Parecido com o problema de trocar “lhe” por “o” (e vice-versa), para solucionar a confusão entre “mim”,
“me” e “eu”, é preciso parar para descobrir qual é a função desse elemento na oração. Se for sujeito,
opte sempre por “eu”; se não houver preposição, use “me”; se houver preposição, “mim” será a resposta
certa. Confira:
●
Preciso que você me envie os dados para eu fazer a análise. (apesar do “para”, “eu” é sujeito de
“fazer”)
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Preciso que você envie os dados para mim. (“mim” é objeto indireto de “enviar”, com preposição
“para”)
●
Preciso que você me envie os dados. (“me” é objeto indireto de “enviar”, mas não há preposição)
59. “A maioria”
A expressão está no singular e até tem artigo definido, mas se o que vier depois estiver no plural (como
geralmente está), com o que o verbo deve concordar? Nesses casos, a regra é flexível: você pode
escolher! Mesmo assim, para evitar mal-entendidos, nosso conselho é preferir manter o singular,
optando pela chamadaconcordância gramatical (por oposição à atrativa, que concorda com o elemento
mais próximo). Suas frases então vão ficar assim:
●
A maioria das pessoas gosta de chocolate.
●
O governo procurou atender aos pedidos que as maiorias fizeram.
●
O mesmo vale para outras expressões partitivas (como “a maior parte”, “a minoria”, “metade de”, “o
resto de”, etc.):
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A maior parte dos funcionários almoça na empresa.
●
O restante dos trabalhadores ficará por aqui.
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