Universidade estadual de campinas


Faculdade de Odontologia de Piracicaba



Yüklə 4,09 Mb.
səhifə33/105
tarix19.11.2017
ölçüsü4,09 Mb.
#32275
1   ...   29   30   31   32   33   34   35   36   ...   105

Faculdade de Odontologia de Piracicaba

B0194

INCIDÊNCIA DE RECESSÃO GENGIVAL E HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA NA CLÍNICA DE GRADUAÇÃO DA FOP-UNICAMP.


Leandro Moraes Furlan (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Wilson Sallum (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O objetivo deste trabalho foi estudar a incidência de recessão gengival e hipersensibilidade dentinária das áreas cervicais expostas em pacientes da clinica de graduação FOP-UNICAMP, permitindo avaliar a necessidade de tratamento da hipersensibilidade e do recobrimento estético radicular. Foram examinados 202 pacientes, de escolha aleatória, para avaliação da incidência de recessão gengival e hipersensibilidade dentinária, após aprovação pelo comitê de ética da FOP. Incluiu-se todos os pacientes maiores de 18 anos e que apresentaram pelo menos cinco dentes em cada arcada. As áreas de recessão gengival foram mensuradas, da junção cemento-esmalte a margem gengival, somente nas faces vestibulares, com uma sonda milimetrada Williams e a hipersensibilidade foi avaliada passando-se uma sonda clínica romba com pressão leve sobre a superfície radicular exposta e com um jato de ar da seringa tríplice de 3s sobre a área com recessão gengival. Os dados anotados foram analisados estatisticamente comparando-se os grupos com alto e baixo índice de dentes com recessão e hipersensibilidade em função das variáveis (teste de qui-quadrado). Foi realizada regressão logística, considerando-se o nível de significância de 5%. Cerca de 76% das pessoas apresentaram recessão gengival e 28% hipersensibilidade. a incidência aumenta com a idade. As pessoas que fumam possuem mais chance de apresentar recessão gengival e hipersensibilidade do que as que não fumam. Concluiu-se que a necessidade estética e de tratamento da hipersensibilidade é alta nessa população.

Recessão gengival - Hipersensibilidade dentinária - Incidência.


B0195

FORMACAO DO BIOFILME EM CANAIS RADICULARES MEDICADOS


Cintia Tcheou (Bolsista PIBIC/CNPq), Vanessa Berber, Alexandre Augusto Zaia, Francisco Jose de Souza-Filho e Profa. Dra. Brenda Paula Figueiredo Gomes (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Os microrganismos são os principais agentes etiológicos das alterações pulpares e periapicas. O sucesso endodôntico esta relacionado a limpeza quimica e mecânica dos canais radiculares juntamente com sua completa obturação. Em alguns casos é necessário mais de uma sessão para a conclusão dos tratamentos endodonticos, nestes casos utilizam-se medicações intracanais. Este estudo tem como objetivo testar a hipótese de que o enteroccocus faecalis forma um biofilme resistente a medicações intracanais. Para tanto, 40 raízes de incisivos inferiores humanos com comprimneto padronizado em 15 mm foram instrumentados e divididos em 6 grupos de acordo com a medicação intracanal (Clorexidina GEL 2%, CA(OH)2 + Clorexidina GEL 2% (1:1), CA(OH)2 + Água Destilada, Sem Medicação Intracanal - Grupo controle positivo, Natrosol GEL - Grupo controle positivo e Sem medicação intracanal e sem inoculação bacteriana- grupo controle negativo). Cada raiz foi posicionada no interior de um conjunto frasco de vidro- eppendorf contendo BHI caldo. Após 15 e 90 dias os dentes foram analisados em microscopia eletrônica de varredura. Verificou-se a presença de microorganismos em todos os grupos entretanto a formação de biofilme não foi comprovada em nenhum deles.Concluiu-se que apesar da presença de microrganismos, os medicamentos intracanais são importantes pois adiam a contantaminação dos canais.

Biofilme - Medicacao Intracanal - Enterococcus Faecalis


B0196

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE AGENTES CLAREADORES INTERNOS NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO À DENTINA CORONÁRIA


Ana Carolina Lucatelli Laurindo (Bolsista PIBIC/CNPq), Juliana N. Santos, Daniel P. Oliveira, Leonardo G. Cunha e Prof. Dr. Caio Cezar Randi Ferraz (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O estudo avaliou a interferência dos agentes clareadores internos em restaurações adesivas, através da resistência de união. Utilizou-se 160 dentes bovinos, distribuídos em 16 grupos de acordo com a solução clareadora e o tempo de espera para a restauração. Após a confecção de uma cavidade na face vestibular, os dentes foram imersos nos agentes(37°C/ 7 dias):água destilada(controle1),clorexidina gel 2%(controle 2),peróxido de carbamida 37%,peróxido de carbamida+clorexidina,peróxido de hidrogênio 30%,perborato de sódio+água destilada,perborato de sódio+peróxido de hidrogênio,perborato de sódio+clorexidina. Após 7 dias, metade dos grupos foram restaurados e a outra permaneceu em contato com uma pasta de hidróxido de cálcio PA+água destilada por mais 7 dias para então serem restaurados. 24 h após, realizou-se o ensaio “push-out test”, onde os valores de resistência ao cisalhamento foram analisados através de análise de variância e pelo teste de Tukey.Os resultados mostraram que todos os agentes clareadores diminuíram a resistência de união, com exceção do perborato de sódio+água; e que o adiamento da restauração reverteu o quadro para quase todos os grupos. Concluiu-se que o clareamento dental interno influencia negativamente a união de compósitos restauradores à dentina e, portanto a restauração final no dente clareado deve ser adiada por 7 ou mais dias.

Clareamento dental interno - Dentina - Procedimento restaurador


B0197

GENÓTIPOS DE STREPTOCOCCUS MUTANS PRESENTES EM BIOFILME DENTAL FORMADO IN VIVO


Nanna Mabelle T. dos Santos (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Cínthia Pereira Machado Tabchoury (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
Sacarose, por ser fermentada a ácidos e substrato para síntese de polissacarídeos extracelulares, pode selecionar bactérias ácido-tolerantes no biofilme dental, mas seu efeito na diversidade genotípica de S. mutans não é conhecido. O objetivo desse estudo foi avaliar essa diversidade no biofilme dental formado in vivo na presença de água destilada e deionizada (A-controle negativo). glicose 10% + frutose 10% (G+F) ou sacarose 20% (S). Antes do início dos tratamentos, saliva estimulada de 7 voluntários adultos foi coletada e semeada em meio Mitis Salivarius com Bacitracina (MSB) para cultivo de estreptococos do grupo mutans. Durante o estudo in vivo, os voluntários bochecharam 15 ml de A ou soluções de G+F ou S 8x/dia, durante 3 dias consecutivos. Os voluntários foram instruídos para não realizarem higienização dental nos pré-molares e molares superiores, possibilitando formação e acúmulo de biofilme dental nessas regiões. Após esses 3 dias, esse biofilme foi coletado e inoculado em meio MSB. De 8 a 10 unidades formadoras de colônia com morfologia típica de S. mutans foram isoladas tanto das placas previamente inoculadas com saliva quanto daquelas com biofilme dental in vivo. O DNA genômico dos isolados foi extraído, e em seguida, esses isolados foram molecularmente identificados como S. mutans por meio de PCR com primer específico baseado nos genes gtfB e gbpB. Então, os isolados foram genotipados por meio de AP-PCR com primer arbitrário OPA-02. Somente 1 genótipo esteve presente na saliva de 85,7% dos voluntários. Não houve diferença quantitativa na diversidade genotípica de S. mutans entre os tratamentos, mas G+F e S apresentaram diferentes genótipos em relação à A. Além disso, alguns genótipos foram encontrados exclusivamente na presença de G+F ou de S. Estudos são necessários para avaliar características de virulência destes genótipos.

Streptococcus mutans - Genótipos - Biofilme dental

B0198

PRESENÇA DE RECEPTORES PURINÉRGICOS P2X7 FUNCIONAIS NA ATM DE RATOS


Juliana Maia Teixeira (Bolsista FAPESP), Maria Cláudia G. Oliveira e Profa. Dra. Cláudia Herrera Tambeli (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Considerando que a ativação de receptores P2X7 periféricos exerce um papel importante na dor inflamatória (Dell'Antonio et al., 2002), o objetivo deste trabalho foi verificar a presença de receptores P2X7 funcionais na ATM, testando-se a hipótese de que a administração do agonista do receptor P2X7 (BzATP) na ATM de ratos produz respostas comportamentais nociceptivas caracterizadas pelo ato de coçar a região periarticular e levantar rapidamente a cabeça reflexamente. As respostas comportamentais foram quantificadas por 30 min. através de um cronômetro (valor expresso em s) e utilizadas conjuntamente como medida quantitativa única de dor (Roveroni et al., 2001). A administração de BzATP (225µg) na ATM produziu respostas comportamentais significativamente maiores (média±EPM: 152,29±23,2, n=6) que as induzidas por NaCl 0,9% (41,43±15,7, n=5, p<0,05, teste Tukey) e foram significativamente reduzidas pela co-administração de lidocaína QX314 (2%) ou do antagonista do receptor P2X7 Oxidized ATP (18g) (36,76±6,40; 37,99±13,79, respectivamente, n=6 por grupo, p<0,05, teste Tukey). Os resultados demonstram que existem receptores P2X7 funcionais na região da ATM e sugerem que a ativação desses receptores pode contribuir com a sensação dolorosa da ATM.

ATM - Nocicepção - Receptores P2X7


B0199

EFEITO ANTINOCICEPTIVO PERIFÉRICO DO ESTRÓGENO NA ATM DE RATAS É MEDIADO PELA LIBERAÇÃO ENDÓGENA DE GMPC


Nádia Cristina Fávaro Moreira (Bolsista FAPESP), Luana Fischer, Karla Elena Torres-Chávez e Prof. Dra. Claudia Herrera Tambeli (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A administração local de estrógeno reduz a nocicepção induzida por formalina na ATM de ratas ovarectomizadas (OVX). O objetivo desse estudo foi verificar se o efeito antinociceptivo periférico do estrógeno na nocicepção da ATM é mediado pela liberação endógena de GMPc. Foram utilizadas ratas Wistar ovarectomizadas. Salina ou Formalina (1,5%) foi co-administrada com estrógeno ou seu veículo e com o antagonista de receptores estrogênicos (ICI 182-780, 6µg) ou com o inibidor da guanilato ciclase (ODQ, 80µg) na ATM. As respostas comportamentais nociceptivas foram quantificadas por 45 min e utilizadas como medida quantitativa de dor (Pain, 94:185, 2001). Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). A administração de estrógeno reduziu significativamente a nocicepção induzida por formalina na ATM de fêmeas OVX (200 ± 32, n=8) em relação ao seu veículo (390 ± 53, n=7). O efeito antinociceptivo do estrógeno foi revertido pela administração do antagonista de receptores estrogênicos (408 ± 71, n=7) e do inibidor da guanilato ciclase (366,8 ± 38,5). Esses dados sugerem que a ativação de receptores estrogênicos localizados na região da ATM reduz a nocicepção da ATM através de um mecanismo mediado pela liberação endógena de GMPc.

Estrógeno - Antinocicepção - ATM


B0200

AVALIAÇÃO CLÍNICA DA ASSOCIAÇÃO DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS (PRP) COM O ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL EM RETRAÇÕES GENGIVAIS CRIADAS EM CÃES.


Heloisa Wessel de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq e FAPESP), Fabrícia Ferreira Suaid, Marcelo Diniz Carvalho, Mauro Pedrine Santamaria, Prof. Dr. Enilson Antônio Sallum (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O objetivo do presente trabalho foi avaliar clinicamente a associação do plasma rico em plaquetas (PRP) com o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial no recobrimento radicular de defeitos do tipo retração em cães. Foram incluídos 9 cães, fêmeas, de raça indefinida, nas quais foram criados cirurgicamente defeitos de retração Classe I de Miller nos caninos superiores. Durante três meses os defeitos foram cronificados. Após este período foram divididos aleatoriamente em 2 grupos de tratamento: Grupo 1: enxerto de tecido conjuntivo subepitelial associado ao PRP; Grupo 2: enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. A avaliação dos parâmetros de altura da retração, largura da retração, altura de tecido queratinizado e espessura de tecido queratinizado, mostraram que o enxerto de tecido conjuntivo subepitelial associado ao posicionamento coronário do retalho é efetivo para o tratamento das retrações criadas cirurgicamente em cães. Não havendo diferenças significativas quando comparado ao grupo associado ao PRP, concluiu-se que neste modelo de estudo, não há benefícios na adição do plasma rico em plaquetas no recobrimento radicular.

Retração gengival - Enxerto de tecido conjuntivo subepitelial - Plasma rico em plaquetas


B0201

ASSOCIAÇÃO ENTRE EXERCÍCIO FÍSICO DE ALTA INTENSIDADE E ESTERÓIDE ANABOLIZANTE INDUZ HIPERTROFIA E AUMENTO DE COLÁGENO NO TECIDO CARDÍACO


Fernanda Cristina Linarello Giordano (Bolsista FAPESP), Tatiana Sousa Cunha, Ana Paula Tanno e Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba -FOP, UNICAMP
Avaliamos o efeito do treinamento físico e esteróide anabólico sobre a hipertrofia e o conteúdo de colágeno no coração de ratos Wistar machos, tratados com veículo (V = propilenoglicol) ou decanoato de nandrolona (N = 5 mg/Kg), 2x/semana, i.m., divididos em 4 grupos: sedentário veículo (SV), treinado veículo (TV), sedentário nandrolona (SN) e treinado nandrolona (TN). O treinamento físico consistiu de saltos em água, com sobrecarga de 50 a 70% do peso corporal, 5 dias/semana, 6 semanas. Dois dias após a última sessão, os animais foram sacrificados, o coração foi isolado, pesado e preparado para quantificação das áreas infiltradas por colágeno, através de microscopia (ANOVA bifatorial e teste de Tukey; p<0,05). O esteróide N e o treinamento físico induziram aumento na relação peso VE / peso corporal (índice hipertrofia cardíaca) (TN:2,85+0,06 > TV:2,66+0,04 > SN:2,54+0,05 = SV:2,47+0,04 mg/g). O tratamento com N induziu aumento na concentração tecidual de colágeno em ratos sedentários (SN 10,32±0,75 > SV 2,93±0,22) e treinados (TN 34,34±2,78 > TV 6,45±1,02 mm2). Os resultados sugerem que a associação entre o treinamento físico e administração de nandrolona induz hipertrofia cardíaca e alterações deletérias na estrutura do miocárdio, fatores que podem estar relacionados à ocorrência de morte súbita entre usuários de esteróides anabólicos androgênicos.

Coração - Nandrolona - Colágeno


B0202

EFEITOS CARDIOVASCULARES IN VITRO DO ESTRESSE CRÔNICO MODERADO E IMPREVISÍVEL EM RATOS


Mariana Leite Tamascia, Rafaela Costa, Pricila L. Montemor, Vander José das Neves, Rosemary Ferreira, Maria José C. S. Moura e Profa. Dra. Fernanda Klein Marcondes (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O estresse e a depressão estão associados com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O objetivo deste trabalho é estudar os efeitos do estresse crônico moderado e imprevisível (ECMI) sobre a resposta cardiovascular em ratos. Ratos Sprague Dawley (300-350g) foram divididos em grupos controle e ECMI e mantidos no biotério durante 7 semanas. Da 3a a 5a semana do protocolo, os ratos foram submetidos ao ECMI durante 21 dias: imobilização duas vezes/dia; pernoite com iluminação contínua; 20h de privação de ração e água, seguida de 2h de restrição de comida; 20h de privação de água, seguida de apresentação de garrafas vazias por 2h; 20h de manutenção em gaiolas úmidas e sujas; ciclo claro-escuro invertido por 2,5 dias. Duas semanas após o termino do estresse os animais foram decapitados para isolamento do átrio e obtenção de curva concentração-efeito (CCE) à noradrenalina (NA). A aorta torácica foi isolada para obtenção de CCE a fenilefrina (FE) na presença e ausência de endotélio. Os dados foram analisados por teste t de Student. Na CCE à NA obtida em átrio não houve alteração de freqüência inicial, sensibilidade (pD2) e resposta máxima (Rmax) entre o grupo ECMI e grupo controle. Não foi observada nenhuma alteração nos valores de pD2 e Rmax em anéis de aorta sem endotélio. No entanto, em anéis com endotélio intacto, o ECMI induziu supersensibilidade à FE (pD2=7.42±0.16) comparado com o grupo controle (6.84±0.08). A supersensibilidade à FE induzida pelo estresse parece estar relacionada ao endotélio, uma vez que a remoção destas células aboliu este efeito.

Estresse - Sensibilidade atrial - Aorta


B0203

EFEITO DO ESTRESSE CRÔNICO MODERADO IMPREVISÍVEL SOBRE A EFICÁCIA ALIMENTAR EM RATOS


Rafaela Costa (Bolsista FAPESP), Rosemary Ferreira; Mariana L. Tamascia; Vander J. das Neves, Celene F Bernardes (Co-orientadora) e Profa. Dra. Fernanda K. Marcondes (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O etresse pode alterar o comportamento alimentar, para isso estudamos o efeitos do estresse crônico moderado imprevisível (ECMI) sobre a ingestão alimentar diária (IA-Kcal), ganho de peso corporal (g) e eficácia alimentar (EA-ganho de peso corporal/ingestão alimentar) em ratos Sprague Dawley (2 meses), divididos em 2 grupos: Controle (C) e ECMI, durante 7 semanas. Da 3a a 5ª semanas os ratos foram submetidos ao protocolo de ECMI (imobilização, pernoite com iluminação contínua, privação de ração e/ou água, alojamento em gaiola úmida, ciclo claro-escuro invertido, aplicados em dias diferentes). Os dados foram analizados por teste t (P<0,05). Não houve diferença no peso corporal final entre os grupos estudados, porém o ECMI induziu perda de peso corporal, na 3a semana (-4,50±1,78g) e aumentou o ganho de peso corporal na 6a (18,71±2,05g) em relação ao C (13,10±2,05 e 0,15±3,09g). O ECMI induziu aumento de IA, em 20, 20, 34 e 20%, respectivamente nas semanas 3, 4, 5 e 6. O ECMI induziu redução na EA (g/Kcal) na 3a (0,40±0,16) e 5a semanas (1,02±0,17), e aumento na 6a semana (1,72±0,19) em relação ao C (1,37 ± 0,16; 1,72±0,25 e 0,21±0,12). O ECMI parece atuar em mecanismos relacionados ao controle da ingestão alimentar e do metabolismo corporal, provavelmente por interações entre secreção hormonal e atividade de enzimas relacionadas à síntese e mobilização de substratos energéticos.

Obesidade - Estresse crônico - Eficásia alimentar


B0204

VERIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS RADIOGRÁFICOS ODONTOLÓGICOS DA REGIÃO DE PIRACICABA QUANTO A MINIMIZAÇÃO DA DOSE DE RADIAÇÃO


Renato Kimura dos Santos Vale (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Frab Noberto Boscolo (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A limitação do campo de radiação é um fator importante que contribui para a minimização das doses de exposição individuais, assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a adequação de equipamentos de raios-X, usados para realização de radiografias intrabucais, por meio do sistema de colimação. Foram selecionados aleatoriamente 50 equipamentos pertencentes a Consultórios Odontológicos, a Clínicas Radiológicas Odontológicas e a Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Para as análises, foram realizadas radiografias e mensurado o tamanho de campo de radiação e a avaliação da interação da radiação com o cilindro localizador. As imagens obtidas em cada equipamento foram avaliadas utilizando negatoscópio e régua milimetrada. Foi medido o maior diâmetro do campo de radiação e avaliado se houve ou não formação de penumbra devido à interação do feixe primário com a extremidade de saída do localizador. Com relação ao tamanho de campo de radiação, 42% dos equipamentos apresentaram falha no sistema de colimação, pois, produziram campos de radiação com diâmetro superior a 6cm, e 60% dos avaliados produziram penumbra através da interação da radiação com o cilindro localizador. Concluiu-se que uma grande porcentagem de equipamentos apresentou inadequação quanto às normas da portaria 453 vigente produzindo doses de exposição individuais acima das preconizadas.

Controle de qualidade - Proteção radiológica - Radiologia


B0205

INFLUÊNCIA DA NIMESULIDA NO LIMIAR BASAL DE RESPOSTA PULPAR A ESTÍMULO ELÉTRICO


Corinne Mayumi Kakiuchi (Bolsista SAE/UNICAMP), Beatrice Mitye Ogusco, Filipe Polese Branco, Gláucia Maria Bovi Ambrosano, Profa. Dra. Maria Cristina Volpato e Prof. Dr. Francisco Carlos Groppo (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Analgésicos e antiinflamatórios podem alterar o limiar de percepção de dor. O objetivo deste estudo cruzado, duplo-cego, foi avaliar se nimesulida, interfere no limiar de resposta basal do dente à estimulação elétrica (pulp tester). Foram avaliados caninos e primeiros molares superiores e inferiores do lado esquerdo (CS, CI, MS e MI) de 27 voluntários submetidos a 2 sessões de estudo, com intervalo de 2 semanas. Em cada sessão foram realizadas 4 avaliações: antes, e após 1, 2 e 4 horas da administração de 100 mg de nimesulida ou placebo. Cada avaliação constou de 3 medidas da resposta pulpar de cada dente pela aplicação de pulp tester. Os resultados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (a=5%). As médias ± desvio padrão obtidas, respectivamente, para placebo e nimesulida, variaram de: 38,1 ± 9,3 a 39,8 ± 9,87 e de 38,5 ± 10,5 a 40,35 ± 10,0 para CS; 34,6 ± 7,9 a 37,9 ± 8,3 e de 34,9 ± 9,0 a 37,1 ± 7,7 para CI; 36,3 ± 10,9 a 38,8 ± 10,9 e de 36,6 ± 10,3 a 38,1 ± 11,6 para MS; 37,8 ± 9,4 a 42 ± 10,4 e de 38,4 ± 10,0 a 41,1 ± 10,7 para MI. Não houve diferença (p>0,05) entre nimesulida e placebo em nenhum dos tempos avaliados, porém as médias variaram (p<0,05) no CI e MI, na avaliação de cada tratamento isoladamente. Conclui-se que a nimesulida, em dose única, não altera o limiar de resposta basal do dente a estímulo elétrico.

Nimesulida - Limiar pulpar - Estímulo elétrico


B0206

EFEITO DA ARTICAÍNA SOBRE A PORÇÃO ANTERIOR DO NERVO MENTAL. ESTUDO HISTOLÓGICO EM RATOS


Daniela Belisario Baroni (Bolsista PIBIC/CNPQ), José Ranali, Juliana Cama Ramacciato, Michelle Franz Montan, Profa. Dra. Maria Cristina Volpato (Co-orientadora) e Prof. Dr. Francisco Carlos Groppo (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A alta concentração de articaína na solução anestésica (4%) tem sido apontada como responsável pela sua toxicidade, particularmente em casos de parestesia. Entretanto, não existem dados que confirmem esta relação. O objetivo deste estudo foi comparar a atividade sobre o tecido nervoso da articaína e da lidocaína a 2%. Os fármacos foram administrados (100 µL) na região anterior do nervo mental de 24 ratos, em 3 grupos: G1 - articaína a 4% com adrenalina 1:100.000; G2 - lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 e G3 – solução de adrenalina a 1:100.000. As soluções anestésicas forma injetadas no lado direito e o contra-lateral foi utilizado como controle (100 µL de NaCl a 0,9%). Previamente às injeções, os animais foram anestesiados com injeção de tiopental (40mg/kg). Após 24 horas, os animais foram mortos, suas cabeças removidas e submetidas a técnicas histológicas de rotina (coloração por HE). A análise histo-patológica da porção anterior do nervo mental foi comparada entre os grupos. Os resultados revelaram infiltrado inflamatório (polimorfonucleares) ao redor do perineuro que mostrou-se intenso no G3, moderado no G1 e leve nos Grupos 2 e controle. Não houve diferenças histológicas (sob coloração com HE) considerando o endoneuro ou perineuro de cada grupo. Concluiu-se que as soluções empregadas não afetaram a estrutura nervosa, apesar da reação inflamatória observada.

Articaína - Lidocaína - Anestésicos locais


B0207

EFEITO DE SIMULADORES ALIMENTARES NA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE UM CIMENTO RESINOSO POLIMERIZADO POR LED E HALÓGENO


Marcel Kiyoshi Lima Kimura (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Roberto Lovadino (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
Neste estudo foram avaliados os efeitos das soluções simuladoras alimentares na resistência ao cisalhamento de bráquetes metálicos aderidos com um adesivo ortodôntico fotopolimerizado. Foram utilizados 100 fragmentos de esmalte bovino, os quais foram incluídos em resina e planificados. Os espécimes foram divididos em dois grupos (n=50) segundo a fonte de luz (halógena - 650mW/cm2/60s e LED - 120 mW/cm2/60s) e subdivididos em 5 subgrupos (n=10) segundo a solução de armazenamento. Após a polimerização, os espécimes foram armazenados durante 7 nas respectivas soluções de armazenamento: ambiente seco (controle), água destilada, ácido cítrico (refrigerantes), heptano (gorduras) e álcool 70%, simulando os líquidos alimentares, para posteriormente serem submetidos ao teste de cisalhamento e à análise do padrão de fratura. Os resultados foram submetidos ao análise estatística ANOVA Two way (p=0,05). Os grupos polimerizados com luz halógena apresentaram menores reduções nos valores de adesão, porém a redução observada frente às soluções simuladoras foi semelhante para ambas as fontes de luz, sendo que as soluções que mais degradaram o adesivo foram o heptano e o álcool. A água e o ácido cítrco não contribuíram nesta redução. A análise do padrão de fratura, para fonte halógena, foi predominantemente adesiva em 1/3 da área aderida ao esmalte. O grupo LED apresentou em sua maioria fraturas coesivas do cimento resinoso. Assim pode-se concluir que a fonte de luz halógena mostrou-se mais efetiva na polimerização de cimentos ortodônticos, conferindo maior resistência de união e o compósito se apresentou mais susceptível à degradação pelo álcool e heptano em ambas fontes de luz.

Fotopolimerização - Ortodontia - Líquidos alimentares


B0208

INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DE DUAS CERÂMICAS SOBRE A DUREZA KNOOP DE UM CIMENTO RESINOSO


Luciana Chavari de Arruda (Bolsista, PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lourenço Correr Sobrinho (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes espessuras de duas cerâmicas no grau de dureza Knoop de um cimento resinoso. Corpos-de-prova com 5mm de diâmetro por 1mm de espessura do cimento resinoso Variolink II (Cor A3) foram preparados num molde de teflon, cobertos com uma tira de poliéster e discos de cerâmica Duceram Plus e IPS Empress 2, nas espessuras de 0,7; 1,4 e 2,0mm e fotoativados por 40 segundos com aparelho XL 2500 (3M), com 650 mW/cm2. A dureza Knoop foi efetuada no aparelho HMV 2, com carga de 50 gramas por 15 segundos, imediatamente e após armazenagem em estufa a 37oC (100% UR), por 24 horas. Doze penetrações foram feitas em cada corpo-de-prova, sendo que 5 corpos-de-prova foram confeccionados para cada espessura de cerâmica e 5 para o grupo controle (sem cerâmica). Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). Para a cerâmica Duceram Plus, a dureza Knoop do controle (sem cerâmica) e pela interposição da cerâmica com espessuras de 0,7; 1,4 e 2mm foram (46,33; 42,68; 42,56 e 40,09 KHN) e para a cerâmica IPS Empress 2 (58,29; 54,24; 53,98 e 50,05), com diferença estatística entre controle e espessura de 2,0mm. Houve diferença estatística significativa entre os valores da cerâmica IPS Empress 2 e Duceram Plus, para o grupo controle e nas três espessuras de cerâmica 0,7; 1,4 e 2,0mm.

Cerâmica - Cimentos - Espessura da cerâmica


B0209

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE NA RUGOSIDADE DE CERÂMICAS


Vanessa Camargo Frison (Bolsista, PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lourenço Correr Sobrinho (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do tratamento de superfície na rugosidade de 4 cerâmicas incisais, após serem submetidas ao desgaste e 4 tratamentos. Quarenta amostras com 8mm de diâmetro por 2mm de espessura foram feitas para cada cerâmica (IPS Empress 2, IPS Eris for E2, DSIGN e Vsison Esthetic) em uma matriz metálica. Após a sinterização, as amostras foram desgastadas com ponta diamantada 3098 F e 3098 FF, simulando ajuste oclusal clínico e divididas em 4 grupos (n=10): Grupo 1- Glaze; Grupo 2 - Polimento Sistema Shofu; Grupo 3 - Polimento + Glaze; e, Grupo 4 - Polimento + pasta Diamantada. Após os tratamentos de superfície, 3 leituras de rugosidade foram feitas no rugosímetro Surf-Corder (Ra). Os dados foram submetidos à Análise de Variância e ao teste de Tukey (5%) e mostraram que para os Grupos 1 e 3, a cerâmica Vision Esthetic (0,691µm e 0,667µm) apresentou rugosidade de superfície estatisticamente superiores a IPS Empress 2 (0,427µm e 0,205), IPS Eris for E2 (0,366µm e 0,454 µm) e DSIGN (0,412µm e 0,381µm). Nenhuma diferença estatística foi observada entre as 4 cerâmicas do Grupo 2 (0,485; 0,486; 0,424 e 0,483µm) e Grupo 4 (0,133; 0,122; 0,142 e 0,197µm). A comparação dos 4 tratamentos de superfície para cada cerâmica mostrou que os menores valores de rugosidade de superfície foram obtidos para a condição polimento + pasta diamantada, com diferença estatisticamente superior às outras três condições de superfície da cerâmica.

Cerâmica - - Dureza - Rugosidade de superfície


B0212

EFEITO DE AGENTES CLAREADORES ATIVADOS POR LUZ HALÓGENA E LED/LASER NO ESMALTE DENTAL SUBMETIDO A DESAFIO CARIOGÊNICO


Lilian Harumi Karasawa (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Marcelo Giannini (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Este estudo avaliou se a utilização do peróxido de hidrogênio a 35% (PH) em dentes com lesões de cárie artificiais (LC) pode acentuar o desenvolvimento de cárie durante ciclagens de pH, e se saliva artificial (SA) e dentifrício fluoretado (DF) são capazes de controlar as LC. Blocos de esmalte bovino com microdureza superficial (MHK) conhecida foram desmineralizados, divididos em 7 grupos (n=10), submetidos às ciclagens de pH (12 dias) e respectivos tratamentos nos 1º, 6º e 12º dias: 1- PH (Whiteness HP Maxx- FGM) 2- PH (Whiteness HP Maxx ativado com de luz halógena-LH) 3- PH (Whiteness HP Maxx ativado com LED/laser-LL) 4- PH (Easy White-Delta Med) 5- PH (Easy White ativado com LH) 6- PH (Easy White ativado com LL) e 7- SA (controle). Todos os grupos receberam DF (3x/dia), desafio cariogênico (2 h/dia) e SA (22h/dia). Após 12 dias, foi determinada de MHK final. Os dados foram analisados pela ANOVA em parcela subdividida e teste de Tukey (p<0,05). Os resultados mostram maior perda mineral após ciclagens de pH quando comparado com a MHK pós-cárie e inicial (p<0,05). Não houve diferença na MHK entre os grupos experimentais após ciclagens de pH (p>0,05). Os resultados mostraram que a SA e DF não foram capazes de controlar a perda mineral provocada pelo clareamento com ou sem ativação por luz, sugerindo cautela na aplicação desses produtos em condições de atividade de cárie.

Clareamento de dente - Esmalte dentário - Lasers


B0210

INFLUÊNCIA DE SOLUÇÕES DE ARMAZENAMENTO E DESINFECCÇÃO NA MORFOLOGIA E RESISTÊNCIA DA UNIÃO COMPÓSITO-DENTINA


Maria Malerba Colombi Humel (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcelo Giannini (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Este estudo avaliou os efeitos de diferentes soluções de armazenamento e desinfecção (AD) para dentes extraídos na resistência (RU) e morfologia da união (MU) compósito-resina. Dentes bovinos recém extraídos foram designados aos métodos de AD: timol 0,10g/mL 6ºC (T), formol 10% 6ºC (F), congelados -4oC (C), umidade relativa 100% (U), radiação gama (R), autoclavados (A), azida sódica (AS) ou cloramina T (CT) (n=12). Os dentes dos grupos U, R e A foram armazenados por 24h em umidadade relativa (100%) e os dentes tratados com T, F, C, AS e CT foram armazenados por 3 meses. Para análise da RU e MU foram utilizados 2 sistemas adesivos: Single Bond/3M ESPE (SB) e Clearfil Protect Bond/kuraray (CPB). Os procedimentos adesivos foram realizados em dentina vestibular para o teste de RU e análise de da MU. Para ensaio de RU utilizou-se método de microcisalhamento, que consistiu na confecção de cilindros de compósito (0,75mm diâmetro; 1,0mm altura) APX (Kuraray) nas superfícies dentinárias tratadas pelos adesivos. As amostras foram testadas em Máquina de Ensaio Universal Instron 4411 (0,5mm/min) e os dados analisados por ANOVA (2 fatores) e Tukey (p<0,05). Para análise de UM confeccionou-se um bloco de compósito (1,5 de altura) sobre a dentina tratada com adesivo. O dente restaurado foi seccionado ao meio no sentido inciso-cervical. As superfícies a serem analisadas foram polidas e preparadas (fixação, desidratação, secagem e metalização) para observação em Microscopia Eletrônica de Varredura (LEO VP435). Houve formação de camada híbrida e “tags” de resina em todos os grupos experimentais, entretanto, o armazenamento dos dentes em F reduziu a RU para o adesivo CPB e o armazenamento em C e CT reduziram para o adesivo SB, quando comparados com armazenamento em U. Os resultados sugerem que as soluções de ADs F, C e CT podem afetar a RU, entretanto não produziram efeitos significativos na MU.

Sistema adesivo - Armazenamento - Microscopia eletrônica de varredura


B0211

EFEITO DE AGENTES CLAREADORES CONTENDO FLUORETOS NO ESMALTE DENTAL BOVINO SUBMETIDO A DESAFIO CARIOGÊNICO


Samira Padilha Gabasso (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Marcelo Giannini (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
Este estudo avaliou o efeito de agentes clareadores contendo peróxido de carbamida a 10% (PC) no esmalte dental com lesão de cárie durante ciclagem de pH. Blocos de esmalte dental bovino com microdureza de superfície conhecida foram submetidos à indução de lesão de cárie e foram divididos em quatro tratamentos (n=17): 1- saliva artificial (SA); 2- PC; 3- PC + 0,11% F; 4- PC + 0,5%F e foram submetidos a 12 dias de ciclagem de pH. As amostras foram analisadas através de Microdureza Knoop (MKS), Microscopia de luz polarizada (MLP) e Microscopia eletrônica de varredura. Os dados de MKS foram analisados pelos testes de Kruskal Wallis e Dunn e a MLP foi analisada pela ANOVA e test t. Os resultados mostraram que os géis clareadores contendo ou não fluoreto apresentaram menor recuperação mineral que o grupo controle. As imagens de MEV interna mostraram uma desmineralização do esmalte dental mais superficial para os géis clareadores contendo fluoretos. Estes dados sugerem que os procedimentos clareadores no esmalte com lesões de cárie iniciais devem ser utilizados com cautela mesmo na presença de fluoreto.

Clareamento dental - Cárie dental - Esmalte dental


B0213

AVALIAÇÃO DA MORBIDADE RESULTANTE DA REMOÇÃO DE ENXERTOS AUTÓGENOS DA CRISTA ILÍACA: ESTUDO RETROSPECTIVO DE 5 ANOS


Joel Motta Junior (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Márcio de Moraes (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Os enxertos ósseos autógenos são a primeira escolha para reconstrução de grandes áreas com deficiência óssea. A crista ilíaca é o sítio doador freqüentemente ultilizado como enxertos autógenos em cirurgia buco-maxilo-facial. O objetivo deste estudo é avaliar a morbidade resultante da remoção de enxertos autógenos da crista ilíaca em pacientes atendidos no curso de pós-graduação em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais da Faculdade de Odontologia de Piracicaba-Unicamp, no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2003. Para tanto,os pacientes serão convocados, com o objetivo de obter os dados quanto ao pós-operatório, o resultado da cirurgia na ótica do paciente e se este tratamento seria novamente o de escolha aos mesmos. Os dados serão então submetidos à análise estatística utilizando os testes estatísticos qui-quadrado, teste t de Student ou Mann-Whitney.

Cirurgia buco-maxilo-facial - Enxerto ósseo - Crista ilíaca


B0214

A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE SOBRE A NOCICEPÇÃO INDUZIDA PELA INJEÇÃO DE FORMALINA NA ATM DE RATOS


Lígia Ferrinho Pereira (Bolsista PIBIC/CNPq), Gustavo Hauber Gameiro (Co-orientador) e Profa. Dra. Maria Cecília Ferraz Arruda Veiga (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A exposição ao estresse agudo e crônico tem causado diferentes efeitos sobre as respostas nociceptivas em ratos. O objetivo deste estudo foi avaliar tais efeitos induzidos pela injeção de formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos (teste de formalina na ATM). Foi avaliada também a relação entre os níveis sangüíneos de adenocorticotropina (ACTH) e corticosterona e as respostas nociceptivas registradas após a indução de estresse. Os animais foram inicialmente submetidos a uma sessão de estresse agudo por contenção (1h), ou expostos a um estresse crônico (40 dias – 1h/dia). Depois foram (1) mortos imediatamente para coleta de sangue e mensuração hormonal por radioimunoinsaio; ou (2) submetidos ao teste da formalina na ATM para avaliação da nocicepção. Os resultados mostraram que todos os protocolos de estresse aumentaram significativamente os níveis de ACTH ou de corticosterona, bem como o comportamento de ansiedade. Apesar dos diversos protocolos de estresse utilizados alterarem os níveis hormonais e o comportamento de ansiedade, apenas os animais cronicamente estressados apresentaram alterações na nocicepção.

ATM - Estresse - Nocicepção


B0215

INFLUÊNCIA DO ÁCIDO MEFENÂMICO NO LIMIAR BASAL DE RESPOSTA PULPAR A ESTÍMULO ELÉTRICO


Beatrice Mitye Ogusco (Bolsista PIBIC/CNPq), Corinne Mayumi Kakiuchi, Filipe Polese Branco, Gláucia Maria Bovi Ambrosano e Profa. Dra. Maria Cristina Volpato (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O limiar de dor pode ser alterado por analgésicos e antiinflamatórios. Neste estudo cruzado e duplo cego avaliou-se a interferência do ácido mefenâmico no limiar basal de resposta pulpar a estímulo elétrico (pulp tester) dos caninos e primeiros molares superiores e inferiores (lado esquerdo) de 28 voluntários submetidos a 2 sessões de estudo, com intervalo de 2 semanas. Em cada sessão foram realizadas 4 avaliações: antes, e após 1, 2 e 4 horas da administração de 500 mg de ácido mefenâmico ou placebo. Cada avaliação constou de 3 medidas da resposta pulpar de cada dente pela aplicação de pulp tester. Os resultados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (a=5%). As médias ± desvio padrão obtidas, respectivamente, para placebo e ácido mefenâmico, variaram de: 38,1 ± 7,7 a 42,1 ± 8,2 e de 38,3 ± 8,6 a 41,5 ± 9,6 para CS; 34,3 ± 6,9 a 37,5 ± 8,2 e de 35,5 ± 8,9 a 37,8 ± 9,6 para CI; 36,4 ± 10,3 a 38,0 ± 10,5 e de 36,9 ± 13,2 a 37,8 ± 11,4 para MS; 40,1 ± 11,4 a 42,8 ± 12,4 e de 40,3 ± 11,0 a 43,5 ± 10,7 para MI. Não houve diferença (p>0,05) entre ácido mefenâmico e placebo em nenhum dos tempos avaliados, porém as médias variaram (p<0,05) no CS e CI, na avaliação de cada tratamento isoladamente. Conclui-se que o ácido mefenâmico, em dose única, não altera o limiar de resposta basal do dente a estímulo elétrico.

Ác. mefenâmico - Limiar pulpar - Estímulo elétrico


B0216

INFLUÊNCIA DO PERÍODO DO DIA E DA TEMPERATURA NO LIMIAR BASAL DE RESPOSTA PULPAR A ESTÍMULO ELÉTRICO


Marcela Campos Pompiani (Bolsista PIBIC/CNPq), Filipe Polese Branco, Gláucia Maria Bovi Ambrosano e Profa. Dra. Maria Cristina Volpato (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
Estudos sobre a interferência circadiana na duração da anestesia e no limiar de resposta pulpar à estimulação elétrica são relatados na literatura, mas de forma inconsistente. Os objetivos deste estudo foram avaliar se há interferência da temperatura no limiar de resposta basal dos dentes à estimulação elétrica e se esse limiar apresenta ritmo circadiano. Até o momento foram obtidos os resultados de ritmo circadiano. Foram avaliados canino e primeiro molar superiores e inferiores -lado direito (CS, CI, MS, MI) de 20 voluntários, em 2 dias, com temperatura mínima de 25o C, sendo 4 avaliações (às 8, 11, 14 e 17 horas) em cada dia. Cada avaliação constou de 3 medidas da resposta pulpar de cada dente pela aplicação de pulp tester. Os resultados foram submetidos a ANOVA (a=5%). As médias ± desvio padrão obtidas nos 2 dias variaram de: 34,2 ± 6,9 a 36,9 ± 8,8 para CS; 32,9 ± 7,8 a 37,6 ± 9,7 para CI; 34,6 ± 8,5 a 38,7 ± 6,1 para MS; 35,3 ± 9,6 a 39,0 ± 10 para MI. Não foram observadas diferenças no limiar basal de resposta pulpar entre os períodos de avaliação e entre os dias (p<0,05) em todos os dentes avaliados. Conclui-se que, apesar haver relatos de existência de interferência circadiana na duração da anestesia, não há interferência circadiana no limiar basal de resposta pulpar a estímulo elétrico.

Ritmo circadiano - Limiar basal - Estímulo elétrico


B0217

RELAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE FLUORETO E TEMPERATURA DURANTE 21 MESES NAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE PIRACICABA-SP


Regiane Cristina do Amaral (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria da Luz Rosário de Sousa (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A água de abastecimento público fluoretada é a medida de maior abrangência na prevenção da cárie, devendo estar em níveis constantes e dentro de padrões ótimos. O objetivo foi realizar o heterocontrole do flúor nas águas de abastecimento público de Piracicaba e verificar se esta concentração oscila de acordo com a temperatura local. Agentes de saúde treinados coletaram amostras de água (5ml) por 2 anos (abr/04 a fev/06, exceto em jan), totalizando 35 amostras mensais - uma de cada pré-escola - representativas do município. As dosagens do fluoreto foram feitas no laboratório de Bioquímica da FOP/UNICAMP com um analisador de íons acoplado a um eletrodo de flúor previamente calibrado. Piracicaba tem temperatura máxima de 37,5°C e mínima de 18°C (CIAGRI-USP), e para análise comparativa, considerou-se as concentrações de fluoreto dos meses mais quentes (dez/fev) e dos meses mais frios (jun/jul), através do teste de Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Do total de 630 amostras, 77 (12,2%) estavam acima de 0,8 ppmF e 18 (2,86%) estavam abaixo de 0,6 ppmF, sendo que a maioria das amostras estavam dentro dos padrões considerados ótimos (0,6 – 0,8ppmF). A média em ppmF nos meses mais frios foi de 0,73 ppmF e nos meses mais quentes de 0,71 ppmF, sem diferença (p=0,3544), contudo, entre 17,8 a 21,4°C os teores aceitáveis de fluoreto são 0,7 a 1,2 ppmF e nas temperaturas acima de 32,5°C de 0,6 a 0,8ppmF, e assim as amostras estavam dentro das faixas adequadas de fluoreto pela temperatura local. As águas de abastecimento público de Piracicaba estão fluoretadas dentro dos padrões ótimos, sem diferença quanto à temperatura de verão ou inverno.

Água fluoretada - Heterocontrole - Relação temperatura/fluoretação


B0218

AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE DESMINERALIZAÇÃO NA SUPERFÍCIE OCLUSAL DE DENTES DECÍDUOS ATRAVÉS DE TRÊS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DE CÁRIE-ESTUDO IN VITRO


Carolina Barrada Curaçá (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Érico Barbosa Lima (Co-orientador) e Profa. Dra. Marinês Nobre dos Santos Uchôa (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
Este estudo objetivou determinar a eficiência, dos métodos visual, radiográfico , do laser de iodo (DIAGNOdent) e histológico na avaliação da profundidade de desmineralização na superfície oclusal de molares decíduos, empregando os critérios de avaliação sugeridos por Ekstrand et al.(1997).Foram utilizados 64 molares decíduos extraídos.Dois examinadores previamente calibrados fizeram os exames dos sítios selecionados por duas vezes, com intervalo de 7 dias entre os exames.Os resultados mostraram concordâncias intraexaminadores de 52% e 69%, 53% e 72%;48% e 45% e interexaminador de 66% e 53%, 59% e 60% e de 50% e 57% para os exames clinico visual, diagnodent e exame radiográfico respectivamente. No primeiro e segundo exames as concordâncias do exame clínico com o padrão ouro foram de 48% e 45% para o primeiro examinador,e de 47% e 45% para o 2º examinador. Já para o diagnodent a concordância nos dois exames foi de 14% para o primeiro e 25% para o segundo examinador. Com o exame radiográfico observou-se 35% e 20% de concordância para o primeiro examinador e 31%e 14% para o 2º examinador.Conclui-se que o diagnodent pode auxiliar no diagnóstico de cárie oclusal porém, possui o inconveniente de fornecer resultados falso-positivos, sendo necessária a associação do exame clínico e radiográfico.

Diagnóstico, - Diagnodent - Dente decíduo


B0219

EFEITO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO NA DUREZA KNOOP DE UM CIMENTO RESINOSO FOTOATIVADO POR PAC


Izabella Paola Manetta (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Mário Alexandre Coelho Sinhoreti (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tempo de exposição na dureza Knoop do cimento resinoso fotoativado Enforce, utilizando aparelho de arco plasma de Xenônio. Utilizou-se um incisivo bovino com a face vestibular planificada e coberta com filme de PVC, onde uma matriz (1mm espessura X 5mm diâmetro) foi assentada. O cimento foi inserido na matriz e fotoativado diretamente ou através de um disco de HeraCeram (1mm de espessura), isolado por filme de PVC. A fotoativação foi realizada com aparelho Apollo 95E (PAC), com tempos de 3s, 6s e 9s. Como controle foi utilizado o aparelho de luz de lâmpada halógena XL2500 (LH) por 40s. Após armazenagem (24h/37oC), as amostras (8 grupos-n=5) foram desgastadas transversalmente para a leitura de dureza (9 leituras) em durômetro Shimadzu. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey (5%). Os valores de dureza (KHN) para ativação direta e indireta foram respectivamente: LH–(43.80; 34,35); PAC3s–(22,20; 0,00); PAC6s–(35,28; 10,41) e PAC9s-(32,23; 23,14). Foram observados menores valores de dureza nos grupos fotoativados através da cerâmica comparada à ativação direta. Os maiores valores de dureza foram verificados nos grupos controle. Os grupos PAC6s e PAC9s mostraram-se similares e superiores ao PAC3s na fotoativação direta. Na fotoativação através de HeraCeram, o grupo PAC9s apresentou dureza superior ao PAC6s e PAC3s, respectivamente. Os tempos de fotoativação utilizados com PAC mostraram ser insuficientes para polimerização do cimento testado. A interposição da cerâmica dificulta a fotoativação do cimento.

Cimento resinoso - Dureza knoop - Tempo de exposição à luz


B0220

EFEITO DE UNIDADES FOTOATIVADORAS E DE MATERIAIS PARA FACETAS NA DUREZA KNOOP DE UM CIMENTO RESINOSO


Nelson Tetsu Iriyama (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Mário Alexandre Coelho Sinhoreti (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de materiais para facetas e fontes de luz na dureza Knoop do cimento resinoso dual Rely-X. Foi utilizado um incisivo bovino com a face vestibular planificada até expor dentina, que foi coberta com filme de PVC, onde uma matriz (1mm espessura X 5mm diâmetro) foi assentada. Após a manipulação, o cimento foi vertido na matriz e fotoativado sob um disco de 0,8mm de espessura dos materiais HeraCeram ou Artglass, isolados por outro filme de PVC. A fotoativação foi realizada com: lâmpada halógena– LH (XL2500)/40s; LED (Ultrablue Is)/40s; ou arco de plasma de xenônio- APX (Apollo 95E)/3s. Ainda, foram confeccionadas amostras de ativação somente química (controle). Após armazenagem (24h/37oC), as amostras de cimento (7 grupos-n=5) foram desgastadas transversalmente, expondo uma área de cimento para a leitura de dureza (15 leituras) em durômetro Shimadzu. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (5%). Os valores de dureza (KHN) para HeraCeram e Artglass foram, respectivamente: LH– (32,9; 31,7); LED– (37,7; 41,2); APX– (30,0; 30,6); e controle- (28,4). Pode-se verificar que o material apresentou os maiores valores de dureza quando fotoativado pelo LED, para ambos os materiais de faceta. Para Artglass, os aparelhos QTH e APX mostraram valores de dureza similares. Já com HeraCeram, o APX obteve a menor média de dureza. O grupo controle apresentou valores similares aos grupos ativados com QTH e APX. Os métodos de fotoativação e os materiais usados na confecção de facetas podem influenciar na dureza Knoop do cimento resinoso dual Rely-X.

Cimentos resinosos – Dureza knoop - Fotoativação


B0221

EFEITO DOS MATERIAIS PARA CIMENTAÇÃO NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE DISCOS CERÂMICOS Á DENTINA BOVINA


Sílvia Mitsue Oka de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof Dr. Mário Alexandre Coelho Sinhoreti (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união de discos cerâmicos à dentina bovina, fixados com cimentos resinosos (G1-Enforce fotoativado; G2-Enforce dual; G3-Rely-X) ou compósitos (G4-Tetric flow; G5-Filtek Z250). Foram confeccionados 50 discos de cerâmica feldspática HeraCeram (Heraeus Kulzer) - 6mm de diâmetro e 1mm de espessura. Os discos foram condicionados com Condicionador de porcelanas Dentsply (2min) e lavados em água corrente (1min). Após secagem, aplicou-se o agente de silanização (Dentsply). Cinqüenta incisivos bovinos tiveram suas raízes seccionadas e as coroas remanescentes incluídas em resina de poliestireno (Piraglass). A face vestibular foi desgastada com lixas de SiC (Carborundum) granulação 200, 400 e 600, respectivamente, sob refrigeração à água, até a obtenção de superfície de dentina com 25mm2. Esta foi condicionada com ácido fosfórico 37% (Dentsply) - 15s, e lavada com jato de água (15s). O excesso de água foi removido com papel absorvente e o adesivo Prime&Bond 2.1 (Dentsply) aplicado. Sobre cada amostra foi posicionada uma matriz plástica (5mm de diâmetro e 1mm de espessura). O cimento homogeneizado e o compósito (n=10) foram inseridos na matriz e sobre estes foi assentado o disco de cerâmica. A fotoativação foi realizada com o aparelho de lâmpada halógena XL 2500 (3M/ESPE), com intensidade de 820mW/cm2 por 40s. Após fotoativação, as amostras foram armazenadas em estufa a seco (37°C/24h) e submetidas ao ensaio de cisalhamento em máquina de ensaio universal Instron, sob velocidade de 0,5mm/min. Os dados (MPa) foram submetidas à análise de variância a ao teste de Tukey (a=0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos testados (p=0,55), sendo G1-10,00MPa; G2-8,47MPa; G3-7,37MPa; G4-8,96MPa e G5-7,73MPa.

Cimentação - Cerâmica - Cisalhamento


B0222

ESTUDO TRANSVERSAL DAS CORRELAÇÕES CLINICAS ENTRE O APINHAMENTO DENTAL ANTERIOR INFERIOR E A PRESENÇA DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES


Pedro Henrique de M .Vasconcellos, Lílian Harume Karazawa e Prof. Dr. Paulo Henrique F. Caria (Orientador), Faculdade de Odontologia - FOP, UNICAMP
O apinhamento dentário é a perda do perímetro do arco inferior manifestada pela diminuição do espaço interdentário ou pela perda dos contatos interdentários. Sua etiologia tem sido atribuída à rotação dos dentes anteriores, encurtamento do arco dentário ou a presença ou extração precoce do terceiro molar. Diante das divergentes opiniões quanto a etiologia do apinhamento o presente estudo averiguou as relações entre as alterações clínicas no arco dentário inferior e o período de erupção dos terceiros molares. Foram entrevistadas 300 estudantes universitários (134 do sexo masculino e 166 do sexo feminino), com média de 21,5 anos de idade, através de questionário seguido de exame clínico bucal e RX panorâmico, onde foram analisados a quantidade de elementos dentários, a presenças de apinhamento dentário anterior inferior, a presença de terceiro molar inferior, o período e o motivo das extrações dentárias e o uso de aparelho ortodôntico. Não houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros avaliados e o período das exodontias, no entanto houve prevalência do sexo feminino quanto ao apinhamento anterior. Não houve correlação entre o apinhamento anterior e a presença de terceiros molares erupcionados, dentre os 54 casos de agenesia dental observados. A análise de todas as variáveis deste estudo não estabeleceu correlação entre a presença dos terceiros molares como responsável pelo apinhamento dental ântero-inferior, não indicando a extração dos terceiros molares inferiores sem que haja a devida indicação como medida preventiva ao apinhamento dentário.

Apinhamento dentário - Terceiro molar - Agenesia dentária


B0223

RESISTÊNCIA AO IMPACTO DA UNIÃO DENTE-RESINA SOB EFEITO DA DESINFECÇÃO POR MICROONDAS


Cristina Rodrigues da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Rafael Leonardo Xediek Consani (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O trabalho verificou o efeito da desinfecção por microondas na resistência ao impacto da união dente-resina. Matrizes de cera foram incluídas em muflas com gesso. O molde foi preenchido com silicone, no qual foi incluído um molar de acrílico com um cilindro de cera fixado na base. No conjunto foi posicionada uma camada de silicone e a mufla preenchida com gesso. Após 1 hora, os cilindros foram removidos e os corpos-de-prova confeccionados em resina, de acordo com os grupos: 1 e 5–dente sem tratamento (controle); 2 e 6–dente desgastado com broca; 3 e 7-dente com retenção; 4 e 8-dente com monômero. Os corpos-de-prova foram polimerizados em água a 74ºC por 9 horas desincluídos após esfriamento em água de polimerização. Os corpos-de-prova dos grupos 2, 4, 6 e 8 foram submetidos à desinfecção em microondas (650W por 3 min.), imersos em água destilada. O teste ao impacto foi efetuado pelo sistema Charpy (40 kpcm). Os resultados em kgf/cm2 foram: 1-sem desinfecção 12,31; 5-com desinfecção 7,73; 2-desgaste sem desinfecção 39,45; 6-desgaste com desinfecção 23,06; 3-retenção sem desinfecção 35,78; 7-retenção com desinfecção 17,10; 4-monômero sem desinfecção 14,00 e 8-monômero com desinfecção 7,17. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). A desinfecção diminuiu os valores de resistência ao impacto em todos os grupos.

Impacto - União dente-resina - Desinfecção


B0224

EFEITO DA DESINFECÇÃO POR MICROONDAS NA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DA UNIÃO DENTE-RESINA


Isabella Marques Manesco (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Rafael Leonardo Xediek Consani (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O trabalho verificou o efeito da desinfecção por microondas na resistência ao cisalhamento da união dente-resina. Matrizes retangulares de cera foram incluídas em muflas com gesso. O molde foi preenchido com silicone, no qual foi incluído um molar de acrílico com um cilindro de cera fixado na base. No conjunto foi posicionada uma camada de silicone e a mufla preenchida com gesso. Os cilindros foram removidos e os corpos-de-prova confeccionados em resina, conforme os grupos: 1 e 5–dente sem tratamento; 2 e 6–dente desgastado com broca; 3 e 7-dente com retenção; 4 e 8-dente com monômero. Os corpos-de-prova foram polimerizados em água a 74ºC por 9 horas e desincluídos após esfriamento em água de polimerização. Os corpos-de-prova dos grupos 2, 4, 6 e 8 foram submetidos à desinfecção em microondas (650 W por 3 min.), imersos em água destilada. O teste ao cisalhamento da união dente-resina foi efetuado numa máquina Instron com velocidade de 1mm/minuto. Os resultados em kgf/cm2 foram: 1-sem desinfecção 78,25; 5-com desinfecção 56,28; 2-desgaste sem desinfecção 108,17; 6- desgaste com desinfecção 90,61; 3-retenção sem desinfecção 107,71; 7-retenção com desinfecção 77,39; 4-monômero sem desinfecção 76,45 e 8-monômero com desinfecção 61,60. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). A desinfecção diminuiu os valores de resistência ao cisalhamento em todos grupos.

Desinfecção – Resistência ao cisalhamento – União dente-resina.


B0225

EFEITO DO EDTA SOBRE A PERMEABILIDADE DA DENTINA RADICULAR EM DENTES DECÍDUOS


Fabiana Dubau Cavallaro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Regina M. Puppin-Rontani (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
O objetivo do estudo foi avaliar o índice de permeabilidade dentinária (IP) em canais radiculares decíduos sob a ação de substâncias irrigadoras, auxiliares da instrumentação e agentes quelantes. Utilizou-se 42 raízes extraídas as quais foram distribuídas nos seguintes grupos: Hipoclorito de Sódio 5,25% (H), Hipoclorito de Sódio 5,25%+EDTA 17% (HE), Clorexidina Gel 2%(C), Clorexidina Gel 2%+EDTA 17% (CE), EDTA 17% (E) e Soro Fisiológico (S). Os canais foram instrumentados com limas tipo K e irrigados manualmente. As raízes foram impermeabilizadas, preenchidas com azul de metileno 2%, deixadas por 4h, lavadas, secas e seccionadas longitudinalmente pelo centro do conduto. Para a mensuração da área de penetração do corante as hemisecções foram marcadas em terços cervical, médio e apical. O IP foi expresso em porcentagem pela expressão: Área Corada x 100/Área Total e os dados foram submetidos à ANOVA e teste t (p<0,05). Para as substâncias avaliadas observou-se ausência de diferenças estatisticamente significativas entre os IPs (p>0,05). Entre os terços radiculares, notou-se diferenças estatisticamente significativas entre os terços cervical e apical para os grupos CE (p=0,027) e S (p=0,038). Para o grupo H observaram-se diferenças entre os terços cervical e apical (p=0,0008) e entre os terços médio e apical (p=0,0003). Concluiu-se que H, HE, C, CE, E e S podem ser indicados para o tratamento endodôntico de dentes decíduos em relação à permeabilidade dentinária radicular.

Dentes decíduos - Agentes quelantes - Permeabilidade radicular


B0226

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE FATORES SISTÊMICOS E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS EM CIRURGIA BUCAL


Samantha Cristine Santos Xisto Braga Cavalcanti (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Roger William Fernandes Moreira (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
Este estudo tem por objetivo avaliar a relação de complicações pós-operatórias ocorridas em cirurgias bucais, em pacientes com envolvimento de fatores sistêmicos. Foram analisados prontuários clínicos do período de julho de 2001 a julho de 2003, dos arquivos do Centro Cirúrgico da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. As fichas analisadas apresentaram pacientes com idade entre 5 e 75 anos, sendo 61,02% desses pacientes do sexo feminino e 38,97% do sexo masculino. 5,55% do total de fichas analisadas apresentaram pacientes que relataram ser tabagistas e 7,11% relataram uso de álcool. Foram registrados 1,61% de casos de pacientes portadores de diabetes, 1,29% de hipertensão arterial, 1,94% de desordem neurológica. Entre as ocorrências de complicações pós-operatórias foram registrados 5,01% de casos de infecção, 0,71% de casos de hemorragia, 0,35% de casos de deiscência de sutura, 1,79% de caos de trismo, casos registrados de hematoma e parestesia. A compreensão da freqüência relativa das complicações e o conhecimento daquelas com potencial de produzir alta morbidade são importantes quando o dentista estabelece prioridades para as medidas preventivas no tratamento odontológico.

Anamnese - Cirurgia bucal - Fatores de risco


B0227

AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS TECIDOS PERIODONTAIS APÓS CIRURGIA DE RESTABELECIMENTO DE ESPAÇO BIOLÓGICO - COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS


Vanessa Silva Tramontino (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Sérgio de Toledo (Orientador); Fernando Rodrigues Pinto – Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
A invasão do espaço biológico pode causar injúrias aos tecidos periodontais, resultando em inflamação gengival, perda de inserção conjuntiva e reabsorção óssea alveolar, tornando o restabelecimento cirúrgico necessário. O objetivo desse estudo foi avaliar as dimensões das estruturas dos tecidos periodontais após realização de cirurgia para restabelecimento de espaço biológico comparando-se duas técnicas de cirurgia - retalho posicionado apicalmente (RPA) e bisel interno (BI) - para dentes tratados (DT) e adjacentes (DA), em três momentos determinados: pré-cirúrgico (T0), 1 mês pós-cirúrgico (T1) e 3 meses pós-cirúrgico (T2). 18 Pacientes foram selecionados, sendo todas as avaliações feitas por um único examinador através do uso de sonda milimetrada, paquímetro digital e guia de sondagem. Foram avaliados os parâmetros distância biológica (DB) e espaço biológico (EB). Os valores em mm (média e dp) de DB, em T0, T1 e T2, respectivamente, foram: para BI: 1,53=0,53Aa, 2,30=0,81Aa, 2,18=0,67Aa e para RPA: 1,63=0,77Aa, 1,54=0,68Ab, 1,63=0,54Ab. Médias = dp de EB, em T0, T1 e T2, respectivamente, foram: para BI: 4,30=1,13Aa, 4,78=0,90Aa, 5,05=0,92Aa e para RPA: 4,42=1,13Aa, 3,93=1,07Ab, 3,88=1,11Ab. Tratamentos seguidos por letras distintas diferem estatisticamente pelo Teste de Tukey (p<0,05). Letras maiúsculas comparam tempos (intragrupos) e minúsculas comparam tratamentos (intergrupos). Conclui-se que ambas as técnicas cirúrgicas são eficazes e satisfatórias clinicamente, restabelecendo o espaço biológico em um período de 3 meses Fapesp 04/11758-2.

Cirurgia periodontal - Aumento de coroa clínica - Espaço biológico


B0228

EFEITO DO DIABETES MELITO TIPO 1 SOBRE A BIRREFRINGÊNCIA DA MATRIZ ORGÂNICA DO ESMALTE DENTÁRIO


Carlos Eduardo Araújo Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sérgio Roberto Peres Line (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
O esmalte dental contém os maiores cristais de hidroxiapatita do corpo vertebrado. Sua formação ocorre extracelularmente, com o auxílio de proteínas que são processadas e se reúnem de forma ordenada, originando uma armação supramolecular temporária que controla o crescimento, a morfologia e a orientação dos cristais. Esta armação protéica temporária constitui a matriz orgânica do esmalte, que é o objeto do presente estudo. Análises em nosso laboratório mostram que a matriz orgânica do esmalte apresenta uma organização supramolecular, exibindo-se fortemente birrefringente em cortes de 5µm de dentes incisivos de ratos. Este achado inédito abre novas perspectivas no estudo da formação do esmalte dental, pois permite estudar o efeito de fatores genéticos e ambientais sobre a organização supramolecular da matriz orgânica do esmalte dental e correlacionar com efeitos na estrutura do esmalte maduro. No presente projeto analisamos a birrefringência da matriz orgânica do esmalte dentário de incisivos de camundongos diabéticos NOD, na tentativa de se correlacionar possíveis alterações na estrutura supramolecular da matriz orgânica do esmalte dentário e as  alterações do esmalte relacionadas ao diabetes melito tipo 1.

As análises mostraram que não houve diferenças na birrefringência dos animais controle e diabético, mostrando que esta alteração não altera a estrutura supramolecular da matriz orgânica do esmalte dental.

Esmalte - Diabetes - Matriz orgânica

B0229

ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO SUPRAESTRUTURAL DO ESMALTE DENTAL DO INCISIVO DE RATOS


Luciana Souto Mofatto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sérgio Roberto Peres Line (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O esmalte dental é o tecido mais calcificado do organismo. A biosíntese do esmalte dental é iniciada pela secreção de uma matriz orgânica. Esta matriz é processada para formar uma estrutura supramolecular altamente organizada. No entanto, ainda pouco se sabe sobre as transformações químicas que ocorrem durante a organização supramolecular da matriz orgânica do esmalte dental. O objetivo do presente trabalho é estudar as alterações na polaridade dos componentes protéicos da matriz orgânica do esmalte dental durante a polimerização de seus componentes. Foram utilizados 6 ratos Wistar que foram anestesiados com quetamina e perfundidos com mistura de paraformaldeído 2% e glutaraldeído 0,5% em solução tampão fosfato 0,2 M pH 7,2, suas hemimandíbulas foram removidas e imersas sob agitação na mesma solução fixadora, durante o período de 24 horas. Após este período, a descalcificação foi procedida por 45 dias em EDTA 5%. As peças foram então desidratadas em banhos crescentes de etanol, diafanizadas em xilol e incluídas em parafina. Cortes longitudinais de 5µm de espessura foram desparafinizados, hidratados e analisados em microscopia de luz polarizada, e coradas com o corante 8-anilino-1-naphthalene sulfato (ANS). O ANS é um reagente fluorescente que reage com radicais hidrofóbicos permitindo, assim, sua identificação nos tecidos. As análises mostraram que as regiões birrefringentes (matriz organizada) também reagiam fortemente com o ANS. Os resultados sugerem que o ordenamento molecular que ocorre na matriz orgânica do esmalte dental é acompanhado por alterações físico-químicas na sua estrutura.

Esmalte dental - Matriz orgânica - Hidrofobicidade


B0230

EFEITO DA ESPESSURA DA DENTINA E DO COMPÓSITO NA GERAÇÃO DE CALOR DURANTE A FOTOATIVAÇÃO


Aline Simprine de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Simonides Consani (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP
O estudo avaliou o efeito da espessura da dentina e do compósito na produção de calor durante a fotoativação dos restauradores Filtek Z250 e Z100, na cor A3. A temperatura foi registrado com termopar tipo-K conectado ao termômetro digital Iopetherm 46 (IOPE), com precisão de 0,1°C. Uma base em resina acrílica serviu de guia do termopar e suporte dos discos de dentina nas espessuras de 0,5, 1,0 e 1,5 mm obtidos de dentes bovino. Sobre a dentina foram adaptadas matrizes de silicone com 1,0 ou 2,0mm de espessura, com um orifício central de 4mm de diâmetro, no qual era colocado o compósito. A fotoativação foi com luz de lâmpada halógena (XL 2500), com tempo de 20 segundos para o compósito Filtek Z250 e 40 segundos para o Z100. Os resultados (0C) para Z250 (0,5mm de dentina: 1mm de resina= 3,87 e 2mm de resina= 1,97; 1mm de dentina: 1mm de resina= 2,56 e 2mm de resina= 1,34; 1,5mm de dentina: 1mm de resina= 1,81 e 2mm de resina= 1,26) e Z100 (0,5mm de dentina: 1mm de resina= 5,01 e 2mm de resina= 2,95; 1mm de dentina: 1mm de resina= 4,24 e 2mm de resina= 2,10; 1,5mm de dentina: 1mm de resina= 2,85 e 2mm de resina= 1,97) foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey (5%). O aumento da espessura da dentina e da camada de compósito diminuiu a temperatura. A temperatura de polimerização do Z100 foi maior que do Z250 em todos os procedimentos.

Temperatura - Compósitos - Dentina


B0231

AVALIAÇÃO DO EFEITO RADIOPROTETOR DA VITA MINA "E" EM RATOS SUBMETIDOS A ALTAS DOSES DE RADIAÇÃO X


Bruno Ken-Iti Katsuragawa Kurita (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Solange Maria de Almeida (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito radioprotetor da Vitamina E no reparo de feridas exodônticas expostas à altas doses de radiação X. A amostra, constituída por 90 ratos machos, foi dividida em 6 Grupos experimentais: Grupo Controle, cujos animais não sofreram qualquer tipo de tratamento; Vitamina E, constituído por animais que foram submetidos à terapia medicamentosa de Vitamina E; Óleo, cujos animais foram submetidos à administração de óleo mineral, no qual a Vitamina E foi dissolvida; Irradiado, cujos animais foram submetidos à exposição única de 15 Gy de raios-X 72 horas após a cirurgia; Vitamina E/Irradiado, constituído por animais que receberam Vitamina E e foram submetidos ao mesmo procedimento de irradiação e o Grupo Óleo/Irradiado, constituído por animais que receberam óleo e também foram irradiados com dose única de 15Gy. Os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico, o qual constituiu-se de exodontia do incisivo superior esquerdo. Os animais pertencentes aos tempos de sacrifício de 14, 21 e 28 dias receberam duas doses de marcadores fluorescentes. O tempo de sacrifício foi de 4, 7, 14, 21 e 28 dias. A quantidade de osso neoformado depositado na ferida foi avaliada por meio da análise morfométrica, usando uma ocular reticulada (objetiva de 40 x, PK 8 x, Reichert), em cortes preparados por desgaste no microscópio de fluorescência. Foi observada diferença estatisticamente significante entre o Grupo Irradiado e os Grupos controle e Vitamina E/Irradiado aos 14 dias, e nos tempos de 21 e 28 dias, apesar de uma maior quantidade de trabéculas ósseas observadas no Grupo Vitamina E/Irradiado, este não diferiu estatisticamente do Grupo Irradiado. Assim concluiu-se que a Vitamina E agiu como um eficaz radioprotetor no processo de reparação óssea alveolar aos 14 dias.

Vitamina E - Raios X - Alvéolo dental





Yüklə 4,09 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   29   30   31   32   33   34   35   36   ...   105




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin