Português 8º ano



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. Acesso em: 27 mar. 2015.

Fig. 1 (p. 89)

Estudante confere sala da prova do Enem. Fotografia de 2014.

Cadu Rolim/Fotoarena/Folhapress

ENEM - 2014


LISTA DE CANDIDATOS
CCE BLOCO A

SALAS ENEM -


- 208-211
-213/217/223
-225 - 227
- 229/231/233/235
-236-239
-241
-243-248

2º PISO


a) De acordo com o título da notícia e com o trecho apresentado, qual o principal assunto abordado no texto?

b) Além desse assunto principal, ao longo do trecho é apresentada uma informação que diz respeito à exigência da prova. Que informação é essa?

c) Transcreva a oração em que é apresentada a opinião dos alunos sobre a prova.

d) Qual termo presente na oração atribui uma característica à avaliação?

e) Como esse termo é classificado?

f) Qual o efeito de sentido produzido pelo uso desse termo?



2. Leia os fragmentos a seguir, extraídos de um poema de Fernando Pessoa.

Todas as cartas de amor são


Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,


Como as outras,
Ridículas.

Mas, afinal,


Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
[...]

Fernando Pessoa. O almirante louco. São Paulo: SM, 2007. p. 42-43 (Coleção Comboio de Corda).



Acervo PNBE

Fig. 2 (p. 89)

Marcos Guilherme/ID/BR

a) Qual característica o eu lírico atribui às cartas de amor?

b) Quais seriam as possíveis razões para o eu lírico caracterizar as cartas de amor como ridículas?



3. Observe o verbo no verso: “Também escrevi em meu tempo cartas de amor”.

a) Com relação à transitividade, como esse verbo é classificado?

b) Esse verbo apresenta um complemento. Que complemento é esse?

c) Identifique a locução adjetiva que caracteriza o núcleo desse complemento.

d) Qual é a função sintática dessa locução adjetiva?

e) Na frase “Acho essas cartas ridículas”, qual é a classificação sintática de ridículas?



Página 90

LÍNGUA VIVA

Responda sempre no caderno.

As marcas de subjetividade na exposição dos fatos

1. Leia o texto a seguir, sobre a invasão da União Soviética pelos alemães na Segunda Guerra Mundial.

Segunda Guerra Mundial – A invasão da União Soviética

No dia 22 de junho de 1941, 150 divisões do exército nazista iniciaram a invasão da União Soviética. Estava rompido o pacto de não agressão entre os dois países, assinado em 1939 por Hitler e Stalin.

As tropas nazistas invadiram a União Soviética organizadas em três frentes: um exército marchou em direção ao norte, para cercar Leningrado; outro, em direção ao centro, com o objetivo de conquistar Moscou; e um terceiro rumou em direção ao sul, com objetivo de apoderar-se dos campos de trigo da Ucrânia.

Atacado de surpresa, o exército soviético não conseguiu impedir o avanço das tropas nazistas, que, em menos de um mês, já haviam percorrido 750 quilômetros em direção ao interior do país e se aproximavam cada vez mais da capital, Moscou.

[...]

De julho a setembro de 1941, os nazistas avançaram ainda mais. Ao atingirem Moscou, as tropas alemãs haviam tomado considerável parcela do território soviético. Ao sul, toda a Ucrânia e sua capital, Kiev, haviam sido ocupadas. Ao norte, Leningrado estava cercada.



Mas o que Hitler mais queria era a tomada de Moscou. Por isso, ordenou que as forças militares fossem concentradas para um assalto definitivo. Um milhão de homens, 1700 tanques e cerca de 1000 aviões compunham os efetivos alemães.

Disponível em: . Acesso em: 27 mar. 2015.



Fig. 1 (p. 90)

Marcos Guilherme/ID/BR

a) Com relação ao tempo, como estão organizados os fatos relatados nesse trecho?

b) O texto cita nomes de lugares pelos quais o exército nazista passou. Copie o nome de três desses lugares.

c) O autor usou recursos para que seu texto pareça narrar os fatos de modo objetivo. Que recursos são esses?

2. Ao selecionar as informações para compor o texto, o autor fez uma escolha pessoal. É possível afirmar que ele relata objetivamente a invasão alemã?

3. Com relação à pessoa verbal empregada nesse texto, responda às questões.

a) Qual é essa pessoa verbal?

b) Que efeito de sentido o uso dessa pessoa produz?

4. Leia o texto a seguir.

Em 22 de junho de 1941, dia da agressão alemã ao meu país, eu era um garoto romântico, convicto de que os homens sofrem apenas nos livros.

O princípio da guerra pareceu-me muito colorido. Gostava de olhar os projetores varando, à noite, os céus de Moscou. Não me inspiravam medo, mas sim admiração. Gostava do lamento das sirenes soando o alerta aéreo e invejava os adultos que recebiam tão belos capacetes e fuzis, e partiam para esse apaixonante país da fantasia que se chamava front.

GLOSSÁRIO
Convicto: que está certo de algo.

Página 91

A verdade é que os feridos que voltavam desse país não eram muito tagarelas.

No outono de 1941, fui evacuado de Moscou, partindo para a Sibéria com muitas outras crianças de minha idade. Viajei mais de um mês num comboio composto de uns sessenta vagões, cheios de mulheres e crianças, antes de chegar à minha estação natal, Zima. Eram sessenta vagões carregados de infelicidade e lágrimas que, lentos, atravessavam a Rússia rumo à Sibéria.

Em direção contrária, indo para o front, rodavam os trens repletos de armas e, nas portas entreabertas dos vagões de carga, viam-se os rostos saudáveis dos soldados. Agora, não mais me pareciam tão belos os seus capacetes e fuzis. Não acreditava mais que estivessem alegres em partir para o combate, mesmo quando de seus vagões chegavam até mim o ritmo rápido de belas canções russas e o som vivo dos acordeões. Para mim, o sofrimento deixara de ser sentimento exclusivo dos personagens dos livros.

[...]

Eugenio Evtuchenko. Autobiografia precoce. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 17-18.



Fig. 1 (p. 91)

Marcos Guilherme/ID/BR

a) Com relação ao tema, qual é a semelhança entre esse texto e o primeiro que você leu?

b) Copie os trechos em que são apresentados dados numéricos e datas.

c) Comparando os dados numéricos e as datas presentes no primeiro texto e os citados na autobiografia de Eugenio Evtuchenko, o que podemos afirmar sobre o uso dessas informações em cada um dos textos?

5. O segundo texto utiliza uma pessoa verbal diferente do primeiro.

a) Qual é essa pessoa verbal?

b) O que esse recurso acrescenta ao sentido do que está sendo relatado?

6. Nesse texto, o autor afirma que era um garoto romântico. Quais foram as primeiras impressões dele sobre a guerra?

7. No decorrer do texto, o autor modifica a sua visão inicial a respeito da guerra. Que aspecto da guerra passa a chamar a atenção dele?

8. Ao caracterizar alguns aspectos da guerra, que tipo de informação o narrador apresenta ao leitor?

9. Esse texto faz parte de uma autobiografia, na qual são narradas as experiências de Eugenio Evtuchenko durante a Segunda Guerra Mundial. Qual a relação entre o gênero autobiografia e as informações nela presentes?

ANOTE

Nenhum texto é neutro, pois o autor, ao selecionar os aspectos de que irá tratar, já deixa uma marca pessoal. Porém, ao narrar um fato, ele pode usar recursos para marcar a objetividade ou subjetividade do texto.

Um dos recursos que fazem com que o texto pareça mais objetivo é a apresentação de informações precisas, como dados numéricos, localizações exatas, dados estatísticos, datas, etc.

Quando o fato é exposto de modo mais subjetivo, as sensações e os sentimentos do narrador estão mais presentes no texto.



Página 92

LEITURA 2

Diário virtual

O que você vai ler

Os textos a seguir foram escritos pelo tenista Fernando Meligeni e publicados no diário virtual que ele mantém em um site esportivo. Abordando diversos assuntos relacionados ao mundo do tênis, seus relatos são repletos de informações, impressões, comentários e questionamentos sobre o esporte.

Diários virtuais são um gênero recente. Surgiram com os blogs, ferramentas virtuais criadas no final da década de 1990 e que logo se tornaram populares, já que sua criação e manutenção dispensam o conhecimento de especialistas em informática.

A princípio, os blogs continham apenas relatos pessoais. Com o tempo passaram a abrigar também textos literários, culinária, fotos, reportagens, etc. Hoje, há blogs pessoais (aqueles em que as pessoas mantêm diários virtuais), jornalísticos e de prestação de serviço.

• .Você é um leitor de blogs ou conhece alguém que seja? Qual tipo de blog você prefere, os voltados para a vida pessoal, jornalismo ou prestação de serviços?

Fig. 1 (p. 92)

Leco Viana/Futura Press



Fernando Meligeni

Ex-tenista, chegou ao 25º lugar no ranking, foi semifinalista em Roland Garros e derrotou Pete Sampras. Hoje, é comentarista de tênis da ESPN.

Publicado em 10/10/2014, 11:06 / Atualizado em 10/10/2014, 14:05

Fernando Meligeni, Blogueiro ESPN.com.br



Um torneio diferente e importante.

Semana Guga Kuerten

Está chegando, se não o mais importante, o mais charmoso e querido torneio de tênis juvenil do ano. A Copa Guga Kuerten traz a magia de um torneio juvenil com o requinte de ter o campeão por perto e muitas atividades interessantes.

Para a molecada, poder jogar o torneio e tirar uma foto com o tri campeão de Roland Garros é um sonho, jogar bem o torneio é uma portinha que se abre, ganhar o torneio é um sentimento e currículo que fica para sempre.

O torneio é super gostoso e bem organizado. Com atividades no clube e fora dele, a organização consegue mostrar aos meninos que não é só de resultado que vive o menino. Ele precisa entender a finalidade do esporte. Ser um bom competidor, lutar pelos seus sonhos e saber que jogar tênis é um barato. Guga nas suas aparições mostra isso com seu sorriso largo e por sempre ser atencioso com todos.



Fig. 2 (p. 92)

Quadra do evento Semana Guga Kuerten. Fotografia de 2013.

Charles/Agência RBS/Folhapress

SEMANA GUGA KUERTEN



Página 93

Pensando em informação (para mim o que mais se precisa no tênis hoje em dia), o torneio dá um banho: palestras, debates, conversas, clínicas...

A parte triste é por causa da lesão ele não estar mais jogando a exibição. Sempre trazendo feras do circuito era um jogo divertido e dava aos meninos a chance de ver um Lapentti, Moya, Corretja de pertinho.

Desejo a todos que vão participar muita sorte e alegria. Desejo ao Guga e família muito sucesso e que continuem com esse lindo sonho.

Boa semana Guga Kuerten a todos

Publicado em 07/10/2014, 16:27 / Atualizado em 07/10/2014, 16:30

Fernando Meligeni, blogueiro do ESPN.com.br

Marcelo Melo: um case de sucesso

Ele é pouco badalado. E olha que, quando passa pela sua altura e simpatia, não passa sem abalar.

Marcelo Melo esta semana virou o número 3 do mundo no ranking de duplas e, como Bruno Soares, é o tenista com a colocação mais alta nas duplas na história do nosso tênis. Tênis que teve Kiki, Cassio, Jaime, Koch, entre outros grandes duplistas.

Fiquei aqui imaginando os motivos da pouca repercussão de um feito tão grande. Será que erroneamente nos acostumamos mal por um dia termos tido o número 1 do mundo em simples? Será que a mídia não dá o devido valor por falta de conhecimento? Será, será, será?

Triste constatar isso, mas o post aqui é muito mais abrangente do que apenas dizer que ele é bom e merece nosso reconhecimento. Marcelo Melo é um case de sucesso. Ele que tentou jogar simples teve todas as chances de abandonar a carreira de tenista. Ele tentava se sustentar no circuito e com dificuldade teve que fazer escolhas. Virar duplista ou tentar mais um pouco ser jogador de simples? Escolheu a carreira de duplista e em pouco tempo fez diferença. Hoje é um jogador respeitado no circuito, sólido em quadra e há anos pertence ao seleto time dos top 10.

Quando digo que é um case de sucesso digo porque quando teve a dura escolha persistiu, achou saídas, acreditou no seu jogo e venceu. Quantos tenistas melhores que ele nas simples vi abandonarem as quadras ou simplesmente não serem inteligentes e sensíveis a mudanças importantes. Ele ao escolher as duplas se preparou, se juntou com parceiros importantes no começo de carreira, trabalhou, viajou com técnico, investiu na carreira e colheu os frutos.

Marcelo Melo merece todo nosso carinho, respeito e admiração. Que ele consiga resultados incríveis por mais muito tempo.

Obrigado, Marcelão



Fig. 1 (p. 93)

Marcelo Melo joga Open Brasil 2015 no ginásio do Ibirapuera (São Paulo).

Carla Carniel/Brazil Photo Press/Folhapress

Fig. 2 (p. 93)

Disponível em:


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