Hawke olhou para Sienna. Ela esteve pensativa desde que deixaram a casa dos pais de Mercy dez minutos mais cedo, onde Mercy e Riley tinham dado a notícia da gravidez de Mercy para seus respectivos alfas, embora ambos, Hawke e Lucas, tinham sabido no momento que chegaram dentro de dez pés de distância da ruiva. Era engraçado como isso funcionava, na noite anterior eles não tinham nenhuma pista, mas agora que Riley sabia, era como se o leopardo de Mercy decidisse que era correto permitir outros dentro do segredo.
O contentamento não oculto de Hawke e Lucas por este selo mais primitivo entre a aliança DarkRiver-SnowDancer tinha forçado-lhes um grunhido, embora todo mundo ficasse muito bobo de felicidade para reparar em qualquer tipo de loucura. Porém, naquele exato segundo, sua mente não estava na notícia que havia encantado o lobo o suficiente para colocá-lo em harmonia com o alfa leopardo.
— Ei, — ele disse trocando o carro para modo flutuante, assegurando-se de não esmagar qualquer das pequenas plantas florestais desta área. — Está ansiando por sua música country? — Ela tinha esquecido seu reprodutor portátil de música, que normalmente conectava ao estéreo a bordo. — Essas coisas são um castigo cruel e incomum.
— Você gostou daquela lenta que dançamos ontem à noite.
— Eu tolerei aquilo. — A verdade era que, quando dançaram, ele não ouviu qualquer coisa exceto o sussurro de sua respiração, a batida do seu coração, o murmúrio baixo da voz dela. — Converse comigo, bebê. — Soou como uma ordem, e sim, meio que havia sido.
Um olhar de olhos estreitos apontou-lhe. — Eu devia recusar por princípio.
— E se eu disser por favor?
A risada de Sienna era suave, íntima, a de uma mulher que o conhecia, o aceitava. Ela nunca se deixou afastar quando pensava que ele estava sendo um merda, mas não anulou-se por atuar com quem ele era – um alfa lobo. — Eu estava pensando, — disse ela, sua risada desvanecendo, — sobre filhos. Nós nunca conversamos sobre isso.
Era a última coisa que esperava que ela dissesse. — Você quer bebês?
Pelo canto do olho, ele viu Sienna afundar os dentes no lábio inferior. — Eu realmente não considerei antes. Por quê?
— Eu sei. — Suas mãos apertaram o volante manual na lembrança de que ela vivera sua vida acreditando que morreria antes de mesmo de ter tido uma chance de viver.
— Ainda estou com medo. — Uma confissão calma.
O lobo sentindo sua necessidade, encontrou uma clareira e parou, colocando o carro para baixo assim podia se virar, firmar o braço ao longo da parte de trás do seu assento. Não foi suficiente, não para qualquer parte dele. Empurrando para trás o assento, ele a deslizou através e para seu colo. Ela veio sem o menor protesto, uma indicação muda de quão problemática ela estava se sentindo.
— Nós temos anos, — ele disse. — Não há pressa.
Ela se sentou para que pudesse analisar seu rosto. — Não é isso.
— Fale para mim.
— É uma mutação genética, o marcador X aparecendo aleatoriamente na população, — ela disse, uma urgência tranquila em cada palavra, — mas há uma probabilidade muito alta que eu vá legá-lo a qualquer criança que conceber, e eu não vou fazer isso, Hawke. Não vou.
— Hey. — Embalando seu rosto nas mãos, ele esfregou o nariz afetuosamente contra o seu. — Changelings não gostam do modo como os Psy constantemente bagunçam com o DNA de sua prole, mas até nós fazemos uma exceção para doenças que podem prejudicar o bem-estar de uma criança. — Ele continuou antes que ela pudesse interromper, a voz feroz. — Até onde estou interessado, seu fogo X não é uma doença. É um presente. — Tinha salvado o bando, salvado muitas vidas. — B...
— A espiral de Walker, — interrompeu Sienna, a pele corada com a intensidade das emoções. — Eu sei que me mantém estável, mas não há como prever o resultado quando o marcador X passar para ativo. — Lágrimas reluziram na meia-noite dos seus olhos. — Nosso bebê poderia queimar totalmente, e nós não seriamos capazes de parar isso.
Ele segurou a parte de trás do seu pescoço, apertando suavemente. — É porque eu ia dizer que apesar do fato de eu ver a sua habilidade como um presente, se você quiser ver um especialista genético antes de tentarmos ter um filho, eu vou estar ao seu lado.
— Sério? — Dedos esbeltos em sua mandíbula.
— Sempre, — ele disse, dobrando seu cabelo atrás da orelha, sua Psy com a capacidade de amar com uma paixão tão selvagem quanto o vermelho e dourado de seu fogo X. — Mas eu não vou abrir mão do cabelo. — Ele esfregou as mechas vermelho rubi entre os dedos.
Nenhum sorriso, o vislumbre de medo persistente no ébano de seus olhos. — A outra coisa é, — ela sussurrou, — não sei como a gravidez pressionará minhas habilidades. Eu não sei de nenhum caso onde uma X tenha pelo menos estado grávida, muito menos carregado uma criança até o fim. — Sua garganta moveu-se quando tragou dolorosamente. — As mudanças causadas pela gravidez poderiam me desestabilizar, matar nosso filho, machucar o bando.
— Ah, bebê. — Acariciando com a mão ao redor para segurar em concha a sua bochecha, ele correu o polegar sobre o arco delicado de sua maçã do rosto, calor cascateando por suas veias quando ela voltou o rosto para o toque. — Não direi que não é uma preocupação real, mas o que direi é que você está se tornando mais forte a cada dia que passa. Porra, eu tenho orgulho de quem você é, quem está se tornando. — Seu lobo se exibia em torno da toca com o peito estufado. — Eu sei que quando chegar a hora de fazer essa escolha, nós estaremos prontos.
— Eu sei que os outros casais acasalados não usam nada para evitar a concepção porque a taxa de natalidade dos changelings é muito baixa, mas...
Ele beijou as palavras para fora de seus lábios, lambendo afeto nela até que a tensão deixou seu corpo. — Qualquer coisa que alivie a sua mente, eu concordo. — Casais changeling raramente tinham mais de um ou dois filhos, e era altamente improvável que Sienna engravidasse logo após o acasalamento, mas não havia razão para arriscar com a vida de sua companheira em jogo. — Tenho certeza de que Lara saberá a melhor opção para a fisiologia Psy. — A curandeira tinha juntado conhecimento médico sobre Psys desde a deserção da família Lauren para os SnowDancer.
— Eu sei disso, — Sienna disse, com um olhar petulante que o fez sorrir.
— Eu estava falando sem parar?
— Só um pouquinho. — Dedos descendo pelo cabelo dele.
O lobo esfregou-se contra sua pele, querendo tocar. Mais tarde, ele prometeu.
— Falei com Lara e consegui o que precisava quando me tornei adulta, — Sienna lhe disse, — eu estava tão assustada em passar pela mutação X. — O elo de companheirismo vibrou com paixão quieta. — Não intencionalmente mantive isto secreto, apenas nunca surgira antes.
— Eu sei. — A honestidade de Sienna era um aspecto integral de sua natureza. — É uma boa coisa você ter cuidado disso ou nós provavelmente estaríamos disputando uma ninhada em um ano ou dois, demagogo6 que você é.
Um murro brincalhão contra seu peito. — Penso que, talvez não fosse ser uma mãe ruim, — ela disse com um sorriso trêmulo, — mas não estou pronta ainda.
— Ei, não tenho certeza se estou também. — Ele podia ser lobo, podia ser alfa, mas também era um homem que tinha acabado de encontrar a companheira depois de acreditar que nunca teria esse elo. — Eu quero esse tempo com você. — Curvando a mão ao redor de suas costelas, ele inclinou a boca sobre a dela em um lento beijo, chupando seu lábio inferior, beliscando o seu superior.
— Hawke. — Seu nome uma carícia, Sienna envolveu os braços ao redor do seu pescoço e se derreteu no beijo. Um tipo muito mais prazeroso de tensão ondulou por seu corpo, os olhos destituídos de estrelas por uma razão que não tinha nada a ver com medo ou preocupação, quando ela quebrou o beijo para correr os lábios ao longo de sua mandíbula.
Ele gemeu, foi deslizando a mão sob a camisa dela... Mas Sienna virou sem aviso prévio. Caindo fora do carro depois de empurrar a porta aberta, ela lhe atirou um olhar de desafio puro. — Vantagem de vinte minutos. Eu chego a nossa caverna antes de você. O vencedor faz o que quiser com o perdedor.
Seu lobo empurrou à atenção. — Vá. — Não havia nada que ele gostasse mais do que brincar com Sienna, especialmente quando ele tinha mais de um truque novo na manga. Arreganhando os lábios em um sorriso selvagem, ele esperou exatamente vinte minutos antes de decolar depois dela.
Trinta e dois
Adria acordou para se encontrar enrolada em um macho quente e musculoso. Nem por um segundo ela se perguntou quem era, o cheiro de madeira e frescor de Riaz intimamente familiar. Sentindo que ele ainda não havia acordado, ela permaneceu imóvel, os pelos do peito dele contra a mão dela uma tentação requintada, a espessura de sua coxa entre as dela, pressionada contra a parte dela que estava ficando molhada com uma lenta, inexorável excitação embora ela tentasse lutar contra a resposta.
Ela não o chamou para cama para exigir sexo, mas não havia chances de que ele não sentisse a resposta do corpo dela. Sua ereção roçou contra ela quase no mesmo instante em que o pensamento cruzou sua mente, e então ele estava rolando-a sobre suas costas, ainda com olhos sonolentos, seu cabelo bagunçado e insuportavelmente sexy.
— Riaz, — ela disse, enfiando uma mão nas mechas negras azeviche para mantê-lo no lugar quando ele foi descer até os seios dela.
Exceto que não havia realmente um modo de parar um macho changeling dominante que a superava por uns bons quarenta quilos de fazer o que queria na cama, não a menos que ela quisesse dizer um inequívoco “não” . Porque aquilo ele ouviria. A coisa era, ela não queria dizer não. Ela só queria se assegurar de que ele estivesse completamente consciente.
— Oh Deus! — Suas costas se arquearam quando ele tomou um de seus mamilos com a boca e sugou. Forte.
Ele afagou seu seio negligenciado com a mão livre, um pouco rude, e tão perfeitamente que a fez sentir dor. Querendo se esfregar contra a espessura que conseguia sentir quente e rígida contra sua coxa, através dos jeans que nenhum dos dois havia tirado, forçou-se a concentrar e puxou o cabelo dele forte o suficiente para doer.
Rosnando contra a pele dela, ele a deixou sentir seus dentes. —Droga, — ela exigiu, — você está acordado?
Ele mordeu o mamilo dela... Muito, muito cuidadosamente. Ela ainda estava tentando respirar quando ele ergueu sua cabeça e sonolentos olhos dourados a encararam. O lobo estava no comando, ela pensou, e sua selvageria chamava a dela própria. Girando sob ele, ela silvou quando ele cerrou sua mão no quadril dela, suas garras pinicando-lhe a pele apenas o suficiente para dizer que ele estava no comando.
Acordado. Muito acordado.
— Tire suas garras da minha pele. — Foi o rosnado de uma loba que conhecia sua própria força.
— Eu acho que você gosta das minhas garras. — Um sorriso selvagem, mas retirou as pontas afiadas.
A resposta dele balançou sua loba, homens da dominância dele não eram tão facilmente comandados.
— Eu também acho — ele disse em um sussurro baixo que fez os pelos de seu corpo eriçarem-se em aviso, — Que você vai gostar ainda mais disso. — Deslizando sua mão sobre o umbigo dela—a pele tão extraordinariamente sensível que seus dedos dos pés se curvaram— a enfiou sob o cós de seus jeans e dentro de sua calcinha em um único movimento imprevisível.
Olhar para baixo e ver seu antebraço musculoso, pelos espalhados no marrom bronzeado de sua pele, desaparecendo em seus jeans, a desfizeram... Segurou-a em concha com uma intimidade resoluta dentro dos apertados confins de sua roupa. Peito oscilando, ergueu-se contra ele em um vão esforço de encontrar alívio.
— Tire seus jeans. — Sua voz áspera no ouvido dela, o arranhar de sua mandíbula não barbeada uma tentação erótica.
Os dedos dela roçaram no braço dele quando ela obedeceu à ordem que prometia dar a ela o que ela queria. Removendo sua mão para arrancar os jeans no segundo em que ela desfez seu zíper, ele chutou as pernas dela separadas para se estabelecer entre elas, seu membro coberto pelos jeans empurrando contra a renda branca e cetim azul de sua calcinha em exigência evidente — Me diz, — ele disse, os pelos em seu peito esfregando contra seus mamilos já sensíveis, ameaçando roubar o pouco senso de razão restante nela, — algo que você sempre quis fazer na cama mas nunca se atreveu.
— Por quê? — ela perguntou, sua pele esticada sobre um corpo que não conseguia conter.
— Porque eu quero brincar. — Não foi até que as palavras saíram que Riaz percebeu o que disse. Brincar com uma parceira de cama... Para um lobo solitário, isso estava além da amizade, além da necessidade, um passo na direção de um tipo totalmente diferente de relacionamento.
Não, ele se contradisse um segundo após o pensamento passar por sua cabeça. Nenhum dos dois queria um relacionamento, Adria menos ainda. Eles estavam nisso para dar alívio um ao outro. E não havia nada de errado em brincar com um amigo, mesmo que seu lobo raramente brincasse com qualquer um. — Não? — disse, quando ela permaneceu em silêncio.
Seus olhos um pálido, assustador âmbar, a loba olhando para ele, disse: — Se você prometer que vai ser recíproco.
Curiosidade lupina tomou a frente. Ele assentiu.
Ela foi falar e parou, vermelho vivo pintando suas bochechas. Sua súbita, inesperada timidez somente aprofundando a curiosidade dele, até que vislumbrou a escuridão sombreando os olhos dela sem aviso. E sabia que ela não estava completamente com ele mais, o passado se misturando ao presente.
Agarrando a mandíbula dela, ele rosnou, — Eu e você. Ninguém mais entra nesta cama. Entendeu? — Era tanto um voto quanto uma exigência.
— Sim. — Âmbar colidindo com ele. — Para nós dois.
— Sim. — Ele selou seu pacto com um quente beijo, roçando a parte inferior do seio dela com seu dedão enquanto isso.
Adria se afastou do beijo com um ofegar. — Ouvi que algumas mulheres podem chegar ao orgasmo somente por ter seus seios acariciados, — ela disse, sua voz rouca sem fôlego. — Sempre me perguntei se eu poderia. — Suas bochechas estavam pegando fogo quando ela terminou.
— De alguma forma eu sabia que você não era tímida. — Mexia-lhe saber que ela confiava nele o bastante para abaixar a guarda. — Algo mais que você queira dividir sobre essa fantasia?
Adria balançou a cabeça, sentindo-se nua de uma forma que não tinha nada a ver com expor sua pele. Permitindo mais de seu corpo pressionar o dela, Riaz tomou a boca dela em outro beijo. Um beijo molhado, atrevido, exigente, que a fez afundar suas unhas no ombro dele enquanto esfregava seu corpo contra a rígida intrusão de seu membro.
— Hmm, — ele disse, erguendo o corpo da necessidade dolorida do dela, — Essa experiência não vai funcionar se você puder fazer isso. — Deitou-se ao seu lado, mas quando ela virou para encará-lo, ele disse, — Em suas costas.
Tudo dentro dela queria empurrá-lo sobre as costas dele, montá-lo num êxtase erótico.
— Desistindo tão cedo?
Olhos cerrados para o desafio feito em voz baixa, ela se virou sobre suas costas. Quando ele pegou seus braços e lhe disse para segurar nas barras da cabeceira, ela agarrou o ferro frio. A posição deixou seus seios totalmente expostos, exceto pela sua trança, que havia caído sobre o ombro.
Pegando aquela trança, Riaz a desfez com movimentos lentos, escovando seu cabelo para o lado de seu peito. As longas mechas cobriram seu seio, exceto o pico ereto de seu mamilo. — Olhe isso, — ele murmurou em uma profunda voz rouca de sensualidade terrena que falava com a dela, — Tão bonito e rosa.
Sua garganta secou. Havia algo sobre ver seu corpo através dos olhos dele que mudava tudo. Cada respiração que ela tomava erguia seus seios, como se fosse um convite, seus mamilos implorando pela boca dele, desavergonhados e cheios.
— Hmm. — Riaz capturou um mamilo sensível entre seu dedão e indicador, a leveza de seu toque uma provocação requintada.
No instante em que ela arqueou sua espinha em uma tentativa de intensificar a caricia, ele balançou a cabeça, seus dedos assumindo um toque de pena. Entendendo a ordem não dita, ela se forçou a deitar novamente.
As pontas levemente ásperas dos dedos dele apertaram fortemente seu mamilo. — Boa menina.
Ela rosnou baixo em sua garganta. — Não força.
Ele riu, os olhos brilhando. Então abaixou a cabeça e passou a língua sobre o mamilo que esteve provocando. Isso enviou uma corrente elétrica sobre seu corpo, mas a sensação desapareceu quase antes de senti-la, o ar frio na umidade do mamilo apertado. Seios subindo e descendo em respirações desajeitadas, ela cerrou os dedos em torno do metal que esquentou sob seu toque, e abriu os olhos que não percebeu ter fechado para ver Riaz empurrando seu cabelo de lado para revelar o seio nu.
Um beijo de ar em seguida, seus lábios tortuosamente próximos, sua mão deslizando sobre suas costelas. — Você gosta disso? — Esfregou seu polegar sobre a parte inferior da curva rígida.
Ela tremeu, suas garras pinicando o interior de sua pele. —Mais.
O antebraço de sua mão livre apoiado perto da cabeça dela, Riaz iniciou uma languida sedução em forma de beijo, sua língua lambendo a dela, seu polegar continuando a mover-se lenta e enlouquecedoramente sobre a agonizante e sensível curva inferior de seu seio. — Mmm. — O baixo murmúrio masculino fez seu útero se contrair quando ele quebrou o beijo para sugar seu lábio superior.
Sua pele cintilante com a sensação, ela segurou o dourado do olhar dele, engolindo uma respiração quando moveu seus dedos para o mamilo dela novamente, esfregando e puxando com muito mais força.
Isso arrancou um grunhido dela, seus olhos se fechando.
Uma única respiração quente foi o aviso que ela teve antes de ele tomar posse do seio negligenciado em sua boca, mordendo de leve, até que ele capturou seu mamilo. Um flash de sua língua e ela se arqueou, empurrando suas mãos no cabelo dele. — Esquece o experimento, — ela rosnou, e girou, empurrando-o de costas.
Ele a deixou fazer isso, sabia. Porque enquanto ela era uma forte dominante, ele era um tenente, muito mais forte e com reflexos muito mais rápidos. Não importava na cama, não com amantes que se importavam com o prazer um do outro. E eles se importavam. Sua loba se sentia feliz, brincalhona pela primeira vez em anos. Era uma sensação vertiginosa, champanhe em suas veias.
Alcançado as mãos dele, ela prendeu seus pulsos sobre sua cabeça, os ossos dele sólidos e poderosos sobre seu agarre. — É hora de você se comportar.
Um olhar entreaberto, fendas de ouro brilhante. — Qual é o meu incentivo?
Ela desceu sobre o corpo dele até que o cetim de sua calcinha, sua carne mais delicada molhada com desejo através da fina barreira, se esfregou sobre o aço quente da ereção dele. — Que tal isso?
Ele a havia visto com raiva, com o coração partido, a havia visto satisfeita, mas essa era a primeira vez que Riaz via Adria com aquela travessura sensual em seus olhos. Seu lobo respondeu, atacando-a com intenções brincalhonas. Se erguendo mesmo enquanto ela começava a moldar e acariciar seu peito, a jogou na cama novamente, acabando apoiado em suas mãos e joelhos sobre ela. — Muito bom, mas nunca fui de desistir perante a um desafio. — Curvando sua cabeça até os seios dela, ele usou seus dentes, mordendo e arranhando.
Ela afundou suas garras nos ombros dele. — Arde.
Erguendo sua cabeça, ele disse, — Devo parar?
— Não disse isso.
— Que bom, gosto do seu gosto. — Ele voltou para o que estava fazendo, chupando seus mamilos até que eles ficassem como pequenas amoras maduras antes de lamber a curva inferior de seus seios e dar mais uma mordida. As pernas dela se ergueram para se enrolar nos quadris dele, uma doce, apertada prisão. Cedendo, ele se encaixou pesadamente contra ela, desfrutando da força dela entrelaçada com o exuberante almíscar de sua feminilidade, os seios dela enchendo suas mãos.
Os dedos dela passaram no cabelo dele novamente, cerraram-se.
Soltando seu seio, ele esfregou sua mandíbula não barbeada contra a curva macia. Ela proferiu um forte som de prazer e tentou deslizar seu calor delicado contra a dolorosa rigidez de sua ereção, mas atento aos truques dela, ele a prendeu contra a cama com seu peso superior. Ela deixou sua frustração clara nas garras que ele sentiu morderem sua pele.
Liberando suas próprias garras, ele apertou o quadril dela em aviso.
Um rosnado.
Beijando seu caminho para o centro do peito dela, ele sugou uma marca em sua garganta. Isso a fez gemer, o rosnado se transformando em um rouco som de prazer. Ele apertou um seio, afundou sua cabeça novamente para esfregar sua mandíbula sobre o outro, a pele cremosa marcada por suas atenções.
Um sobressalto a sacudiu. — Riaz.
Ouvindo a fratura em sua voz, ele mordeu um pouco mais forte em um mamilo enquanto rolava o outro entre seus dedos. Ela se desfez com um súbito, chocado grito, suas coxas se fechando contra os quadris dele, uma mão cerrada em seu cabelo, as unhas da outra afundando em seu ombro. Um leve cheiro de sangue perfumou o ar e seu lobo mostrou os dentes, não em raiva, mas em satisfação primitiva.
Quebrando seu agarre, ele puxou a calcinha dela, se livrou de suas próprias roupas e deslizou nela em um único, profundo impulso. Ela o recebeu com um beijo selvagem, seu corpo continuando a ondular com pós-choques do prazer que apertava seu membro latejante, a pressão o puxando em direção à borda.
Ele partiu o beijo, sugou uma respiração instável. Dois longos, fortes impulsos e ele sentiu sua espinha travar. Cerrando os dentes, ele a inclinou para que sua pélvis pressionasse contra o clitóris dela, e então ele empurrou novamente.
Pequenos músculos espasmando novamente em torno de seu membro, um punho fundido.
Tudo ficou preto.
Trinta e Três
Embora Vasic tenha se teleportado diretamente ao escritório de Anthony Kyriakus, o rosto patriarca do Conselheiro não traía nenhum sinal de surpresa. Inclinando-se em sua cadeira, as mechas prateadas de seu cabelo brilhando na luz do sol que se derramava através da janela atrás dele, encontrou os olhos de Vasic. — Já faz um tempo.
— Sim. — Seus objetivos se alinharam aos de Anthony em uma ocasião, mas a lealdade de Vasic sempre seria aos Arrows. — O Conselho está fraturado.
— Ainda não é de conhecimento comum. — Anthony disse, abaixando a caneta laser que esteve usando para fazer anotações em um datapad.
— Não, mas rumores estão começando a se espalhar. — Ele estudou a tela de comunicações na parede à direita, atualmente mostrando os logos de várias companhias, algumas bem conhecidas, outras pequenas potências. — Clientes satisfeitos? — Anthony controlava a maior rede de videntes no mundo. Corporações pagavam milhões para conseguir previsões de um P-Psy NightStar antes de tomar decisões sobre tudo, desde investimentos a desenvolvimentos de produtos.
— Muito. — Anthony não se levantou. — Os Arrows precisam de uma predição?
Vasic sempre se perguntara se Anthony tinha um toque de habilidade P, embora ele estivesse listado nos registros oficiais como um telepata de alto Gradiente, com uma habilidade menor de ilusão. Uma habilidade que ele aparentemente passara à filha, Faith. — Os PurePsy deixaram de lamber suas feridas, tudo indica que têm uma operação em progresso.
— Entendo. — Levantando-se de sua cadeira, Anthony virou para caminhar até a janela.
Vasic juntou-se a ele, seus olhos no parque abaixo, a grama verde esmeralda, as árvores frondosas. — É uma vista incomum. — Corporações Psy preferiam estar nos centros das cidades, em arranha-céus feitos de vidro e aço. O composto interno NightStar em contraste, tinha prédios baixos, com tons terrosos desenhados para se encaixar ao ambiente.
— Eventos levaram os NightStar a questionarem a necessidade de isolamento para manter a saúde mental mesmo dos mais poderosos P-Psy, mas os videntes têm exigências únicas em comparação às outras designações. — Anthony gesticulou na direção de um homem aparentemente vigoroso que caminhava para fora de um prédio para tomar o assento debaixo dos galhos de um carvalho. — Obviamente teve uma previsão forte, e isso o drenou. Eu acho que meus Ps funcionam melhor, - logo, aumentam nossos lucros - se têm não somente meros cenários apaziguantes, mas também liberdade e espaço para se recuperarem.
Vasic entendia aquela necessidade melhor do que Anthony jamais saberia. Ele frequentemente se teleportava para desertos cobertos pela luz da lua porque era somente ali, rodeado por um nada sem fim que era estranhamente vivo, que ele podia verdadeiramente pensar. Alguns diriam que tal necessidade era uma resposta emocional e deveria ser tirada de seus videntes através do condicionamento.
— Não, — Anthony disse sem desviar o olhar do P-Psy se recuperando. — Ninguém ousaria, meu povo é muito necessário para o sucesso contínuo dos negócios comandados pelos mais poderosos. Algo que me asseguro de que ninguém se esqueça.
E isso era o porquê de Vasic ter concordado em trabalhar com Anthony, o homem era implacável, mas tinha o mesmo tipo de lealdade aos seus videntes que Vasic tinha aos Arrows. — Seus P-Psy sabem algo sobre a situação com os PurePsy?
— Um número previu o que eles chamam de mudança cataclísmica na Net, — Anthony respondeu. — As visões são tão violentas que os médicos tiveram que intervir em três casos para trazer os videntes em segurança de volta. Se eles não estivessem sob supervisão — uma pausa — Nós os teríamos perdido.
Vasic se perguntou se a pausa tinha sido uma referência inconsciente à filha de Anthony. Faith NightStar era a P-Psy mais poderosa dentro ou fora da Net, tal era a razão para o esquadrão vir mantendo um olho nela desde sua deserção para os DarkRiver. Seu Silêncio fora quebrado, havia uma grande probabilidade de ela ter sido um dos videntes dos quais Anthony falou. Faith não estava mais sob supervisão M-Psy, mas estava conectada ao seu companheiro changeling jaguar por um tipo de elo psíquico que Vasic não entendia. Talvez aquele elo a protegesse de alguma forma. — Nenhum detalhe?
Anthony balançou a cabeça. — Mas é pior do que tudo o que já viram antes da batalha com os changelings. A escala de mortes será catastrófica.
Trinta e quatro
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