COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS DO PERFIL LIPÍDICO EM INDIVÍDUOS JOVENS DO SEXO MASCULINO FISICAMENTE ATIVOS E INATIVOS
Wilmar Azal Neto (Bolsista PIBIC/CNPq), Larissa Sayuri Kato (Bolsista PIBIC/CNPq), Fernanda de Abreu e Profa. Dra. Lúcia Nassi Castilho (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Tendo em vista que alterações no metabolismo lipídico podem trazer sérios prejuízos à saúde e que a prática de atividades físicas regulares podem apresentar efeitos benéficos sobre esta, o presente trabalho compara o perfil lipídico, lipoprotéico e apoprotéico, assim como parâmetros clínicos (peso, altura, IMC, PA), de indivíduos sedentários com os de indivíduos fisicamente ativos (exercício aeróbico 3 vezes/sem, mínimo 30 min). Foram selecionados, até o momento, 14 voluntários sedentários e 20 atletas entre estudantes da FCM/UNICAMP com faixa etária de 18 a 25 anos que foram submetidos à coleta de sangue (após 12 hs de jejum). As determinações bioquímicas séricas de colesterol total e frações, triglicérides, glicose e ácido úrico foram processadas por métodos enzimáticos-colorimétricos (Roche) e a quantificação de apoliproteína A1, B100 e Lp "a" por nefelometria (Dade-Behring). Os resultados preliminares mostram que os dois grupos apresentaram IMC (p=0,87) e circunferência de cintura (p=0,66) similares. A trigliceridemia dos atletas, contudo, encontra-se significativamente menor quando comparada a dos sedentários (62,3±20 vs. 94,0±43 mg/dL, p=0,01), apesar ambas apresentarem-se no limite de referência. Alterações na composição química das lipoproteínas podem explicar esta diferença.
Perfil lipídico - Exercício físico - Colesterol
B0119
CARACTERIZAR E DESCREVER A PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NA REDE PRIVADA DE SAÚDE
Nathalia Ellovitch (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Luiz Carlos Zeferino (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O objetivo deste estudo foi estimar e analisar a prevalência das lesões precursoras do carcinoma do colo uterino, com base no diagnóstico citológico, em mulheres usuárias dos serviços privados de saúde. Foram incluídos 461.302 exames citológicos, entre 2002 e 2005, realizados num laboratório privado de grande porte do município de São Paulo. As informações foram coletadas a partir do banco de dados do laboratório. As prevalências por 100.000 exames foram: 997 para lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau; 121,4 para lesão de alto grau; 8,2 para carcinoma escamoso invasivo e 2,6 para adenocarcinoma. A prevalência do diagnóstico citológico de células escamosas atípicas de significado indeterminado foi de 1396 por 100.000 exames. A prevalência de lesão de baixo grau foi maior nas mulheres entre 15 e 19 anos (2939/100.000) e reduziu significativamente com o aumento da idade, chegando a cerca de 80/100.000 nas mulheres com mais de 60 anos. A prevalência de lesão de alto grau foi maior nas mulheres entre 20 e24 anos (203/100.000) e reduziu significativamente com o aumento da idade, chegando a cerca de 50/100.000 nas mulheres com mais de 60 anos. A prevalência do carcinoma invasivo aumentou com a idade, sendo que não houve casos em mulheres com até 29 anos. Na população feminina usuária dos serviços privados de saúde predomina claramente diagnósticos de lesão intra-epitelial escamosa de baixo ou alto graus, de forma mais evidente do que tem sido observado para população usuária do SUS. Este fato sugere que as mulheres dos serviços privados realizam o exame citológico do colo uterino com maior freqüência do que aquelas dos serviços do SUS.
Lesão precursora - Neoplasias uterinas - Prevalência
B0120
TRABALHO DE ENFERMEIRAS NO PROJETO PAIDÉIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINAS, SP
Rafaela Carvalho Rodrigues (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Márcia Regina Nozawa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas FCM, UNICAMP
A pesquisa tem por objetivo analisar o perfil profissional e o trabalho de enfermeiras da rede básica municipal de saúde de Campinas, SP, na vigência do projeto Paidéia Saúde da Família que representa uma versão adaptada, às condições do município, do Programa de Saúde da Família preconizado pelo Ministério da Saúde. Toma-se como objeto de estudo, o trabalho de enfermagem, entendido como prática social e situado na perspectiva teórica do processo de trabalho em saúde.Trata-se de estudo descritivo que toma como sujeitos as enfermeiras que freqüentaram o Curso de Especialização em Saúde da Família, ministrado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, no ano de 2004. Esse conjunto de profissionais representa 10% da totalidade de enfermeiras efetivas na rede básica de atenção à saúde do município. Os dados empíricos correspondem àqueles que serão produzidos através de entrevista com utilização de questionário e também incluem a descrição de ações cotidianamente realizadas pelos sujeitos da pesquisa, proposta como atividade didática no módulo específico de enfermagem do referido Curso de Especialização. Os dados serão processados com o auxílio do software Epi-Info e analisados à luz do referencial teórico adotado.
Enfermagem de saúde pública - Saúde coletiva - Programa de saúde da família
B0121
AVALIAÇÃO DA DIMINUIÇÃO DE UMA DROGA ANTIEPILÉPTICA COMO ALTERNATIVA DE TRATAMENTO EM CRIANÇAS REFRATÁRIAS EM USO DE POLITERAPIA
Eunice Yung Chuang (Bolsista SAE/UNICAMP), Prof. Dra. Marilisa Mantovani Guerreiro (Co-Orientadora) e Prof. Dra. Maria Augusta Montenegro (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A maioria das crianças com epilepsia obtém o controle das crises depois da introdução de uma droga antiepiléptica. No entanto, 25% das crianças com epilepsia são refratárias a este tratamento e outras drogas antiepilépticas são introduzidas. Estas crianças correm o risco de terem o tratamento excessivo com drogas antiepilépticas, o qual contribui para a morbidade associada com epilepsia. O objetivo deste estudo foi avaliar de maneira prospectiva se a retirada de pelo menos uma droga antiepiléptica em crianças com epilepsia refratária em uso de politerapia possibilitaria um controle melhor das crises. Foram incluídas crianças com epilepsia refratária em uso de pelo menos duas drogas antiepilépticas. Uma vez o paciente ou o responsável aceitassem participar do estudo, uma ou mais droga antiepiléptica era retirada gradualmente. A dosagem da droga antiepiléptica que restasse poderia ser ajustada conforme o necessário, porém não poderia ser introduzida nenhuma nova droga antiepiléptica. Quinze pacientes foram avaliados, três meninas; com idade de 3 a 18 anos (média=8.7 anos). Após a retirada de pelo menos uma droga antiepiléptica, dois (13.5%) pacientes obtiveram o controle das crises, crises melhoraram em > 50% em 5 (33.5%) pacientes, não houve alteração em 5 (33.5%), e a freqüência das crises se tornaram piores em 3 (20%). Os eventos adversos melhoraram em 12 pacientes (80%). Nós concluímos que a retirada de pelo menos uma droga antiepiléptica é uma alternativa de tratamento em seletas crianças com epilepsia refratária.
Epilepsia - Droga antiepiléptica - Politerapia
B0124
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