L-0358 acapo aprender a ensinar, en$inar a aprender



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na tarefa está correlacionado com o sucesso, não é de admirar que sejam

os mesmos alunos que apresentam mais tempo de atenção que igual 

mente obtenham os melhores resultados académicos

Contudo, este efeito diferenciador dos alunos em função da localiza 

ção espacial pode ser minorado através do comportamento do professor.

Nos casos em que os professores vão percorrendo as carteiras, monitori 

zando dessa forma a atenção dos alunos e as suas dificuldades, a tendência

atrás descrita não é tão evidente. Os professores que arranjam estratégias

de forma a interagirem com todos os alunos diminuem o efeito de estar

nas filas de trás da sala de aula.

De facto, a importância do factor proxemia para a organização do

trabalho produtivo na sala de aula foi considerado por vários autores.

McDonald e Davies (cit. por McDonald, I983) revelaram a existência

de uma forte ligação entre os comportamentos dos alunos e a situação

de proximidade em relação ao professor, verificando um detréscimo dos

valores de atenção com o aumento da distância espacial entre ambos

Sanches Ferreira (op. cit.) refere que tais resultados poderão ter a ver

com certa tendência dos estudantes para avaliarem os momentos em que

o docente está mais perto como circunstância onde as condutas de fora da

tarefa adquirem aos olhos do professor uma saliência maior. Assim sendo,

os alunos procurando evitar reprimendas revelariam, nessas alturas, maior

conformidade às regras da disciplina de trabalho na classe.

Assim, a monitorização através da proximidade e frequência do



< do professor revelam se de extrema importância. Cangellosi ( I 988)

diz mesmo que <

viduais ou no grupo, o professor comunica a cada um que é parte impor 

tante do que se passa na classe>>

Um outro dado que vários estudos têm revelado é o de que na sala são

os alunos com piores resultados aqueles que mais gerem o seu comporta 

mento em função de variáveis como proximidade e olhar do professor.

De facto, o estudo de Manuela Sanches Ferreira (op. cit.) mostra que en 

quanto os melhores alunos variam o seu nível de atenção em função da

actividade curricular, os alunos com piores resultados são menos influen 

ciados por essa actividade e mais pelo facto de estarem inseridos ou não

no campo visual do professor ou próximos deste. Este resultado coaduna 

 se com os estudos de Doyle ( I 983). Este autor refere que, no contexto

da sala de aula, muitas vezes os alunos tendem a adoptar determinados

tipos de comportamento que servem o propósito de diminuir o risco de

serem repreendidos, mesmo que aquele momento não tenha em si muito

significado académico. No fundo, poderemos descrever este sentimento

como algo semelhante a já que não podemos controlar o nosso progresso

académico, controlamos o nosso comportamento

O conhecimento que o professor tem destas possibilidades permite

uma maior intencionalização dos seus actos e dos seus comportamentos de

forma a minorar os efeitos tendenciais destas variáveis.

Duas outras variáveis que interferem na relação professor/aluno são o

próprio resultado académico dos estudantes e a classe social. Com efeito,


são inúmeros os estudos que demonstram que os professores se compor 

tam diferentemente em função da classe social e das actividades dos alu 

nos.

Brophy e Good ( I 970), através de uma revisão bibliográfica de estu 



dos acerca do comportamento do professor em função dos resultados

académicos dos alunos, referem que os professores:

  perguntam menos aos piores alunos;

  esperam menos tempo pelas respostas;

  reforçam menos os piores alunos;

  criticam mais os piores alunos;

  explicam menos vezes aos piores alunos as razões do erro.

Ora, perante estes resultados é fácil de concluir que nos encontramos

face a uma situação de círculo vicioso: <

menor é a quantidade de e qualidade das interacções na sala e, conse 

quentemente, menos é ensinado e menos aprende>>.

Esta situação não é, na maior parte das vezes, intencional. Aliás, quando

após observação os professores são confrontados com esta situação quase

não acreditam que tenham diferenciado desta forma os alunos. Contudo,

se não houver momentos de c> e de >

não é difícil compreender que, dadas as solicitações que uma sala exige,

sem o querer venham a cair nessa situação É que para além da comple 

xidade interacional que uma classe envolve, ainda há a considerar os dife 

rentes ritmos de apredizagem aí encontrados.

Esta problemática prende se com um outro fenómeno muito estu 

dado, que é o grupo de influência. O grupo de influência é o conjunto

de estudantes que vão servir de referência ao professor para marcar o

ritmo a que o ensino vai ser ministrado.

Todos nós, quando estamos a falar para uma turma ou mesmo para

um pequeno grupo de amigos, nos servimos de algumas pessoas para ava 
liar da compreensão que as nossas palavras estão a ser alvo O mesmo se

passa na sala de aula. O professor, também aí, procura mais detem,inados

alunos para obter feedbacks acerca do grau de compreensão da maté 

ria apresentada. Se o grupo de influêcia escolhido são os <>, o

ritmo do ensino é mais acelerado e o grau de exigência é maior se, pelo

contrário, for o grupo dos alunos com mais dificuldades que serve de refe 

rência, então o ritmo e a dificuldade do ensino passa a ser menor Ora, em

ambas as situações há sempre uma desadequação a uma parte da turma

O conhecimento pelo professor do fenómeno <> evita

que uma parte significativa dos alunos não viva uma situação desadequada

ao seu nível cognitivo, permitindo Ihe, ao mesmo tempo, gerir a adequa 

ção entre o nível de conhecimentos dos estudantes e os desafios cogniti 

vos necessários ao seu desenvolvimento.

MÉTODOS DE ENSINO


Pensamos que cada professor deverá escolher as metodologias se 

gundo as características da turma, o programa a desenvolver, a formação

recebida, o trajecto profissional, as características de personalidade, o seu

pensar a educação e a sua filosofia de vida. As opções metodológicas

devem inscrever se numa constante observação e reflexão sobre as prá 

ticas lectivas e numa atitude de abertura à introdução de mudanças no

quotidiano educativo. Podemos pensar em professores cujas práticas se ins 

crevem inteiramente numa determinada escola pedagógica   tal como a

Escola Freinet, Trabalho de Projecto, Aprender a Investigar, entre outras  ,

o que traz, evidentemente, uma invejável consistência estruturadora da

aprendizagem dos alunos e do desempenho profissional do professor No

entanto, o mais comum é o docente recorrer ao trabalho de grupo para


tratar determinada matéria, exposição teórica para outra, ou a imprensa

Freinet para uma dada produção. . .

Todavia, estando de acordo com a possibilidade do professor em 

pregar grande variabilidade metodológica, vamos sintetizar, sem pretender 

mos ser exaustivas, alguns pressupostos desenvolvimentistas e promotores

do sucesso educativo que, independentemente das estratégias seguidas,

devem estár presentes na sala de aula. Para efeito deste texto iremos,

assim, privilegiar a apresentação de metodologias activas, por as conside 

rarmos mais consentâneas com as exigências da sociedade actual e com

as funções da escola: educar cidadãos intervenientes socialmente.

Para Piaget, a inteligência é acção, conhecer é agir sobre a reaGdade e

sobre os objectos. Tal concepção está intimamente ligada à necessidade da

existência de uma escola que retire o papel passivo ao aluno   memori 

zação e repetição   e que, pelo contrário, o envolva numa acção do seu

pensamento intemalizado e da sua acção sobre o mundo. Contrariamente,

na sala, regra geral, o aluno está mais preocupado em transmitir o que Ihe

foi transmitido do que em descobrir coisas novas, em mostrar e demons 

trar o que sabe e a esconder o que não sabe comportamentos profunda 

mente inadequados a situações de aprendizagem.

As metodologias activas que cuidam os aspectos personalizados e

proçessuais do aprender são potencializadoras de uma formação pessoal e

social. O exercício cognitivo dinamiza se com aspectos afectivos e energé 

ticos. A criança é um ser total   o interesse, o prazer e o apreciar fomecem

a motivação para o pensar e o rflectir   onde as realizações cognitivas dão

bem estar e imprimem desejos. As pedagogias desenvolvimentistas repre 

sentam o aluno como um ser social em crescimento, com potencialidades,

desejos e intenções. Nesse sentido a escola deve ajudar as crianças e os

jovens a ultrapassar dificuldades pessoais como a timidez, a insegurança, o

receio, a desmotivação constante, bem como a melhor suportar a frustra 


ção, a promover a confiança e a autonomia e a assertividade como atitude

O Trabalho de Projecto

O Trabalho de Projecto, que a seguir referenciamos, tem afinidades e

possíveis complementaridades com a Pedagogia Interactivab.

Esta metodologia é realizada por grupos de trabalho através de uma

pesquisa centrada em problemas, onde a teoria e a prática são dinamiza 

das numa investigação no terreno e na sala Envolve

ção e intervenção com a finalidade de responder a problemas encontrados,

problemas considerados de interesse pelo grupo e com enfoque social>>

(Leite et al., I 989, p I 40).

Os alunos envolvidos desenvolvem comportamentos e atitudes como:

aprender a observar, a reflectir, a debater, a questionar se a si e à realidade

exterior, a procurar fontes de informação e a seleccionar dados, a autono 

mizar se, a resolver conflitos cognitivos e relacionais, a ser criativos, a intervir

socialmente, a arriscar, a empreender, a manter e a terminar tarefas.

Os pressupostos inerentes a esta pedagogia referem que o saber se

constrói através de uma pesquisa no contexto social, o que dá significado

ao tema em estudo, e que a verdadeira motivação é intrínseca ao envolvi 

mento e ao interesse que suscita o aprender.

Como refere Milice R. Santos (s/d), <

dos conteúdos obtidos e da qualidade desses mesmos conhecimentos,

deve desenvolver o aluno enquanto aprendedor. A experiência da acti 

vidade de aprender é também uma aprendizagem, pois possibilita ao aluno

aprender a estruturar se e a agir de forma mais capaz no mundo envolvente.

O sujeito compreende o seu papel activo no processo de aprendizagem,

as estratégias mentais usadas. O estudante adquire assim um estatuto não
6 <

nhecimentos empreendido por aquele que aprende e não uma recepção passiva de saberes

pré construídos pelos educadores. Esta concepção apareceu com os trabalhos psicogené 

ticos de Jean Piaget e de Henri Wallon. Ela foi partilhada, explícita ou Implicitamente, por

todas as pedagogias activas das quais ela fundamenta as práticas>> CRESAS, I 9 I , pp. I 5  I 6.

infantilizado, mas de poder e de domínio na gestão dos meios de aquisição

de saben.

Ao implementarem projectos, os alunos compreendem os efeitos e as

vantagens das aprendizagens e do seu significado nas suas histórias de vida.

Não existe, pois, uma separação entre o saber adquirido e a sua aplicação

na concretização de um projecto. A aquisição, a aplicação e a transferência

do saber interagem processualmente.

Cabe ao professor apoiar a pesquisa na dimensão metodológica e na

dimensão informativa do tratamento dos conteúdos. Os alunos em traba 

Iho de campo compreendem a relação dinâmica entre a teoria e a prática

e o verdadeiro significado e abrangência do aprender.

Esta metodologia indicada para a årea Escola e para o Projecto de Es 

cola pode ser utilizada em todas as disciplinas com tempos e modalidades

variadas.
Fases do Trabalho de Projecto

I Identificação do problema.

2. Identificação e escolha dos problemas parcelares.

3. Constituição dos grupos de trabalho.

4 Planificação do trabalho

5. Trabalho de campo

6. Dinâmica da teorização e pesquisa no terreno.

7. Produção dos registos e apresentação ao grande grupo.

8. Crítica avaliativa dos trabalhos de grupo.

9. Globalização.

I 0 Avaliação do Trabalho de Projecto.

 A apresentação das etapas do Trabalho de Projecto baseia se no livro de SANTOS, Milice

Ribeiro dos, 0 Trabalho de Projecto e a formação, Lisboa, Instituto do Emprego e Formação

Profissional, Colecção Formar Pedagogicamente (no prelo).

Na Bibliografia referenciam se outras obras sobre esta metodologia.
I . Identificação do problema

O primeiro passo do Tabalho de Projecto é a idéntifcação do campo

de problemas, podendo esta revestir várias formas (debate aberto, traba 

Iho de grupo, sugestão do professor . ).

O campo de problemas seleccionado dará lugar ao problema que será

identificado pela turma, após debate, e que será a questão central de estudo.

É comum dizer se que os problemas apresentados pelos grupos devem

ser formulados em forma de pergunta Esta característica tem apenas o

interesse de orientar para uma problematização das temáticas.
2. Identificação e escolha dos problemas parcelares

Identìficado o problema, segue se agora a escolha dos problemas parce 

lares que os grupos irão pesquisar. As propostas poderão ser feitas pelos

alunos, tendo em conta a sua integração no campo de problemas, ou indi 

cadas pelo professor

Os problemas parcelares, tal como o problema central, devem ser reais,

lucrarem com um estudo no meio social e terem um significado afectivo

para os alunos. A escolha dos problemás deve ser cuidada, pois nem todos

os problemas são adaptados, nem todos ganham com este tratamento

metodológico.


3. Constituição dos grupos de trabalho

Esta constituição dos grupos pode fazer se de várias maneiras, nomea 

damente por inscrição livre nos temas.

O Trabalho de Projecto desenvolve se em trabalho de equipa, e em

grande parte o seu êxito depende da forma como, nos grupos, os alunos

trabalham na tarefa e vivenciam essa actividade. Isto é, na qualidade da pr

dução obtida e nos objectivos socializadores obtidos com esta experiência

O professor, nesta metodologia, tem um importante papel de anima 

dor. Ele deve observar os grupos, compreender o que se passa, estimular
segundo as necessidades. Terá que estar atento aos alunos individual 

mente e ao grupo como entidade própria, terá que ser sensível ao traba 

Iho dos diferentes grupos e à globalidade da turma, cuidarído das relações

inter grupos.


4. Planificação do trabalho

Os grupos vão agora fazer uma tarefa que nem sempre é fácil, mas que

é muito importante, quer para o êxito do Trabalho de Projecto quer pelo

carácter fom,ativo de que se reveste.

Assim, os alunos vão esboçar uma planificação que deverá contemplar

diversos aspectos (interrogações, hipóteses, finalidades, calendarização das

etapas, locais previstos, recursos humanos e materiais, métodos e técnicas

de recolha de dados, distribuição das tarefas no grupo. .).


5. Trabalho de Campo

O trabalho de campo é a saída para o exterior, a pesquisa no ter 

reno.

Esta fase já foi preparada no esboço de planificação. Os grupos enun 



ciaram os objectivos do trabalho de campo, estabeleceram uma calendari 

zação, previram locais e pessoas a contactar, distribuíram tarefas e respon 

sabilidades entre os elementos do grupo.

São ainda exigidos, para a recolha de dados, métodos e técnicas de

pesquisa diversificadas tais como a observação, o questionário, a entrevista,

meios audiovisuais que já foram estudados com o professor.

O tratamento de dados exige a organização e análise qualitativa e/ou

quantitativa dos conteúdos colhidos. Esta fase começa a ser feita durante o

trabalho de campo, porque é este organizar que vai permitir o ar as diferentes contribuições em função do

campo de problemas identifcado pela turma

O professor deverá preparar esta globalização, procurando uma linha

estruturadora que evidencie a complementaridade das produções dos dife 

rentes grupos no Trabalho de Projecto   os dados colhidos, as possíveis

soluções, os questionamentos .


I0. Avaliação do Trabalho de Projecto.

Uma avaliação contínua, ao longo do Trabalho de Projecto, deve ter

permitido aos alunos compreender e avançar no processo de estudo.


Nesta fase a avaliação poderá incidir na:

  avaliação da experiência, implicando alunos e professor numa refle 

xão que complemente a que acompanhou a apresentação dos tra 

balhos de grupo (etapa 8);

  avaliação sumativa sobre o trabalho de grupo e/ou dos alunos indivi 

dualmente.

Ensino Directo

Uma outra metodologia é o Ensino Directo. O termo foi introduzido

pela primeira vez em I 976 por Rosenshine para referir a metodologia que

pretende estruturar a actividade do professor em função dos materiais a

aprender e das condições que favorecem as aprendizagens. A actividade

do professor não se restringe só ao modo como ele organiza os conteú 

dos de ensino, mas também ao modo como estrutura a sala de aula e à

forma como o tempo de ensino é utilizado Pode assim dizer se que o

Ensino Directo propõe se descobrir caminhos para ensinar mais em menos


tempo. Sendo uma metodologia de ensino passível de ser utilizada com

quaisquer alunos, ela traz vantagens inegáveis nos casos das crianças com

necessidades educativas especiais.

O fim último do Ensino Directo é passar de uma situação de ensino 

 aprendizagem dirigida pelo professor a uma situação de ensino aprendiza 

gem autodirigida (resolução pessoal de problemas). Para isso, o modelo ela 

bora uma sequência de etapas de aprendizagem onde o papel dìrecto do pr

fessor se vai esbatendo progrssivamente. Enquanto numa primeira fase o edu 

cador conduz activamente o aluno nas tarefas, numa segunda fase os passos

seguidos pela criança vão deixando de ser observados. Este procedimento

permite e dá tempo ao aluno para interiorizar o método de resolução de pr

blemas e a ser capaz de generalizar para outras situações e problemáticas.

Segundo Becker e Camine ( I 977), as chaves do modelo são: todas as

crianças podem ser ensinadas; ajudar crianças com necessidades educativas

especiais é ensinar mais e não menos; a tarefa de ensinar mais requer uma

tecnologia educativa e tempo.

Para concretizar o modelo, os autores consideram que o professor

deverá cuidar de vários aspectos de que salientamos:


A organização da sala de aula

Tem como objectivo primeiro a rentabilização do tempo de ensino, espe 

cialmente o tempo de supervisão directa dó professor (evitando as perdas

de ritmo nas transições das mudanças de actividades escolares e estabele 

cendo rotinas de trabalho associadas a uma programação prvia do ensino).
Técnicas de apresentação do professor

A forma como o professor apresenta os conteúdos deverá envidar todos

os esforços no sentido de orientar a atenção do estudante. Esta atenção é

conseguida através da sequencialização das tarefas, da clareza da apresen 

tação, da variedade das actividades durante a aula, do encorajamento das
ideias dos alunos durante a discussão, do uso de uma gama variada de per 

guntas e subsequente feedback.


Especificação dos objectivos

O professor deverá formular os objectivos de forma a poder saber

quando são alcançados, assim como os alunos deverão conhecer o que

se espera que eles aprendam. Importa, assim, que para cada objectivo os

professores indiquem tipos de tarefas a realizar e a serem objecto de ava 

liação.
Especificação da cadeia sequencial das realizações

Silbert, Camine e Stein ( I 98 I ) consideram fundamental qúe se tenham

em conta as sequências envolvidas em cada unidade de matéria, caso

contrário toda a estratégia de ensino pode ser votada ao fracasso. Assim,

recomendam que:

  as unidades de informação devem ser analisadas em termos de pré 

 competências necessárias à sua aprendizagem;

  se averigue até que ponto o aluno as possui   em caso negativo,

deverão ser ensinadas antes da unidade sobreorrlenada;

  no ensino das pré competências deve começar se pelas mais fáceis

para depois se chegar às mais difíceis.


Ensino passo a passo

O ensino visa a anulação da discrepância entre o presente estado de

conhecimentos e um estado mais elevado, devendo o professor atenuá la

de forma a que as aprendizagens sejam percebidas pelo aluno como logi 

camente sequenciadas. Para isso, o professor deve começar por ensinar a

actividade em contextos simples, nos quais salienta as características mais

relevantes do novo conceito e, por fim, as aplicações mais complexas da

generalização do conhecimento.


RuRcucRR

Revisões cumulativas

Estas sínteses revestem se de extrema importância para a retenção

dos conteúdos adquiridos. Apesar de cada revisão dever ser adaptada ao

caso específico, há duas fases identificadas por Burton, citadas em Silbert et

al. (op. cit ), que devem ser respeitadas:

  uma fase integrativa onde a percepção do signifcado é desenvolvida;

  uma fase de repetição na qual se desenvolve a mestria.


Feedback e avaliação

Neste modelo as consequências do ensino, isto é, o que é que o aluno

faz quando acaba uma tarefa (por exemplo, fica à espera que todos aca 

bem ou tem uma actividade previamente planeada. .) ou quando comete

um erro, devem ser tão sistematicamente planeadas como as estratégias

de ensino. A avaliação neste modelo é essencial na recolha de dados com

o fim de tomar decisões educacionais como, por exemplo, elaborar pro 

gramas adequados ao aluno e à turma.


Resumindo, o modelo considera que uma aprendizagem só está com 

pleta quando o aluno atinge a fluência na evocação das respostas e está

capaz de as aplicar a outras situações. Assim, o Ensino Directo sublinha, de

modo especial, pontos como a especificação dos objectivos e das cadeias

sequênciais das aprendizagens, o ensino passo a passo, as revisões cumula 

tivas, a manipulação das consequências para o comportamento dos alunos

e as actividades de avaliação contínua.

 



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