Estrutura de Projeto Pedagógico do Curso 02



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METODOLOGIA

A ação didático-pedagógica considera, em seu desenrolar, os seguintes princípios metodológicos:



  1. Tempos e espaços curriculares que favoreçam a iniciativa dos alunos, protagonistas do processo de aprendizagem;

  2. Tempos e espaços de aprendizagem com duplo vínculo: com os alunos e com a comunidade;

  3. Estratégias didático-pedagógicas que privilegiem a resolução de situações-problemas contextualizadas;

  4. Valorização do conhecimento advindo da experiência do aluno;

  5. A realidade como ponto de partida e ponto de chegada da aprendizagem;

  6. Associação do ensino com a pesquisa e a extensão;

  7. Toda ação de aprendizagem deve ser carregada de sentido e de intencionalidade;

  8. A ética e o compromisso social fazem parte das competências profissionais.

O curso de Turismo alicerça seu processo curricular na competência entendida como capacidade, processo, mecanismo de enfrentar uma realidade complexa, em constante processo de mutação, perante a qual o sujeito é chamado a escolher. Os conhecimentos adquirem sentido se mobilizados no processo sempre único e original de construção e reconstrução de competências.

Conhecimentos, habilidades, competências articulam-se em movimentos complementares e progressivos que atravessam o currículo, possibilitando uma formação geral e específica.



As estratégias de aprendizagem valorizam o desafio, os problemas significativos e a reconstrução da realidade. O currículo contempla os problemas mais frequentes e relevantes a serem enfrentados na vida profissional. A solução de problemas é uma das mais nobres competências que o indivíduo deve desenvolver, associada a outras e que pode ser desenvolvida pela articulação de metodologias diferenciadas que garantam a articulação do saber, do saber fazer e do ser, e por práticas reais contextualizadas.

  • O aluno é responsável pela sua aprendizagem: A assistência ao aluno é individualizada, de modo a possibilitar que ele discuta suas dificuldades com profissionais envolvidos com o gerenciamento do currículo. É permanentemente avaliado, quanto ao desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à profissão.

  • Sólida Fundamentação Teórica: O rigor teórico deve se constituir em requisito e pressuposto para a formação técnica e prática do profissional.

  • Unidade teoria-prática: O aluno é inserido desde o início do curso em atividades práticas relevantes para sua futura vida profissional.

  • Fortalecer o “aprender fazendo”: O aprimoramento da prática através da ação, reflexão, considerando o conjunto de ações e a ampla variedade de oportunidades de aprendizagem: laboratórios, visitas técnicas, o uso de novas tecnologias, bibliotecas convencionais e virtuais, aulas extra classe.

  • Interdisciplinaridade e integração: Superação do currículo meramente disciplinar que ocasiona a sobreposição ou repetição de conteúdo, a oposição ou contradição de enfoques, a justaposição ou mera agregação de conteúdos.

  • Fomento do trabalho em grupo e a cooperação interdisciplinar e multiprofissional.

  • Compromisso com a realidade socioeconômica e cultural amazônica.


  1. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM


O curso privilegia, em suas unidades curriculares metodologias ativas de aprendizagem, baseadas em problemas e processos de ensino-aprendizagem centrados no aluno:

  • Aulas práticas e teóricas em pequenos grupos com especialistas nas diferentes áreas de conhecimento abordadas na unidade;

  • As aulas teóricas são expositivas e dialogadas e as aulas práticas são interativas, sendo realizadas em laboratório ou extraclasses;

  • As aulas são conduzidas por temáticas, situações problemas e estímulo a tomadas de decisões, tendo o aluno como protagonista ativo de sua aprendizagem e o docente como um mediador do, “aprender a aprender”.

  • Seminários interdisciplinares e multidisciplinares de integração.

  • Uso intensivo de recursos multimídia, da biblioteca, das fontes impressas e virtuais como base de discussão do processo ensino-aprendizagem.

  • Dinamização dos processos avaliativos, valorizando a articulação da avaliação diagnóstica, formativa e somativa, proporcionando ao aluno o devido feedback de sua aprendizagem e tornando-o protagonista de sua formação.


  1. AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E DO CURSO


Formas de Acesso ao Curso

O Curso de Turismo da Universidade Nilton Lins gradua Turismólogos para a gestão do turismo. O ingresso do aluno no Curso se dá por meio de processo seletivo, índice oriundo do exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou ainda por meio do Programa Universidade para Todos (PROUNI).



Sistemas de Avaliação do Projeto do Curso

A Instituição possui um sistema de auto-avaliação dos cursos, elaborado e executado pela Pró-Reitoria de Avaliação e Planejamento e executado pela CPA (Comissão Permanente de Avaliação). A maior ênfase é para a avaliação que os acadêmicos fazem dos docentes no que tange à didática, conteúdo e relacionamento. É feita também a avaliação dos coordenadores, da administração e infra-estrutura física, num sistema onde o aluno se expressa livremente e assim participa da administração universitária. O sistema é informatizado, sendo os acadêmicos estimulados a participar do processo de avaliação. Para comodidade dos discentes, a avaliação é feita eletronicamente por meio do site da Universidade que disponibiliza seus laboratórios de informática para aqueles que não possuem os meios eletrônicos em casa. Além desse sistema, são feitas reuniões periódicas entre a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e as Coordenadorias, no intuito de avaliar as estratégias de todos os cursos, para o norteamento de novas ações, que por ventura, se façam necessário.

As reuniões também acontecem, objetivando se detectar os pontos que podem estar comprometendo o processo de ensino aprendizagem.  A auto avaliação é parte de um processo mais amplo, a Avaliação Institucional é um dos processos fundamentais de gestão e planejamento que utiliza técnicas de análise de dados, de formulação de diagnóstico e estratégias, para dar subsídios a IES no cumprimento de sua missão.

A auto avaliação da IES é realizada pela comunidade acadêmica interna com a colaboração da comunidade externa não somente para atender a uma exigência legal, pois tem um caráter educativo, buscando compreender a cultura e a vida da IES em suas múltiplas manifestações, inclusive respeitando suas especificidades e sua identidade institucional.

Quanto mais ampla e dedicada à participação do corpo social e da comunidade, mais significativo poderá ser o processo de auto avaliação em termos educativos. Dessa forma, torna-se um processo social e coletivo de reflexão, produção de conhecimentos sobre a IES e os cursos, compreensão de conjunto, interpretação e trabalho de transformação.
A avaliação da qualidade e do valor do curso é realizada em duas dimensões ou dois momentos:
Avaliação do curso como um todo: ingressantes, concluintes e egressos.
Auto avaliação dos estudantes (interesse, dedicação, conhecimentos anteriores).

Neste processo avaliativo o discente deve responder um questionário para cada Unidade Curricular da série. A qualidade do processo pedagógico e a satisfação do discente no curso devem ser bastante relevantes. É importante a participação sincera e responsável na pesquisa. Por disso, dados relevantes têm sido obtidos, que têm permitido um aprimoramento de muitas Unidades Curriculares.

Além da auto avaliação dos estudantes que compõem cada curso, também há interesse em se avaliar a qualidade e o valor do curso como um todo. Para isso, são aplicados questionários em três momentos: no ingresso, na conclusão do curso e para os egressos.

No ingresso, o que se busca é verificar em que grau e profundidade o estudante conhece o curso no qual ingressou e quais são suas expectativas.

Na Conclusão do curso, são solicitadas informações quanto às áreas (eixos) mais desenvolvidas ou em franca expansão e áreas mais desnecessárias ou ultrapassadas (segundo a percepção do formando), bem como as competências e habilidades que ele julga ter adquirido no curso. Os formulários são preenchidos pelos formandos no final do semestre (processo on-line).  

Do egresso, deseja-se saber se está inserido no mercado de trabalho, o seu desempenho profissional de 2 a 5 anos após a formatura e em que grau o curso de graduação o preparou para o exercício da profissão.  
Avaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso dividida em eixos:

currículo

processo de ensino e de aprendizagem

projetos e atividades

infra-estrutura e apoio

operacionalidade da gestão do curso

perfil dos docentes e do coordenador do curso;
O objetivo da avaliação é buscar a melhoria da qualidade da IES e do curso, visualizados no projeto pedagógico nos seis eixos acima citados. 
Sistemas de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas à superar, medir resultados alcançados, considerando os saberes e as competências a serem constituídas e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias.

A avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos alunos, de modo a favorecer seu percurso e regular as ações de sua formação. Contribui para que cada aluno identifique as suas necessidades de formação e estabeleça os mecanismos necessários para seu desenvolvimento. Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação e auto avaliação são imprescindíveis, pois favorecem a consciência do aluno sobre o seu processo de aprendizagem. Assim, é possível conhecer e reconhecer seus próprios métodos de pensar, utilizados para aprender, desenvolvendo capacidade de auto regular a própria aprendizagem, descobrindo e planejando estratégias para diferentes situações. A avaliação deve superar a medição de conteúdos convencionais, centrando suas atenções na identificação e análise de situações complexas e/ou problemas da realidade; na elaboração de projetos para resolver problemas identificados em contextos específicos. O horizonte do trabalho pedagógico que se pretende alcançar é um processo formativo compreendido de um conjunto de competências, com um constante desafio que testa limites, questionando as bases de segurança de um conhecimento cumulativo.

 A avaliação do processo de ensino-aprendizagem atende, em qualquer caso, a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas previstas e é efetivado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se fração com uma decimal.

As avaliações formativas são de caráter obrigatório, com o propósito de acompanhamento e correção de rumos dentro do processo de ensino e aprendizagem, dessa forma deve compor os seguintes critérios. O aluno será considerado aprovado se o aproveitamento for igual ou superior a sete, resultante da média de duas avaliações semestrais, com peso simples, e freqüência igual ou superior a 75% da carga horária total da disciplina. Para o aluno que não obtiver média sete nas duas primeiras avaliações semestrais ele seguirá para realização do EF – Exame Final. Para realização do EF o aluno que obtiver freqüência igual ou superior a 75% da carga horária total da disciplina e média semestral igual ou superior a 4,00 (quatro) será submetido a Exame Final. A nota do exame final - NEF é resultado exclusivamente da pontuação obtida nessa prova. Para ser aprovado, o aluno deverá ter nota igual ou superior a 7,0. Não considera, pois, a média semestral, a não ser a média 4 para que tenha acesso ao exame. A prova final deverá versar sobre toda a matéria ministrada durante o período letivo. O não comparecimento ao exame final importará em nota zero e conseqüente reprovação. O exame final será escrito e individual.

As avaliações são de responsabilidade do docente, com programação e controle junto à coordenadoria do curso e obedecem ao calendário acadêmico fixado pela instituição.

De acordo com a natureza de cada disciplina o docente pode planejar o seu processo de avaliação considerando testes, relatório de visitas técnicas, projetos de pesquisa, prova teórica e/ou prática, levando-se sempre em consideração os objetivos do curso.

A coordenação do curso de Turismo tem instrumentos avaliativos que viabilizam interferências pontuais e oportunas de modo a garantir a permanente busca pela qualidade; assim, concebe enquanto processo de avaliação do aluno múltiplas abordagens.

Avaliações em cada disciplina ou estágio, conforme preconiza o Regimento da Instituição são aferidas notas e freqüências às atividades teóricas, teóricas-práticas, práticas, através de prova escrita onde o alunado é estimulado ao raciocínio através de questões discursivas e objetivas, em níveis diferenciados de compreensão, que vão do geral ao específico, partindo da problematização para a resolução apropriada.  Em diversos conteúdos a avaliação aplicada se utiliza de exemplos de casos que levam o alunado a aplicar seus conhecimentos técnico-científicos. Ao longo do curso, em praticamente todos os momentos há avaliação prática, resultado, principalmente, de visitas a empresas e atrativos turísticos, para que possamos mensurar a capacidade do discente na busca de diagnósticos; modelo que permite avaliar as habilidades psicomotoras, ou seja, a faculdade da observação cognitiva que deve conter percepção espacial e diagnóstica.

A disciplina de Projeto de Conclusão de Curso oportuniza o aluno na elaboração, alem do trabalho monográfico, e aplicabilidade de um plano de negócio, que acaba somando num conhecimento teórico-prático, com bases em um conjunto de informações com viabilidade. Alguns desses projetos acabam sendo empreendidos. É o sonho do egresso.

Participação em Atividades Complementares, internas e externas, muitas delas oportunizadas e/ou direcionadas pela Coordenação do Curso e Pró-Reitoria de Extensão. As atividades complementares em essência ajudam, a construir no alunado, forte consciência social enquanto participam de programas de inserção, no entorno da Instituição, em comunidades, durante o estágio. Nestas ações as habilidades do aluno, na solução de problemas típicos de âmbito coletivo, são de fundamental importância para a percepção da consolidação do perfil generalista do curso. 



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