. Acesso em: 5 fev. 2016.
Página 35
A estrutura da população mundial
Amplie o conteúdo sobre a população mundial acessando os documentos e reportagens sugeridos:
•Envelhecimento no século XXI: celebração e desafio. Publicação do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Nova York, e pela HelpAge International, Londres. Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e HelpAge International, 2012. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
• Longevidade Adunicamp, n. 5, out. 2015. OMS divulga relatório sobre envelhecimento, questiona esteriótipos e aponta novos caminhos. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
Página 27
•Heike Haarhoff. “Dossiê Envelhecimento. A exportação de avôs e avós”. Le Monde Diplomatique. 3 jun. 2013. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
Capítulo 3 – A população brasileira
O terceiro capítulo deste volume apresenta a evolução histórica da demografia no Brasil. São analisadas a estrutura etária da população brasileira e as implicações disso nas ações governamentais, assim como sua formação étnica e cultural. Além disso, serão discutidos os principais aspectos históricos e atuais dos movimentos migratórios no Brasil. Os alunos deverão compreender termos e conceitos que se referem aos estudos populacionais, além de identificar os principais aspectos demográficos da sociedade na qual está inserido.
Página 42
A população brasileira
Sugira aos alunos que acessem o site do IBGE para acompanhar as projeções e estimativas da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
Página 46
A queda do crescimento vegetativo brasileiro
Leia com a turma o texto a seguir, que discute a situação da mulher no mercado de trabalho brasileiro. Depois, proponha aos alunos um debate sobre o assunto.
Pobreza tem sexo
População feminina sofre os efeitos do preconceito e da exclusão
Na porta da Creche Lar Criança Feliz, na zona sul da capital paulista, Ivonete do Carmo aguarda a saída de Igo, seu único filho. Baiana de 32 anos, ela é mãe solteira, assim como grande parte das mulheres ali presentes. Após pegar a criança, enfrenta duas horas e meia de ônibus até o Jardim Rosana, bairro periférico da cidade. E, chegando em casa, ainda há todo o serviço doméstico por fazer. No dia seguinte, a rotina recomeça cedo, às 5 da manhã. Mais duas horas e meia de ônibus lotado até a creche. Depois, Ivonete se dirige a uma residência próxima, onde trabalha como empregada doméstica. Ganha aproximadamente um salário mínimo e meio. Sustenta o filho sem auxílio do pai ou de qualquer outra pessoa. No fim de semana, ainda realiza trabalhos como manicure e faxineira para complementar a renda. Em média, tira apenas dois dias de folga por mês.
Apesar das dificuldades, ela conta que já viveu épocas piores. Devido à carência de creches públicas, não faz muito tempo Ivonete gastava quase metade dos seus rendimentos para deixar Igo em uma escola particular. “Eu ia chorando até as creches pedir uma vaga para meu filho”, lembra.
Histórias como essa, de mulheres chefes de família que fazem o possível e o impossível para conciliar maternidade, atividade doméstica e vida profissional, são cada vez mais comuns no dia a dia do Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 28,8% das famílias brasileiras eram encabeçadas em 2003 por pessoas do sexo feminino, índice que cresceu 23% nos últimos dez anos.
Página 28
O aumento da responsabilidade financeira das mulheres, no entanto, ainda contrasta com os grandes problemas enfrentados por elas no mercado de trabalho. Soma-se a isso uma carência de serviços públicos como creches, restaurantes e lavanderias comunitárias, além de uma cultura machista que ainda joga nos ombros da mulher toda a responsabilidade pela vida familiar e doméstica, dificultando seu crescimento profissional. Nesse caldeirão de fatores, desenvolve-se em silêncio um fenômeno econômico e social que é encarado, no Brasil e em nível internacional, como um dos principais desafios deste milênio para os formuladores de políticas públicas: a feminização da pobreza.
Desvantagem no mercado
Contrariando o que ocorre na maioria dos países, a mulher brasileira possui, de maneira geral, nível de escolaridade superior ao do homem. Uma radiografia das estatísticas sobre o mercado de trabalho, no entanto, mostra que tal vantagem não corresponde a maior valorização dentro do mundo profissional. Muito pelo contrário: atualmente, o rendimento médio das mulheres ocupadas no Brasil, segundo o IBGE, não chega a 70% dos ganhos masculinos. Para piorar, são elas as mais atingidas pelo desemprego e as que mais se concentram em empregos precários e no mercado informal.
Para militantes do movimento feminista, a desvalorização da força de trabalho da mulher é fruto de uma realidade cruel, em que mitos e preconceitos ainda formam barreiras invisíveis para sua ascensão profissional. [...]
CAMPOS, André. Pobreza tem sexo. In: Problemas Brasileiros, n. 369. São Paulo: Sesc, maio/junho/2005. p. 34-35. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
Página 48
A estrutura etária da população brasileira
Ao trabalhar o conteúdo sobre a estrutura etária da população brasileira, leia o texto “Brasil em transição demográfica”, de Carlos Haag, publicado na revista Pesquisa Fapesp, n. 192, de fevereiro de 2012, que discute aspectos interessantes do comportamento do jovem brasileiro. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/02/27/brasil-em-transi%C3%A7%C3%A3o-demogr%C3%A1fica/>. Acesso em: 5 mar. 2016.
Página 51
Os movimentos migratórios
Para aprofundar o estudo dos fluxos migratórios no Brasil e a identidade sociocultural e socioterritorial da população brasileira, utilize o texto a seguir:
[...] Antes de mais nada, devemos considerar que os movimentos migratórios, o ato de emigrar, significam a existência de dois problemas: tanto uma ruptura do emigrante com o seu lugar de origem quanto a necessidade de reintegração social na condição de imigrante em seu lugar de destino. O primeiro é marcado pelo distanciamento físico nas relações familiares e de amizades, assim como pelo abandono das imagens dos lugares que marcam o cotidiano das pessoas: bairros, ruas, povoados, etc. O segundo representa a condição de forasteiro, de estranho, e a consequente necessidade de integração com o novo espaço físico e social.
Ruptura e reintegração são processos que acompanham os migrantes, quase sempre junto com conflitos tanto de natureza psicológica como sociocultural. O sentimento de perda em relação ao lugar de origem é vivido conjuntamente com o da esperança de conquista em relação ao novo. Seus traços culturais, que se expressam pelas diferentes formas de linguagem (fala, modo de vestir, música, etc.), acabam transformando-se, no lugar que os recebe, em sinais identificadores do forasteiro. Negar ou persistir no cultivo dessa linguagem é um dos dilemas que se colocam para o migrante.
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Quase sempre tais conflitos acabam gerando discriminação e segregação, criadoras dos guetos étnicos e culturais de migrantes vindos do exterior ou do próprio país. Nos momentos de crise do mercado de trabalho, essa segregação aumenta em relação aos imigrantes, considerados usurpadores das oportunidades de trabalho. [...]
[...] Os imigrantes lutam para não perder sua identidade, procurando manter vivas as lembranças e as tradições dos lugares de origem. Os nascidos nos lugares procurados pelos imigrantes resistem às ameaças de perder sua identidade de primeiros povoadores do território. Para os primeiros é a luta para resistir à subordinação. Para os segundos é a luta para garantir seus privilégios como pioneiros.
Assim sendo, tudo nos leva a crer que as transferências de populações brasileiras de uma região para outra, do campo para a cidade, foram acompanhadas por traumas e conflitos. Grande parte da população moradora hoje nas grandes cidades brasileiras é constituída por migrantes nordestinos, que guardam ainda o apego aos seus lugares de origem. Para muitos ainda se coloca a expectativa de retorno aos lugares em que viviam, antes da chegada. Outros tentam a reintegração às novas relações de trabalho, subordinando-se aos novos padrões de vida na cidade, sem a esperança de retorno, porém com seus valores fortemente arraigados na vida do campo. [...]
Talvez um dos grandes indicadores do subdesenvolvimento seja a perda da identidade das populações pela imposição de uma itinerância nascida da pobreza. [...]
ROSS, Jurandyr L. Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. p. 396-369.
Unidade 2
Espaço agrário no mundo contemporâneo
A Unidade 2 discute questões importantes sobre o espaço agrário no mundo atual. Apresenta uma análise da relação entre a produção agrícola no campo e a produção industrial e caracteriza a agropecuária moderna e os sistemas agrícolas tradicionais. Outros pontos abordados no decorrer dessa unidade são: as principais regiões agrícolas do mundo, a questão da fome e da produção de alimentos diante dessa exigências do mercado agropecuário mundial, o funcionamento do agronegócio e os impactos ambientais resultantes dessas atividades. É fundamental que os alunos identifiquem como as características que permeiam o espaço agrário contemporâneo afetam seu cotidiano e, além disso, compreendam que as atividades industriais e agropecuárias são os agentes transformadores fundamentais do espaço geográfico no Brasil e no mundo.
Capítulo 4 – Agropecuária moderna e sistemas agrícolas tradicionais
Este capítulo discute como a atividade industrial transformou as relações entre o campo e a cidade e como se caracterizam, diante disso, os sistemas agropecuários modernos e tradicionais no mundo. Espera-se que os alunos identifiquem como ocorrem as relações de trabalho entre campo e cidade, compreendam os principais aspectos da agropecuária comercial moderna e reconheçam as principais características dos sistemas agrícolas tradicionais.
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Culturas em foco – O campo ontem e hoje
Com base na seção inicial do capítulo, estimule os alunos a falar sobre o que conhecem do trabalho no campo, especialmente na região onde vivem.
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Sistemas agrícolas tradicionais
Com o intuito de enriquecer o estudo dos sistemas agrícolas tradicionais, trabalhe com o documentário O lado negro do chocolate (The dark side of chocolate, direção de Miki Mistrati e U. Roberto Romano, Dinamarca, 46 min., 2010), do jornalista dinamarquês Miki Mistrati, que pode ser encontrado na internet. O documentário mostra o trabalho infantil e escravo nas culturas de cacau na África e pode ser deflagrador de discussões em sala de aula. É possível, também, explorar o site oficial do documentário (em inglês), disponível em: . Acesso em: 5 fev. 2016.
Se possível, o vídeo pode ser usado para complementar o debate proposto na questão 10 – atividade de interpretação de texto, pesquisa e debate.
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Saberes em foco – Agricultura quilombola de roça
Conheça mais sobre a cultura quilombola na Fundação Cultural Palmares. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
Reprodução/http://www.incra.gov.br – Acesso em: 25/04/2016
Veja também informações sobre as etapas necessárias para a regularização das terras quilombolas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2016.
Capítulo 5 – Regiões agrícolas, fome e mercado global de alimentos
Neste capítulo são identificadas as principais regiões agrícolas mundiais, sobretudo entre os países ricos e industrializados e os países pobres e subdesenvolvidos. Também são destacadas discussões sobre a fome no mundo, a produção de alimentos e o mercado mundial de produtos agrícolas. O que se espera neste capítulo é que os alunos localizem e definam os principais aspectos das regiões agrícolas mundiais e compreendam os processos que permeiam as questões relativas à pobreza alimentar e à produção agrícola mundial.
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Agropecuária nos Estados Unidos e no Canadá
Para aprofundar a análise dos mapas de produção agropecuária nas diferentes regiões do mundo, pode-se pedir aos alunos, ao abordar cada um deles, que identifiquem e anotem no caderno a localização do cultivo de cada produto ou de cada criação, a extensão desse cultivo e a variedade da produção em cada região. Ao final, proponha que, com base em suas anotações, os alunos façam um trabalho de comparação das análises dos mapas de cada região.
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Frango no Solimões
Leia a reportagem completa sobre a mudança nos hábitos de alimentação das comunidades ribeirinhas no site da revista Pesquisa Fapesp. Disponível em:
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