição da atuação destes bancos no Brasil, e posteriormente, início de uma nova abertura. O trabalho segue com a internacionalização bancária, sobretudo após 1988, ano de criação do Banco Múltiplo, ponto de inflexão do arcabouço institucional. Para tal, analisa os determinantes externos (com o exame da situação bancária da União Européia, origem principal dos bancos que entraram na economia brasileira desde então) e os determinantes internos (através do acompanhamento dos movimentos da política econômica brasileira que propiciou a entrada do capital estrangeiro). Finalmente, analisa a concorrência dos bancos no Brasil, através de uma amostra de significativa importância de bancos nacionais e internacionais.

Internacionalização bancária - Banco Múltiplo - Impactos no mercado bancário brasileiro


H0570

O ESPAÇO PARA INSERÇÃO DAS PEQUENAS EMPRESAS NO SEGMENTO (OLIGOPÓLICO) DE CHOCOLATES, BALAS E GOMAS DE MASCAR


Francisco Campos Assumpção (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Carolina de Azevedo F. de Souza (Orientadora), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
A pesquisa em andamento reside numa análise setorial ampla sobre o setor de chocolates, balas e gomas-de-mascar da indústria nacional. Nota-se, numa análise primária e superficial, que há o predomínio de oligopólios principalmente de multinacionais neste setor de mercado. Estas grandes indústrias atuam principalmente nos setores de produtos mais populares, ou seja, de maior vendagem frente aos consumidores. Esta constatação inibe a projeção e o crescimento das micro e pequenas indústrias do setor, responsáveis por grande parte da geração de empregos. Portanto, a pesquisa propõe que a forma de desenvolvimento destas empresas, uma vez que elas não têm capacidade concorrencial frente às grandes tanto nos setores nacional quanto internacional, é buscarem nos produtos diferenciados o meio para estabelecerem sua participação no mercado.

Oligopolização - Chocolate - Pequenas empresas


H0571

DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PARA OS ESTADOS UNIDOS NO PERÍODO RECENTE


Maíra Camargo Scarpelli (Bolsista PIBIC/CNPq), Célio Hiratuka (Co-orientador) e Prof. Dr. Mariano Laplane (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
As relações de comércio com os Estados Unidos desempenham papel extremamente relevante para a balança comercial brasileira. Porém, a participação do Brasil nesse mercado apresentou uma tendência de redução contínua ao longo do período de 1990 a 2005. Neste trabalho, a partir da decomposição das informações sobre a pauta de importações estadunidenses obtidas no portal eletrônico do Departamento de Comércio dos Estados Unidos e manipuladas em planilhas de cálculo, verificou-se a evolução da competitividade das exportações brasileiras, em especial nos setores de maior dinamismo nos Estados Unidos. Buscou-se ainda identificar os principais concorrentes do Brasil e destacar seus produtos e fatores de sucesso. Dentre os resultados obtidos, pode-se destacar que a pauta de exportações brasileira vem apresentando crescimento da participação de bens manufaturados, em especial de bens duráveis; um fato positivo visto que as importações dos Estados Unidos nesses setores também apresentaram grande crescimento. Outros setores, como o de equipamentos de transporte, porém, têm adquirido crescente espaço na pauta de exportações do Brasil, apesar da redução na demanda norte-americana, resultando num ganho de market-share brasileiro que não significou necessariamente ganho de competitividade.

Exportações brasileiras – Competitividade internacional – Importações norte-americanas


H0573

(DES) CONTROLE DE CAPITAIS NO BRASIL - PROCESSO DE LIBERALIZAÇÃO FINANCEIRA


Adriana Jungbluth (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Maryse Fahri (Orientadora), Instituto de Economia – IE, UNICAMP
O Brasil iniciou o processo de liberalização financeira a partir do final da década de 1980, seguindo a tendência das demais economias latino-americanas. Essa liberalização estabeleceu o modo pelo qual o país se inseriu na economia internacional e o colocou dentro do grupo de países chamados de capital account. Esperava-se, com a liberalização, obter determinados benefícios econômicos, que eram apontados pelos seus defensores, mas que não foram constatados na economia brasileira. O presente trabalho teve como intuito estudar o processo de liberalização da economia brasileira a partir do final da década de 1980. Ele aponta os tipos de controles adotados pelo país e as normas incorporadas com o intuito de liberalizar cada vez mais a economia em busca da total conversibilidade da conta de capitais. Ademais, procurou mostrar os problemas da liberalização e as vantagens, sobretudo no que se refere ao aumento da autonomia na implementação de políticas macroeconômicas, para a readoção de determinados controles de capitais obtendo-se assim um maior controle sobre a movimentação dos fluxos internacionais de capitais dentro do país.

Controle de capitais – Liberalização financeira - Brasil


H0572

A NOVA RODADA DE ABERTURA FINANCEIRA DO BRASIL NO PERÍODO PÓS ANO 2000


Luis Fernando Brugnerotto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa: Dra. Maryse Farhi (Orientadora), Instituto de Economia – IE, UNICAMP
Esse estudo tem por objetivo sumarizar as principais medidas tomadas pelo governo brasileiro após o ano 2000, referentes à possibilidade de pessoas físicas e jurídicas residentes e não-residentes no país poderem investir internamente ou no exterior e as implicações dessas medidas para nossa economia, ou o mesmo que analisar como se ampliou o grau de abertura financeira da economia brasileira no período. Dessa forma, busca-se estudar quais são os impactos nos mercados financeiros e na economia real face a esse modelo de inserção internacional. A base de estudo para o projeto consiste na análise de boletins econômicos conjunturais, de tantas outras séries econômicas históricas para o período e de artigos acadêmicos relacionados sobre o assunto. Como resultado podemos afirmar que após tais medidas se verificou um aumento da inserção financeira da economia brasileira nos ciclos de liquidez internacional. Através dos diversos mercados analisados se verificou amplos fluxos de capitais nos momentos de menor aversão ao risco e, nos momentos de reversão das expectativas, um movimento mais rápido de reversão desses mesmos capitais. A maior volatilidade do mercado de câmbio, das bolsas e títulos financeiros brasileiros é reflexo dessa nova rodada de abertura ocorrida recentemente.

Abertura financeira – Mercados financeiros - Volatilidade


H0574

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL. MOEDA E FINANÇAS PRIVADAS


Priscila Moretti Capellato (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maryse Farhi (Orientadora), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
O projeto visa acompanhar as conjunturas econômicas brasileira e global, identificando a evolução das políticas e da economia brasileira com o objetivo de elaborar cenários característicos das trajetórias futuras. Para isso, são analisados os dados com relação à condução da política monetária e os reflexos nos índices de preço. Atrelado à isso, aborda-se a inflação, de caráter bastante relevante no Brasil devido à conjuntura histórica. Entretanto, a análise dos índices econômicos diferem em função da metodologia de construção do indicador, da abragência e da periodicidade. Este trabalho foca sua análise nos índices a seguir: IPCA (calculado pelo IBGE), IGP-M, IGP-DI (ambos da FGV) e as aberturas dos mesmos. É feita uma análise da evolução destes índices comparativamente à evolução da taxa de juros, destacando o impacto destas variáveis sobre o cenário econômico brasileiro.

Conjuntura econômica - Índice de preços - Inflação


H0575

PERFIL DOS TRABALHADORES QUE GANHAM SALÁRIO MÍNIMO


Alessandra Scalioni Brito (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Eduardo de Andrade Baltar (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
 O objetivo desta pesquisa foi analisar para ambos os sexos, a evolução dos ocupados com remunerações em torno do salário mínimo entre 1992 e 2003. Com base na PNAD foram analisados os seguintes aspectos desses ocupados: idade, escolaridade, setor de atividade, posição na ocupação e rendimento. Foi realizado também um estudo comparativo entre as grandes regiões do país. O nível de renda esteve muito baixo em 1992, devido ao desaquecimento da economia no início da década de 1990. Em conseqüência, eram elevadas as proporções de trabalhadores residentes nas metrópoles que tinham rendimento próximo do mínimo. Este trabalho mostrou que a proporção de trabalhadores com este nível de renda diminuiu entre 1992 e 2003 devido ao aumento da atividade da economia, de 1993 a 1997. Essa queda aconteceu com expressiva alteração regional, aumentando o peso das metrópoles do Norte e Nordeste. A participação de mulheres entre os que ganham próximo do mínimo aumentou, mas a maioria continua sendo de sexo masculino. A proporção de jovens (menos de 20 anos) que ganham o mínimo diminuiu, mas em 1992 essa proporção já era reduzida. Isto desmistifica a tese de que o salário mínimo seja a remuneração de jovens ainda não plenamente inseridos no mercado de trabalho. Conclui-se que a população está mais escolarizada, mas a economia não gerou empregos capazes de absorver essa força de trabalho mais educada, elevando o peso de ocupados com 2° grau entre os que ganham o salário mínimo.

Salário mínimo - Gênero - Trabalho


H0576

POBREZA E MULHERES CHEFES DE FAMÍLIA NAS METRÓPOLES


Laura Prata Brito (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Eduardo de Andrade Baltar (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
O objetivo desta pesquisa é traçar um perfil das famílias chefiadas por mulher no conjunto das metrópoles do país. Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD de 1992 e 2004 serão analisados aspectos individuais dessas mulheres como idade e sexo, grau de escolaridade e aspectos relativos à sua inserção no mercado de trabalho como setor de atividade, posição na ocupação e rendimento na ocupação principal. Para avaliar o nível de pobreza dessas famílias com chefia feminina será investigado seu rendimento familiar. Será realizada uma revisão bibliográfica que ajude o entendimento dos contextos econômicos e estudos que privilegiem o trabalho das mulheres. Serão criadas bases de dados e especificação das variáveis a serem contempladas na análise. A partir de evidências de que no Brasil tem aumentado a participação da mulher no mercado de trabalho e a proporção de famílias chefiadas por mulher, este estudo busca comprovar a maior incidência de pobreza em famílias chefiadas por mulher.

Pobreza - Gênero - Trabalho


H0577

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - SUB-PROJETO: SETOR PRODUTIVO - "O PESO DAS EXPORTAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DO PIB"


Leandro Ramos Pereira (Bolsista PIBIC/CNPq), Cláudio Amitrano (Co-Orientador) e Prof. Dr. Ricardo de Medeiros Carneiro (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Este estudo tem como objetivo entender o peso das exportações no crescimento ou manutenção do PIB durante os perídos de 2002 a 2005, dado o cenário externo favorável e as políticas fiscais e monetárias internas desfavoráveis. Para tanto, será um acompanhamento de bibliografias teóricas que tratam da conjuntura atual, além de boletins econômicos institucionais (tal como o do CECON) e sites estatísticos (tal como o do IBGE). No estudo em questão, percebeu-se que,mesmo com uma política econõmica conservadora, o PIB não diminuiu, alcançando um resultado considerável em 2004 de 5,2%. Notou-se que este fato deve-se aos fortes estímulos das exportações que proiciaram saldos positivos no Balanço de Pagamentos, estimulando investimentos internos.Deste modo, é factível concluir que o setor das exportações foi o componente da demanda agregada mias significante, segurando e atá estimulou o PIB entre os períodos de 2002- 2005.Mas até que ponto as exportações podem segurar altas taxas de juros e cambio fertemente apreciado?

Demanda agregada - Exportações - PIB


H0578

MERCADO DE TRABALHO DO BRASIL: ANÁLISE DA EVOLUÇÃO NO PERÍODO RECENTE, CARACTERÍSTICAS E IMPACTOS NO CRESCIMENTO


Vitor Augusto Paschoal (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo de Medeiros Carneiro (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
O mercado de trabalho no Brasil é uma importante dimensão da trajetória da política econômica, reproduzindo através de sua performance os resultados do modelo de crescimento da economia brasileira. Esse trabalho é um esforço no sentido de analisar alguns aspectos do mercado de trabalho brasileiro a partir de 2005. Busca-se fazer um insight de seus principais parâmetros explicativos, como, por exemplo, no âmbito do emprego, a variação da PEA e da taxa de desemprego, e no âmbito da renda, a evolução dos rendimentos reais e da massa salarial. Através desses e outros indicadores que caracterizam o mercado de trabalho brasileiro, tentar-se-á explicar de que forma o mesmo impacta na perspectiva mais ampla da política econômica e qual o papel que joga neste atual modelo de crescimento da economia brasileira, considerando-se que apesar da relativa melhora em 2005, graças ao crescimento do emprego formal e à redução da taxa de desemprego, permanece um quadro de deterioração do mercado de trabalho, cuja principal característica é a precariedade da inserção dos indivíduos como reflexo da criação de ocupações de baixa remuneração. São utilizados dados da PME e PED do IBGE, além do Boletim de Conjuntura do IPEA.

Mercado de trabalho - Emprego e renda - Crescimento econômico


H0579

ANÁLISE DO PERFIL DE CLASSES NA POPULAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS


Maíra Trindade Cunha (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Waldir José de Quadros (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP
Este trabalho propôs-se a analisar o perfil sócio econômico da população da Região Metropolitana de Campinas (RMC), a partir do Censo Demográfico de 2000, aplicando a estrutura analítica desenvolvida pelo professor Waldir José de Quadros. A fim de identificar estilos de vida relativamente homogêneos dos brasileiros, a estrutura foi construída baseando-se na forma como os integrantes familiares inserem-se na divisão social do trabalho, considerando características que vão além da renda per capita familiar, como, por exemplo, o status e o prestígio social proporcionado por suas ocupações. Desta forma, a população analisada foi segmentada a partir dos estratos sociais específicos formados pela conjugação entre a inserção ocupacional do integrante familiar melhor remunerado e o nível de renda per capita. Finalmente, analisou-se o perfil da população da RMC segundo características sociais diversas, tais como: cor, escolaridade e inserção no mercado de trabalho, que forneceram valiosos elementos para compreender a estrutura social da região.De maneira geral, constatou-se que a estrutura social da RMC é um retrato do Estado de São Paulo, com uma ligeira menor participação da massa agrícola e maior prevalência da massa não agrícola, mais especificamente na classes de trabalhadores assalariados (os operários do capitalismo contemporâneo). Encontrou-se, entretanto, importantes diferenças entre os municípios que compõem esta região metropolitana, bem com em relação às características sócio-econômicas das classes analisadas.

Estratificação social - Região metropolitana de Campinas - Perfil sócio econômico





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