Capítulo 6 -Projetos
Conselhos práticos sobre projetos em geral encontram-se em:
Stephen Humpbries, The Handbook o! Oral History, 1984.
Quanto a projetos educacionais: Sallie Purkis, Oral Hi.srory in Schools, Oral Histoty Society, 1980, Tlzanks for the Memory, 1987, e relatórios com-pletos em OH; também, Alistair Ross, Children as historians", e Elyse Dodgson, "From oral history to drama", OH, 12, 2, e Liz Cleaver, "Oral history at Thurston Upper School", OH, 13, 1; Elyse Dodgson, Mother-land, 1984. Entre os livros de consulta que utilizam história oral encontra-se uma série de livros para crianças de oito anos, Sallie Purkis, At Home in 1900, etc., 1981; um pacote didático modelo, Hurrah for Life in the Fac-tory, pode ser obtido de Manchester Studies, Manchester Polyteclmic; e entre conjuntos disponíveis de fitas gravadas estão People Talking e Fro,n Scotlands Past, da Rádio Escolar da BBC.
Quanto a obras educativas norte-americanas, ver John Neuensch
wander, Oral History as a Teaching Approach, Washington, 1976; Eliot Wigginton, The Foxfire Book, Nova York, 1972. No ensino su-perior: James Hoopes, Oral Historv: an Introduction for Students,
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Chapel Hill, 1979; e sobre trabalho de campo no lerceiro Mundo, David Henige, Oral Historiography, 1982.
Quanto a projetos de comunidade: Humphries; Jane Mace, Working with Words: Literacy beyond School, 1979, e Write First lime; Willa Baum, Oral History for the Local Historical Society, Berkeley, edição re-vista, 1971, e Barbara Allen e Lynwood Montell, From Memory to History: Using Oral Sources in Local Historical Research, Nashville, 1981; David Lance, An Archive Approach to Orat History, 1978, e Willa Baum, "the Expanding Role of Lhe Librarian in Oral History", in Dunaway e Baum; Richard Gray sobre a história de Peckham People, Graham Smith sobre o Projeto de História MSC de Arbroath, Robert Perks sobre Bradford Heritage e Sian Jones sobre Southampton Museum, in Oral History and
Community History, OH, 12, 2; Sian Jones, April Whincop, Elizabeth Frostick et alii, in Museurns and Oral History, OH, 14, 2; George McDaniel, Hearth and Home: Preserving a People's Culture, Filadélfia, 1983; Rickie Burman, Tarticipating in the past? Oral History and Community Histoiy in Lhe work of Manchester Studies", 1.10H, 5, 2; e John Kuo Wei lchen, lowards Building a Democratic Community Cultures; reflections on Lhe New York Chinatown History Project", V Con-ferência Internacional de História Oral, Barcelona, 1985.
1. Reproduzido de Write First lime, jun. 1981, com permissão do autor.
2. Foxfire One, 1972, pp. 141, 221, 363, 375; OHR, 1973, pp. 30-6.
3.Uma seleção desses projetos foi publicada em Leonore Davidoff e Belinda Westover (orgs.), Our Work, Our Lives, Our Words, 1986.
4 .HW, 1, pp. 198-9.
5. HW, 1, pp. 1-2.
6. Humphries, p. 95.
7. My Apprenticeship, p. 362.
8. HW, 1,pp. 117-20.
Capitulo 7 - A entrevista
Exposições completas sobre o método de entrevista encontram-se em Hyman, Interviewing in Social Research, e Bingham e Moore, How to Interview, acima. E ainda vale a pena ler Beatrice Webb, My Apprenhices-hip, 1926, pp. 36 1-3. Conselhos mais imediatamente úteis encontram-se em Baum, Oral HLslory for the Local Historical Socieiy, acima; George Ewart Evans, 'Approaches Lo Interviewing", Michael Winstanley, "Some Practi-cal Hints on Oral History Interviewing", OH, 1, 4, e 5, 1. Sobre gravação
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de portadores-de-tradições, ver Donald A. Macdonald, "Collecting Oral Lite-rature", in R. M. Dorson (org.), Folklore and Folkl~fe, Chicago, 1972, pp. 407-30.
Sobre entrevista de políticos e de outros líderes: Anthony Seldon e Joanna Pappworth, By Word of Mouth: Elite Oral History, 1983; Peter Oliver, "Oral History: One Historian's View", COHA Journal, 1; e James Wilkie, "Alternative Views in History: Historical Statistics and Ora Histoiy", in Richard E. Greenleaf e Michael C. Meyer (orgs.), Research in
Mexican History, 1973. Também considerei proveitoso o artigo inédito de Roy Hay, "Use and Abuse of Oral Evidence".
1.Hay,p. 15.
2.OHR, 1976, p. 30.
3.OH,3, l,p.21.
4. MyApprenticeship, pp. 36 1-2.
5. P. ex., Michael Winstanley, anotações de trabalho de campo, Uni-versidade de Kent; Charles Parker, OH, 1,4, pp. 53-4.
"Portador-de-tradições" é um termo comum entre folcloristas; "nar-rador", nos programas norte-americanos.
6. OH, 1,4, pp. 62-3.
7. Janet Askham, "Telling stories", Sociological Review, 30 (1982), pp. 555-73. A entrevista inicial completamente não-estruturada foi utili-zada nos primeiros trabalhos de Luisa Passerini e seus colegas de Turim.
8. Documents of L~fe, p. 103.
9.Hay,pp. 13-4.
10 .Baum, p. 33.
11. Daí a opinião de Beatrice Webb, MyApprenticeship, p. 362; ou a experiência de Thomas Reeve com intelectuais liberais, OHR, 1976, p. 33.
12. OH, 1,4, p. 56.
13. Saville, OH, 1,4, p. 56; Edge, 4,2, p. 10; MyApprenticeship, p. 363.
14. Tape Recording of Local Dialect, Standing Conference for Local History, 1971.
15. P. 362.
16. Ann Oakley, "Interviewing women: a contradiction ia tenns", in Hclen Robcrts (org.), Doing Fcminist Research, 1981, pp. 30-61. Em seu trabalho anterior sobre trabalho doméstico, ela utilizara um elaborado es-quema formal de entrevista; porém, investigar a experiência do parto me-diante sucessivas entrevistas e, por vezes, estar presente ao próprio nasci-mento exigiam uma abordagem mais flexivel, mais privada e mais íntima.
17.P. 362.
18 .Olivcr, p. 14.
362
19. OH, 1, 3, pp. 35-8.
20. Oliver, p. 14.
21. Vansina, pp. 198-200.
Capitulo 8 - Armazenamento e catalogação
A respeito de armazenamento, catalogação e conservação, ver David Lance, An Archive Approach to Oral History, 1978. Também, sobre a si-tuação legal na Grã-Bretanha: David Lance, OH, 4, 1, pp. 96-7; nos Esta-dos Unidos: Baum, Oral History for the Local Historical Society, e Tru-man Eustis, OHR, 1976, pp. 6-18. Sobre transcrição, ver Raphael Samuel, Terils of Transcript", OH, 1, 2, a que recorri insistentemente. Sobre a escolha de um processador de textos para a transcrição e catalogação, en-contram-se conselhos gerais em Roy Rosensweig, Automating your oral history program: a guide to data base management on a niicrocomputer", IJOH, 5, 3; e Frederick J. Stielow, The Management of Oral History Sound Archives, Nova York, 1986. Ver também Capítulo 9, n. 14.
1. Tecnicamente, apenas para as fitas, uma temperatura de 5 a 10 graus seria ainda melhor, mas como as fitas exigirão mais de doze horas de reaclimatação antes de serem usadas a temperaturas comuns de um escritó-rio, só vale a pena pensar nisso para fitas matrizes que se pretenda usar raramente.
2. Baum, pp. 41-4; a orientação da Associação de História Oral émenos precisa, p. 46; sobre a situação legal norte-americana em geral, rela-tiva à história oral, ela escreve, pp. 47-8, que calúnia é definida como a publicação "de enunciado falso, sem justa causa, e que tende a expor ou-trem ao ódio, ao desprezo ou ao ridículo público. Diversos processos judi-ciais têm reduzido progressivamente a possibilidade de um tribunal consi-derar difamador ou calunioso qualquer resultado de trabalho histórico. Em primeiro lugar, os mortos não podem ser caluniados. Em segundo lugar, a difamação caluniosa de pessoas vivas proeminentes deve incluir uma in-tenção maldosa real, associada a um menosprezo irresponsável pela verdade.
"O pesquisador ou entrevistador precisará preocupar-se um pouco mais se as perguntas que faz o levam para dentro das vidas totalmente privadas de pessoas proeminentes, ou não proeminentes, muito embora ainda disponha de uma boa defesa, caso demonstre que há bons motivos para que essa verdade seja publicada. Naturalmente, sempre existe a possi-bilidade de aborrecimentos nas instâncias inferiores com a instauração de processos por calúnia. Tais processos não têm quase possibilidade alguma de terminar numa sentença judicial por danos e perdas, mas podem custar
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tempo e despesas ao pesquisador para defender-se. Praticamente, porém, a calúnia ou difamação são um perigo inexistente em relação a um projeto de história oral. O que é preciso resguardar é a reputação do projeto como um trabalho responsável, e não sua responsabilidade legal."
A questão dos direitos autorais literários das gravações de história oral continua tão ambígua quanto na Grã-Bretanha. Essa afirmação está desenvolvida com detalhes em artigo de Truman W. Eustis III sobre a lei norte-americana de direitos autorais (OHR, 1976, pp. 6-18), com exemplos extraídos de casos, entre os quais a importante decisão do Tribunal Esta-dual de Apelação de Nova York, no processo movido pelo espólio de Ernest Hemingway contra a Random House (1968), de não proibir a publi-cação pelo escritor amigo de Hemingway, A. E. Hotchner, de suas anota-ções (não gravações) de conversas que tivera com ele. Essa decisão, de que 'Ernest Hemingway implicitamente cedera seus direitos de acordo com a lei de direitos autorais, ao permitir conscientemente que Hotcbner o entre-vistasse", coloca os Estados Unidos, segundo James W. Wilkie, na linha da posição de bom senso" que parece prevalecer por toda a América La-tina" - e certamente no procedimento mexicano - de que "quem detém a autoria intelectual é o entrevistador" (Research in Mexican History, p. 55).
3.P.32.
4. P. 212. Dentro do mesmo espírito, o Aural History Institute of British Columbia, Manual, p. 40, aconselha a indicação do sotaque local mediante grafias como yeah, huh, must 'a, gonna.
5. Naturalmente com uma carta explicativa que procure evitar algu-mas das dificuldades que podem advir. O exemplo do Aural History Institute (ibidem, p. 49) contém o seguinte parágrafo:
Tenha a gentileza de ler a transcrição, lembrando-se de que se trata de uma gravação da língua falada, e não escrita. Altere toda data incorreta, nomes grafados erradamente ou informações erradas; não é recomendado fazer correções gramaticais, pois isso distorceria a gravação oral. Se desco-brir que omitiu informações relativas a determinadas passagens, acrescente-as à margem ou em folhas adicionais. Do mesmo modo, se quiser esclarecer alguma afirmação que tenha feito, anexe a informação à transcrição.
Capítulo 9 - Interpretação: a construção da história
Quanto à análise e ao papel da teoria no nabalho de campo, ver Jan Vansina, lhe Power of Systematic Doubt lii Historical Enquity", History in Africa, 1, 1974, pp. 109-27; Peter Friedlander, introdução a The Emergence of a UAW Local 1936-1939, Pittsburgh, 1975; Martin Bulmer
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(org.), Sociological Research Methods, 1977; e Paul Thompson, Life His-tories and Lhe Analysis of Social Change", in Bertaux, Biography and So-ciety.
Quanto a formas literárias de análise, ver Elliot Mishler, Research Interviewing: Context and Narrative, Cambridge, Mass., 1986; Walter Ong, Orality and Literacy, 1982; Ron Grele, "Listen tu their Voices", OH, 7, 1 e (org.), Envelopes of Sound, Chicago, 1975; Isabelle Bertaux-Wiame, in Our Common History; William Labov, Language in the Jnner City:
Studies in the Black English Vernacular, Filadélfia, 1972 (Oxford, 1977), caps. 5 e 9; Robert Fothergill, Private Chronicles: a Study of English Diaríes, 1974 (esp. cap. 5); David Vincent, Bread, Knowledge and Freedom: a study of nineteenth-cemury worldng-classs autobiography, 1981; Philippe Lejeune, Je est un autre: L'autobiographie, de la littérature
aux médias, Paris, 1980; E. Culpepper Clark, Michael Hyde e Eva McMahan, Cominunication in Lhe oral history interview", e Alessandro Portelli, Functions of time ia oral history", IJOH, 1, 1 e 2, 3.
Quanto à análise quantitativa: Richard Jensen, Oral History, Quantification and Lhe New Social History", OHR, 1981; Trevor Lutnmis, Structure and validity in oral evidence", 1.10H, 2, 2, e Listening to His-tory, 1987, pp. 94-106.
1. A copiagem exige dois gravadores e um cabo de conexão. A fita matriz é colocada num dos gravadores e uma fita virgem no segundo gra-vador, e o cabo é inserido no soquete adequado, de modo que o segundo gravador esteja gravando o som do primeiro. Não é preciso microfone; este é um processo direto, e o som da fita no primeiro aparelho será simultanea-mente reproduzido por meio do alto-falante do segundo. O som que sai pelo segundo alto-falante é apenas um recurso auxiliar, para que voce possa saber o que está sendo copiado, e você pode ligá-lo em volume alto ou baixo, sem que isso afete a qualidade da cópia. A qualidade depende de como você ajusta o volume do primeiro alto-falante e o nível de gravação do segundo gravador. Quando você tiver achado exatamente o ponto para copiar em ambas as fitas, ligue simultaneamente o play do primeiro apa-relho e o record do segundo, desligando ambos no fim do fragmento. Uma alternativa é ligar o segundo aparelho imediatamente antes e desligar ime-diatamente depois do primeiro, para introduzir uma pequena pausa entre os fragmentos. Se você estiver transpondo uma série de fragmentos, remova então a primeira fita matriz, coloque a seguinte no primeiro gravador, en-contre o lugar que você quer gravar e copie como antes. Com alguma destreza esse é um processo bastante rápido.
2.OH,5,l,p.22.
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3.Grele, 'Listen tu Lheir Voices".
4. Passerini, pp. 17, 22, 33.
5. Ong, pp. 24, 111; Bertaux-Wiame.
6. Mishler, p. 68; Janet Ashkam, "Telling stories", Sociological Review, 30 (1982); Carolyn Stecdman, Landscape for a Good Woman, 1986, pp. 58-9; cf. Passerini, p. 16.
7. Passerii, p. 43; Stefan Bohman, The People's Story: on Lhe collection and analysis of autobiographical materials", comunicação apre-sentada na conferência sobre Cultura da Classe Operária, Nörrköping, set. 1986.
8. Mishler, pp. vü-viü, 18-9, 53 e segs.
9.Michael Holquist (org.), The Dialogic Imagination: Four Essays by M. M Bakhtin, 1981, p. xx.
10. SSRC Research Report; cf. seu Occupation and Society, Cambridge, 1985, e 1.10H, 2, 2.
11. COHA Journal, 1, pp. 28-9.
12. P. xiv.
13. Curso D 301, programa de rádio, The Small Household"; Jensen, OHR, 1981.
14. Quanto ao desenvolvimento de programas de computador para história de vida (de que foram pioneiros Jorge Balan e Elizabeth Jelin em fins da década de 60), ver Stephen Tagg, Life Story interviews and their ínterpretation", in Michael Bretmer et alii (orgs.), The Research Interview, 1985, pp. 182-7.
15. Annabel Faraday e Ken Plummer, 'Doing Life Histories", Sociological Review, 27 (1979), pp. 773-98; cf. Documents of 14 fe, pp. 119 e segs.
16. The Poverty of Theory, 1978, pp. 229-42.
17. Pp. ix-xxxiii.
18. Hareven e Langenbach, Amoskeag, Nova York, 1978, pp. 381-8, e Hareven, Fainily lime and Industrial lime, Cambridge, 1982.
19.Home and Work: a New Context for Trade Union History", OH,5,2.
20. Women in the Fisbing: Lhe Roots of Powcr between the Sexes", Comparative Studies in Society and History, 27 (1985), 3-32.
21. Capítulo 5.
22. AlI Gods Dangers, pp. 4534.
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MODELOS DE PERGUNTAS
As perguntas que se seguem não constituem um questionário, mas um esboço de orientação para o entrevistador - dentro do espírito do Capítulo 7. As instruções ao entrevistador estão impressas em itálico. Onde aparece um ponto de interrogação, a forma da pergunta é como indi-cado; no mais, os itens sobre o que perguntar estão em forma resumida e, para serem utilizados, precisam ter sua redação desenvolvida.
1. A casa e a família: informações básicas
Nome do informante, endereço atual, ano de nascimento, estado civil, ano em que se casou, lugar de nascimento (rua ou bairro, se conhecido).
Quantos anos você morou na casa em que nasceu? Onde você morou depois? Continue a perguntar sobre mudanças posteriores. Você se lembra por que sua família fez essas mudanças de casa? Se a família se mudou para um lugar relativamente distante: quem ajudou na saída e na chegada da mudança, a viagem, primeiras impressões, conseqüências econômicas da mu-dança; manutenção de contato com o lugar de origem e com outros migrantes.
Quantos innãos e irmãs você teve? Ordem de nascimento e diferen-ças de idade.
Que idade tinha seu pai quando você nasceu? (Lembrete: Que idade tinha ele quando morreu? Quando foi isso?) Ocupação (Se empregador. Quantos empregados tinha?) Ele teve outro serviço antes ou depois desse? Ele também fazia algum trabalho ocasional ou em tempo parcial? Continue a perguntar sobre todos os empregos até quando morreu.
*Mais ainda nesta tradução, que não é urna adaptação e onde, portanto, muitas refe-rências a fatos, instituições, situações e costumes são especificas da 1nglaten~a. (N. T.)
367
Você se lembra de seu pai ter estado alguma vez desempregado?
Que idade tinha sua mãe quando você nasceu? (Lembrete: Que idade tinha ela quando morreu? Quando foi isso?) Ela trabalhava antes de casar? (Se empregadora: Quantos empregados tinha?) Depois de casada, ela tra-balhou, ou não? Em tempo parcial? Número de horas. Continue a peigun-tar sobre todos os empregos até quando morreu.
Quem cuidava dos filhos enquanto sua mãe estava trabalhando?
Você se lembra de seus avós? Contatos, impressões.
Se o informante teve um substituto do pai e/ou da mãe (p.ex., avó e/ou avó), adapte as perguntas para abranger todas as informações. Em relação a famílias por adoção, ou por segundo casamento de um dos pais, faça as perguntas a respeito do pai e/ou da mãe adotivos, ou do padrasto ou madrasta, e (se for o caso) sobre os pais naturais que moravam nowro lugar.
2. Rotina doméstica
Gostaria de lhe perguntar agora sobre a vida em famflia quando você era criança; na época em que você terminou o primeiro grau. Você pode descrever a casa de ... (Escolha entre as mencionadas na seção 1)?
Como eram usados os cômodos da casa? Quartos; outros cômodos; mobiliário. Alguém mais morava na casa além de seus pais, innãos e irmãs? Outros parentes, ou hóspedes? (Se hóspedes: Onde eles dormiam? Onde comiam? Quanto pagavam?) Sua mãe pagava a alguém para ajudar no serviço de casa? (Em coso afirmativo: número de empregados; dor-mindo no emprego, trabalhando por dia, ou irregularmente, número de horas e salários; sala e quarto dos empregados; tarefas.) Para limpeza; para cuidar das crianças (tempo que os filhos ficavam com os pais). Supervisão e orientação moral dos empregados (Se dormiam no emprego, adaptar as perguntas seguintes para definir a participação deles nas atividades e nas relações em casa.) Como você se dava com ela? Como transcorria o tra-balho doméstico? Mandavam lavar fora a roupa? Quem fazia ou conser-tava as roupas da família? As roupas eram compradas novas ou usadas? Onde e quando? Sapatos. Seu pai ajudava sua mãe em algum serviço de casa? Lembrete: a limpar; a cozinhar; a lavar roupa; a acender o fogo; na decoração; em consertos; em melhorias na casa. Ele vestia você; desvcstia; dava banho; lia para você; contava histórias; saía com você sem sua mãe; tomava conta de você quando ela estava fora? Havia alguma tarefa que você tinha que fazer regularmente em casa para sua mãe e seu pai? Até
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quando você continuou fazendo essas tarefas? Até depois de terminar o primeiro grau? Repetir essas perguntas em relação aos irmãos e irmos.
Você tinha que ir dormir numa hora determinada nos dias em que não tinha aula? A sua mãe ou alguma outra pessoa é que punha você na cama? Você repartia a cama com mais alguém? Quem mais dormia no mesmo quarto que você? Distribuição de toda a família para dormir. Como a família fazia para se lavar e tomar banho?
3. Refeições
Onde a família fazia as refeições? Havia alguma ocasião em que se comia em outro cômodo? Quem cozinhava? Onde? Equipamento de co-zinha (fogão a lenha ou carvão, a gás, elétrico). Onde se tomava o café da manhã? Quem da família estava presente? Como os demais faziam a pri-meira refeição? O que vocês costumavam comer e beber? Havia alguma coisa diferente em detenninados dias (domingos)? Repetir essas perguntas em relação ao almoço e ao jantar. Seu pai ou sua mãe faziam pão em casa; geléia; frutas ou legumes em conserva; faziam picles, vinho, cerveja, ou algum tipo de remédio para a família? Seu pai ou sua mãe plantavam legu-mes e frutas? Compravam? (em conserva, ou secos?) Criavam algum tipo de animal para a alimentação da família (galinha, porco, cabra)? Quem cuidava deles? Quantas vezes por semana vocês comiam carne? Carne em conserva? Alguma vez vocês comiam outro tipo de carne, como coelho que era caçado? Por quem? Com que freqüência? Você se lembra de perceber que sua mãe ficava com menos comida para que sobrasse mais para a famflia? Seu pai recebia porções maiores de comida? Ou alguma comida diferente?
Você podia conversar durante as refeições, ou não? Qual era a ati-tude de seus pais se você deixava sobras de comida no prato? Queriam que você segurasse a faca e o garfo de uma certa maneira, ou que se sentasse de um certo modo? Quando você podia sair da mesa? Toda a família se sentava à mesa para as refeições? Como a refeição era servida (por quem)? Se havia empregados: Onde os empregados comiam? Recebiam uma co-mida diferente?
4. Relações gerais com os pais: ascendência e disciplina
Sua mãe era uma pessoa fácil de conversar? Ela demonstrava afeto? Se você tivesse algum aborrecimento, podia partilhar com ela, ou não? Repetir essas perguntas em relação ao pai.
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Como seus pais esperavam que você se comportasse em relação a eles? Quando criança, havia alguma pessoa mais velha com quem você se sentisse mais à vontade do que com seus pais? (Avós, outros parentes, empregados.) Quando os adultos conversavam, você podia participar?
Que tipo de pessoa você acha que seus pais esperavam que você fosse quando crescesse? Seus pais o criaram para que você considerasse que certas coisas são importantes na vida?
Se você fizesse alguma coisa que seus pais não aprovavam, o que aconteceria? (Por exemplo, xingar.) Se era castigado: Por quem; como; com que freqüência; ora pelo pai, ora pela mãe? Você se lembra de alguma ocasião especial em que tenha sido punido? Como você se sentiu quanto a isso?
Diria que a noção que tinha sobre como comportar-se você a recebeu de seu pai e de sua mãe igualmente, ou nesse assunto um dos dois teve papel mais importante do que o outro?
Como você se dava com seus irmãos e irmãs? Você se sentia espe-cialmente mais próximo de algum deles? Se brigassem: o que seus pais diziam disso?
5. Atividades da família
O dia de aniversário era diferente dos outros dias? Presentes; algo especial para comer; convidados.
Havia algum instrumento musical na casa? Quem tocava? Alguém da família cantava? Sua família às vezes fazia música em conjunto?
Seus pais brincavam com você? Dia de Natal; Páscoa; outras festas.
Havia livros em sua casa? Você freqüentava a biblioteca? Jornais. Revistas. Você se lembra de algum funeral na família? O que aconteceu?
Quem compareceu? Você tomou parte? Você usou luto?
Você se lembra de algum casamento na família? O que aconteceu? Quem compareceu?
Levavam você para visitar vizinhos, amigos ou parentes? Com quem você ia?
Levavam você para fazer compras? Com quem você ia? Você se, lembra de algum outro tipo de saída com seus pais? Bicicletas; motoci-cleta; automóvel. Feriados.
Vocês viajavam nos feriados? Por quanto tempo? Você fazia isso re-gularmente? Que membros da família iam junto? Onde? Atividades.
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6. Religião
Você pode me dizer como passava os sábados naquele tempo? E os domingos? Você usava roupas diferentes? Você brincava? Seus pais acha-vam errado trabalhar ou brincar aos domingos? Seus pais freqüentavam algum lugar de culto, ou não? Nome da seita. Com que freqüência? Os dois, mãe e pai? Algum deles tinha algum posto na igreja? Você freqüen-tava?
Você ia a uma escola dominical, ou não? Excursões. Coro. Tempe-rance Club. Band of Hope. Aulas noturnas. Outras atividades organizadas pela igreja.
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