Igor moreira



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Acesso em: 19 jan. 2016.
Em debate

Produzir alimentos suficientes para uma população estimada em 9 bilhões de pessoas em 2050 e ao mesmo tempo preservar a natureza [...] [é] o grande desafio da agricultura mundial deste século. Pelas estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o mundo terá de aumentar em 70% sua produção agrícola nos próximos 40 anos para evitar uma grave crise alimentar e a escalada da fome.

GLOBO Rural. 10 práticas sustentáveis. Disponível em: . Acesso em: 19 jan. 2016.
Debata com os colegas a questão proposta.

Como é possível garantir segurança alimentar em um cenário de mudanças climáticas e escassez de água?


As atividades econômicas e a transformação
do espaço

Pulsar Imagens/Thomaz Vita Neto



Indústria produtora de suco de laranja em Catanduva (SP).
Foto de 2013.

Utilizamos e consumimos dezenas de produtos em nosso dia a dia. Alguns deles exigem numerosas matérias-primas e diversas etapas de transformação para serem produzidos, como os automóveis e os computadores. Outros são produzidos de forma mais simples e rápida, como uma camiseta. Você já pensou onde e como todas essas mercadorias são produzidas? E na quantidade de pessoas que trabalham para isso?

Indústria é toda atividade humana que transforma matérias-primas em produtos manufaturados. Fazendo parte do setor secundário da economia, proporciona empregos e desenvolve o comércio, os transportes e os serviços, já que as atividades econômicas estão interligadas.

Por outro lado, a expansão industrial tem provocado vários problemas ambientais. Os gases emitidos pelas fábricas têm poluído a atmosfera, e boa parte do esgoto é lançada nos rios sem tratamento adequado. Ao longo deste capítulo, vamos estudar a relação entre a atividade industrial e a produção do espaço geográfico.

Evolução da indústria

O trabalho humano e os processos técnicos empregados na atividade industrial modificaram-se no decorrer da história. É possível reconhecer pelo menos dois estágios anteriores à indústria moderna. Veja-os a seguir.



Artesanato e manufatura

O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos de matéria-prima natural. A produção é pequena e geralmente destinada ao mercado local. O artesão é responsável por todas as etapas do trabalho. Já na manufatura existe diferenciação de cargos. Pode-se dizer que o artesanato tem um caráter de produção familiar – os produtos normalmente são feitos por famílias, dentro de casa ou em uma pequena oficina –, enquanto a manufatura tem um caráter mais industrial.

A passagem do artesanato para o estágio da manufatura teve início entre os séculos XV e XVI, quando novas rotas de comércio ampliaram o mercado consumidor da época. Para conquistá-lo, os mercados locais se uniram e se fortaleceram, originando os primórdios do sistema capitalista. Essa transição não esteve ligada propriamente a uma evolução tecnológica, mas ao aprofundamento da divisão do trabalho, com a finalidade de aumentar a produção.

A manufatura costumava ser dividida entre um pequeno grupo de pessoas: o mestre do ofício, que detinha o conhecimento técnico da produção; os “jornaleiros”, que trabalhavam por jornada de trabalho; e os aprendizes, que viviam na casa do mestre do ofício, para o qual trabalhavam em troca de saber técnico, moradia e vestimenta.

Alguns mestres conservaram seu método tradicional de trabalho mesmo com o desenvolvimento do comércio e a abertura de rotas comerciais entre vários pontos da Europa e da Ásia. Outros mestres, contudo, acompanharam as mudanças e começaram a produzir em escala cada vez maior, associando-se a grandes comerciantes ou fazendo, eles próprios, a comercialização do que produziam. Para defender seus interesses, organizaram-se nas chamadas corporações de ofício. A corporação protegia os produtores de um mesmo tipo de mercadoria contra a concorrência interna e externa e estabelecia limites para o volume da produção e o número de trabalhadores.

No Brasil, desde o início da colonização, no século XVI, existiu uma forma de manufatura: o engenho de açúcar. Nos engenhos, já estavam concentrados elementos fundamentais para o posterior desenvolvimento da indústria: reunião dos trabalhadores em um mesmo local; controle da produção pelo feitor; organização e distribuição da produção pelo senhor de engenho; rígida disciplina imposta pela própria escravidão; presença de máquinas, como a moenda; entre outros.

Embora seja frequentemente utilizada para designar produtos industrializados, a manufatura corresponde ao estágio intermediário entre o artesanato e a maquinofatura – a indústria tal qual é concebida na atualidade.
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)

. Acesso em: 10 nov. 2015.

Agência criada pelo governo federal em 2004 para promover a política industrial brasileira, em consonância com a ciência e a tecnologia. Está ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Pulsar Imagens/Cassandra Cury

Artesã trabalha na confecção de peça de artesanato em capim-dourado na comunidade de Mumbuca, no Parque Estadual do Jalapão, em Mateiros (TO). Foto de 2014.

Maquinofatura

A evolução da manufatura para esse estágio foi possível graças a dois fatores: a mudança na organização do trabalho, agora baseada na divisão das tarefas e nas etapas do processo produtivo, e as inovações técnicas proporcionadas pela Revolução Industrial do século XVIII, na Inglaterra. Pode-se considerar, portanto, que as inovações trazidas por uma nova forma de produzir criaram as bases da indústria moderna.

A modificação das relações de trabalho se acelerou a partir da manufatura e tomou impulso definitivo com a linha de produção introduzida no período da Revolução Industrial. Os trabalhadores, antes isolados em diversas unidades produtivas, passaram a ser reunidos em um só local: a fábrica.

A reestruturação do espaço, com a concentração de atividades na fábrica, possibilitou o aumento do número de horas trabalhadas e, consequentemente, ampliou a produção. A figura do capitalista se tornou imprescindível para organizar a produção e orientar o desenvolvimento da divisão técnica do trabalho. Foram introduzidas não apenas as máquinas e a energia a vapor, mas também o conceito de trabalho industrial, representado nas esteiras da linha de montagem.



Indústria e cidades

A atividade industrial é própria de espaços adensados, onde se concentram os meios de produção, a mão de obra, o capital e as mercadorias. Isso pode ser observado no microespaço de uma fábrica, onde todos esses elementos estão associados, e também em cidades que se formaram e cresceram em função das indústrias locais.

A indústria, em geral, favorece a formação de áreas urbanas. Pode-se dizer, portanto, que o espaço privilegiado para o controle da mão de obra é a fábrica, sendo o mundo urbano o local preferencial para sua construção. A escolha do local para a instalação de fábricas sempre levou em conta inúmeros fatores, dependendo da natureza de cada uma, como a localização de jazidas minerais, a facilidade de transporte e a disponibilidade de mão de obra.

No mundo urbano, teceram-se redes de transporte e de comunicação que ligaram os espaços para levar trabalhadores e matérias-primas até as fábricas e, depois, para escoar a produção. Desse modo, a industrialização consolidou ainda mais o espaço urbano e reforçou a divisão espacial do trabalho entre as atividades tipicamente urbanas e as agrárias.



Tipos de indústria

A indústria moderna pode ser classificada em:



indústria de beneficiamento – consiste no processamento elementar de um produto primário para que possa ser utilizado ou consumido. Exemplos: curtume, serraria, usina de açúcar e refinaria de sal.

indústria de construção – utiliza diferentes elementos ou matérias-primas para criar um novo produto. O exemplo mais notável é a indústria de construção civil.

indústria de transformação – é a expressão mais consagrada da indústria moderna. Engloba atividades de reelaboração de uma matéria-prima qualquer, empregando sistemas com diferentes graus de sofisticação. Atua tanto na fabricação de um palito de fósforo quanto na de um satélite artificial, por exemplo.

Fábrica e homens: a Revolução Industrial e o cotidiano dos trabalhadores

Edgar de Decca e Cristina Meneguello. São Paulo: Atual, 2004.

O livro trata do dia a dia dos trabalhadores durante a Revolução Industrial e dos movimentos sociais da época.

Construção civil na cidade de São Paulo (SP), em 2013.

Pulsar Imagens/Paulo Fridman

Classificação da indústria

Quanto à natureza dos bens produzidos, a indústria pode ser classificada em:



de bens de produção ou de base – transforma a matéria-prima em um produto semiacabado, que servirá de base para a produção de outros bens. Pode, ainda, ser chamada de indústria pesada, pois movimenta grandes quantidades de matérias-primas e consome muita energia. Os minerais, por exemplo, geralmente não são encontrados em estado puro na natureza; quando estão misturados uns aos outros, precisam ser separados. Isso é feito nas indústrias de base. A usina metalúrgica que faz a separação do ferro, chamada tecnicamente de redução do minério de ferro a ferro puro ou ferro-gusa, tem um nome especial: siderúrgica. Ela produz também o aço, que é uma mistura de ferro e manganês, além de outros componentes. Outros exemplos de indústrias de base são a petroquímica e a de cimento.

Agência O Globo/Aline Massuca



A indústria siderúrgica tem como principais insumos o minério de ferro e o carvão. Na foto, siderúrgica no Rio de Janeiro (RJ), em 2014.

de bens de capital ou intermediários – produz meios e instrumentos necessários a outras fabricações e aos transportes, como autopeças, ferramentas e máquinas em geral. Também chamada de indústria de máquinas-ferramentas ou de equipamentos, é de fundamental importância para o desenvolvimento industrial de um país, pois tem o papel de equipar outras indústrias, mediante a produção de prensas, formas, guindastes, etc.

de bens finais ou de consumo – produz bens acabados, prontos para serem consumidos diretamente pela população. Também conhecida como indústria leve, pode ser de bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e automóveis, ou não duráveis, como alimentos, bebidas e vestuário.



Texto & contexto

1. O que a presença de indústrias com alto grau de desenvolvimento tecnológico tem a ver com o desenvolvimento de um país?

2. Cite duas diferenças entre artesanato e manufatura.

3. Quais são as formas de artesanato mais tradicionais no município ou no estado onde você mora?

4. O que é maquinofatura? Quando e onde teve início? O que a diferencia da manufatura?

Formas de organização do trabalho

A partir do século XIX, donos de fábricas e engenheiros se preocuparam em aperfeiçoar a organização do trabalho e, assim, aumentar a produtividade e o lucro. Algumas soluções implementadas naquele período tornaram-se modelos difundidos em todo o mundo.

Atualmente, muitas indústrias utilizam procedimentos criados por um ou vários desses modelos para produzir mercadorias e organizar o maquinário e as funções dos operários. Leia, a seguir, os modelos mais famosos.

Taylorismo

Frederick W. Taylor (1856-1915) foi um engenheiro estadunidense que fez carreira como funcionário e consultor de empresas. Em 1911, publicou os princípios da administração científica, em que preconizava a introdução de uma organização científica do trabalho para aumentar a eficiência na produção.

Para Taylor, um dos principais empecilhos à produtividade era o ritmo de trabalho imposto ao operário, que, segundo ele, executava a tarefa de forma lenta, sem racionalidade. Sua proposta foi a de retirar a autonomia do operário e submetê-lo a um controle estabelecido pela direção (gerência) da fábrica. O engenheiro formulou mecanismos de produção que consistiam, basicamente, em controlar os movimentos dos trabalhadores e o tempo de execução de cada tarefa. São alguns princípios tayloristas:

estudo do tempo – cronometragem para estabelecer a duração de execução de cada tarefa;

chefia numerosa e funcional;

padronização dos instrumentos e materiais da fábrica, assim como dos movimentos do trabalhador para cada tipo de serviço;

pagamento com gratificação;

atuação de especialistas de controle, como engenheiros, contramestres e cronometristas.

O modelo de Taylor foi adotado no início do século XX e recebeu algumas críticas já naquela época. As principais apontavam a desumanização do trabalho. O operário era submetido a um ritmo intenso de produção e a métodos previamente elaborados pela direção da fábrica. Isso causava fadiga física e alienação.



Fordismo

O engenheiro estadunidense Henry Ford (1863-1947) trabalhou como mecânico de fábrica e atuou como empresário no ramo de automóveis. No início do século XX, os automóveis eram considerados produtos caros. Ao fundar a Ford Motor Company, em 1903, Henry Ford pensava em difundir seu consumo; para isso, modificou a forma de produção de carros.

A adoção de peças intercambiáveis nos automóveis e a simplicidade na montagem, que permitiam a redução do trabalho humano e do tempo despendido, foram as primeiras mudanças introduzidas por Ford. O engenheiro também buscava lucrar com o aumento do volume produzido.

Mas a mudança que tornou Henry Ford mais conhecido foi a adoção da linha de montagem contínua: o trabalhador permaneceria fixo em seu posto, e as peças viriam até ele em uma esteira. Seguindo diversos preceitos semelhantes aos de Taylor, a simplicidade da atividade de montagem exigia baixa qualificação e fazia com que cada máquina e cada operário executassem uma única tarefa, que deveria ser realizada em tempo determinado, para não interromper a cadeia de produção. A inspeção e o controle de qualidade ficariam a cargo de engenheiros e funcionários especializados. Ao final da linha de montagem, o carro estaria pronto e seria estocado, até ser vendido.

@Glow images/English Heritage

Linha de produção têxtil taylorista em Londres, Inglaterra,

c. 1914-1918.



Henry Ford concebeu uma fábrica autossuficiente, de modo que todas as peças fossem produzidas em seu interior, e criou uma grande estrutura burocrática centralizada para coordenar o processo.

O mais famoso modelo de automóvel produzido foi o Ford T, lançado em 1908. O modelo vendeu 15 milhões de unidades em duas décadas, em razão do baixo preço e da facilidade de operação e de manutenção em relação aos modelos anteriores. Por esse sucesso, a Ford se tornou uma das maiores empresas dos Estados Unidos, com filiais em todo o mundo, inclusive no Brasil (a partir de 1921).

A rigidez do modelo de produção fordista foi aprimorada por Alfred Sloan (1875-1966), da General Motors, para aumentar a diversidade de modelos. Isso transformou a GM na empresa líder de produção e venda já nos anos 1930.

A linha de produção contínua elaborada por Ford difundiu-se por inúmeros outros setores, tornando-se ícone da indústria no século XX.



Toyotismo

No fim da Segunda Guerra Mundial, o Japão era um país arrasado e em crise econômica. Esse cenário era desfavorável às empresas capitalistas japonesas que adotavam o modelo fordista, pois havia pouco dinheiro para investir e aumentar as fábricas. Além disso, a matéria-prima era escassa, e o mercado em recessão impossibilitava a produção em massa e a formação de estoques de mercadorias, práticas comuns no modelo fordista.

A indústria automobilística japonesa Toyota enfrentava, à época, todos os problemas supracitados. Por isso, seu presidente, Kiichiro Toyoda (1894-1952), e o engenheiro Taiichi Ohno (1912-1990) implantaram modificações na linha de produção fordista, inspirados na experiência têxtil de outras fábricas do Japão e no sistema de estoque dos mercados estadunidenses.

As mudanças introduzidas no sistema produtivo, particularmente nos países desenvolvidos, ficaram conhecidas como produção flexível, em contraponto ao sistema mais rígido representado pelo fordismo, e serviram para dar ainda mais fôlego ao capitalismo.

Invertendo o sentido dado por Ford, a produção passou a ser feita de acordo com a necessidade dos consumidores. Os carros eram produzidos conforme os pedidos e o gosto do cliente. Assim, a venda consumada determinava a quantidade produzida, evitando grandes estoques de carros.

Para que esse novo sistema funcionasse, era necessária uma linha de montagem flexível, que possibilitasse mudanças rápidas nos carros produzidos. Ohno estabeleceu modificações nas máquinas e ferramentas, que poderiam ser trocadas sem esforços, e investiu na automação, usando robôs.

O engenheiro também alterou o papel do trabalhador, que deixou de ficar parado na linha de montagem e se tornou polivalente, realizando várias tarefas e trabalhando em equipe. Além disso, ele incumbiu os funcionários do controle de qualidade, feito no meio da cadeia de montagem e não no final dela, para evitar desperdício de material.
Glow images/Mary Evans Picture Library

Com as propostas de Henry Ford, a produção em série reduziu, de fato, o preço dos produtos, ampliou as vendas e aumentou os lucros. Por outro lado, o trabalhador, que realizava uma atividade cansativa e repetitiva, era privado do ato de pensar, alienando-se. Na foto, linha de montagem em fábrica da Ford em Londres, Inglaterra, em 1929.

A Toyota passou a delegar a outras empresas funções e etapas que antes eram realizadas na própria fábrica, ficando responsável apenas pela montagem final do automóvel. Essas empresas também passaram a delegar funções a outras, criando, assim, uma pirâmide de empresas em torno da Toyota. A redução do tamanho das fábricas e da burocracia recebeu o nome de produção enxuta, e a delegação de funções, muito comum em nossos dias, foi chamada de terceirização.

Para que esse sistema fosse eficiente, todas as etapas de produção e os contatos entre as empresas precisavam funcionar de forma precisa. Assim, ao receber uma intenção de compra, a fábrica emitia uma ordem de produção do carro. A Toyota repassava aos fornecedores as peças necessárias, que deveriam ser entregues em determinado prazo. Esse controle do tempo na cadeia de fornecedores e de produção recebeu o nome de just-in-time (“no tempo certo”, em inglês). Em outras palavras, o just-in-time busca uma sintonia entre a fábrica, seus fornecedores e os consumidores; procura o escoamento da produção no momento certo e promove a redução drástica de estoques de produtos.

Interligado ao just-in-time, está o kanban (“cartão”, em japonês), que procura racionalizar os fluxos de insumos (peças, componentes e matérias-primas em geral) entre as diversas equipes de trabalho e seções de uma fábrica.

O modelo Toyota de organização foi adotado por outras empresas no mundo a partir da década de 1970, após a crise do petróleo, que gerou aumento dos custos de produção. Nesse contexto, o modelo fordista tornou-se inviável. As empresas japonesas, que já adotavam um modelo de baixo custo, tornaram-se mais competitivas, destacando-se como as maiores companhias do mundo na década de 1980.

Todavia, o modelo de produção da Toyota sofreu várias críticas, as quais foram ampliadas quando ele foi difundido e ganhou escala global. Uma delas se referia às condições em que o modelo toyotista era implantado, geralmente a partir da demissão de parte dos funcionários e da desarticulação do sindicato, que passou a ser controlado pela empresa. A carga de trabalho de cada funcionário aumentou, acompanhada da realização de tarefas simultâneas.

O toyotismo, modelo flexível de produção típico dos países desenvolvidos, foi introduzido apenas nas indústrias tecnologicamente avançadas. Nesse sistema, o operário é qualificado permanentemente para, se necessário, desempenhar diversas funções no processo produtivo. Na foto, linha de montagem de automóveis na cidade japonesa de Hōfu, na província de Yamaguchi, em 2013.

Glow images/AP Photo/Shizuo Kambayashi

Texto & contexto

1. Ao longo da história, muitas cidades se formaram e cresceram em função da indústria. Por quê?

2. Escreva um pequeno texto sobre a forma de organização do trabalho em uma fábrica segundo a concepção de Taylor.

3. As ideias concebidas por Henry Ford provocaram uma verdadeira revolução no modo de produzir e, consequentemente, expandiram os mercados da época. Qual foi a principal inovação concebida pelo engenheiro estadunidense no início do século XX?

4. Embora tenha se espalhado pelo mundo, o modelo de produção da fábrica da Toyota recebeu várias críticas. Explique duas delas.

5. Em sua opinião, qual é o resultado da aplicação do toyotismo na vida do trabalhador de uma fábrica?

A indústria no mundo

Para avaliar o nível de industrialização de um país, é necessário observar se a atividade industrial ocupa uma posição central na estrutura de produção e nas trocas comerciais. Vários fatores podem indicar essa posição: consumo de energia por habitante; importância da mão de obra industrial entre a população economicamente ativa do país; participação da indústria nacional em relação à produção mundial; entre outros.


Se analisarmos os produtos que consumimos ou utilizamos em nosso dia a dia, perceberemos que muitos deles são de marcas estrangeiras, fabricados por empresas globais. Essas empresas, chamadas de multinacionais, exercem papel de destaque na economia mundial.

Observe, no mapa a seguir, a concentração de empresas multinacionais.


Mundo: sedes das 500 maiores empresas multinacionais (2012)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de SCIENCES PO: Atelier de Cartographie. Disponível em:


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