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Componente 2: Serviços Públicos Melhorados (US$ 130,0 milhões, dos quais US$ 116.9 milhões de financiamento do BIRD)



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Componente 2: Serviços Públicos Melhorados (US$ 130,0 milhões, dos quais US$ 116.9 milhões de financiamento do BIRD) apoia os pilares do desenvolvimento humano e da segurança dos cidadãos na Estratégia de Redução da Pobreza do Estado através da melhoria da qualidade dos serviços públicos básicos, e do acesso a eles, e seria dividido em três subcomponentes:




  1. Subcomponente 2.2: Saúde (US$ 45,0 milhões, dos quais US$ 40,4 milhões de financiamento do BIRD) apoiará a SESAP para aumentar a cobertura e a qualidade das três principais redes de saúde - atenção materno-infantil, tratamento oncológico e atendimento de emergência - em consonância com as três prioridades estratégicas para o setor da saúde, a saber:




  1. A redução das taxas de mortalidade materno-infantil, através de: (i) reforma e fornecimento do equipamento necessário para maternidades selecionadas; (ii) preparação e implementação de um programa de formação continuada de profissionais da atenção básica (médicos e enfermeiros) em atendimento pré-natal, com ênfase em classificação de risco, acesso e recepção da atenção básica à saúde, e atenção pós-parto/neonatal; (iii) construção do Hospital Materno Infantil em Mossoró para apoiar a Rede Estadual de Atenção à Saúde Materno-Infantil como hospital de referência para a segunda maior região de saúde do Estado (concebido para oferecer às famílias apoio, encaminhamento para os serviços de pré-natal e planejamento de alta para cuidados continuados, e oferecer uma gama de serviços para gestantes, incluindo atenção pré-natal, serviços de avaliação no início da gestação, serviços de parto e assistência pós-parto); (iv) implantação de um sistema de bancos de leite humano; e (v) implementação de um sistema de classificação de risco para monitorar bebês de alto risco de 0-12 meses;




  1. Aumento da oferta de detecção precoce e tratamento de qualidade para pacientes com câncer de mama e do colo do útero, por meio de: (i) reforma e fornecimento do equipamento necessário para o Centro de Referência para o Diagnóstico de Doenças Oncológicas; (ii) elaboração e implementação de programa de formação continuada para profissionais e gestores da saúde; (iii) desenvolvimento de programas de telemedicina para diagnóstico de doenças; (iv) construção de novos laboratórios e reforma dos laboratórios existentes do estado para exames e diagnóstico de câncer, bem como o fornecimento do equipamento necessário; e (v) elaboração e implementação de programas de formação continuada de profissionais com foco em doenças oncológicas; e




  1. Criação de uma rede estadual regionalizada de serviços de emergência em saúde, através de: (i) a melhoria das instalações e dos serviços médicos de emergência; e (ii) implementação de protocolos clínicos baseados em evidência e caminhos para os serviços de saúde de emergência.




  1. Sob este Subcomponente, o Projeto proporcionará maior acesso aos serviços de saúde, beneficiando principalmente: (i) crianças com idade entre 0-24 meses; (ii) mulheres em idade reprodutiva, com risco de mortalidade materna; (iii) mulheres com idade entre 25-69 anos, com maior risco de câncer de mama e de colo do útero; e (iv) população em geral que necessita de atendimento de emergência. Este Subcomponente também irá beneficiar as equipes de gestão de saúde a nível estadual e municipal, através do fortalecimento dos mecanismos de gestão essenciais para a prestação de serviços.



  1. As três redes temáticas de atenção à saúde apoiadas pelo Projeto visam descentralizar os serviços de saúde a todas as regiões do Estado destacadas como prioridade no Plano Estadual de Investimentos Governamentais, e também estão alinhadas com os pilares estratégicos dos Pactos da Saúde do MS e das Diretrizes Federais do Ministério da Saúde para a Implantação de Redes de Atenção à Saúde - equidade, concorrência e governança - apoiando ações que: (i) reduzam a pobreza e a desigualdade através do aumento da qualidade da atenção, levando à melhoria dos resultados de saúde; (ii) contribuam para a concorrência/crescimento através da busca de soluções sustentáveis para as pressões de acesso enfrentadas pelo sistema de saúde do estado; e (iii) reforçam as bases de governança pela introdução de mecanismos de responsabilização no setor da saúde (ex. gestão da informação e mecanismos de governança e de instalações em rede).



  1. A regionalização da prestação de serviços de saúde foi introduzida em um esforço para melhorar a equidade no acesso à atenção à saúde. Implica um processo de articulação, no âmbito do SUS, entre gestores, unidades, sistemas de referência e contra referência e profissionais, integrando assim, os atores e os recursos de todo o sistema de saúde para uma prestação de serviços mais eficiente, eficaz e adequada à população. Isto envolve fluxos de informação (referências), provisão de capacidade, infraestrutura e retorno dessa informação para o nível básico do serviço (contra referência). Estes sistemas formalizam o controle e a racionalização das despesas e da prestação de serviços de saúde, melhorando assim o processo de tomada de decisão e o acesso ao sistema de saúde do estado. Esta alteração visa corrigir o problema da desigualdade ao acessoa atenção à saúde, mas também exige um investimento pesado no setor hospitalar para que a extensão da cobertura da atenção básica não seja reduzida a um pacote básico de serviços.



  1. Portanto, as atividades do Projeto no âmbito deste subcomponente contribuirão para:




  1. O desenvolvimento de um sistema de referência e contra referência capaz de funcionar de forma eficiente e oferecer atenção à saúde de qualidade, (essencial para o fortalecimento das redes de Serviços de Saúde Materno-Infantil e de Emergência priorizados pelo Governo);




  1. O desenvolvimento de uma rede de Centros de Referência em Doenças Oncológicas, com ênfase na detecção precoce e no tratamento tempestivo; e




  1. Garantir uma assistência pré-natal qualificada para todas as gestantes no Rio Grande do Norte (tanto para gestações de baixo risco quanto de alto risco), que inclua consultas e exames laboratoriais.




  1. Os investimentos em infraestrutura (reformas e construção) e equipamentos serão realizados pelo Projeto no contexto do processo de implantação das três redes temáticas de atenção à saúde: materno-infantil, urgência e emergência e cuidados oncológicos. Todos os investimentos foram definidos para atender parte da demanda para infraestrutura dessas redes, com base na baixa capacidade do Estado de fazer novos investimentos e lacunas no financiamento federal. No que diz respeito à rede de atenção à saúde materno-infantil, está prevista a construção de um Hospital de Saúde Materno-Infantil em Mossoró, que será o hospital de referência para atenção intermediária e especializada na região, a estruturação de dois bancos de leite nos municípios onde não existam, e reformas e equipamentos para 23 maternidades do Estado. Estes investimentos são complementares aos previstos pela Rede Cegonha26 e PMAQ27, assim como os investimentos do Projeto na rede de emergência. Com relação aos investimentos em reformas e equipamentos para os laboratórios que realizam exames para câncer de mama e do colo do útero, estes são necessários para garantir as condições adequadas para a realização de biópsias com um suficiente grau de confiabilidade.

Prioridade I – Atenção à Saúde Materno-Infantil


  1. O subcomponente de Saúde do Projeto apoiará a política e os objetivos de desenvolvimento social do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, incluindo seu programa de Estratégia de Saúde da Família, que oferece um pacote abrangente de intervenções de atenção à saúde reprodutiva e materna, entre outros, ex. aconselhamento especial para mulheres vítimas de violência, pacientes com câncer de mama e adolescentes grávidas, para melhorar o estado de saúde das mulheres. Indiretamente, também proporciona emprego e capacitação, favorecendo as mulheres, que constituem a maioria dos profissionais de saúde contratados pelas unidades de atenção básica à saúde. Em particular, a estratégia visa (i) reduzir as desigualdades nos resultados de saúde, melhorando o acesso e a qualidade da atenção básica à saúde para populações de baixa renda; (ii) fortalecer a gestão de risco social através de intervenções de aconselhamento e promoção da saúde para os grupos mais vulneráveis, como mulheres e adolescentes, para tratar de questões específicas, como gravidez precoce, lesões e violência contra a mulher; e (iii) melhorar a equidade de gênero através da priorização da atenção materno-infantil.



  1. O subcomponente "saúde" do Projeto apoia a estratégia do Governo do Estado do Rio Grande do Norte de expandir a cobertura da Estratégia de Saúde da Família nos municípios, aumentando a qualidade técnica da atenção básica e a satisfação dos pacientes e melhorando a eficiência e a eficácia do atendimento prestado pelas equipes de Saúde da Família. O objetivo é integrar e expandir a atual rede de instalações, recursos humanos e tecnologias, à luz da reestruturação dos sistemas locais de atenção à saúde pré-natal e dos esforços para definir os papéis a serem compartilhados entre os municípios participantes e o Estado. Este objetivo será alcançado através da identificação e implementação de fluxos organizados, bem como do fortalecimento do sistema de referência e contra-referência, e da reestruturação dos leitos disponíveis nas Unidades de Terapia Intensiva (gerais, maternas e neonatais). A nível da atenção de alta complexidade, as instalações hospitalares passarão por um processo de qualificação para reduzir a morbidade e mortalidade materna e neonatal, melhorando sua capacidade de prestação de serviços de saúde de alta complexidade por meio da modernização das estruturas tecnológicas e formação de recursos humanos adequados para lidar com as principais morbidades. Assim, a rede de atenção à saúde materno-infantil proposta visa prestar serviços de saúde de qualidade às gestantes de baixo e alto risco, integrando as unidades de atenção básica aos centros de diagnóstico e hospitais.


Prioridade II - Atenção Oncológica


  1. À semelhança do que está acontecendo a nível nacional, a incidência de câncer no Rio Grande do Norte está aumentando junto com a expectativa de vida. A crescente carga global de doenças não transmissíveis em países pobres e entre populações pobres tem sido negligenciada pelos formuladores de políticas. Entre as principais causas de morte de mulheres no Rio Grande do Norte relacionadas à doenças não transmissíveis, as doenças cardiovasculares são a principal causa, respondendo por 30% de todas as mortes nos últimos anos, seguidas pelo câncer e acidentes. Além disso, é relevante destacar o aumento significativo do número de mortes relacionadas a doenças circulatórias, doenças oncológicas, diabetes e doenças respiratórias. As doenças cardiovasculares, neoplasias (câncer de mama e do colo do útero) e lesões representam as três principais causas de morte no Estado. Notadamente, o câncer de mama representa a causa de mortalidade mais significativa entre as mulheres, tendo aumentado de 5,7 para 8,6 mortes por 100 mil mulheres entre 1997 e 2007.




  1. Apesar da forte evidência da magnitude desta carga, a possibilidade de prevenção de suas causas e a ameaça que representa para sistemas de saúde complexos, as ações nacionais e locais têm sido insuficientes, especialmente no que diz respeito à detecção precoce. De fato, os sistemas de saúde locais se esforçam para atender a necessidade de serviços de diagnóstico, de controle e de tratamento. Atualmente, o câncer é a segunda causa de mortalidade no Estado, mas os recursos não foram alocados de acordo com este fato. Por isso, um forte investimento em tecnologia, processos clínicos (diretrizes e protocolos), estrutura física e padrões profissionais são necessários para garantir acesso e tratamento (com ênfase na detecção precoce).




  1. Nesta perspectiva, o Rio Grande do Norte está reestruturando a rede estadual de atenção à saúde para prestar serviços numa base regional e garantir atendimento oncológico integral, que abrange acesso a consultas, exames, diagnóstico e tratamento. Em primeira instância, centros de referência para a detecção precoce serão implantados, vinculados a laboratórios públicos para apoiar o diagnóstico e o tratamento do câncer. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde pretende estabelecer um marco sistêmico de monitoramento e avaliação das doenças oncológicas, especialmente câncer de mama e do colo do útero, bem como implementar um programa de formação continuada em doenças oncológicas para profissionais e gestores estaduais. O Projeto apoiará a implementação de um Programa Estadual de Controle do Câncer para aumentar a capacidade de diagnóstico precoce e tratamento tempestivo. O Programa, ainda em desenvolvimento, tem sofrido com a falta de alocação suficiente de recursos, falta de coordenação das políticas de intervenção multi-setorial e a pouca atenção ao manejo de doenças crônicas no sistema de saúde.


Prioridade III - Serviços de Emergência


  1. A demanda por serviços de emergência tem aumentado nos últimos anos, principalmente devido à maior incidência de doenças cardiovasculares, além de acidentes e violência, a primeira e a terceira causa de mortes no estado, respectivamente. A Rede de Serviços de Saúde de Emergência projetada para o Estado do Rio Grande do Norte destina-se a desenvolver e implementar um sistema de urgência e emergência pré-hospitalar em todas as regiões de saúde do Estado, dado o estágio atual de implantação do Programa Federal de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU.




  1. Os programas do Estado visam melhorar: i) a capacitação em gestão para melhorar a capacidade de gestão de hospitais/instalações de saúde, com foco em aumento de escala, fluxos de atendimento, logística e processos gerenciais; ii) o treinamento técnico em atendimento para o desenvolvimento e implementação de diretrizes e protocolos de atenção fundamentados em evidências científicas; iii) os investimentos em instalações pré-hospitalares com foco em acesso seguro do paciente a hospitais de referência, incluindo a expansão do atendimento ao trauma, transporte aero-médico, e equipes especializadas para o tratamento de politraumatismo, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral; e v) os contratos baseados em resultados com os prestadores para garantir a implementação e manutenção de pessoal qualificado, de acordo com o marco regulatório para serviços de emergência.


Arranjos Institucionais e de Implementação no Setor de Saúde


  1. O Projeto, como um todo, será coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento. O componente de saúde será realizado por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SESAP), incluindo as atividades propostas relacionadas a intervenções estaduais e municipais em atividades de atenção à saúde secundária e terciária. Ele irá incluir o financiamento de construção/reforma, de mobiliário e equipamento médico e treinamento, consultoria e outros serviços. Neste caso, a Secretaria de Saúde do Estado irá implementar as atividades propostas em nome dos municípios para expandir os procedimentos e acelerar os prazos de implementação.




  1. O Sistema Único de Saúde - SUS28 do Brasil compreende todos os cuidados e serviços de saúde prestados por instituições públicas dos três níveis de governo, bem como instituições privadas que prestam serviços de saúde através de contrato. Em princípio, toda a população tem direito a atenção à saúde universal, independentemente de pertencer a um grupo específico/minoria. A responsabilidade pelo SUS é compartilhada pelos três níveis de governo - o Ministério da Saúde e os conselhos estaduais e municipais, bem como suas respectivas secretarias, compostos por uma representação paritária de prestadores e usuários. A integração entre os diferentes níveis de governo é garantida através de uma comissão inter gestora composta por autoridades de cada nível de governo. Todas as prioridades são decididas após submissão às comissões.




  1. A participação social na definição das políticas de saúde e no controle da implementação das políticas é um dos princípios fundamentais do SUS. A participação é um pré-requisito para os recursos a serem transferidos do nível federal para os governos estaduais ou locais. A participação da comunidade ocorre nos conselhos de saúde, que existem nos três níveis de governo, tem caráter deliberativo e são baseados em paridade dos membros (membros do governo e da sociedade, incluindo usuários e prestadores de serviços de saúde).




  1. Sob o SUS, as funções a nível estadual envolvem coordenação de serviços, distribuição de recursos financeiros e decisões relacionadas a intervenções tecnológicas especializadas e complexas. Estas funções estaduais ainda estão evoluindo, porque até agora o processo de descentralização tem sido predominantemente focado a nível municipal. Os municípios são responsáveis por lidar com o fornecimento de bens e serviços envolvidos na promoção da saúde, cuidados preventivos, atenção à saúde e reabilitação.




  1. Para garantir a boa execução da ação sob o Subcomponente 2.1, os papéis e responsabilidades da SESAP abrangem: (i) auxiliar a Secretaria de Estado de Planejamento na coordenação e supervisão das atividades realizadas pelos setores técnicos da SESAP; (ii) coordenar o planejamento e financiamento das atividades e serviços do componente da saúde, (iii) realizar os procedimentos fiduciários sob sua responsabilidade; (iv) monitorar e avaliar as atividades, indicadores e resultados do subcomponente da saúde;( v) coordenar as políticas e atividades estaduais relacionadas à descentralização do SUS; e (vi) garantir a implementação tempestiva e adequada do projeto, mantendo o diálogo político e técnico com os municípios participantes que recebem incentivos ou intervenções de atenção à saúde básica e de alta complexidade. Dada a complexidade da formação de redes de atenção à saúde, a Secretaria de Saúde irá financiar e manter um pequeno grupo de consultores, em tempo integral, para prestar assistência técnica aos municípios participantes e supervisionar a implementação dos hospitais.




  1. A fim de realizar as atividades do Projeto, o Estado trabalhará em estreita colaboração com as secretarias municipais de saúde para garantir que os municípios recebam apoio adequado para fortalecer e organizar a prestação de serviços de saúde. A assistência técnica será parte do pacote que os municípios receberão do estado, especialmente os municípios e instituições mais fracas. Além disso, o estado passará a trabalhar em estreita colaboração e continuamente com os comitês de coordenação estadual/municipal para minimizar o risco à coordenação e incentivar a cooperação do estado.




  1. O pessoal da SESAP já tem experiência na administração de projetos financiados pelo Banco. A capacidade gerencial e técnica existem, mas é variável e insuficiente a nível estadual. Será necessário fornecer treinamento para as equipes na elaboração de propostas técnicas e atividades de implementação apoiadas pelo projeto. Deverá ser prestada uma assistência técnica extensa, especialmente para os municípios e instituições mais fracos, para melhorar a capacidade gerencial e técnica.




  1. Subcomponente 2.2: Educação (US$ 68,8 milhões, dos quais US$ 61,9 milhões de financiamento do BIRD). O objetivo deste Subcomponente é apoiar a agenda de desenvolvimento regional integrado do Estado e o desempenho educacional dos alunos e das escolas. O Subcomponente apoiará a melhoria da qualidade de uma série de atividades, a maioria já desenvolvida pelo Estado no âmbito do Programa de Ações Articuladas apoiado pelo MEC. Será dada especial atenção às regiões com os resultados educacionais mais baixos, onde serão realizados investimentos direcionados para aumentar o desempenho dos alunos e das escolas nas regiões carentes. O Subcomponente apoiará dois grupos de atividades, a saber: (i) Grupo 1 - atividades que apoiam diretamente a estratégia de desenvolvimento regional do Estado; e (ii) Grupo 2 - atividades para melhorar os processos de ensino-aprendizagem que irão impactar não apenas as áreas-alvo, mas também o desempenho educacional dos alunos e das escolas em todo o Estado.




  1. O projeto apoia a melhoria da qualidade em uma série de atividades, a maioria já desenvolvida pelo Estado e contemplada no Plano de Ações Articuladas 2011-2014 do Estado, um instrumento nacional multidimensional de planejamento integrado de políticas para os estados e municípios brasileiros, que é parcialmente financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Todas as atividades apoiadas pelo Projeto são oriundas de políticas nacionais e fazem parte do Plano Nacional de Educação. As atividades do Subcomponente de educação estão vinculadas à estratégia de desenvolvimento regional do Estado através do alinhamento com as Políticas Nacionais de Educação, ex: os novos programas do MEC: Mais Educação, que visa estabelecer o Programa de Educação Integral nas escolas fundamentais do Estado (ensino fundamental – 1º ao 9º ano); Ensino Médio Inovador, que visa estabelecer o Programa de Educação Integral nas escolas de ensino médio do Estado (ensino médio – 10º ao 12º ano); PRONATEC, que visa melhorar as habilidades técnico-profissionais de adolescentes e jovens adultos; e PRONACAMPO, que visa melhorar o conhecimento e as habilidades das pessoas que vivem e trabalham nas zonas rurais.




  1. As ações de melhoria da educação apoiadas pelo Projeto devem beneficiar mais de 310 mil alunos matriculados nas 700 escolas públicas do Rio Grande do Norte (589 em zonas urbanas e 111 em zonas rurais), representando 40% da população total de alunos matriculados no ensino básico no Estado. Além disso, as ações específicas do Subcomponente devem beneficiar os grupos mais vulneráveis, ou seja, os agricultores familiares, com ações de alfabetização e acesso a compradores institucionais (através do Programa Nacional de Alimentação Escolar), bem como jovens e mulheres em áreas econômicas marginalizadas que poderiam se beneficiar de um maior acesso a programas de formação técnica e profissional orientada para o mercado de trabalho.


Grupo A: Apoio à educação para a agenda de desenvolvimento regional do Estado.


  1. Este grupo de atividades irá complementar as atividades já desenvolvidas por meio de dois programas nacionais: PRONACAMPO (Programa Nacional de Educação do Campo) e PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), que são elementos importantes da estratégia de educação do Estado para apoiar o desenvolvimento sustentável regional. Este grupo de atividades inclui as seguintes atividades:




  1. Construção de escolas rurais. Esta atividade irá financiar a construção de seis escolas com até seis salas de aula em comunidades selecionadas para atender as necessidades das comunidades. Essas escolas serão construídas seguindo o padrão estabelecido pelo PRONACAMPO. Essas escolas também poderão oferecer programas de formação profissional e serão equipadas com equipamentos de informática, com o chamado 'laboratório da terra' e outros materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimento de atividades na área da agricultura ou outras atividades produtivas. As escolas contribuirão para o desenvolvimento sustentável das comunidades, atuando como centro de formação profissional para as pessoas envolvidas em atividades produtivas na região.

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