Fronteiras da Globalização 3



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Conflitos por terra

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Ocorrências de conflito

777

761

615

459

528

638

805

816

763

793

Ocupações/ retomadas

437

384

364

252

290

180

200

238

230

205

Acampamentos

90

67

48

40

36

35

30

13

14

20

Total de conflitos

1.304

1.212

1.027

751

854

853

1.035

1.067

1.007

1.018

Hectares envolvidos

11.487.072

5.051.348

8.420.063

6.568.755

15.116.590

13.312.343

14.410.626

13.181.570

6.228.667

8.134.241

FONTE: PASTORAL DA TERRA. 30 anos de conflitos no campo 2014. Disponível em: http://cptnacional.org.br/index.php/component/jdownloads/finish/43-conflitos-no-campo-brasil-publicacao/2392-conflitos-no-campo-brasil-2014?Itemid=23. Acesso em: 11 abr. 2016.

As relações de trabalho no campo

Segundo a Pnad 2013, cerca de 19,8 milhões de pessoas, o equivalente a 19,9% da população brasileira, encontravam-se ocupadas com atividades agrícolas, trabalhando na agricultura familiar e na agricultura patronal. As principais relações de trabalho encontradas são:



Trabalho assalariado temporário. É a relação mais comum de trabalho na zona rural brasileira. O predomínio desse tipo de regime trabalhista é consequência do processo capitalista (capitalização da atividade agrícola) que, por um lado, aumenta a produtividade rural (máquinas, irrigação, sementes selecionadas) e, por outro, dispensa o trabalhador residente ou permanente (aumento do número de assalariados).

Houve no Brasil uma grande redução das modalidades tradicionais de trabalhadores rurais (permanentes, residentes, colonos e parceiros) e o aumento de trabalhadores temporários sem vínculo empregatício. Geralmente, eles recebem no fim do dia pelo serviço prestado, trabalhando no plantio ou na colheita de cana-de-açúcar, laranja ou café. Moram na periferia das cidades onde os aluguéis são menores. Recebem a denominação de peões na região Norte, corumbás nas regiões Centro-Oeste e Nordeste e boias-frias nas regiões Sul e Sudeste.



Trabalho familiar. Realizado geralmente nas pequenas e médias propriedades rurais de subsistência. A falta de capital para investir na lavoura e as secas periódicas têm aumentado o número de trabalhadores familiares que abandonam o campo e migram pa ra as periferias das cidades, onde se tornam trabalhadores temporários. Uma exceção entre os trabalhadores familiares é encontrada nas áreas vizinhas dos grandes centros urbanos (cinturões verdes). Em geral, esses trabalhadores conseguem vender sua produção para os centros de abastecimento, redes de supermercados, feiras livres e até para quem passa de carro ou caminhão pelas ruas das cidades.

Arrendamento. Forma de utilização da terra destinada ao cultivo ou à pastagem, que o proprietário arrenda (aluga) a quem tem capital para explorá-la. É comum no interior de São Paulo um grande proprietário arrendar propriedades menores vizinhas para o cultivo da cana-de-açúcar.

LEGENDA: Trabalhador assalariado temporário em colheita de cana-de-açúcar no município de Sirinhaem (PE), em 2014.

FONTE: Hans Von Manteuffel/Opção Brasil Imagens


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