Batiscafo: pequeno submarino utilizado no estudo das profundezas dos oceanos.
Sonar: equipamento que recolhe ecos do fundo dos oceanos.
Fim do glossário.
Durante a década de 1960, os geólogos americanos Harry Hess e Robert Dietz conseguiram a explicação para o que tanto intrigava Wegener. A resposta estava no fundo dos oceanos. Por isso suas conclusões, expressas a seguir, foram chamadas de Teoria da Expansão do Fundo dos Oceanos.
- As rochas do fundo dos oceanos são de formação mais recente do que as das bordas continentais.
- Ao longo das cordilheiras submarinas (dorsais oceânicas), abrem-se fendas por onde passa o material magmático, que após resfriar-se forma uma nova crosta, causando a expansão do fundo dos oceanos.
- Existem diferentes tipos de limite entre as placas tectônicas, o que permite que verdadeiras "esteiras rolantes submarinas" sejam responsáveis pela movimentação das placas tectônicas.
Assim, a retomada das ideias de Wegener sobre a deriva dos continentes e as descobertas sobre a expansão do fundo dos oceanos permitiram a elaboração da Teoria das Placas Tectônicas.
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FONTE: Adaptado de: PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. p. 54. CRÉDITOS: Luis Moura/Arquivo da editora
Glossário:
Rifte: fraturas na crosta oceânica e na continental, provocadas por forças tectônicas, que levam ao desenvolvimento de vales profundos.
Fim do glossário.
As placas tectônicas e seus limites
A litosfera não é uma crosta contínua: ela está dividida em placas com espessura bastante variada, as chamadas placas tectônicas ou litosféricas, que flutuam sobre a astenosfera, onde o material pastoso está em estado de semifusão (reveja a figura "Estrutura da Terra", na página 74).
As maiores placas tectônicas são: Norte-Americana, Sul-Americana, do Pacífico, Antártica, Indo-Australiana, Euro-Asiática e Africana. Existem também placas menores, como as de Nazca, de Cocos, do Caribe, da Anatólia, da Grécia e outras.
Como vimos, as placas movimentam-se sobre o manto. A velocidade dessas placas é de 2 a 3 cm/ano, com diferenças de uma placa para outra. No fundo dos oceanos, novas extensões de crostas se formam.
FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2015. p. 13. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora
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Nas regiões de contato das placas estão as zonas geologicamente mais instáveis da Terra, onde ocorrem as atividades responsáveis pelas modificações na crosta: as atividades vulcânicas e os terremotos, ou abalos sísmicos. É por isso que regiões localizadas nos limites das placas tectônicas, como Japão, México, Califórnia, Oriente Médio e Itália, entre outras, são mais sujeitas a esse tipo de fenômeno. As áreas mais estáveis, como o território brasileiro, localizam-se no interior das placas. Mas isso não exclui a possibilidade de que ocorra algum tremor no país, associado a falhas e deslocamento interno de blocos na parte superior da crosta. A maioria dos tremores é, em geral, de baixa intensidade, e muitas vezes nem chegam a ser percebidos pela população.
Os limites das placas tectônicas estão sempre em movimento, mas não acontecem da mesma forma. Daí podermos considerar três tipos principais de limites: convergentes, divergentes e transformantes.
Limites convergentes
Há pontos onde as placas se encontram e colidem, os chamados limites convergentes, ou zona de subducção. Nesses limites, uma das placas mergulha por baixo da outra e retorna à astenosfera.
Assim como há dois tipos de crosta (oceânica e continental), há também as placas continentais, que formam as terras emersas, e as placas oceânicas, que formam o fundo dos oceanos. Por isso, há diferentes tipos de limite convergentes.
- Encontro de uma placa oceânica com uma placa continental. Quando isso acontece, geralmente formam-se fossas abissais. Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a placa Sul-Americana, como se pode ver na figura abaixo.
Glossário:
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