Português 9º ano



Yüklə 2,86 Mb.
səhifə57/61
tarix07.08.2018
ölçüsü2,86 Mb.
#68058
1   ...   53   54   55   56   57   58   59   60   61
, acesso em: 15 jun. 2015.)

b) É um verbo composto por duas palavras que foram “misturadas” (esmagar + minhoca).

c) Resposta pessoal. Esta resposta dependerá da resposta dada à questão 1. Espera-se que os alunos confirmem o significado de esminhocar como “esmagar minhocas”.

3. Espera-se que os alunos indiquem que o processo de formação usado foi o da composição por aglutinação. Professor: chame a atenção dos alunos para a forma de composição da palavra: Calvin pegou apenas a primeira sílaba do verbo esmagar (também podemos considerar que usou o m: esm-), juntou ao radical minhoc e usou a terminação -ar do verbo esmagar.

4. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que não, porque o processo usado pelo menino para formar a nova palavra “misturou” tanto as palavras esmagar e minhoca que se tornou difícil reconhecê-las fora de um contexto. Provavelmente, fora de contexto, o significado mais provável seria o de “extrair, eliminar minhocas” (reconhecendo em esprefixo e não parte da palavra esmagar).

Além disso, o verbo refere-se a uma ação pouco usual. Compare, por exemplo, com composições mais prováveis, como: Vou fazer uma “laran-monada” — neste caso, o interlocutor não teria dificuldades para perceber que a pessoa juntou as palavras laranjada e limonada, não só porque elas são reconhecíveis na composição, mas também porque é comum fazer sucos com frutas diversas.



5. Resposta pessoal. O objetivo da proposição de discussão da primeira parte da questão é possibilitar que os alunos discutam se a personagem foi criativa ou não. Na segunda parte da discussão, espera-se que os alunos percebam que o modo como Calvin compôs a palavra tornou o seu sentido muito obscuro, difícil de ser inferido. Assim como Haroldo, nós leitores, nos fazemos a mesma pergunta — “O que é esminhocar?e isso nos leva a conhecer o sentido inusitado da palavra. A intenção do autor é produzir o efeito de surpresa, provocar o nosso riso e admiração diante da inventividade infantil.

6. Resposta pessoal. Sugestão de novas formas: esmagaminhar ou esmagaminhocar. Poderíamos, também, inverter as palavras na formação: minhoquesmagar ou minhesmagar. Professor: considere as outras opções dos alunos e chame a atenção para o fato de que algumas formas podem sinalizar de modo mais explícito o significado da nova palavra. Nos casos apresentados como sugestão, nesta situação estariam as formas esmagaminhocar e minhoquesmagar. Também vale a pena destacar que, pensando na intenção de produzir humor, as formas que menos sinalizam o sentido dado à nova palavra são as mais adequadas para a tira, uma vez que trazem como efeito o estranhamento do leitor.

7. Resposta pessoal. A resposta a esta questão dependerá das opções apresentadas pelos alunos. Sugerimos que você escreva na lousa todas as novas palavras e as analise, coletivamente, uma a uma. É importante ficar atento à possibilidade de aparecerem também formas que usem o processo de derivação. Considerando as sugestões que apresentamos: em esmagaminhar, esmagaminhocar e minhesmagar, temos processo semelhante ao usado em esminhocar — a composição por aglutinação (houve modificação em uma ou mais palavras que compuseram as novas palavras); em minhoquesmagar teríamos a composição por justaposição (nenhuma palavra sofreu modificação).

Página 453

p. 197

Outros processos

Onomatopeias

Texto 1: Anúncio publicitário

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. No anúncio, há destaque para o design (considerado belo) e para a tecnologia, que permite maior segurança nas manobras evitando batidas.

2. Espera-se que os alunos citem os novos recursos tecnológicos, qualidade que é destacada na frase “Além de lindo, não deixa você bater” (e, ainda, na presença da onomatopeia pipipi que enfatiza o item de segurança — o que será explorado na questão seguinte).

3. a) O anunciante usou a onomatopeia pipipi.

b) Ela aparece com letras “emborrachadas”, entre o carro e a parede, de forma a simular a “proteção” que o sensor de estacionamento proporciona ao veículo.

c) Resposta pessoal. Professor: espera-se que os alunos percebam que sem o recurso da onomatopeia a propaganda provavelmente perderia bastante em criatividade, além de também não dar tanto destaque à vantagem do sensor de estacionamento.

d) Resposta pessoal. Professor: geralmente, os sensores de estacionamento produzem um barulho estridente e intermitente, como “pipipi”; no entanto, considerar as respostas dadas pelos alunos, desde que coerentes.

e) Resposta pessoal. Professor: espera-se que os alunos cheguem à conclusão de que palavras onomatopaicas são aquelas que tentam carregar alguma característica do objeto que representam, ou seja, reproduzir por meio da linguagem verbal o som de determinado ser no mundo.

4. Espera-se que os alunos cheguem à ideia de um público que se preocupa com o design (a “estética”) do carro (evidenciado em “Além de lindo...”) e com a novidade no setor: a segurança que os recursos tecnológicos garantem (percebido em “não deixa você bater”). Professor: também será pertinente chamar a atenção para a classe econômica a que se destina o carro. Explore com eles a marca — empresa sul-coreana, relativamente nova no Brasil (desde 1992, logo depois da abertura do mercado brasileiro para a importação) e conhecida por seus carros destinados ao público de médio e alto poder aquisitivo.

p. 198

Texto 2: Tira

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Espera-se que os alunos respondam que Garfield tem um passarinho mecânico que saiu da caixa do relógio de pêndulo.

2. Espera-se que os alunos façam referência ao som que esse tipo de pássaro mecânico faz (que aparece no primeiro quadrinho) — “Cuco / cuco“; e à imagem do relógio de pêndulo no último quadrinho.

3. a) Surpresa, susto, tensão.

b) Ao barulho que ele ouviu.

4. Sim, pois são elas que expressam a ação que ocorre no primeiro e no segundo quadrinho: o cuco piando e o Garfield pulando para abocanhá-lo.

5. Resposta pessoal.

6. De certa indiferença por Garfield que, movido pela gula, acabou abocanhando um passarinho de mentira.

7. Resposta pessoal.

p. 198-199

Redução

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. G.R.O.S.S.O.

2. Espera-se que os alunos percebam que na própria tira aparece o significado de G.R.O.S.S.O.: clube Garotas Ranhetas nOjentaS Sumam lOgo. Professor: será necessário chamar a atenção dos alunos para o fato de as letras que compõem a sigla estarem em lugares diferentes no interior das palavras.

3. De repulsa, aversão, repugnância, nojo.

4. Resposta pessoal.

5. a) Espera-se que os alunos percebam que não, pois, em vez de usar apenas a inicial

Página 454

das palavras mais importantes, Calvin usou letras que estão em lugares diferentes das palavras: clube Garotas Ranhetas nOjentaS Sumam lOgo (G.R.O.S.S.O.). Professor: será pertinente observar que a sigla criada por Calvin também nomeia um tipo de instituição criado por ele — assim como os exemplos de siglas apresentados que nomeiam instituições ou países. Entretanto, é curioso notar que esse nome se baseia em uma oração, e não em um nome próprio.



b) Grosso. Segundo o Michaelis Moderno dicionário da língua portuguesa, “1 Que tem grande circunferência ou volume. 2 Consistente, denso, espesso, pastoso, pesado (diz-se de líquidos). 3 Áspero, caloso, despolido. 4 Grave, baixo (som). 5 Caudaloso. 6 Grosseiro. 7 Corpulento. 8 Diz-se dos mares agitados. 9 Diz-se do tempo em que há tormenta. 10 Diz-se dos erros visíveis e grosseiros. sm 1 A parte mais espessa. 2 A maior parte. 3 A parte mais importante ou a mais numerosa. 4 O que há de mais considerável em alguma coisa. 5 Grossura. 6 Homem importante. 7 Indivíduo que comete erros grosseiros. 8 gír Indivíduo valentão. adv Muito; consideravelmente.”

c) Resposta pessoal. Professor: espera-se que os alunos percebam que grosso pode descrever a atitude de Calvin em relação às meninas.

p. 200

Então ficamos assim...

Oriente os alunos a rever todas as respostas que anotaram no caderno, em especial aquelas que destacamos como importantes para a sistematização final. Conforme proposto, eles podem sistematizar o que foi discutido na forma de um esquema ou na forma de um texto linear. Seja como for, é importante que constem, no mínimo, os seguintes tópicos:

����As palavras de nossa língua vêm de uma base latina, à qual foram e continuam sendo acrescentados vocábulos tomados de empréstimo de outras línguas (estrangeirismos). Esses vocábulos podem passar por um processo de aportuguesamento, sendo adaptados aos paradigmas de nossa língua.

����Além disso, as palavras também foram e continuam sendo criadas com elementos da própria língua. São os neologismos, que podem ocorrer tanto pela criação de novas palavras, quanto pela atribuição de novos sentidos às palavras já existentes. Este último caso está relacionado à polissemia, que geralmente nasce do uso figurado das palavras.

����Para criar essas novas palavras, dispomos basicamente de dois processos: a composição (radical + radical) e a derivação (radical + afixos).

����A composição pode ser por justaposição (sem alteração em nenhuma das palavras primitivas) ou por aglutinação (com alteração em pelo menos alguma delas).

����Já a derivação pode ser prefixal (acréscimo de prefixo), sufixal (acréscimo de sufixo), parassintética (acréscimo de prefixo e sufixo ao mesmo tempo, de modo que não exista a forma sem um deles), regressiva (perda de morfema) ou imprópria (mudança de classe gramatical).

����Os elementos que entram na formação das palavras (morfemas) são dotados de significado. Portanto, quando acrescentamos, juntamos ou excluímos morfemas, estamos atribuindo novos significados às palavras. Exemplo: hiper + conectado = intensamente conectado.

����Criamos novas palavras ou atribuímos novos significados às existentes não só porque somos criativos ao usar a linguagem, mas também porque precisamos comunicar novas ideias, à medida que a sociedade vai mudando e evoluindo. Os empréstimos linguísticos (estrangeirismos) ocorrem pelo mesmo motivo: temos contato com elementos tecnológicos e culturais oriundos de outros países e precisamos de novas palavras para nos referir a eles.

Para uma opção de esquema, considere o que é apresentado a você no Guia do professor.



Página 455

p. 200-203

Atividades

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. a) • O eu lírico valoriza o contato com a natureza em oposição às invenções da modernidade.

• A linguagem do poema é simples, mas faz um uso expressivo da linguagem figurada em trechos como “Não gosto de palavras fatigadas de informar” e “Sou um apanhador de desperdícios”.



b) I. O neologismo é invencionática, formado a partir de invenção. E o processo de formação foi a derivação sufixal. Professor: é importante discutir com os alunos que o poeta usou o mesmo sufixo que aparece em “informática” (-ática) para garantir a sonoridade produzida pela rima, o que, se por um lado aproxima as duas palavras, por outro enfatiza mais a diferença dos radicais de ambas — informática e invenção / invencionice — e possibilita o maior contraste de sentido: ele não se limita a usar as palavras para informar, “processar dados”, mas para inventar.

II. Espera-se que os alunos percebam a importância do neologismo no poema: no começo, o eu lírico afirma que não gosta das palavras “fatigadas de informar”. Por isso, no lugar da informática (aqui com o sentido de palavra como tecnologia que informa, apenas), ele prefere a invencionática, ou seja, a capacidade da linguagem de sempre dizer as coisas de maneiras diferentes, “inventando” sentidos e formas de dizer como é próprio da linguagem poética.

c) I. Professor: leve os alunos a resgatar, no poema, o que é importante para o eu lírico, de modo que percebam que, quando ele se refere às coisas e a seres desimportantes, o mais coerente seria associar o prefixo des- à acepção 3: o poeta que reforçar/intensificar, a importância que dá às coisas pequenas, relacionadas à vida na natureza.

II. Considerando as possibilidades de significados do prefixo, podemos afirmar que é possível, sim, perceber esse efeito de ambiguidade, no sentido de que, para quem valoriza o que o poeta de certa forma despreza, essas coisas e seres do mundo a que ele se refere são sem importância — e, nesse caso, ao prefixo des-, estaria sendo atribuído o sentido de negação ou falta (acepção 1).

2. a) Respostas pessoais. Sugestões: derivação sufixal — nervoso; derivação parassintética — enervar.

b) Respostas pessoais. Sugestões: derivação prefixal e sufixal — relançar; composição — lança-chamas.

c) Respostas pessoais. Sugestões: derivação prefixal — imoral, amoral; derivação parassintética — desmoralizar.

3. a) Size impression: impressão (ou sensação) de tamanho. Family feeling: sensação de família. My car: meu carro. High safety drive: direção de alta segurança.

b) Espera-se que os alunos concluam que não. Professor: poderíamos até considerar a hipótese de eles serem comuns especificamente no setor automobilístico; mas, pelo estranhamento que provocaram no jornalista que lida com esse setor, essa hipótese não parece muito pertinente.

c) Sugere que é comum os anunciantes usarem palavras em inglês para dar uma aparência de sofisticação a seus produtos.

d) Espera-se que os alunos percebam que, de acordo com o jornalista, a comunicação preparada pela Fiat para lançar seu novo carro confirma a afirmação de Nelson Rodrigues de que o brasileiro sofre de “complexo de vira-lata”. Isso porque a montadora parece ter tido “vergonha” de apresentar os atributos do carro em português; em vez disso, recorreu a várias palavras em inglês, a fim de conferir sofisticação ao produto.

e) No fim do fragmento, o jornalista sugere que os estrangeirismos eram desnecessários. Segundo ele, o novo exterior do veículo fala por si só — e em bom português —, dispensando, portanto, os artifícios linguísticos. Professor: seria muito pertinente aproveitar esta questão para discutir com os alunos o uso dos estrangeirismos — haveria situações em que eles seriam mais “naturais” do que neste contexto em que se percebe a intenção de dar ”ares” de maior sofisticação a um

Página 456

produto? Provavelmente alguns deles irão argumentar que nos sites de relacionamento ou no ambiente virtual de modo geral esses estrangeirismos (da língua inglesa) são mais naturais, uma vez que as novas tecnologias de comunicação nasceram especialmente em solos que falam a língua inglesa. Outra possibilidade de ampliar o trabalho sobre estrangeirismos pode ser solicitar que os alunos pesquisem em seu entorno se reconhecem palavras que não parecem ser da nossa língua. Eles poderão se surpreender com o número de palavras que até mesmo seus familiares usam e que não são originariamente da nossa língua.



4. a) Primeiro: “Buáááá! Buáááá!”; último: “Func!”. Professor: essas são as onomatopeias que estão no original. Aceitar outras respostas, desde que coerentes com o contexto da tira.

b) Esse tipo de balão indica que a mulher está chorando alto, no primeiro caso, e depois assoando o nariz também em alto volume.

c) Em letras grandes e grossas, para combinar com a indicação de som alto dada pelo contorno do balão.

d) Próximo à mulher que chora poderia ser escrito “Func! Func!” (como está no original) ou “Snif! Snif!”. Próximo ao fantasma poderia ser colocado “Puf!”.

e) Resposta pessoal. Sugestões: Eu quero usá-lo para assoar meu nariz!; Agora posso assoar meu nariz!

f) Espera-se que os alunos respondam que a tira fica mais expressiva com a onomatopeia.

g) As onomatopeias deixam os quadrinhos mais expressivos e engraçados, pois “mostram” os sons da cena ao leitor, em vez de descrever esses sons com palavras ou apenas sugeri-los.

5. Espera-se que os alunos descubram que as criações onomatopaicas variam de língua para língua. Alguns exemplos que podem ser citados são:

• galo: português — cocoricó; inglês — cock-a-doodle-doo; alemão — kikeriki;

• cão: português — au au; inglês — wolf wolf; alemão: vow vow;

• espirro: português — atchim!; inglês — atishoo!; alemão — hatschi!; espanhol — ¡achú!; romeno — hapciu!



p. 204-205

Capítulo 2 — Usos expressivos da língua: figuras fônicas

Abertura do capítulo

Neste capítulo, serão trabalhadas as figuras fônicas que exploram a expressividade, os sentidos que podemos produzir por meio do trabalho com a sonoridade das palavras da língua (os fonemas).

As figuras tratadas serão: assonância, aliteração e paronomásia.

Sobre as duas primeiras — assonância e aliteração —, afirma José Carlos de Azeredo (2010, p. 508):

“ Somado ao evidente efeito lúdico produzido pela sonoridade das palavras, a aliteração e a assonância participam da construção do sentido, segundo as especificidades temáticas de cada texto. Antes de mais nada, elas constituem recursos que chamam atenção para o dito, pela própria matéria fônica do enunciado. É relevante observar que a expressividade assume valor verdadeiramente poético quando não é aleatória, mas participa da solidariedade entre o significante e o significado, rompendo com a neutralidade característica da arbitrariedade do signo, nos termos da formulação saussuriana.

Tanto a aliteração quanto a assonância atuam no propósito do enunciador por meio da iconicidade da linguagem, produzindo harmonias imitativas que ratificam e ampliam de forma suplementar o sentido da mensagem [...]"

Mais adiante, ao tratar dos efeitos de sentido da paronomásia, o mesmo autor (2010, p. 509) diz que:

“O rendimento expressivo da paronomásia é devido ao realce proposital do possível conflito entre a realidade e o plano da expressão — onde as formas se aproximam (imprevidência/providências, birra/barro) — e a do plano do conteúdo — onde elas se afastam. [...] A paronomásia se manifesta como se cada palavra penetrasse no seu parônimo pela repetição dos fonemas e, consequentemente, pela similaridade da pronúncia, criando assim uma tensão entre seu aspecto fônico e sua referência semântica."

E estes são os objetivos das atividades aqui propostas: a observação, reflexão e análise dos efeitos de sentido produzidos por esses recursos nos textos em que foram usados.

Pensando em uma abordagem progressiva (em termos de complexidade de observação e análise), iniciaremos o processo reflexivo pela observação e pelo reconhecimento do uso lúdico desses recursos em trava-línguas. Em seguida, serão apresentados



Página 457

diferentes textos exemplares nos usos de cada um desses recursos para a construção do sentido desejado pelo enunciador e, finalmente, apresentaremos uma letra de canção muito rica no uso de diferentes recursos de linguagem, além dos fônicos.

Algumas das questões propostas exigirão do aluno a consulta aos esquemas de retomada referentes às figuras de linguagem. Oriente-os a fazê-lo.

p. 204

Como é que é?

Pergunte aos alunos se eles se lembram de ter estudado algum desses recursos antes. Só para seu conhecimento, o conceito de aliteração foi estudado no Livro 7, no Caderno de Práticas de literatura, Unidade 1, Capítulo 1.



p. 204-205

Aliteração, assonância, paronomásia

Vamos lembrar

Relembre com os alunos os fonemas vocálicos e consonantais da língua. Espera-se que não tenham dificuldade, pois provavelmente ligarão os termos vocálico e consonantal à representação gráfica dos fonemas pelas vogais e consoantes. Recorde o que já observaram, nos anos anteriores, quanto à falta de correspondência exata entre fonemas e grafemas (letras) e quanto às dúvidas de ortografia que isso pode provocar. Relembre, ainda, que já analisaram as vogais e semivogais em outros pontos da coleção, especialmente ao estudar as regras de acentuação gráfica.



RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. a) I. No 1º (vaca, malhada, molhada que se repetem) e no 4º (tigres, tristes, trigo).

II. No 1º (malhada, molhada), no 2º (sabiá, sabia, sábio, assobiar) e no 4º (tigres, tristes)

III. No 2º (O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar), no 3º (O rato roeu a roupa do rei de Roma.

A rainha raivosa rasgou o resto) e no 4º (Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes). Professor: chame a atenção para a repetição de várias consoantes no 4º trava-língua. Uma das razões se deve ao fato de que há nele o uso de palavras parônimas. A repetição das palavras também contribui para o efeito sonoro.



b) Espera-se que os alunos reconheçam os trava-línguas como um jogo verbal, uma brincadeira que desafia os participantes a falar de forma rápida certa frase formada por palavras que têm muita semelhança sonora entre si — o que dificulta a pronúncia — sem gaguejar ou errar.

c) Espera-se que os alunos percebam que não, já que a repetição de fonemas (vocálicos ou consonantais) e o uso de palavras sonoramente semelhantes, porém com sentido distinto (paronomásia) são, justamente, os recursos que permitem a criação do trava-língua.

No momento de leitura dos trava-línguas, você poderá solicitar aos alunos que desafiem os colegas apresentando outros trava-línguas. Para a discussão sobre os recursos usados, sugerimos que você oriente a análise de cada frase. É importante que eles percebam que em um mesmo trava-língua poderão encontrar mais de um recurso, conforme pode ser observado nas respostas ao item a. Para a identificação de assonâncias, será fundamental retomar a ideia de vogal tônica, de modo que eles percebam, por exemplo, que a maior parte das palavras usadas no primeiro trava-língua tem como vogal tônica o a.



Yüklə 2,86 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   53   54   55   56   57   58   59   60   61




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin