Geografia 6º ano



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Bibliografia

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SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et al. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.

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O livro do 6º ano

A partir de agora, você encontrará comentários, sugestões e orientações específicas para o volume de 6º ano, divididos para cada um dos capítulos que compõem o volume. Visando a facilitar a organização e o planejamento de suas aulas, esta parte do Manual está estruturada da seguinte forma:

objetivos: em que se encontram os principais objetivos do capítulo, organizados por tópicos.

conteúdos: nos quais se estabelecem os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que se espera desenvolver nos alunos a partir do estudo do capítulo.

orientações didáticas: em que se apresentam comentários sobre os conteúdos e as atividades desenvolvidas no capítulo, textos e atividades complementares para os alunos, textos que podem auxiliar o professor na prática docente; sugestões de livros relacionados aos conteúdos do capítulo, que também podem lhe oferecer um instrumental a mais, além de sugestões complementares de livros, sites e filmes para seus alunos aprofundarem os conteúdos estudados.

Capítulo 1. Paisagem e lugar

Objetivos

• Apreender alguns dos conceitos fundamentais da Geografia, iniciando pelo reconhecimento da paisagem e de seus elementos.

• Compreender as transformações da paisagem ao longo do tempo.

• Identificar e reconhecer o lugar como categoria de análise do espaço geográfico.

• Valorizar o espaço vivido e perceber-se como agente de transformação desse espaço.

• Estabelecer a relação entre a sociedade e o lugar.

• Compreender o significado de espaço geográfico.

• Reconhecer a influência da natureza nas diferentes formas de ocupação humana.

• Relacionar cultura, natureza e espaço.

Conteúdos

Conceituais

• Elementos naturais e sociais que compõem as paisagens.

• Relação entre tempo e paisagem.

• Transformações da paisagem pela natureza e pelas sociedades ao longo do tempo.

• Lugar e espaço vivido.

• Influência das características naturais na ocupação humana dos espaços.

• Marcas da cultura e da natureza no espaço.

• Croqui geográfico.



Procedimentais

• Observação de paisagens do cotidiano.

• Comparação entre diferentes tipos de paisagens.

• Análise de imagens.

• Leitura e interpretação de diferentes tipos de texto.

• Estabelecimento de relações entre textos e imagens.

• Coleta de depoimentos.

• Elaboração e leitura de croquis.



Atitudinais

• Valorização e incentivo à convivência com diferentes culturas.

• Respeito e valorização dos espaços públicos e privados.

• Compreensão e valorização do patrimônio histórico.

Orientações didáticas

p. 8 e 9

A paisagem representada na imagem de abertura do capítulo, que mostra parte da cidade de Manaus, no Amazonas, oferece uma boa ilustração do conceito de paisagem. O tamanho da imagem facilita sua análise, que pode ser feita a partir da identificação dos elementos.

A identificação dos elementos de uma paisagem está associada aos critérios definidos para classificá-los. Uma possibilidade de classificação é a que os divide em elementos naturais (rio, mata), elementos naturais introduzidos e ordenados pelos seres humanos (árvores e grama plantada) e elementos produzidos pelos seres humanos pela transformação dos elementos naturais (asfalto, prédios, automóveis, postes de iluminação, ponte).

Você pode iniciar o estudo perguntando aos alunos quais dos elementos observados eles consideram naturais e quais teriam sido produzidos pelos seres humanos vivendo em sociedade.

É necessário ter clareza, no entanto, de que a divisão entre elementos naturais e elementos sociais constitui uma abstração, que — embora mantenha seu valor como recurso didático para introduzir o estudo do espaço geográfico nesta fase do aprendizado — precisa ser matizada e complementada.

O espaço geográfico é natural e é construído. Entretanto, mais do que oferecer classificações estanques do que é natural e do que é construído, é importante buscar as relações entre a natureza e a sociedade e a forma como essas relações ocorrem no tempo e no espaço. A implantação das técnicas (cidades, portos, redes de comunicação, etc.) ocorre de maneira desi-



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gual pelo planeta. É importante compreender essa desigualdade, essa lógica seletiva sobre o espaço.

Se pensarmos o mundo hoje, podemos encontrar em uma mesma porção do território a coexistência de elementos construídos por sociedades em épocas diferentes, em outras palavras, várias gerações de sistemas técnicos (às vezes denominados segunda natureza ou paisagem humanizada). Ao analisar as paisagens, uma tarefa desafiadora é voltar o olhar para essa relação.

Para ajudar a subsidiar suas aulas, indicamos a leitura do texto a seguir. Ele trata da trajetória do conceito de paisagem na disciplina de Geografia.



Texto complementar para o professor

Trajetória do conceito de paisagem na Geografia

Introdução

A discussão da paisagem é um tema antigo na geografia. Desde o século XIX, a paisagem vem sendo discutida para se entenderem as relações sociais e naturais em um determinado espaço. Dentro da geografia, a interpretação do que é uma paisagem diverge dentro das múltiplas abordagens geográficas. Observa-se que existem certas tendências “nacionais” mostrando que o entendimento do conceito depende, em muito, das influências culturais e discursivas entre os geógrafos.

A geografia alemã, por exemplo, introduziu o conceito da paisagem como categoria científica e a compreendeu até os anos 1940 como um conjunto de fatores naturais e humanos (Otto Schluter, Siegfried Passarge e Karl Hettner). Os autores franceses, sob influência de Paul Vidal de la Blache e Jean Rochefort, caracterizaram a paysage (ou o pays) como o relacionamento do homem com o seu espaço físico.

A revolução quantitativa, iniciada nos anos [19]40 nos Estados Unidos, substituiu o termo landscape, que estava, até então, em uso nesse país sob influência da geografia alemã (Carl Sauer), pela ideia da “região” (Richard Hartshorne), sendo esta um conjunto de variáveis abstratas deduzidas da realidade da paisagem e da ação humana.

Paralelamente, surgiu na Alemanha e no Leste europeu uma ideia mais holística e sinérgica da Landschaft, denominada Landschaftskomplex (Paul Schmithusen), que definiu as unidades da paisagem pelo conjunto dos seus processos ecológicos. Esta ideia se encontra, entre outros, também na Landschaftsökologie (ecologia da paisagem), como foi proposta por Carl Troll e mais tarde por Hartmut Leser. A Human ecology, de cunho norte-americano, definiu igualmente a paisagem como um sistema ecológico.

A maioria destes conceitos se atrela, no fundo, a determinadas abordagens filosóficas. Pode-se dizer que o conceito de paisagem foi originalmente ligado ao positivismo, na escola alemã, numa forma mais estática, onde se focalizam os fatores geográficos agrupados em unidades espaciais e, numa forma mais dinâmica, na geografia francesa, onde o caráter processual é mais importante. Ambas tratam a paisagem como uma face material do mundo, onde se imprimem as atividades humanas.

A abordagem neopositivista direcionou para o termo região tentando dar enfoque ao processo de abstração da realidade física, conforme a sua metodologia quantitativa. A abordagem marxista (materialista), pouco interessada na geograficidade da paisagem, identificou-se com o termo região, o qual define como um produto territorial da ação entre capital e trabalho. As abordagens da ecologia humana, entretanto, beneficiam-se da ideia da paisagem ao demonstrar suas características sistêmicas, reunindo diversas categorias no mesmo recorte espacial.

Hoje, a ideia da paisagem merece mais atenção pela avaliação ambiental e estética. Neste sentido, depende muito da cultura das pessoas que a percebem e a constroem. Ela é, assim, um produto cultural resultado do meio ambiente sob ação da atividade humana.

O aspecto cultural tem desempenhado um papel importante na determinação do comportamento das pessoas em relação ao ambiente. Determinadas paisagens apresentam, na sua configuração, marcas culturais e recebem, assim, uma identidade típica. A problemática ambiental moderna está ligada à questão cultural e leva em consideração a ação diferenciada do homem na paisagem. Desta forma, a transformação da paisagem pelo homem representa um dos elementos principais na sua formação.

Trajetórias do conceito de paisagem na Geografia

Tradicionalmente, os geógrafos diferenciam entre a paisagem natural e a paisagem cultural. A paisagem natural refere-se aos elementos combinados de terreno, vegetação, solo, rios e lagos, enquanto a paisagem cultural, humanizada, inclui todas as modificações feitas pelo homem, como nos espaços urbanos e rurais. De modo geral, o estudo da paisagem exige um enfoque, do qual se pretende fazer uma avaliação definindo o conjunto dos elementos envolvidos, a escala a ser considerada e a temporalidade na paisagem. Enfim, trata-se da apresentação do objeto em seu contexto geográfico e histórico, levando em conta a configuração social e os processos naturais e humanos.



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Dentro da diversidade conceitual em que se encontra o termo, Georges Bertand (1971, p. 2)16 geógrafo francês, traz que “a paisagem não é a simples adição de elementos geográficos disparatados. É uma determinada porção do espaço, resultado da combinação dinâmica, portanto instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente uns sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em perpétua evolução”. Percebe-se, assim, que Bertrand não privilegia nem a esfera natural nem a humana na paisagem e demonstra certa facilidade em enxergar a paisagem de forma homogênea, entendendo que sociedade e natureza estão relacionadas entre elas formando uma só “entidade” de um mesmo espaço geográfico.

Também o geógrafo norte-americano Carl Sauer, representante da geografia cultural clássica, destaca que essa interação entre os elementos naturais e antrópicos é essencial no entendimento da paisagem. “Não podemos formar uma ideia de paisagem a não ser em termos de suas relações associadas ao tempo, bem como suas relações vinculadas ao espaço. Ela está em um processo constante de desenvolvimento ou dissolução e substituição. Assim, no sentido corológico, a alteração da área modificada pelo homem e sua apropriação para o seu uso são de importância fundamental. A área anterior à atividade humana é representada por um conjunto de fatos morfológicos. As formas que o homem introduziu são um outro conjunto” (Sauer, 1998, p. 42).17

Esta colocação sugere uma separação da paisagem em natural e cultural, pois explicita que é o homem que atua como sujeito de ação na natureza. Ao mencionar a capacidade de transformação, ele projeta duas possíveis formas de natureza, uma antes e outra depois da apropriação humana, privilegiando a sucessão histórica entre as duas.

Ainda em relação a esse conceito, Claval (1999, p. 420)18 colabora afirmando que “não há compreensão possível das formas de organização do espaço contemporâneo e das tensões que lhes afetam sem levar em consideração os dinamismos culturais. Eles explicam a nova atenção dedicada à preservação das lembranças do passado e a conservação das paisagens”.

Assim, Paul Claval não só atribui ao homem a responsabilidade de transformar a paisagem como destaca que diferentes grupos culturais são capazes de provocar transformações diferenciadas nela, criando assim uma preocupação maior com os sistemas culturais do que com os próprios elementos físicos da paisagem. Não se trata mais da interação do homem com a natureza na paisagem, mas sim de uma forma intelectual na qual diferentes grupos culturais percebem e interpretam a paisagem, construindo os seus marcos e significados nela. Nesta perspectiva, a paisagem é a realização e materialização de ideias dentro de determinados sistemas de significação. Assim, ela é humanizada não apenas pela ação humana, mas igualmente pelo pensar. Cria-se a paisagem como uma representação cultural.

Ao comentar a nova geografia cultural, Linda McDowell (1996, p. 175)19 interpreta a paisagem neste sentido como um texto a ser decifrado e lido, assim, “ao contrário dos materialistas culturais, a nova escola paisagística tem uma herança mais geográfica. Recentemente a ênfase da escola do paisagismo desviou-se das análises de produção material do ambiente para problematizar as maneiras como as paisagens foram representadas seja em textos escritos, arte, mapas ou levantamentos topográficos”.

Entende-se, com essa colocação, que a paisagem não tomou uma nova forma, mas houve sim uma nova perspectiva e uma nova proposta de estudo. Em consequência, ela é repensada não apenas como o resultado material de interações, mas como uma maneira específica de olhar.



SCHIER, R. A. Trajetórias do conceito de paisagem na Geografia. Disponível em:
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