Igor moreira



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. Acesso em: 23 ago. 2015.
2. A notícia a seguir mostra como a atividade humana influencia o espaço geográfico, ainda que indiretamente. Leia-a com atenção e, depois, responda às questões.

a) Qual é o problema ambiental levantado pela notícia?

b) Por que o plástico acaba se tornando parte do registro geológico permanente da Terra?

3. Observe as fotos a seguir.

Glowimages/Kitchin and Hurst

Glowimages/Newscom/Howie Garber

Rocha sedimentar no Parque Provincial de Blomidon, em Nova Escócia, Canadá. Foto de 2014.



Rocha metamórfica em Sandy, no estado de Utah, Estados Unidos. Foto de 2014.

▸ Que tipos de rocha estão retratados nas fotografias acima? Justifique.

4. Leia o trecho da reportagem abaixo e, em seguida, responda às questões.

a) Como são conhecidos esses diamantes provenientes de zonas de conflito?

b) Como esses diamantes são introduzidos no comércio de pedras?

c) O que foi instituído para tentar se garantir a procedência de um diamante?

d) Quais são os problemas normalmente relacionados aos diamantes?

e) Nos países africanos, crianças são envolvidas no garimpo. Qual é sua opinião sobre essa questão?



Diamante de sangue

[...] Um diamante de região de conflito foi roubado ou garimpado ilegalmente e depois vendido com o objetivo de arrecadar dinheiro para grupos terroristas ou paramilitares rebeldes. Esses grupos ganham o dinheiro de que precisam para adquirir armas, forçando homens, mulheres e crianças a garimpar diamantes. Quem quer que proteste termina morto ou sofre a ameaça de ter um membro amputado. A maior parte dos diamantes de regiões em conflito vem de Angola, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa. [...]

Os diamantes de regiões de conflito são introduzidos por contrabando no fluxo do comércio legítimo de pedras. As Nações
Unidas (ONU), o Conflict-Free Diamond Council
e outros grupos estão trabalhando para promover melhor regulamentação, de forma a evitar que os diamantes de regiões em conflito cheguem ao mercado. Esses grupos instituíram o Processo de Kimberley, que monitora e certifica a procedência dos diamantes em cada estágio do seu processo de produção. Devido ao Processo de Kimberley, a ONU estima que 99,8% dos diamantes disponíveis hoje no mercado não provenham de zonas de conflito. [...] no futuro, a ONU vai exigir também que eles contenham gravações a laser e assinaturas ópticas e que sejam integralmente produzidos em um só país.

Os diamantes de zonas de conflito não são a única controvérsia que macula a imagem do comércio da pedra: questões de direitos humanos e dos animais também são frequentes na Índia, bem como em certos países da África. Nos países africanos, as mineradoras usam crianças para garimpar espaços subterrâneos apertados nos quais adultos não cabem, ainda que o trabalho infantil seja ilegal. As cidades mineiras desses países africanos também sofrem incidência ampliada de homicídio e HIV, como resultado de invasões e do comércio sexual. Na Índia, que responde pela lapidação de 92% dos menores diamantes mundiais, crianças cuidam das menores pedras, porque têm vista melhor e dedos menores, mais apropriados para dar forma às minúsculas facetas [...].

BONSOR, Kevin. Como tudo funciona? Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2015.

5. Enem (2014) A partir da análise da imagem, o aparecimento da Dorsal Mesoatlântica está associada ao(à)

a) separação da Pangeia a partir do período Permiano.

b) deslocamento de fraturas no período Triássico.

c) afastamento da Europa no período Jurássico.

d) formação do Atlântico Sul no período Cretáceo.

e) constituição de orogêneses no período Quaternário.

enem/reprodução

Disponível em: .


Acesso em: 3 abr. 2014 (adaptado).

Em grupo


Diariamente, milhares de câmeras no chão e no espaço captam “retratos” da fragilidade da Terra. As imagens nos mostram as mudanças e, principalmente, como estamos tratando o nosso planeta. Como indivíduos e como espécie, estamos fazendo a coisa certa? Refletir sobre essa questão é o desafio desta atividade.

Para começar, analisem as imagens e leiam as legendas. Depois, façam o que se pede.



1. Com base no que foi estudado ao longo deste capítulo e nas imagens acima, reúna-se com quatro colegas e respondam:

Como estamos tratando o planeta Terra?

Como estão sendo explorados os recursos minerais no mundo?

Estamos fazendo a coisa certa?

Qual será o futuro da Terra?

2. Façam anotações no caderno sobre essas questões e outros aspectos que chamaram a atenção do grupo.

3. Na data combinada, exponham as anotações ao professor e aos demais colegas.

4. Por último, elaborem no caderno três pequenos textos críticos para complementar as legendas das imagens acima. Discutam sobre eles com o professor e a turma.

Em debate

Discuta com os colegas a seguinte frase:

Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo. (Mahatma Gandhi)

Fotos Públicas/ Agência Brasil/Antonio Cruz

Município de Mariana (MG) após o rompimento da barragem de Fundão, em 2015.

LatinStock/Reuters/Rogerio Santana

Pulsar Imagens/ Delfim Martins



Vazamento de petróleo na bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, em 2011.



Mineração de pedras em Santa Isabel (SP), em 2014.

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A dinâmica da crosta terrestre

© Creative Commons/ADB

Localizado em zona de colisão entre duas placas tectônicas, o Nepal sofre com frequentes terremotos, alguns com grande poder destrutivo, como o que aconteceu
em 2015. Na imagem, área destruída na cidade de Shanku, em 2015.

No Capítulo 4, vimos que as placas tectônicas são imensos blocos que compõem a crosta terrestre. As placas estão justapostas umas às outras, ora formando o substrato dos continentes (placas continentais), ora constituindo o assoalho dos oceanos (placas oceânicas). Abaixo da crosta terrestre está o manto, formado pelo magma. Em razão de suas elevadíssimas temperaturas, o magma se movimenta, exercendo pressões sobre a crosta terrestre. Consequentemente, as placas também se movimentam, flutuando sobre a astenosfera, camada superior do manto, de consistência plástica.

O deslocamento das placas, de alguns poucos centímetros por ano, constitui o principal agente de mudanças na crosta terrestre, sendo responsável pela construção de grandes formas de relevo, como você verá adiante. A palavra tectônica vem de tektoniké, expressão grega que significa “a arte de construir”. Dizemos, então, que a tectônica de placas é a principal responsável pela dinâmica da crosta.



O deslocamento das placas

O deslocamento das placas tectônicas é provocado pelos movimentos do magma, os quais, lentamente, carregam consigo as partes da crosta que estão sobre o manto. Assim, a movimentação do magma no interior do manto constitui o motor da tectônica de placas, formando as chamadas correntes de convecção.

As forças responsáveis pelo deslocamento das placas tectônicas originam-se no manto. Por causa das elevadas temperaturas existentes no interior do planeta, porções mais quentes do manto sobem em direção à superfície. Ao chegar perto dela, o material em ascensão provoca fraturas na crosta terrestre. Ao forçar passagem entre as fraturas, o magma afasta lateralmente os blocos da crosta fraturada, derramando-se pela superfície e endurecendo (dando origem a uma dorsal). À medida que se move para longe dessas fraturas, o magma, aos poucos, perde calor e fica mais denso; isso o faz afundar no manto. O processo pelo qual o material aquecido sobe até a superfície e o material resfriado afunda recebe o nome de convecção. Podemos comparar os processos de convecção no manto às correntes de circulação de água fervendo em uma panela. Observe o esquema ao lado e veja também a imagem abaixo.
Fervura da água

Divo/Arquivo da editora

1.
A convecção move a água quente do fundo da panela para o topo.

2.
Ali ela se esfria, move-se lateralmente e afunda.

3.
Ao afundar, aquece-se
e sobe novamente.

Fonte: Adaptado de FRANK, Press et al. Para entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre:


Bookman, 2013. p. 16.

Correntes de convecção no interior da Terra

Getulio Delphim/Arquivo da editora

No ponto em que as placas se


chocam (convergem), a placa
oceânica (mais densa)
mergulha sob a placa
continental.

Cadeia mesoceânica

Placa oceânica
Oceano
Placa continental
A matéria mergulha, aquece-se e sobe novamente.

Manto
Núcleo


Fonte: Adaptado de EARTH: the Definitive Visual Guide. London: Dorling Kindersley, 2013. p. 38-39. Cores-fantasia. Sem escala.

Os limites entre as placas

Ao provocar fraturas na crosta e o afastamento das partes seccionadas, a movimentação do magma “empurra” lateralmente as placas separadas, as quais, em seu deslocamento, colidem com outras placas. Assim, os limites entre as placas tectônicas podem ser de diferentes tipos. Em todos eles, ocorrem numerosos fenômenos geológicos, como tremores de terra, fraturas, vulcões, dobras e falhas. Veja os principais tipos de limites entre placas tectônicas.

Placas tectônicas: tipos de limites

Divo/Arquivo da editora



Limites conservativos (falhas transformantes): apresentam-se quando as placas se deslocam horizontalmente uma em relação à outra.

Limites convergentes: ocorrem quando duas placas colidem frontalmente; em geral, a placa mais densa mergulha sob a outra.
Limites divergentes: ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra; geralmente, as fendas abertas na crosta são preenchidas pelo magma, que sobe à superfície, resfria-se e consolida-se,
tornando-se rocha. As cadeias ou dorsais mesoceânicas são formadas por esse processo.
Fonte: Adaptado de FRANK, Press et al. Para entender a Terra. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. p. 32-33. Cores-fantasia. Sem escala.

Quando uma placa oceânica se choca com uma placa continental, por ser mais densa, a oceânica mergulha sob a placa continental, que é menos densa. Isso provoca soerguimento (elevação) da borda da placa continental. Consequentemente, ocorre o surgimento de novas formas de relevo. A cordilheira dos Andes, por exemplo, que se alonga no oeste da América do Sul, com montanhas de mais de 5 mil metros de altitude, formou-se pela colisão da placa de Nazca (oceânica) com a placa Sul-Americana (continental).

O maior e mais elevado conjunto de cadeias de montanhas do mundo – o Himalaia, na região entre a China e a Índia – foi formado pela colisão entre duas placas continentais: a placa Indo-Australiana e a placa Euro-Asiática.

Glow images/image Broker/Wigbert Röth



A cordilheira dos Andes se formou há milhões de anos, quando a placa de Nazca (oceânica) se chocou com a placa
Sul-Americana (continental) e, por ser
mais densa, mergulhou sob ela. Na foto, vista dos Andes no norte do Peru, em 2015.

Dobras e falhas

A colisão entre as placas submete as rochas a grandes pressões. As rochas não resistem e sofrem dobras e falhas, que geralmente dão origem a montanhas. Por isso, representam movimentos orogenéticos, isto é, criadores de montanhas (oros = montanhas; genus = criação, origem). Em quase todos esses movimentos, são encontradas tanto dobras quanto falhas, em diferentes proporções.


Dobras

Falhas


ilustrações: Divo/Arquivo da editora

Submetidas a pressões horizontais e verticais, as rochas rígidas fraturam e dão origem a montanhas, vales, escarpas e outras formas de relevo.

Submetidas a pressões horizontais, as rochas plásticas se dobram, formando montanhas, separadas por vales.

Fonte: Adaptado de EARTH: the Definitive Visual Guide. London: Dorling Kindersley, 2013. p. 64 e 138. Cores-fantasia. Sem escala.


As maiores cadeias de montanhas da superfície terrestre originaram-se de grandes dobramentos ocasionados nas bordas de placas em colisão. De acordo com a escala do tempo geológico, esses eventos ocorreram há pouco tempo, na Era Cenozoica; por isso, são chamados de dobramentos modernos ou recentes. As cordilheiras dos Andes, dos Alpes e do Himalaia são exemplos de dobramentos modernos.

As falhas podem ter diversas dimensões. A maior delas é o Great Rift Valley (vale do Rift, ou vale falhado ou fraturado), na África, com mais de 9 mil quilômetros de comprimento.

No entanto, o exemplo mais conhecido de falhamento geológico é a falha de Santo André, na Califórnia, oeste dos Estados Unidos. Ao longo da estreita baía de São Francisco, junto à cidade de Los Angeles, passa o limite conservativo (falha transformante) entre duas placas: uma movimentando-se para o norte e a outra, para o sul, ocasionando foco de permanente tensão geológica.
Glow images/Zuma Press/Francois Gohier

Com 1,2 mil quilômetros de comprimento, a falha de Santo André, que teria se formado há cerca de 20 milhões de anos, ocorre no limite da placa Norte-Americana com a placa do Pacífico. Califórnia, Estados Unidos, 2015.

Texto & contexto

1. Explique o processo que origina as falhas e, também, o que origina as dobras.

2. Qual é a origem das cordilheiras dos Andes e do Himalaia?

3. Qual é a origem da falha de Santo André? Onde ela se localiza?

As entranhas da Terra: vulcanismo

Submetido a elevadas temperaturas, o magma contém gases que o movimentam e pressionam a crosta terrestre. Essas pressões podem originar fraturas e fissuras, por onde o magma se derrama na superfície terrestre. É o que chamamos de vulcanismo, conjunto de fenômenos provocados pela chegada do magma à superfície terrestre ao encontrar rochas pouco resistentes. Isso acontece, sobretudo, nas zonas de limites entre placas tectônicas.

Montanhas de fogo: vulcões

Como você sabe, a Terra é repleta de vulcões, elementos da natureza geralmente temidos pela destruição que, por vezes, provocam ao entrar em atividade. Embora os cientistas já tenham descoberto muito sobre eles, o conhecimento sobre os vulcões ainda fascina as pessoas. Fruto de importantes forças internas da Terra, que ajudam a moldar o planeta, os vulcões resultam de erupções magmáticas.

Sem contar os vulcões oceânicos, existem cerca de 500 vulcões ativos no mundo, que, de tempos em tempos, entram em erupção. A maioria deles situa-se ao longo das áreas de contato das placas tectônicas, principalmente na área conhecida como Círculo de Fogo. Os vulcões dessa área são chamados de explosivos, pois expelem uma mistura de gases e vapor de água, cinzas e lava. Nessa área, também há várias ilhas formadas por derrame de lava.

A lava de um vulcão permite aos cientistas observar diretamente o material que existe dentro do nosso planeta e fornece pistas sobre os processos que ocorrem quilômetros abaixo da crosta terrestre. Confira, no esquema a seguir, as principais partes de um vulcão.

Partes de um vulcão

Tudo sobre vulcões

Discovery Channel, 2005. 50 minutos.

Entrevista cedida por cientistas em que eles explicam como os vulcões se formam e como é possível diminuir ou, até mesmo, anular os efeitos de suas erupções.

Studio Caparroz/Arquivo da editora

A lava é expelida pela cratera, a boca do vulcão. Em geral, a cratera fica no topo do cone vulcânico, mas também pode se formar em paredes laterais.


Chaminé é o canal interno por onde o material fundido do interior sobe para atingir a superfície.
A 600 graus Celsius

Stanley Williams. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

Em 1993, durante uma expedição ao vulcão Galeras, localizado na cordilheira dos Andes, 15 cientistas foram surpreendidos por sua erupção. O livro é o relato de um deles, permeado por muitas informações sobre vulcanologia.

Depósitos de lava solidificada, cinzas e materiais rochosos da superfície formam o cone vulcânico, que lembra uma pirâmide. A lava se sobrepõe em camadas, que se depositam nos períodos de erupção. A cada nova camada, o cone fica mais alto.


Magma é o material fundido sob a ação de elevadas temperaturas no interior da Terra. Essa massa pastosa, composta de diferentes minerais, acumula-se na câmara magmática. Quando a pressão aumenta no interior da Terra, o magma é empurrado para cima, extravasa por fissuras na crosta e se derrama na superfície como lava.

Fonte: Adaptado de EARTH: the Definitive Visual Guide. London: Dorling Kindersley, 2013. p. 64. Cores-fantasia. Sem escala.



Quando a Terra treme

Você já leu no jornal ou viu pela televisão alguma notícia sobre terremotos? As reportagens costumam indicar o local onde ocorreu o terremoto e seu grau de intensidade. Isso realmente é possível, já que dispomos de tecnologia avançada para detectar tremores na superfície terrestre.

Gerados pelo movimento das placas tectônicas, por desmoronamentos internos ou em virtude da grande energia liberada pelo vulcanismo, esses tremores são chamados de abalos sísmicos. Registrados por sismógrafos, eles se propagam em ondas pelas rochas e podem atingir, até mesmo, áreas distantes do epicentro.

Quando os abalos sísmicos ocorrem em áreas continentais, recebem o nome de terremoto; se acontecem no fundo dos oceanos, são chamados de maremoto. Esses últimos podem causar tsunamis, ondas gigantes de até 40 metros de altura, conforme você viu no Capítulo 4.

Os maiores e mais violentos terremotos costumam ocorrer nas bordas das placas tectônicas. No mapa abaixo, você perceberá uma grande coincidência entre a localização das áreas vulcânicas, tectônicas e de abalos sísmicos.
Epicentro: ponto na superfície da Terra diretamente acima do local onde se registra a maior intensidade do tremor.

Folhapress/O Tempo/João Miranda

Centro de Sismologia da USP


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