Plataforma continental: porção do relevo submarino que se inicia na linha da costa como uma continuação do litoral, com até 200 metros de profundidade.
Reserva offshore: reserva localizada no oceano; fora do continente.
Fim do glossário.
Boxe complementar:
Classificação das reservas de petróleo, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP)
Reservas Desenvolvidas: quantidade de petróleo ou gás natural que se espera produzir a partir dos poços já perfurados e com os equipamentos necessários em funcionamento.
Reservas Possíveis: são reservas de petróleo e gás natural cuja análise dos dados geológicos e de engenharia indica uma maior incerteza na sua recuperação quando comparada com a estimativa de reservas prováveis.
Reservas Provadas: são reservas de petróleo e gás natural que, com base na análise de dados geológicos e de engenharia, se estima recuperar comercialmente, com condições econômicas, métodos operacionais e regulamentação governamental definidos.
Reservas Prováveis: são reservas de petróleo e gás natural cuja recuperação é menos provável que a das reservas provadas, mas de maior certeza em relação à das reservas possíveis.
Reserva Total: é a soma das reservas provadas, prováveis e possíveis.
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (MMA). Anuário estatístico brasileiro do petróleo, gás natural e biocombustíveis 2015. Disponível em: www.anp.gov.br/?dw=78135. Acesso em: 12 abr. 2016. (Adaptado.)
Fim do complemento.
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Veja no gráfico a seguir a localização das principais reservas de petróleo brasileiras.
FONTE: Adaptado de: AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP). Anuário estatístico brasileiro do petróleo, gás natural e biocombustíveis 2015. Disponível em: www.anp.gov.br/?pg=76798. Acesso em: 18 abr. 2016. CRÉDITOS: Banco de Imagens/Arquivo da editora
Em 2014, cerca de 96,2% da produção brasileira de petróleo era offshore; ou seja, a extração era feita em alto-mar, no oceano Atlântico.
O pré-sal
As últimas prospecções e descobertas no mar territorial brasileiro abrem perspectivas para o futuro da produção brasileira de petróleo. Trata-se da camada de sal que pode dobrar as atuais reservas do Brasil. É chamada de pré-sal porque está localizada entre 5 mil e 7 mil metros abaixo do nível do mar, sob uma camada de 2 mil metros de sal.
A origem desse depósito está ligada à deriva dos continentes e à formação do Atlântico sul, na separação entre América do Sul e África. Observe o esquema da página 231 e entenda como se formou o pré-sal.
FONTE: Adaptado de: FOLHA DE S.PAULO. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u440468.shtml. Acesso em: 1º mar. 2013. CRÉDITOS: Kazuhiko Yoshikawa/Arquivo da editora
Esse reservatório de petróleo e gás natural estende-se pelo litoral brasileiro, numa extensão de 800 km, do Espírito Santo até Santa Catarina.
A primeira extração de petróleo do pré-sal foi realizada em 2 de setembro de 2008, no campo Jubarte, na bacia de Campos.
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O grande desafio, porém, são o capital e a tecnologia necessários para a exploração em grande escala. Outro problema crucial é ultrapassar a camada de sal para chegar até o depósito de petróleo. Essa camada se movimenta continuamente e pode fechar o poço recém-aberto e, assim, prender a coluna de perfuração. Além disso, há a intensa pressão da água sobre os equipamentos.
FONTE: Adaptado de: FOLHA DE S.PAULO. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u440468.shtml; PETROBRAS. Disponível em: www.petrobras.com.br/pt. Acesso em: 1º mar. 2013. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora
FONTE: Adaptado de: FOLHA DE S.PAULO. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/utl91u440468.shtml; PETROBRAS. Disponível em: www.petrobras.com.br/pt. Acesso em: 1º mar. 2013 CRÉDITOS: Alex Argozino/Arquivo da editora
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