Português 8º ano



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. Acesso em: 10 mar. 2015.

Fig. 1 (p. 124)

Eric Isselee/iStock/Getty Images

a) O primeiro parágrafo corresponde ao lide, pois traz as informações que serão desenvolvidas ao longo da notícia. Quais são essas informações?

b) Qual é o substantivo abstrato que, no começo do segundo parágrafo, retoma e resume o que foi dito anteriormente?

c) Que termo complementa esse substantivo e como se classifica sintaticamente?

d) Por que, segundo a ONG, a cantora deu um mau exemplo?



2. Pelo trecho da notícia, não é possível perceber se o repórter critica a atitude da cantora.

a) Reescreva, no caderno, o primeiro período do segundo parágrafo, acrescentando-lhe um adjunto adnominal que explicite uma reprovação à atitude de Britney.

b) Suponha que o repórter tenha optado pelos complementos nominais a seguir.

I. A compra do pobre animal indefeso foi noticiada pelo jornal The Sun na segunda-feira.

II. A compra do lindo filhotinho foi noticiada pelo jornal The Sun na segunda-feira.

Esses complementos indicam aspectos positivos ou negativos em relação à compra feita pela cantora? Explique o efeito que cada um deles produz.



Página 125

3. Leia agora um fragmento de uma reportagem que também envolve cães.

Donos fazem “peregrinação” para tratamento de doenças raras em pets

Quando o resultado dos exames apontou que a pinscher Piti, 8, estava com lúpus eritematoso, a dentista Fernanda Souza, 25, sentiu alívio. Depois de seis meses de tratamentos ineficazes, o diagnóstico correto parecia a solução do problema. Fernanda não podia adivinhar a jornada que enfrentaria. A certeza que a doença estava longe do fim só aconteceu no dia seguinte, quando ela descobriu que o remédio para tratá-la era ainda mais raro. [...]

Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2015.

GLOSSÁRIO
Lúpus eritematoso: doença inflamatória que provoca febre, perda de apetite e outros sintomas.
Pinscher: uma raça de cão de pequeno porte.

a) Releia o segundo período. Que termo complementa o sentido de solução? Como ele se classifica sintaticamente?

b) A palavra problema resume uma série de informações já apresentadas. Que situação foi apontada ao leitor como problema?

c) O autor da reportagem poderia ter atribuído ao substantivo solução outro complemento nominal. Por exemplo, se ele tivesse dito solução da tragédia, que ideia o leitor, provavelmente, faria?



ANOTE

O complemento nominal pode ser usado para retomar e resumir uma informação que já foi dada anteriormente. Ao mesmo tempo, a escolha do complemento nominal pode mostrar ao leitor uma visão a respeito do assunto que está sendo tratado. Exemplos:

• O empresário e seu advogado foram presos. A prisão desses bandidos aconteceu esta manhã.

O empresário e seu advogado foram presos. A prisão desses cidadãos aconteceu esta manhã.

• Os jogadores brasileiros chegarão hoje a Londres. Muitos torcedores aguardam no aeroporto a chegada dos atletas.

Os jogadores brasileiros chegarão hoje a Londres. Muitos torcedores aguardam no aeroporto a chegada dos craques.



4. Leia a introdução de um artigo de divulgação científica.

Elementar, meu caro leitor

Existem muitos casos a serem desvendados para que se resolva completamente o enigma do universo. Em particular, um dos mistérios mais intrincados e complexos – e ainda sem solução – diz respeito à origem de tudo que existe. Como surgiu a matéria presente nos planetas, nas estrelas e galáxias e em nós mesmos?

Algumas pistas para a resolução _____ vêm sendo reveladas ao longo do tempo. As mais relevantes começaram a ser encontradas nas primeiras décadas do século 20.

[...]


Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2015.

Crie para o substantivo destacado um complemento nominal que retome e resuma as informações do primeiro parágrafo.



Página 126

LEITURA 2

Verbete de enciclopédia digital

O que você vai ler

O texto a seguir foi retirado de uma enciclopédia digital, a Enciclopédia Itaú Cultural. A exemplo das enciclopédias impressas em papel, as digitais também reúnem o conhecimento acumulado pelo homem ao longo do tempo sobre temas gerais ou específicos, como é o caso dessa, que trata de arte e cultura brasileiras, com conteúdos de artes visuais, dança, música, cinema, teatro e literatura. Com o advento da internet, as enciclopédias digitais surgiram, podendo ser consultadas em um computador, tablet ou smartphone. O termo procurado foi grafite (grafado no texto como graffiti). Você já deve ter visto um em algum muro de sua cidade.

• .Você acha que grafite é arte?

• .Você sabe diferenciar grafite de pichação?



Graffiti

Definição

As inscrições em muros, paredes e metrôs – palavras e/ou desenhos –, sem autoria definida, tomam Nova York, no início da década de 1970. Em 1975, a exposição Artist’s Space, nessa cidade, confere caráter artístico à parte dessa produção, classificada como graffiti. A palavra, do italiano graffito ou sgraffito que significa arranhado, rabiscado, é incorporada ao inglês no plural graffiti, para designar uma arte urbana com forte sentido de intervenção na cena pública. Giz, carimbos, pincéis e, sobretudo, spray são instrumentos para a criação de formas, símbolos e imagens em diversos espaços da cidade. O repertório dos artistas é composto de ícones do mundo da mídia, do cartum e da publicidade, o que evidencia as afinidades do graffiti com a arte pop, e a recusa em separar o universo artístico das coisas do mundo. Os grafiteiros remetem a origem de sua arte às pinturas pré-históricas e às inscrições nas cavernas. Nos termos de Keith Haring (1958-1990), um dos principais expoentes do graffiti nova-iorquino: “Decidi voltar ao desenho, que mudou pouco desde a pré-história e ainda guarda a mesma origem”.

A definição e reconhecimento dessa nova modalidade artística impõem o estabelecimento de distinções entre graffiti e pichação, corroboradas por boa parte dos praticantes. Apesar de partilharem um mesmo espírito transgressor, a pichação aparece nos discursos críticos associada a uma produção essencialmente anônima, sem elaboração formal e realizada, em geral, sem projeto definido. No graffiti os artistas explicitam estilos próprios e diferenciados, mesclando referências às vanguardas e outras relacionadas ao universo dos mass midia. Cabe lembrar que vários artistas modernos – Brassaï (1899 1984), Antoni Tàpies (1923-2012), Alberto Burri (1915-1995) e Jean Dubuffet (1901 1985), entre outros – também incorporam elementos do grafitti em suas obras.

Fig. 1 (p. 126)

Keith Haring. Tuttomondo, 1989. Grafite na parede da Igreja de Sant’Antonio Abate, em Pisa, na Itália. Fotografia de 2013.

kay roxby/Shutterstock.com/ID/BR

Página 127

A produção de Haring se caracteriza pela ironia e crítica. No início dos anos 1980, suas imagens feitas com giz ocupam as superfícies negras das paredes do metrô, destinadas a cartazes publicitários. Bebês engatinhando, cachorros latindo, figuras magricelas etc. são suas marcas características. Em 1982, o mural com cores fluorescentes no Lower East Side e a animação para painel eletrônico na Times Square, Nova York, projetam o nome do artista, que desenvolve, a partir de então, projetos fora dos Estados Unidos: como o trabalho realizado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), 1984, e a intervenção no Muro de Berlim, em 1986. As telas de Haring – por exemplo, Portrait of Macho Camacho (1985), e Walking in The Rain (1989) – guardam semelhanças com o graffiti, seja pela manutenção da linha solta das inscrições e rabiscos, seja pelo repertório mobilizado.

Jean-Michel Basquiat (1960-1988) é outro nome importante dessa modalidade de produção artística. Ele enfatiza as ligações do graffiti e do hip hop e com o mundo underground dos pichadores que o trabalho de Haring anuncia. De origem haitiana, Basquiat enraíza sua arte na experiência da exclusão social, no universo dos migrantes e no repertório cultural dos afro-americanos. Ao longo dos anos 1970, seus “textos pintados” tomam os muros do Soho e do East Village em Nova York, redutos de intelectuais e artistas, e fazem dele um artista conhecido. Mas é só na década seguinte que a caligrafia visual de Basquiat – com suas referências à anatomia humana, ao rap, ao break dance e à vida nova-iorquina de modo geral – passa a ser reconhecida, pela sua colaboração com Andy Warhol (1928-1987), em Arm and Hammer (1985), por exemplo.

As obras de Haring e Basquiat tornam-se referências para experimentos com graffiti realizados em grandes cidades de todo o mundo. Em São Paulo, as imagens de Alex Vallauri (1949-1987) – figuras das histórias de quadrinhos, carrinhos de supermercado, o jacaré da marca Lacoste etc. – começam a ser identificados, entre 1978 e 1979. Ao lado dele, destacam-se os trabalhos de Zaidler (1958) e Carlos Matuck (1958). O grupo Tupinão Dá, 1986, – Carlos Delfino, Jaime Prades (1958), Milton Sogabe (1953), José Carratu e outros –, é mais uma referência importante quando o assunto é o graffiti na capital paulista, pois o grupo realiza performances e grafitagens pela cidade em toda a década de 1980. A Bienal Internacional de São Paulo de 1987 abre espaço para essa produção ao exibir uma parede pintada pelo grupo. Os adeptos do graffiti reconhecem seu débito em relação à arte pop e às experiências dos artistas norte-americanos.



GLOSSÁRIO
Corroborar: confirmar.
Ícone: referência.
Mass midia: são os meios de comunicação de massa, como televisão, rádio, imprensa, etc.
Performance: manifestação artística que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música.
Reduto: espaço.
Repertório: conjunto de conhecimentos.
Transgressor: que rompe com as regras.
Vanguarda: movimento de contestação artística nascido na Europa no fim do século XIX.

Fig. 1 (p. 127)

Jean-Michel Basquiat fazendo grafite em Saint Moritz, na Suíça. Fotografia de 1983.

Lee Jaffe/Getty Images

Fontes de Pesquisa

CHALFANT, Henry & PRIGOFF, James. Spraycan Art. London: Thames & Hudson, 1987, 96 pp. il. color.

DAWSON, Barry. Street Graphics Tokyo. London: Thames & Hudson, 2002, 108 pp. il. color.

HARING, Keith. Keith Haring. Trad. Izabel Murat Burbridge; texto Joshua Decter. São Paulo: Centro Cultural Banco do Brasil, 2003. [74] p., il. p&b color.

RAMOS, Célia Maria Antonacci. Grafite, pichação & Cia. São Paulo: Annablume, 1994. 174 p., il. p&b. (Selo Universidade, Arte, 20).

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