Geografia 6º ano



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Acessos em: 20 maio 2015.



Sugestões para o professor

Para ler

ALMEIDA, R. D. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001.

• ___________; PASSINI, E. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991.

LIBAULT, A. Geocartografia. São Paulo: Nacional-Edusp, 1975.



Para assistir

Promessas de um novo mundo. Direção: Justine Arlin, Carlos Bolado e B. Z. Goldberg. Estados Unidos, Palestina e Israel, 2001 (116 min).



Capítulo 3. Interpretação cartográfica

Ícone OED

Objetivos

• Reconhecer, a partir de diferentes exemplos, as representações cartográficas como formas de orientação e localização dos objetos e fenômenos na superfície terrestre.

• Identificar os vários tipos de representação cartográfica e compreender suas aplicações.

• Estabelecer a relação entre a dimensão de objetos e fenômenos na superfície terrestre e sua dimensão no mapa.

• Compreender a importância dos mapas para a interpretação do espaço terrestre.

• Identificar os elementos fundamentais de um mapa.

Conteúdos



Conceituais

• Representações cartográficas.

• Histórico dos mapas.

• Elementos essenciais dos mapas.

• Escala gráfica e numérica.

• Convenções cartográficas.

• Tipos de representação cartográfica.

Procedimentais

• Leitura e interpretação dos diferentes tipos de representações cartográficas.

• Utilização da escala para calcular distâncias em linha reta a partir de um mapa.

• Identificação de diferentes tipos de representação e das situações mais adequadas para utilizar cada um deles.

• Construção de croquis.

Atitudinais

• Valorização dos recursos cartográficos como linguagem geográfica e como ferramenta de análise de fenômenos.

• Envolvimento em atividades práticas que exigem a aplicação de conceitos estudados teoricamente.

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• Correta leitura de folhetos publicitários que apresentam plantas e senso crítico em relação à propaganda em geral.

• Valorização da cartografia indígena como forma de representação do espaço pelos próprios indígenas.

Orientações didáticas p. 44 e 45



Texto complementar para o professor

Os mapas

Segundo Passini [a geógrafa Elza Yasuko Passini], os mapas devem ser instrumentos metodológicos para se compreender os conteúdos com que se está trabalhando, “pois o sujeito é levado a pensar de forma lógica e a utilizar o raciocínio espacial, ou seja, fazer comparações para diferenciar, classificar, ordenar – estabelecendo relações e correlações: objeto versus espaço, delimitações e repartições dos fenômenos particularizando ou generalizando-os, fazendo síntese e chegando à essência do conteúdo”. Ainda segundo a autora, o mapa, em suas variadas possibilidades de informar o conteúdo geográfico, o faz de forma gráfica, possibilitando ao leitor visualizar a organização do espaço de forma ampla e integrada às relações de mundo. A sua linguagem é monossêmica, ou seja, não é ambígua. É uma linguagem de comunicação visual, sintética e rápida.



CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.). Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 91.

p. 46

Texto complementar para o professor

Qualidades didáticas e legibilidade de um mapa

Para cumprir plenamente seu papel de comunicação, o mapa deve não apenas dar prova de qualidades básicas, mas também de qualidades de forma, técnicas e didática, que o tornam expressivo e facilmente legível. Um mapa é expressivo quando atrai o leitor para os mais significativos aspectos do tema tratado. A expressão cartográfica é a maneira de valorizar, entre outros detalhes, os pontos considerados como mais importantes e de destacar bem as relações hierárquicas entre os diferentes componentes do sistema estudado [...] A legibilidade é a qualidade de um mapa cuja informação procurada pode ser facilmente encontrada, diferenciada entre outras e memorizada sem esforço. Um mapa deixa de ser legível quando não consegue, no nível dos detalhes, isolar à primeira vista a informação desejada, nem captar, no nível do conjunto, as relações existentes entre as manchas elementares. [...]



JOLY, F. A cartografia. Campinas: Papirus, 2007. p. 120-122.

p. 47

Chame a atenção dos alunos para a necessidade humana de organizar os referenciais do espaço, para facilitar a sua localização. Destaque que, a partir da sua inventividade e capacidade de abstração, o ser humano ao longo do tempo foi desenvolvendo e aprimorando formas de representar o espaço. Sobre os mapas de Ga-Sur e o da cidade de Çatalhöyük, assim como sobre cartografia antiga, você encontra mais informações e imagens no site (acesso em: 30 abr. 2015). O site é escrito em italiano. Uma consulta a ele poderá lhe dar mais subsídios para desenvolver esse tema com a turma.



p. 48

Sugestão de atividade complementar

Apresente aos alunos exemplos de convenções cartográficas, como as cores utilizadas nos mapas hipsométricos e alguns símbolos utilizados em mapas temáticos de modo geral. Para isso, você pode trazer para a sala de aula diferentes atlas geográficos e selecionar determinados tipos de mapas para explorá-los com os alunos. Reúna-os em grupos para observarem os mapas selecionados, tentando identificar o emprego de convenções cartográficas. Se julgar adequado, peça aos alunos que elaborem um relatório que deverá ser lido para toda a turma. Esse relatório deve conter:

• título do atlas;

• nome do autor ou dos autores;

• convenções utilizadas (cores/altitudes, por exemplo) e o que representam.

O objetivo da atividade é levar o aluno a compreender o conceito de convenção cartográfica, percebendo concretamente a ocorrência dos mesmos símbolos ou do mesmo sistema de cores nos mapas dos atlas analisados.



p. 49

Para aprimorar o domínio dos alunos sobre a utilização da escala, solicite a confecção de desenhos reproduzindo em tamanho reduzido determinados espaços da escola (como a quadra, a sala de aula, o pátio, etc.), utilizando escalas predefinidas. Para definir as escalas, leve em consideração o tamanho dos espaços e a necessidade de as representações caberem na folha de papel. Complemente essas atividades trabalhando a seção Aprender a..., na página 51 do Livro do Aluno, em que há outra proposta que explora a utilização da escala para estabelecer relações entre medidas.



p. 50

Atividade 3. Nesse momento, é importante explorar as diferentes profissões que necessitam de mapas para orientar seus trabalhos; por exemplo, taxistas e outros motoristas, motoboys, carteiros, engenheiros, arquitetos, agrimensores, geógrafos, aviadores, soldados, marinheiros, guias turísticos, entre outros. Mostre para seus alunos como um mapa é um instrumento que pode complemen-

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tar as informações de um texto ou de uma tabela, localizando-as. Forneça-lhes alguns exemplos, como: para um prefeito decidir onde deve construir mais escolas e creches, ele precisa saber primeiro onde moram as crianças, onde já existe esse tipo de serviço público, onde há sistema de transporte público para levar e buscar os alunos; um motorista de caminhão precisa saber se terá estradas asfaltadas ou terá de viajar em estrada de terra, e que isso atrasará sua viagem. Comente que todas essas informações podem ser facilmente obtidas por meio de mapas.



p. 51

O objetivo desta seção é possibilitar ao aluno desenvolver, na prática, a utilização do conjunto de procedimentos relacionados ao uso da escala. A participação e o auxílio do professor são fundamentais para o êxito da atividade. Deixe que os alunos façam a atividade de modo autônomo, auxiliando-os apenas nos momentos de dúvidas. Antes de iniciar a atividade, você pode ler o texto a seguir para acrescentar outras informações relacionadas à escala.



Texto complementar para o professor

Diferentes escalas, diferentes representações

Uma escala de 1:100 significa que todas as medidas foram reduzidas cem vezes. Lê-se um por cem. Cada centímetro no mapa equivale a cem centímetros na realidade. Essa escala pode ser utilizada em plantas que podem retratar detalhes de imóveis. De 1:500 a 1:5000 significa que todas as medidas foram reduzidas 500 ou 5 mil vezes. Utiliza-se essa escala para as plantas de cidades e planos cadastrais.

As escalas de 1:20000 até 1:250000 são mais adequadas para cartas topográficas. As representações dessas escalas, ainda consideradas grandes, possuem como limites, habitualmente, as coordenadas geográficas, e raramente os limites políticos [...]. São denominados mapas as representações de escala menor (1:1000000), portanto com menor número de detalhes [...].

Almeida, R.; Passini, E. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989. p. 20.

p. 52

Utilize novamente diferentes tipos de mapa — desta vez podem ser utilizados os próprios mapas apresentados no Livro do Aluno — para contextualizar as informações relacionadas à diversidade de temas que podem ser representados em um mapa.

Ao explorar os mapas que constam no Livro do Aluno, oriente a identificação da representação de dados quantitativos e de informações qualitativas, destacando os diferentes modos de representação empregados em cada um deles.

p. 53

Segue abaixo um texto para aprofundar determinados aspectos da cartografia.



Texto complementar para o professor

A representação gráfica: a linguagem do mapa

[...]


Ao cair um pingo de tinta em uma folha de papel branco, imediatamente percebemos que ele está em determinado lugar em relação às duas dimensões do plano.

Esta marca visível, além de ter uma posição, pode assumir modulações visuais sensíveis. As duas dimensões do plano, mais seis modulações visuais possíveis que a mancha visual pode assumir constituem as variáveis visuais.

[...]

As variáveis visíveis são tamanho, valor, granulação, cor, orientação e forma.



As duas dimensões do plano, o tamanho e o valor são ditos Variáveis da Imagem, pois constroem a imagem. [...].

Tamanho – As bolinhas são pequenas, médias e grandes. O tamanho vale-se do estímulo sensível resultante da variação da superfície. [...]

Valor – É a intensidade visual: vai do claro para o escuro.

Em contrapartida, a granulação, a cor, a orientação e a forma são ditas Variáveis de Separação, pois separam apenas os elementos da imagem.

[...].

Granulação – Os elementos podem comportar texturas variando das mais finas às mais grosseiras, sem, entretanto, alterar sua identidade visual.

Cor – Os elementos podem assumir várias cores: vermelho, azul, verde, amarelo, etc.

Orientação – Os elementos podem se dispor horizontalmente, verticalmente ou obliquamente.

Forma – Os elementos podem modular sua forma: passar para um círculo, um quadrado, um triângulo, um polígono estrelado, etc.

Representações qualitativas

As representações qualitativas em mapas são empregadas para expressar a existência, a localização e a extensão das ocorrências dos fenômenos, atributos em sua diversidade, que se caracterizam pela sua natureza, espécie, podendo ser classificados por critérios estabelecidos pelas ciências que os estudam.

[...]

Representações quantitativas: considerações introdutórias

As representações quantitativas em mapas são empregadas para evidenciar a relação de proporcionalidade entre objetos [...], junto à realidade sendo entendida como de quantidades. Tal relação deve



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ser transcrita por uma relação visual de mesma natureza. [...]



Martinelli, M. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2006. p. 15-17; 37; 49.

Sugestão de atividade complementar

Oriente a montagem de painéis com diferentes representações cartográficas. Solicite aos alunos que pesquisem em jornais e revistas vários tipos de materiais cartográficos, abordando temas diversos. Esses mapas deverão ser recortados e colados em folhas de cartolina ou em papel kraft. O trabalho pode ser realizado em grupos ou ser estruturado de modo que cada aluno se responsabilize por certa quantidade de recortes para a montagem de um único grande painel. Pronto o painel, explore com os alunos os diferentes recursos cartográficos usados nos mapas.



p. 54

Retome os conceitos relacionados aos croquis que foram trabalhados na seção Fazendo Geografia, páginas 22 e 23 do Livro do Aluno, e, em seguida, solicite aos alunos que façam um croqui da rua onde se situa a escola, destacando alguns pontos de referência (estabelecimentos comerciais, residências, etc.). Verifique as representações e veja se incluíram a legenda para a correta interpretação dos elementos representados.



p. 55

Boxe de valor

O objetivo deste boxe é levar o aluno a refletir sobre a importância da correta leitura das peças de propaganda (neste caso, de imóveis) e sobre a sua ação como cidadão, que deve exigir propaganda com informações corretas e confiáveis, sem se deixar enganar por informações não verdadeiras.

Ao realizar a discussão, comente sobre a existência dos direitos do consumidor e da importância de todos os cidadãos conhecerem e reclamarem seus direitos, ficando, por exemplo, atentos à qualidade e à retidão das informações. No caso da propaganda de imóveis, por exemplo, as plantas devem informar a escala utilizada ou a inexistência dela.

Entre os exemplos de propagandas que prometem o que não cumprem — ou que exageram nas promessas —, os alunos poderão lembrar aquelas que prometem dentes brancos, emagrecimento rápido, felicidade, etc. Durante a discussão, apresente-lhes o Código de Defesa do Consumidor e enfatize a importância de todos os cidadãos conhecerem essa lei e exigirem o seu cumprimento. Esse documento pode ser encontrado em diversas publicações e também na internet, em sites como o do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):


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