Geografia 6º ano



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. Acesso em: 27 fev. 2015.).

Agora é a hora da pesquisa!

Vocês podem formar grupos de até cinco pessoas para pesquisar em jornais, revistas, sites de notícias ou em qualquer outro veículo de informações uma reportagem como a apresentada acima, sobre como o uso do GPS pode auxiliar na garantia dos direitos humanos dos cidadãos, ou seja, como ele pode ajudar a garantir direitos econômicos, sociais, civis, culturais, políticos ou promover a solidariedade entre as pessoas Vocês poderão encontrar informações a favor e contra a utilização dessa ferramenta, fiquem atentos a isso! É importante que você utilize fontes seguras de informação e as cite em seu trabalho. Além disso, preste atenção também nas datas em que as publicações foram feitas e se é exibido o nome de quem as escreveu.

Depois de realizar a pesquisa, vocês deverão escrever um breve texto argumentativo com as opiniões do grupo sobre a reportagem e o uso do GPS para a finalidade pesquisada, indicando os pontos positivos e negativos que encontraram. Ao terminar a redação, cada grupo deverá apresentá-la para o restante da turma e, com a ajuda do(a) professor(a), realizar um debate sobre as diversas reportagens e opiniões apresentadas.

Bom trabalho!



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10. Mapeando a História do planeta

Fig. 1 (p. 160)

A Terra é o único planeta do Sistema Solar em que existem as condições necessárias para o surgimento e a manutenção da vida da forma como conhecemos. Área de conservação de Ngorongoro, Tanzânia, África. Gnus com flamingos e paisagens no fundo, cerca de 2010.

VITTORIO RICCI - ITÁLIA

Sabemos que a água e a vida apareceram muito tempo após o surgimento da Terra Desde a sua formação, há bilhões de anos, o planeta vem passando por diversas transformações Nesse processo, muitas espécies passaram a existir, enquanto outras tantas desapareceram Neste capítulo, estudaremos a localização da Terra no Sistema Solar; os movimentos, o tempo geológico e a formação geológica do nosso planeta; as placas tectônicas, o vulcanismo e os terremotos; e a utilização dos recursos minerais pela sociedade.

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Já se sabe que a abundância de água e de carbono foi um fator essencial para o surgimento da vida por aqui A distância do Sol, as camadas da atmosfera, a gravidade, a temperatura média, a influência da Lua, entre tantas outras características, são ideais para a manutenção da vida.

Será que a Terra sempre teve o mesmo aspecto, como a conhecemos hoje?

Discuta com seus colegas e responda em seu caderno, justificando a sua opinião.

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Mundo, planeta e Terra: onde estamos

O planeta Terra está localizado no Sistema Solar, dentro de uma galáxia chamada Via Láctea. Há milhões de outras galáxias, cada uma com o seu respectivo sistema, espalhadas pelo universo. O que caracteriza a nossa galáxia e o nosso sistema?

As galáxias consistem em aglomerados em forma de espiral, formados por estrelas, meteoroides, planetas e diversos outros corpos espaciais. A Via Láctea recebeu esse nome por causa de seu formato e de sua coloração, que lembram um caminho de leite.

Fig. 1 (p. 162)

O “caminho de leite”, a Via Láctea, século XXI.

SERGE BRUNIER/NASA

O Sistema Solar é composto por oito planetas – entre eles, a Terra – e também por planetas-anões, asteroides e outros corpos celestes. Todos eles estão em órbita em torno do Sol, que é uma estrela. Isso significa que o Sol é um corpo celeste capaz de emitir luz própria e energia. Observe a imagem ao lado.



Glossário
Órbita: trajetória descrita por um corpo celeste em torno de outro.

Fig. 2 (p. 162)

Representação do Sistema Solar, 2006.

INTERNATIONAL ASTRONOMICAL UNION/NASA

Os planetas podem ser classificados como rochosos ou gasosos. Os planetas rochosos estão mais próximos ao Sol e são sólidos, ou seja, formados majoritariamente por rochas: Mercúrio, Vênus, Marte e Terra. Os planetas gasosos são aqueles constituídos por grandes volumes de materiais gasosos, o que explica as suas imensas dimensões: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.



Página 163

Lua: o satélite natural da Terra

Alguns planetas têm corpos celestes que orbitam ao seu redor, os quais são chamados de satélites naturais. A Lua é o satélite natural da Terra. A forma como vemos a Lua muda de acordo com a sua posição em relação ao Sol, já que ela é um corpo celeste não luminoso. A Lua é iluminada pela luz solar, o que gera suas diferentes fases.



Fig. 1 (p. 163)

Diagrama das fases da Lua, 2012. Cada fase da Lua dura cerca de sete dias e, além disso, esse corpo celeste é o principal responsável pela mudança das marés – o avanço e o recuo das águas do mar – por causa da atração gravitacional existente entre a Lua e a Terra.

SPL/LATINSTOCK

Os movimentos do planeta

A Terra realiza dois movimentos principais, que são conhecidos como translação e rotação. O movimento de rotação é aquele que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo. Esse movimento é realizado em sentido anti-horário, tem a duração aproximada de 24 horas e marca a passagem dos horários dos dias. Como a Terra possui forma arredondada, o Sol não é capaz de iluminar toda a sua superfície ao mesmo tempo. Assim, à medida que o planeta realiza o movimento de rotação, uma parte dele recebe os raios solares (dia), enquanto a outra, não (noite). Observe as imagens a seguir.



Fig. 2 (p. 163)

Movimento de rotação da Terra: a passagem do dia para a noite, séc. XXI.

FOTO: NASA ILUSTRAÇÃO: HUMBERTO PIMENTEL

Fig. 3 (p. 163)

SPL/LATINSTOCK

Imagem de satélite da Terra entre o final da tarde e início da noite na Europa e na África. Mostra parte dos continentes ainda iluminados pela luz do dia e outra, já à noite, com áreas escuras e luzes artificiais acesas nas regiões povoadas, séc. XXI.

Translação é o movimento que a Terra realiza ao redor do Sol, ou seja, a sua órbita. O nosso planeta demora aproximadamente 365 dias e 6 horas para completar essa volta elíptica em torno do Sol.

Página 164

Assim, a translação é usada para registrar o passar dos anos: 365 dias equivalem a um ano. Como a cada 365 dias restam 6 horas, a cada quatro anos somam-se 24 horas, o que equivale a um dia. Então, a cada quatro anos temos um ano com um dia a mais (29 de fevereiro) para contabilizar as seis horas que foram excluídas da contagem dos outros anos. Os anos que possuem um dia a mais em fevereiro são chamados de anos bissextos.

O movimento de translação também influencia a mudança nas estações do ano por causa do eixo de inclinação terrestre e do movimento da Terra ao redor do Sol, uma vez que regiões distintas do planeta recebem diferentes quantidades de luz e calor. Observe a imagem a seguir.

Fig. 1 (p. 164)

DESENHO DE DE AGOSTINI PICTURE LIBRARY/COLABORADOR/GETTY IMAGES

Movimento de translação da Terra em torno do Sol, séc. XXI.

Como você pode observar, os hemisférios apresentam estações do ano opostas. Por exemplo, quando é verão no Hemisfério Sul, é inverno no Hemisfério Norte e vice-versa. Isso acontece porque, dependendo da posição da Terra em relação ao Sol, a iluminação solar irradia luz mais em um hemisfério do que em outro. A Linha do Equador e os Trópicos de Capricórnio (Hemisfério Sul) e de Câncer (Hemisfério Norte) são os marcos dessa trajetória da luz solar que define as estações do ano. Quando os raios solares incidem perpendicularmente sobre a Linha do Equador, a irradiação ocorre de forma equilibrada nos dois hemisférios.



Questionando
Responda no caderno:
1 Como são classificados os planetas? Defina cada uma das classificações.
2 Como os movimentos de rotação e translação da Terra influenciam a contagem do tempo? E os movimentos da Lua?

Página 165

O surgimento da Terra e suas transformações

Atualmente a teoria mais aceita sobre o surgimento do universo é o do Big Bang, que considera que o universo começou a se formar entre 13 e 14 bilhões de anos atrás a partir de uma grande explosão cósmica. Desde então, o universo se expandiu e se resfriou, diluindo-se e formando galáxias, como a Via Láctea, que deu origem ao Sistema Solar.

Acredita-se que o nosso planeta tenha cerca de 4,5 bilhões de anos. Ele foi formado a partir da concentração de gás e poeira cósmica que estavam em uma espécie de nuvem, chamada nebulosa. Da nebulosa originaram-se o Sol e todos os planetas. Desde então, a Terra passou por longas transformações, processos que podem levar milhões de anos. Na maioria das vezes, as mudanças ocorrem de forma tão lenta que é impossível no tempo de vida do ser humano percebê-las.

Passados bilhões de anos da formação do planeta, a Terra lentamente entrou em um processo de resfriamento. Assim, começou a se formar uma fina camada de rochas que daria origem à crosta terrestre, há aproximadamente 4 bilhões de anos.

À medida que o planeta ia se resfriando, a crosta terrestre tornava-se mais espessa. Uma imensa quantidade de gases, entre eles o vapor d’água, começou a ser expelida do interior da Terra, graças à atividade de vulcões. Com isso, iniciou-se a formação da atmosfera terrestre que, no entanto, era diferente da que temos hoje.

O vapor d’água favoreceu o surgimento das primeiras precipitações, que deram origem aos oceanos primitivos. A formação dos oceanos foi fundamental para o surgimento da vida no planeta, já que os primeiros microrganismos eram seres aquáticos e surgiram entre 3 bilhões e 500 milhões de anos atrás.



Glossário
Atmosfera: camada de gases que envolvem o planeta.

Comentário

Para entender os processos de transformação do planeta Terra, conhecer a escala de tempo é fundamental. Durante a vida de uma pessoa, ela não será capaz de observar o afastamento dos continentes ou a formação de grandes cadeias de montanhas, por exemplo. Essas modificações ocorrem devido a processos que duram muito mais tempo do que a escala de vida humana. Na verdade, muito mais tempo do que a duração da própria humanidade.

A escala de tempo que explica as transformações da Terra é chamada de tempo geológico. Esse tempo envolve períodos bem longos, capazes de explicar as mudanças que ocorrem de forma lenta no nosso planeta.

Página 166

A estrutura interna da Terra

O processo de transformação da Terra também resultou na formação de sua estrutura interna. O planeta é formado por três camadas com diferentes composições e propriedades: a crosta, o manto e o núcleo.

O núcleo é a mais profunda e menos conhecida camada do globo terrestre. Apresenta diâmetro aproximado entre 2.900 e 3.100 quilômetros e sua temperatura chega a 5.000 °C. Composto principalmente de ferro e níquel, possui uma parte externa líquida, com espessura de 1.600 quilômetros, porém seu interior é sólido, com 1.300 quilômetros de espessura.

O manto localiza-se entre o núcleo e a crosta. É a camada mais espessa da Terra, uma vez que apresenta uma espessura entre 100 e 290 quilômetros. O manto compõe-se principalmente por magma, uma substância pastosa formada por material derretido devido às altas temperaturas dessa camada. Divide-se em manto superior e manto inferior. O superior está localizado abaixo da crosta e possui temperatura relativamente baixa (100 °C). Já o manto inferior está mais próximo do núcleo e sua temperatura é bem mais alta, chegando a 2 200 °C.



Glossário
Espessa: que se refere à espessura, largura ou grossura de um objeto ou superfície.

A crosta é a porção externa e menos espessa da Terra. Sua espessura varia entre 5 e 70 quilômetros, sendo maior onde há grandes montanhas e menor nas fossas oceânicas. É composta por material rochoso e se subdivide entre crosta continental – com espessura média de 40 quilômetros – e crosta oceânica – com espessura média de 7 quilômetros.

A crosta, juntamente à porção rígida do manto, é chamada de litosfera, esfera rochosa. Já a parte do manto de baixa velocidade e bem mais quente (870 °C) é chamada de astenosfera, esfera sem força. Observe a figura a seguir:

Fig. 1 (p. 166)

As camadas da Terra, séc. XXI.

ANDRZEJ WOJCICKI/SCIENCE PHOTO LIBRARY GETTY IMAGES

Crosta terrestre

Manto superior

Manto inferior

Núcleo externo

Núcleo interno



Leia
Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne. ([S.l.]: L&PM Editores, 2002. 264 páginas).
Este livro narra a história da viagem de um menino, Axel, com o seu tio, o professor Lidenbrock, em busca do centro da Terra.

Página 167

As placas tectônicas e a Deriva Continental

No início do século XX, o alemão Alfred Wegener desenvolveu uma teoria que ficou conhecida como Teoria da Deriva Continental. Segundo Wegener, os continentes nem sempre tiveram a configuração atual. Entre 400 e 200 milhões de anos atrás, eles formavam um só bloco, denominado Pangeia, o qual era cercado por um só oceano, chamado de Pantalassa.

Ao longo do tempo geológico, esse bloco foi se fragmentando. Primeiro dividiu-se em dois continentes: Laurásia (formado pelas atuais América do Norte, Europa e Ásia) e Gondwana (composto pelas atuais América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártida). Posteriormente, esses dois continentes também sofreram alterações até atingirem a configuração de hoje. Observe a imagem a seguir.

Fig. 1 (p. 167)

MARIO YOSHIDA

As imagens mostram a evolução dos continentes ao longo de milhões de anos até a formação dos continentes.

A evolução da Deriva Continental Terrestre

PANGEIA

GONDWANA


LAURÁSIA

PANTALASSA

PANTALASSA

ÁFRICA


ANTÁRTIDA

EUROPA ÁSIA

OCEANIA

AMÉRICAS


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