Geografia 6º ano



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. Acesso em: 21 abr. 2015.

De acordo com os seus conhecimentos, podemos estabelecer uma relação entre as áreas de concentração industrial e as redes de transporte no Brasil? Justifique sua resposta.

Página 272

E Ética

Leitura

O processo de extermínio indígena

Já pensou no quão inadequada é a expressão “descobrimento do Brasil”? Embora seja de uso muito comum, ela mostra uma visão eurocêntrica da história. Só há descoberta do Brasil por parte dos europeus, uma vez que os habitantes nativos sabiam muito bem onde estavam. Falar em Brasil também soa estranho para muitos povos, pois nosso território agrupa milhares de etnias, línguas e culturas em um conjunto que hoje reconhecemos como um país, mas que naquela época sequer se imaginava: era tão diverso quanto o continente europeu. Por fim, a palavra “índio”, usada para designar todos os povos do gigantesco continente americano, é fruto de um erro dos europeus, os quais acreditavam que estavam na Índia. Com base em uma simples análise das palavras e dos conceitos que usamos, podemos montar um cenário mais completo da formação territorial do que hoje chamamos de Brasil. Poderíamos analisar também outras, como Velho Mundo e Novo Mundo, por exemplo.

Vamos pensar na expressão “conquista do Brasil”, que enfatiza o caráter de guerra da ação portuguesa, e principalmente seu resultado, a morte de milhões de nativos residentes aqui há várias gerações. Pense na diversidade de paisagens que vimos no início deste capítulo (páginas 262 e 263), e agora imagine que cada uma continha uma população diferente, com sua língua, costumes, conhecimento sobre a natureza local (ervas medicinais, rios, áreas para plantar e caçar, lugares a serem evitados etc.), lendas, cultura, artesanato etc. Toda essa diversidade, conhecimento e riqueza cultural foram praticamente exterminados com a chegada do europeu.

O número de mortes foi tão grande que podemos falar em genocídio, ou seja, matança em grande escala dos habitantes nativos. Não só no Brasil, mas em todo o nosso continente. Grandes civilizações, como os incas e os astecas, foram dizimadas. Ao contrário do senso comum, a causa principal das mortes não foi uma suposta inferioridade tecnológica dos nativos diante dos “avançados” europeus, embora esse seja um fator a considerar. A maioria das mortes vinha das doenças trazidas com os europeus. Isoladas no continente americano, as populações daqui não tinham anticorpos para doenças simples como uma gripe, tão comum nos outros continentes. A maior parte dos habitantes morreu nos primeiros setenta anos após o contato, quando os portugueses pouco haviam adentrado o continente. A América não teria sido tão facilmente conquistada sem o auxílio de vírus e bactérias trazidos pelos invasores. Somam-se a isso, claro, a perseguição e a escravidão a que foram submetidos os nativos, os conflitos armados entre estes e os europeus e as guerras entre os próprios conquistadores.



Página 273

Fig. 1 (p. 273)

Protesto de povos indígenas no Parque Nacional do Xingu. Gaúcha do Norte, MT, agosto de 2012.

ROGÉRIO REIS/PULSAR IMAGENS

Atividade

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Pesquisa e seminário

Nesta atividade, vamos pesquisar mais sobre a situação atual dos índios no Brasil, para melhor entendermos o processo vivido por eles desde a chegada dos portugueses.

Forme um grupo com mais cinco colegas. Cada grupo vai pesquisar um dos eixos temáticos abaixo. Os grupos devem preparar uma apresentação em forma de seminário, em que todos deverão falar e apresentar para a classe algum material produzido pelos integrantes. Pode ser uma seleção de notícias, imagens e fotos, acompanhada de textos, músicas, depoimentos – o que vocês quiserem! Essa é a parte em que ser criativo conta. Com todo o material reunido, vocês podem organizar uma feira cultural de exposição na escola sobre a situação atual dos indígenas no Brasil.

Os eixos temáticos são:


- Quais grupos indígenas habitavam e/ou habitam o seu estado? O que aconteceu com eles após o contato com os brancos? Como está a situação deles hoje?
- Pesquisem alguns dos conflitos de terras envolvendo indígenas e suas reservas. Selecione dois deles para retratá-los para a sala, com as reivindicações dos dois lados, os embates, atritos, acontecimentos principais.
- Quais são as políticas públicas atuais relacionadas ao índio? Pesquise sobre órgãos oficiais (como a Funai) e organizações não governamentais (ONGs) que atuam ao redor da questão indígena, e qual é o seu papel hoje.
- Pesquise o impacto de grandes obras de infraestrutura, como usinas hidrelétricas e estradas, em territórios indígenas, retratando dois exemplos. Caso achem interessante, vocês podem pensar também em outros eixos e questões.

Página 274

17. Os patrimônios culturais do Brasil

Fig. 1 (p. 274)

Rua estreita com casario colonial no centro histórico de São Luís, MA, 2014.

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

Neste capítulo aprofundaremos a visão de como a cultura de um país pode ser protegida e valorizada por meio de patrimônios e do turismo À medida que nos atentamos mais às manifestações culturais e às edificações a nossa volta, podemos reconhecer nelas o reflexo de sua formação, do processo histórico pelo qual passaram e sua importância no mundo Assim, a ideia do patrimônio é a de transmitir conhecimento, História, cultura.

Página 275

Fig. 1 (p. 275)

Casario colonial e torre da Igreja do Rosário ao fundo na cidade de Goiás, conhecida também como Goiás Velho, GO, 2013.

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

Fig. 2 (p. 275)

STEFAN KOLUMBAN

Luta de capoeira em Salvador, BA, 1993.

O turismo, por sua vez, consiste em uma possibilidade de tomar em contato com essa transmissão, vivenciando o que o patrimônio pode oferecer Observe as imagens e, em seu caderno, faça uma lista de hipóteses sobre os motivos pelos quais esses bens foram considerados patrimônios culturais da humanidade.

Página 276

Patrimônio Cultural

Patrimônio é tudo aquilo que é considerado um bem ou direito de alguém, de uma entidade, de um país ou da humanidade. Na Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1972, destacou-se que a evolução da vida social e econômica é a principal responsável pelo agravamento da destruição dos patrimônios naturais e culturais. Por trás da ideia de transformar um bem em patrimônio, há especialmente a intenção de conscientizar os indivíduos sobre suas ações e possíveis consequências.

No entanto, o papel desse órgão mundial não substitui a ação local dos países. No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é o órgão responsável pelo tombamento, restauração, preservação e revitalização dos patrimônios brasileiros.

Os patrimônios tombados pelo Iphan são divididos em quatro categorias que dão nome aos Livros de Tombo: Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; Livro Histórico; Livro das Belas-Artes; e Livro das Artes Aplicadas.



Glossário
Tombamento: ato administrativo realizado pelo Poder Público brasileiro para a proteção de bens materiais. O bem tombado é inscrito no Livro de Tombo.
Arqueológico: relativo à Arqueologia, ciência que estuda a cultura material de povos antigos para compreender e reconstituir seus modos de vida.
Etnográfico: referente à Etnografia, ramo científico que estuda a origem das raças e das etnias.
Paisagístico: o que se refere à paisagem.

Fig. 1 (p. 276)

Inscrições rupestres em Serranópolis, GO, Patrimônio Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, 2014.

THOMAZ VITA NETO/PULSAR IMAGENS

Página 277

Fig. 1 (p. 277)

Museu e casa do escritor Graciliano Ramos em Palmeira dos Índios, AL, Patrimônio Histórico, 2012.

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

Fig. 2 (p. 277)

Igreja São Francisco de Assis, Ouro Preto, MG, Patrimônio das Belas-Artes e das Artes Aplicadas, anos 2000.

ANDRÉ SEALE/PULSAR IMAGENS

Por mais que os patrimônios sejam classificados entre esses livros, todos sempre estarão relacionados a valores, memória e identidade dos mais diversos grupos populacionais do país.



Patrimônio Material

A ideia de Patrimônio Material está atrelada à preservação e à valorização de monumentos, obras de arte, edificações e lugares. Esse tipo de patrimônio pode ser restrito às edificações de uma praça, a uma cidade (Brasília, por exemplo) ou até mesmo a um bioma (como o Pantanal). Veja alguns exemplos de Patrimônios Materiais na imagem da página a seguir.



Página 278

Fig. 1 (p. 278)

Praça São Cristóvão (SE), 2010.

ROGÉRIO REIS/PULSAR IMAGENS

Fig. 2 (p. 278)

Brasília (DF). Imagem do Congresso Nacional, 2014.

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

Fig. 3 (p. 278)

Onça-pintada nas margens do Rio Cuiabá, MS, 2013.

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Página 279

Conexões

A transformação histórica que Brasília trouxe para o território brasileiro

A cidade de Brasília revela em seus monumentos, em suas edificações e em seu planejamento o processo histórico pelo qual o Brasil havia passado desde o período colonial até sua construção. O governo buscou transferir a capital do Rio de Janeiro para o centro do território nacional com a justificativa de que lá não havia ocupação suficiente e que, uma vez longe do litoral, estaria mais segura de ataques, tanto por parte da população que ali se concentrava quanto por outros países através do mar.

Para que a cidade inteira fosse construída onde antes não havia ocupação urbana e que fosse conectada ao restante do país, foram necessários grandes esforços, principalmente um intenso investimento financeiro, por parte do Estado.

Ainda que Brasília tenha sido erguida rapidamente entre 1956 e 1961, sua construção completamente planejada fez que a cidade fosse considerada um monumento a céu aberto. Em 1987, a capital brasileira foi classificada como Patrimônio Mundial pela Unesco e em 1990 pelo Iphan. Observe as seguintes imagens.



Fig. 1 (p. 279)

Catedral Metropolitana, Brasília, DF, 2014.

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Fig. 2 (p. 279)

Prancha original com desenho do Plano Piloto de Brasília feito pelo arquiteto Lúcio Costa em 1957, que venceu o concurso para a construção de Brasília.

ANA CAROLINA FERNANDES/FOLHAPRESS

Agora, em um parágrafo, escreva em seu caderno sua opinião acerca da ideia de transformar uma cidade inteira em patrimônio cultural. Você imaginava que isso fosse possível? Entre os Livros de Tombo, em qual você incluiria a cidade de Brasília? Justifique sua resposta.

Os sítios arqueológicos são grande fonte de conhecimento sobre civilizações passadas e até mesmo sobre faunas e floras já não mais existentes. Segundo o Iphan, eles só podem ser tombados com base em justificativas científicas ou ambientais. Ao mesmo tempo, tais critérios são motivos de muita polêmica, uma vez que, durante as guerras, era comum que os países vencedores saqueassem as riquezas de seus oponentes, muitas vezes levando consigo artefatos religiosos e obras de arte, desmantelando a história construída até então.

Glossário
Sítio arqueológico: lugares onde arqueólogos escavam e encontram objetos de grupos humanos que ali viveram.

Página 280

A importância de determinados bens para uma cultura pode não ter o mesmo impacto para outras, e vice-versa. Isso significa que o respeito sobre os bens materiais e naturais deve ser zelado não apenas por aqueles que vivem no lugar onde se encontra o patrimônio, mas por todos.



Assista
Caçadores de obras-primas
(Direção: George Clooney. Estados Unidos/Alemanha, 2014.)
Durante o declínio de Hitler na Alemanha, um grupo de treze especialistas vindos de países diferentes reúne-se para reencontrar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. George Stout, um oficial americano e conservador de obras de arte, lidera a equipe.

Patrimônio Imaterial

Da mesma maneira que existe o Patrimônio Material, também há aquele que não é um bem físico. As práticas culturais coletivas, as tradições de um povo, seu folclore, língua, festas e saberes também são extremamente importantes para a conformação de sua identidade.



Fig. 1 (p. 280)

Festa do Bumba Meu Boi em São Luís (MA), anos 2000. Patrimônio Cultural Imaterial desde 2011.

FABIO COLOMBINI

Os conhecimentos transmitidos de geração a geração possibilitam que a cultura continue viva nas pessoas. A maioria dos Patrimônios Imateriais reconhecidos no Brasil e no mundo representa comumente minorias étnicas. É por essa razão que, para que o Patrimônio Imaterial seja, de fato, preservado, ele deve ser salvaguardado e não tombado. A salvaguarda conta com uma série de ações: identificação, documentação, investigação, preservação, proteção, promoção e transmissão do patrimônio. Pelo fato de a salvaguarda constituir-se de ações e manifestações, são as pessoas nelas envolvidas que carregam a história e a identidade consigo mesmas. Dessa maneira, é possível dividir os bens imateriais nos seguintes Livros de Registro:

- Livro de Registro dos Saberes;
- Livro de Registro das Celebrações;
- Livro de Registro das Formas de Expressão; e
- Livro de Registro dos Lugares.

Questionando

Pense em alguma manifestação cultural de sua cidade ou região, seja uma festa, uma cantiga, uma maneira de se tocar um instrumento. Como você acha que essas manifestações perpetuam-se ao longo do tempo? Do que e/ou de quem elas dependem para que continuem existindo? Responda em seu caderno.



Página 281

Para que possamos ter consciência da grande diversidade cultural brasileira, a seguir veremos alguns bens imateriais já salvaguardados no país. Confira as próximas imagens.



Fig. 1 (p. 281)

Samba de roda de dona Laura, Cachoeira, BA, 2006. Trata-se de uma expressão musical, poética, coreográfica e festiva originada da mescla de influências afrodescendentes e portuguesas e de culturas presentes na Bahia. Salvaguardado no Livro de Registro das Formas de Expressão em 2004.

MARCO ANTÔNIO SÁ

Fig. 2 (p. 281)

Modo artesanal de fazer queijo de minas, Serra da Canastra (MG), 2012. Sua produção depende do conhecimento tradicional sobre a manipulação do leite e da massa, a prensagem, a maturação e todos os outros processos que garantem o sabor específico desse queijo. Salvaguardado no Livro de Registro dos Saberes desde 2008.

FABIO COLOMBINI

Fig. 3 (p. 281)

O frevo é uma forma de expressão musical, poética e de dança bastante difundida em Olinda e no Recife (PE), anos 2000. Salvaguardado no Livro de Registro de Formas de Expressão em 2007.

LEO CALDAS

Fig. 4 (p. 281)

Pórtico da Feira de Caruaru, conhecida como Feira da Sulanca, Caruaru, PE, 2013. Considerada como lugar de memória e de perpetuação de saberes, a Feira de Caruaru possibilita a reprodução de manifestações artísticas por meio de relações comerciais. Salvaguardado no Livro de Registro dos Lugares em 2006.

DELFIM MARTINS

A preservação dessas manifestações assegura a memória e a identidade e, por isso, deve garantir as condições necessárias para que a manifestação continue a ocorrer. Ou seja, não basta dizer que determinada celebração é um patrimônio salvaguardado se o local sagrado onde ela acontece corre perigo. Assim, não se produz cultura apenas por meio do que pode ser tocado. As pessoas estabelecem diferentes relações sociais entre si e transformam o espaço, estabelecendo costumes ao se utilizarem daquilo que o meio lhes oferece.



Página 282

Os lugares de turismo

O turismo é uma atividade de lazer que possui função econômica, além de exercer um papel importante para a organização do espaço. Ele proporciona a circulação de pessoas entre lugares e, consequentemente, o consumo de bens e serviços e a movimentação de dinheiro. Trata-se então de uma atividade econômica de extrema importância, em especial para a manutenção de diversos lugares que dependem dele financeiramente.



Assista
Narradores de Javé
(Direção: Eliane Caffé. Brasil, 2004.)
Ao descobrirem que sua pequena cidade seria inundada pela construção de uma hidrelétrica, os moradores de Javé decidem escrever um livro sobre o lugar para transformá-lo em patrimônio cultural e, dessa forma, preservar sua história. Mas poucos deles sabem ler ou escrever.

Os diferentes tipos de turismo

- Ecoturismo: essa vertente do turismo está conectada à ideia de uma vida sustentável que respeita a natureza, propiciando o contato do ser humano com o meio ambiente sem danificá-lo. Graças ao ecoturismo, tanto a educação ambiental como o contato com comunidades locais têm sido bastante trabalhados, mesmo que o foco continue sendo o lazer. Veja a imagem a seguir.



Fig. 1 (p. 282)

Turista observa paisagem da Praia Rio Negro, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, MA, 2011.

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

- Agroturismo: igualmente voltado ao lazer, esse tipo de turismo ocorre em áreas rurais, comumente em fazendas produtivas que se especializam em receber turistas. Estes então se aproximam da realidade de espaços como estes, conhecendo de perto a dinâmica de cultivo ou criação exercida ali. Observe a imagem ao lado.



Fig. 2 (p. 282)

Passeio a cavalo em Carrancas, MG, 2005.

RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

Página 283

- Turismo religioso: templos, igrejas e cidades de caráter religioso são destinos comuns a pessoas que possuem o intuito de se aproximarem de espaços sagrados e de quem compartilha de suas crenças. Principalmente nas datas comemorativas específicas de cada religião é que os turistas deslocam-se para tais lugares. Veja a imagem ao lado.



Fig. 1 (p. 283)

EDU LYRA/PULSAR IMAGENS

Barcos participam da procissão fluvial do Círio de Nazaré em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. Belém, PA, 2012.

- Turismo de negócios: trata-se da modalidade que mais cresce no mundo. Por mais que atualmente estejamos conectados aos mais diversos lugares através da internet, a presença física ainda é necessária em congressos, reuniões e vistorias. Esse turismo não se restringe a apenas um setor da economia. Veja a próxima imagem.



Fig. 2 (p. 283)

Feira Internacional de Máquinas-Ferramentas e Sistemas Integrados de Manufatura no Pavilhão de Exposições do Anhembi, São Paulo, SP, 2013.

RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

O turismo é capaz de abrir portas para que uma cultura seja conhecida e vivenciada. O caso dos patrimônios é exemplar, pois, além de atrair turistas, oferece a eles uma vivência bastante específica do lugar. Porém, essa prática social pode acarretar diversas consequências, tanto para o meio ambiente quanto para as próprias comunidades locais.

Neste capítulo, à medida que pudemos conhecer melhor do que a cultura brasileira é composta, estimulamos uma reflexão sobre o que as tradições, os lugares, as manifestações e os costumes podem nos revelar quanto às relações que as pessoas estabelecem entre si e o espaço.

Fig. 3 (p. 283)

Lixo na Praia de Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, 2014.

SERGIO MORAES/REUTERS/LATINSTOCK

Página 284

Estudos do capítulo

Não escreva no livro. Faça as atividades no caderno.



Atividades

1 Leia o texto a seguir:

O patrimônio histórico arquitetônico de Pomerode é constituído essencialmente por imóveis edificados em técnica enxaimel. Uma das mais belas heranças coloniais dos imigrantes alemães, a construção em enxaimel é uma das mais perfeitas adaptações da arquitetura europeia no Brasil.

O maior acervo de construções em enxaimel existente fora da Alemanha é encontrado em Pomerode [SC]: são mais de 240 edificações deste tipo em todo o município. Destas, a maior concentração fica situada na localidade de Testo Alto, na chamada “Rota do Enxaimel”. [...]

LUNGHARDT, Roseana Struck. Arquitetura típica. Disponível em:


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