Orquestras e maestros


JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA



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JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA

Nasceu em Lisboa, em 1961, de mãe pianista e pai filósofo.

Em 1979 participou no Festival de Jazz de Cascais com o grupo Quinto Crescente.

Em 1984 completou o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional e partiu para França, mantendo-se no exílio até 1992.

Em 1993 gravou o seu primeiro disco em nome próprio, Serra sem Fim, para a editora Farol.

Em 1996 conhece o produtor Todd Garfinkle, da editora MA Recordings, com quem inicia uma longa colaboração, documentada em seis discos, e que dura até 2001. Neste ano, instigado por Carlos Bica, grava um primeiro solo de piano, Roda, para a editora francesa L’Empreinte Digitale.

Em 2003 começa a gravar para a editora Clean Feed. O seu disco Scapegrace, em duo com Dennis González, foi galardoado com o prémio Autores da SPA de Melhor Disco 2009. Voltou a gravar com o músico norte-americano o álbum So Soft Yet (2011), para a mesma editora.

Ao longo dos anos são inúmeras as colaborações, em concertos e discos, com músicos nacionais e estrangeiros. De destacar particularmente os trabalhos com Ricardo Rocha, Carlos Bica, Cláudio Puntin, Samuel Rohrer, Jean-Luc Fillon, Peter Epstein, Ricardo Dias, Dennis Gonzalez no campo da música instrumental; e também as parcerias com cantores e cantoras como Vitorino, Sérgio Godinho, Filipa Pais, Ana Brandão, Maria Ana Bobone, Cristina Branco.

Tem vindo a trabalhar cada vez mais noutras áreas, como a poesia publicando dois livros e colaborando em revistas, de papel e online  o teatro, enquanto tradutor e músico  Beckett, Ibsen, Strindberg, Brecht  e a interessar-se por aproximações e diálogos entre a música e outras artes, tendo assinado trabalhos conjuntos com o fotógrafo José Luís Neto e composto, por exemplo, a banda sonora do filme Sem Nome, de Gonçalo Waddington.

Desde 2009 é professor da Escola Superior de Música de Lisboa na licenciatura em Jazz.



LUIZ AVELLAR

O pianista e compositor brasileiro Luiz Avellar iniciou os estudos de piano aos seis anos. Em 1976, estudou Orquestração na Mannes School of Music, em Nova Iorque. Com uma longa trajetória como pianista e arranjador de grandes nomes da música brasileira, entre eles Djavan, Gal Costa, Simone e Milton Nascimento. Em paralelo, surge ao lado de variadíssimos nomes do panorama internacional, Billy Cobham, Toots Thielemanns, Flora Purim e Airto Moreira, são algumas referências.

Em 1994, surge o primeiro disco solo Bons amigos, com a participação de Hermeto Pascoal, Paulo Moura e Robertinho da Silva, entre outros nomes da música instrumental brasileira. Contabilizam-se na sua discografia 14 discos. Tocou em concerto, como solista da Orquestra Sinfónica Brasileira, enquanto a sua música era executada, estabelecendo assim um intercâmbio permanente entre todos os seus talentos, desde os ritmos brasileiros, à música clássica ou ao jazz.

Tornou-se um convidado frequente do Cello Encounter, Encontro da Música Internacional realizado no Rio de Janeiro, no qual a sua execução é elogiada e partilhada por nomes internacionais da música clássica, como Armen Ksajikian, Mats Lidstrom e Eugene Friesen.

É considerado um dos maiores talentos da sua geração. Em 2011 lança o seu primeiro disco em terras lusas: Contrastes.

MARIA VIANA

Medalha de Mérito Cultural do Município de Cascais, Maria Viana é uma das maiores e mais consagradas intérpretes nacionais do jazz vocal, com uma carreira que leva já mais de 34 anos. A sua voz tem brilhado em várias digressões nacionais com o seu trio, com a Big Band de Jorge Costa Pinto e com o projeto Vozes Três (com Maria João e Maria Anadon), colaborando com artistas como Kirk Lightsey, Zé Eduardo, Sheila Jordan, Peter King e Andrea Pozza.

Como diz a critica, «Maria consegue o impossível: fazer renascer cada tema do reportório clássico (já interpretado milhares de vezes) como se tivesse sido escrito nessa mesma manhã (revista Ecoutér – França).

Desde 2011, Maria Viana é também Presidente da Jam Session (associação sem fins lucrativos) e dirige o Cascais Jazz Club, por onde têm passado alguns dos nomes mais importantes do jazz nacional e internacional. É também responsável pela produção dos Ciclos Noites com Jazz (Câmara Municipal de Oeiras), 2 Dedos de Jazz e Comemoração de 80 anos de Jazz em Cascais (Câmara Municipal de Cascais), da programação de jazz do Centro Cultural da Malaposta e é coprodutora do Dose Dupla, no Centro Cultural de Belém.

Lançou, em 2010, o livro / CD de comemoração dos seus 30 anos de carreira, Maria Viana 30 Anos de Jazz (Editora Principia – Casa Sassetti).

MÁRIO LAGINHA

A sua "casa" é o jazz, mas recusa encerrar-se lá dentro. Na sua música podemos encontrar um pouco de quase tudo, porque não fecha as portas a quase nada. Mário Laginha procura em vários lugares a matéria com que constrói o seu próprio universo musical.

Para Mário Laginha, fazer música é também um ato de partilha. E tem-no feito com personalidades musicais fortes: Maria João, Bernardo Sassetti e Pedro Burmester. Nos três duos é evidente a sua criatividade, uma grande solidez rítmica, uma enorme riqueza harmónica e melódica.

Criou o Trio de Mário Laginha com o contrabaixista Bernardo Moreira e o baterista Alexandre Frazão, com o qual editou o CD Espaço, em que relaciona a sua música com o universo da arquitetura.

Em 2010, o trio grava Mongrel, um novo trabalho à volta da música de Chopin, e considerado Melhor Disco – Prémio Autor 2011 – SPA.

Na sua discografia, já extensa, tem ainda trabalhos a solo (o premiado Canções e Fugas) em quinteto e em duo com Maria João, com Bernardo Sassetti e um com Pedro Burmester.

Tem tocado e gravado com músicos excecionais, como Wayne Shorter, Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Julian Argüelles, Django Bates.

Com enormes versatilidade e domínio da composição, escreveu para diversas formações, como a Big Band da Rádio de Hamburgo, a Orquestra Filarmónica de Hannover, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o Remix Ensemble, o Drumming Grupo de Percussão, a Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música e a Orquestra Sinfónica de Bruxelas.

Também compõe para cinema e para teatro.
PAUL DWYER

Nascido em Somerset, em 1977, numa família de músicos, Paul Dwyer foi introduzido ao piano aos sete anos e mais tarde ao trompete. Aos 17 anos, Paul mudou para o contrabaixo e começou a frequentar sessões de jazz.

Em 1995 mudou-se para Londres, formou-se em música comercial na Universidade de Westminster. Depois de tirar um curso de world music no Morley College, Paul interessou-se por música shamisen e em 2002 mudou-se para o Japão, onde estudou com Yuri Okayasu.

Em múltiplas visitas a Nova Iorque, Paul estudou com Buster Williams, Ben Wolfe, Marco Panascia e Andy González. Ao longo dos anos tem tocado com grandes músicos como Wataru Hamasaki, Akane Matsumoto, Mayuko Katakura, Tomonao Hara, Takao Uematsu, Gene Jackson, George Colligan, Don Friedman, Tommy Campbell, Sheila Jordan e Jennifer Sanon.


PAULO JORGE FERREIRA

Paulo Jorge Ferreira nasceu em Lisboa, em 1966. Iniciou os estudos musicais aos cinco anos com o professor José António Sousa. O estudo profundo dedicado ao acordeão, com o seu credenciado professor, proporcionou-lhe várias participações em concursos nacionais e internacionais, obtendo honrosas classificações. Ao longo da sua aprendizagem musical, frequentou seminários dirigidos por alguns dos mais prestigiados acordeonistas contemporâneos. Concluiu o curso complementar de acordeão no Instituto de Música Vitorino Matono, tendo posteriormente finalizado os seus estudos superiores na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, onde lhe foi atribuído o título de especialista em acordeão / performance. Tem realizado recitais a solo e concertos de música de câmara, tanto a nível nacional como internacional, nomeadamente em França, México, Bélgica, Áustria, Itália, Macau, Espanha, Hungria, Holanda e Alemanha, tocando com músicos portugueses e estrangeiros de enorme prestígio. Durante o seu percurso atuou em algumas das mais importantes salas de concerto da Europa, como Musik Werein, Muziekgebouw, De Single, Odéon Theatre de L’Europe, Teátrum House of Future, Berliner Philarmoniker, entre outras. Tem participado como instrumentista, em diversas estreias de obras para orquestra, ensemble e música de câmara, que incluem acordeão. Apresentou-se como músico convidado de orquestras sinfónicas e de câmara, como, Orquestra de Pequim, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Sinfonieta de Lisboa, Orquestra Utópica, Remix Ensemble, e a solo com Esart Ensemble, Remix Ensemble, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e Banda Sinfónica Portuguesa, trabalhando com maestros de reconhecida qualidade internacional, como Stefan Asbury, Jürjen Hempel, Lawrence Foster, Peter Rundel, Martin André, Emílio Pomàrico, Carl St. Clair. Colabora regularmente com Remix Ensemble, Orquestra Gulbenkian e Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música.

No domínio da música de câmara, constitui com Pedro Santos um duo de acordeões (Duo Damian), com Carlos Alves um duo de acordeão e clarinete (Artclac), com Catherine Strynckx um duo de acordeão e violoncelo, com Ana Ester Neves (soprano) um duo de acordeão e canto, e um quinteto com quarteto de cordas.

Ao longo da sua carreira musical tem participado em inúmeras gravações discográficas e em programas radiofónicos e televisivos. Em 2004 foi editado pela etiqueta Numérica o seu CD a solo, Percursos. A sua atividade como compositor tem-se desenvolvido significativamente nos últimos anos, escrevendo obras para instrumentos solo, música de câmara e orquestra. Devido ao crescente interesse pela sua forma de compor, tem recebido encomendas de alguns dos mais conceituados solistas, grupos de câmara e festivais de música portugueses, e algumas das suas peças têm sido executadas igualmente no estrangeiro. Foram editados discos com algumas das suas obras e a edição impressa da sua música está a ser realizada pela editora AVA Musical Editions. Atualmente é professor de acordeão e música de câmara na Escola Superior de Artes Aplicadas em Castelo Branco e na Escola de Música do Conservatório Nacional. Alguns dos seus alunos e grupos de música de câmara têm obtido primeiros prémios em concursos nacionais e internacionais de acordeão e de música de câmara. Paulo Jorge Ferreira é convidado com regularidade como membro de júri em concursos internacionais de acordeão. É diretor artístico do festival e do concurso de acordeão Folefest. Tem sido considerado um elemento preponderante no desenvolvimento artístico do acordeão em Portugal na última década.


QUARTETO PARNASO

O Quarteto de Guitarras Parnaso foi formado em 2010 e surgiu da iniciativa do guitarrista Augusto Pacheco, pretendendo assim criar em Portugal um tipo de formação instrumental que, embora comum no estrangeiro, é pouco usual no nosso país.

Os quatro guitarristas do Quarteto Parnaso, Augusto Pacheco, Carlos David, Gonçalo Morais e Paulo Andrade, além de diplomados por Escolas Superiores de Música em Portugal, vieram a prosseguir a sua especialização no estrangeiro. A sua grande cumplicidade pessoal e musical, associada a um elevado nível de experiência pedagógica e de música de conjunto, contém na sua essência valores e qualidades técnicas e humanas fundamentais para se fazer música de excelência.

O quarteto apresenta em concerto um repertório que passa por diversos períodos da história da música, através de transcrições de obras orquestrais, assim como de obras originalmente compostas para quarteto de guitarras. O quarteto realizou a estreia absoluta de obras dos compositores Fernando Lapa, Ricardo Ribeiro e Óscar Rodrigues.

Realizarou concertos em diversas salas do país, como Teatro Rivoli, Centro Cultural de Cascais, Theatro Circo e Teatro Helena Sá e Costa. Destacam-se os concertos no 14.º Festival Internacional de Guitarra de Sernancelhe, em Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, no 1.º Festival de Guitarra de Braga e no 5.º Ciclo Seis Cordas Seis Momentos em Santo Tirso. Em 2013 realizaram um concerto para o programa Concerto Aberto, da Antena 2.

RICARDO RIBEIRO

Frequentou aulas de guitarra clássica e formação musical com os professores: José Carvalhinho, Manuel Soutulho e Lisete Teixeira. Conviveu com o fado desde muito novo, ouvindo grandes fadistas da época, que se tornaram as suas referências: Fernando Maurício, Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Manuel Fernandes, Adelino dos Santos (Guitarra) e José Inácio (Viola), entre outros.

Já em 2004 foi editado pela CNM – Coleção Antologia – o seu primeiro álbum, com o nome Ricardo Ribeiro, que conta com as colaborações do guitarrista José Manuel Neto, de Jorge Fernando e de Marino de Freitas.

Em 2005, a convite do encenador Ricardo Pais, integra o espetáculo Cabelo Branco é Saudade, com Celeste Rodrigues, Argentina Santos e Alcindo de Carvalho.

Ainda em 2005 recebe o prémio Revelação Masculina da Fundação Amália Rodrigues.

Em 2008 é convidado pelo alaudista / compositor libanês Rabih Abou-Khalil para cantar Em Português, um álbum com poemas de Silva Tavares, Mário Rainho, Tiago Torres da Silva, José Luís Gordo e António Rocha, editado pela Enja Records. Em português foi eleito Top of the World Album atribuído pela revista inglesa SongLines.

Fez parte do filme Fados, de Carlos Saura, e também do Filme do Desassossego, de João Botelho. Participou em Rio Turvo, de Edgar Pêra, e no documentário de Diogo Varela Silva, O Rei sem coroa, sobre a vida e a obra de Fernando Maurício.

Em 2010 produz Porta do Coração, com Pedro de Castro (guitarra portuguesa), Jaime Santos (viola) e a colaboração de Prof. Joel Pina (viola-baixo), disco que atinge o galardão de ouro por vendas superiores a dez mil exemplares, em 2012.

Em 2011 recebe o prémio de Melhor Intérprete Masculino atribuído pela Fundação Amália Rodrigues.

O quinto álbum, Largo da Memória, editado pela Warner em outubro de 2013, reúne os vários músicos com quem Ricardo tem trabalhado ao longo dos anos: Pedro Caldeira Cabral, Pedro Jóia, Rabih Abou-Khalil ou Ricardo Rocha, entre outros, marcando um momento de afirmação da sua carreira e da sua maturidade artística.

Paralelamente, o fadista continua o seu projeto com Pedro Jóia e, semanas antes, o duo esgotou o Elebash Center, em Nova Iorque, proeza que repetiu na Madeira, no verão.

Janeiro de 2015 é já um mês com muitos feitos e grandes conquistas: Ricardo Ribeiro foi nomeado para a categoria de Melhor Artista de 2015 pela revista britânica Songlines, a bíblia da world music, e recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.


RICHARD GALLIANO

Ao longo dos anos parece nunca ter existido um grande artista associado ao acordeão, um instrumento que, devido às suas conotações, deveria estar tão afastado do swing quanto possível. Mas depois surgiu Richard Galliano, movido por uma determinação sem igual para partilhar a sua convicção de que o acordeão era merecedor de ter um lugar no coração do jazz, ao lado do saxofone e do trompete.

Richard começou a tocar o seu instrumento aos quatro anos. Ao mesmo tempo que começou a aprender a tocar acordeão, também estudou harmonia, contraponto e trombone no Conservatório de Nice. Foi com a descoberta da música de Clifford Brown que chegou ao jazz, tinha na altura 14 anos, e enquanto se aproximou do seu estilo de tocar refrães, ele descobriu, para seu espanto, que o acordeão era praticamente desconhecido neste tipo de música.

Galliano interessou-se depois pelos acordeonistas brasileiros, descobriu especialistas americanos que abordaram o jazz e os grandes instrumentistas italianos, voltando costas ao estilo tradicional de tocar o acordeão que dominava na França. Em 1973 Galliano mudou-se para Paris, onde surpreendeu Claude Nougaro. A partir do início dos anos 1980 começou a tocar com frequência com músicos de jazz de todos os quadrantes, improvisando ao seu lado. Entre eles encontramos nomes como Chet Baker, Steve Potts, Jimmy Gourley, Toots Thielemanns ou o violoncelista Jean-Charles Capon.

Em 1991, depois de aconselhado por Astor Piazzolla, Galliano voltou às suas raízes. Isto levou a uma série de álbuns em que Galliano, tocando o seu acordeão Victoria, revelou uma facilidade em adaptar este instrumento à liberdade do jazz. Começou então a ganhar reputação internacional, juntando-se a artistas como Enrico Rava, Charlie Haden e Michel Portal.

Galliano é um músico excecionalmente versátil, capaz de deixar a sua marca em quaisquer contextos musicais, desde atuações a solo aos concertos com big band. As suas excecionais habilidades como solista são agora bem reconhecidas, continuando ele a explorar uma vasta gama de música. Empenhado em transmitir a sua rica experiência, ele é o autor, juntamente com o seu pai Lucien, de um método de tocar o acordeão que ganhou o prémio SACEM para Melhor Trabalho Pedagógico, em 2009. (Texto de Vincent Bessières)


SAMUEL LERCHER TRIO

O Trio de Samuel Lercher propõe um repertório de temas originais que fazem a ponte entre as diferentes influências do seu líder: jazz e música clássica, o todo destilado com um bom toque de groove. A secção rítmica, composta pelos talentosos, André Rosinha, no contrabaixo, e Marcelo Araújo, na bateria, traz profundidade, subtileza e balanço aos temas expressivos de Samuel Lercher. Este pianista francês, residente em Portugal, lançou o seu trio em fevereiro de 2014, na Fábrica de Braço de Prata. Depois de quase um ano de concertos, os três músicos foram para o estúdio Atlântico Blue gravar o disco Epilogue, editado pela Sintoma Records. O primeiro disco do Samuel Lercher Trio é uma viagem musical autobiográfica, com um som muito pessoal, temas cinematográficos e uma energia contagiante.




SANDRO NORTON

Nasceu no Porto a 9 de dezembro de 1978. Desde cedo mostrou as suas aptidões musicais e desenvolveu um interesse especial pela guitarra. Iniciou os seus estudos com o guitarrista Aires Ramos, que complementou frequentando a Escola de Música Óscar da Silva, em Matosinhos.

Em setembro de 2000 segue para Londres onde frequenta a London College of Music, da Universidade Thames Valley. Em 2003 termina a Licenciatura em Popular Music Performance e, em 2004, conclui, com mérito, o Mestrado em Composição / Music Performance. Durante o seu percurso académico estudou, entre outros, com Mike Outram, Shaun Baxter, Ian Scott (Beach Boys), Phillip Mead (George Crumb), Dave Cliff (Lee Konitz), Eddie Harvey (Ella Fitzgerald). Também estudou em privado com Charlie Banacos, Eric Roche, Dr. Barry Harris, Jonathan Kreisberg e Vicki Genfan.

Como músico, em Londres atuou em vários locais, Jazz Café, em Camden Town, Ronnie´s Scott, 100Club, em Oxford Street, e Borderline, no Soho, e em Liverpool atuou no Cavern.

Foi membro da banda Flipsiders, fazendo três digressões em Inglaterra. Participou com Jojo Watz no Ashton Court Festival, em Bristol, onde atuou para 50 mil pessoas. Atuou também na Noruega, na Suécia, em Espanha e na Holanda como solista e como membro de pequenos ensembles. Também trabalhou na Orquestra Nacional de Londres (NYJO).

Teve parcerias musicais com Pip Williams, Mike Outram, Xenopoulos Vasilis, Anderson Ian, Mathias Gwin, Bias, Dyce, Brown Jocelyn e Kahiali Haifa. Em outubro de 2007 regressou a Portugal.




STÉPHAN OLIVA

Nasceu em 1959 em Montmorency e fez estudos clássicos de piano. Com a sua atividade repartida entre o jazz, a livre improvisação, a escrita para o cinema e, por vezes, a música erudita (com especial incidência na interpretação de Johannes Brahms e Giacinto Scelsi), ganhou estatuto como um dos mais importantes músicos de França, independentemente do género. Tem um estilo muito pessoal derivado das abordagens de Bill Evans e Lennie Tristano. Tocou, em várias formações, com Paul Motian, Linda Sharrock, Joey Baron, Paul Rodgers, Bruno Chevillon, Matthieu Donarier, Marc Ducret, Jean-Marc Foltz e muitos outros, tanto em concerto como em discos premiados, desde a década de 1990, por instituições como a Academie Française du Jazz e a Academie Charles Cros ou por revistas como a Jazzman e a Les Inrockuptibles. Vem desenvolvendo um intenso trabalho pedagógico, sobre as relações do jazz, e da música em geral, com a sétima arte, a história do piano no jazz e as práticas da improvisação.



VÂNIA FERNANDES

Academicamente, Vânia Fernandes está a terminar o mestrado em Ensino da Educação Musical no Ensino Básico da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, tendo feito a licenciatura em Música, ramo jazz, da Escola Superior de Música de Lisboa, e frequentado o curso profissional de Canto do Conservatório de Música da Madeira.

Passou ainda pelo jazz na escola Hot Clube – Escola de Jazz Luiz Villas Boas.

Desenvolve parcerias com diversos projetos musicais, entre os quais Vânia Canta Amália, na área do fado; Tributo a Elis, na área da bossa nova; Cumplicidade, com Júlio Resende, na área do jazz; Lusitânia, na área da música tradicional; Lado Luso, na área experimental, e participa frequentemente nos espetáculos da Orquestra de Salão Imperatriz Sissi.

Vânia Fernandes ganhou especial notoriedade pela participação no reality show musical da RTP Operação Triunfo 3, conquistando o primeiro lugar. Em 2008 venceu o Festival RTP da Canção com «Senhora do Mar», com a qual representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção.

Participou em diversos eventos musicais, entre eles o Angrajazz, onde foi acompanhada pela Orquestra de Jazz da Ilha da Madeira, e integrou a European Movement Jazz Orchestra.

Ganhou o Prémio Reconhecimento, atribuído pelo júri da IV Festa do Jazz, organizado pelo Hot Club de Portugal no Teatro São Luiz em 2005.

Atualmente mantém vários projetos em diversos géneros musicais e é docente em ensino especializado de Canto no Hot Clube em Lisboa, na escola Interartes em Cascais, na Sinfonia e Eventos no Montijo, de Expressão Musical na Escolinha Tia Ló em Cascais e é coordenadora do curso de Canto – Instrumentos tradicionais do Inatel.



YAN MIKIRTUMOV

Natural de Moscovo (Rússia). Iniciou a sua formação profissional aos cinco anos de idade no Colégio Estatal de Coro A. Sveshnikov em Moscovo, onde estudou ao longo de 11 anos e obteve diploma com distinção na especialidade de Direção Coral. Em 1997 finalizou com distinção o curso de Regência Coral na Academia Superior de Arte Coral em Moscovo. Pós-graduação em Composição no Conservatório Superior de P.I. Tchaikovsky em Moscovo (1997 – 1998). Doutorado em Musica e Musicologia pela Universidade de Évora (2013) com uma dissertação sobre as reduções para piano.

Entre 1991 e 1999 participou em inúmeros concertos, festivais e gravações com diversos coros, agrupamentos da música antiga e orquestras na Alemanha, França, Suíça, Suécia, Itália, Polónia, Finlândia, Ucrânia, Noruega, Japão, EUA e Rússia como cantor, pianista e maestro de Coro. Escreveu a música para diversos projetos teatrais, cinematográficos e publicidade.

Desde 1999 reside em Portugal onde começou a sua carreira como professor. Tem lecionado as disciplinas Coro, Canto, Formação Musical, Musica da Câmara, Piano, Acompanhamento, Direção em várias escolas do País.

Entre 2001-2003 ocupou o cargo do Maestro do Coro dos Pequenos Cantores de Academia Amadores de Musica, com qual participou na apresentação de ópera de M. Mussorgsky, Boris Godunov, no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa. Fundador de Coro Juvenil e Coro Feminino do Conservatório de Musica de Albufeira, com os quais fez digressões na França, Alemanha, Grécia, Áustria e Espanha; entre 2005-2011 ocupou o cargo do Maestro do Coro Brisa, com qual ganhou 3.º prémio no Concurso Internacional de Coros em Bratislava (Eslováquia). Presidente (2012) e membro do júri (2010) da Competição Internacional de Coros em Freamunde (FICC). Em 2001 formou o seu próprio grupo-quarteto Con´tradição para qual escreveu as composições originais. Gravou, editou e participou em mais de 50 CD, incluindo etiquetas Melodia, Dargil, Universal, Radio e Televisão Estatal da Rússia, NDR (Alemanha) e Antena2.

Regularmente colabora com diversas entidades no panorama musical português como Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Eborae Música, Orquestra da Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Gulbenkian, Concurso de Interpretação do Estoril, Antena 2 entre outras. Realizou diversas encomendas de arranjos e composições para as orquestras, grupos de música da câmara e solistas em Portugal, Espanha e Rússia. Participou em diversos projetos em Cabo Verde e Angola, com destaque para concerto de Tito Paris com Orquestra Metropolitana de Lisboa realizado em salinas de Pedra de Lume (2009) e projeto Sons de Setembro com orquestra clássica ao vivo pela primeira vez em Luanda (2011). Algumas das suas obras foram editadas pelas editoras Copy-us (Alemanha) e AvA Musical Edition (Portugal).

É regularmente convidado para acompanhar instrumentistas e cantores. Atualmente é professor no Conservatório de Musica de Albufeira, Academia Nacional Superior de Orquestra, Universidade de Évora e Instituto Piaget.
SOLISTAS

ABEL CARDOSO

Abel Cardoso concluiu o curso na Escola de Música e Bailado de Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, tendo como professor Carlos Voss. Na Escola Superior de Música de Lisboa obteve a Licenciatura com nota máxima, tendo estudado com os professores Richard Buckley e Carlos Voss. Obteve os graus de mestre em Ensino da Música e Performance sob orientação de Pedro Carneiro.

Ao longo da sua formação apresentou-se com a Orquestra da Juventude e a Orquestra Sinfónica Juvenil, entre outras. Enquanto profissional, colaborou com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Orquestra do Algarve e a City of London Orchestra. Participou ainda em diversos concertos com os Percussionistas de Estrasburgo, o Ensemble Intercontemporain (Paris), o Ensemble Xenakis (EUA) e o Remix Ensemble.

No âmbito da música de câmara, é membro fundador do sexteto de percussão Rhythm Method e diretor artístico dos Percussionistas de Lisboa, tendo recentemente gravado o CD Bach Marimbas.

Como docente, foi professor na Escola Profissional de Música de Évora, nos conservatórios de Almada, Alhandra, Palmela e Linda-a-Velha e na Escola Superior de Música de Lisboa.
AIDA SIGHARIAN ASL

Natural de Teerão, Irão, Aida Sigharian Asl começou a estudar piano aos seis anos. Em 2001 foi aceite na classe de piano de M. Baudet no Conservatório de Amesterdão e, posteriormente, na classe de Willem Brons, com quem obteve o seu diploma. Frequentou o Mestrado no Conservatório de Utrecht com Paolo Giacometti e Ralph van Raat. Teve aulas com professores como H. Austbo, T. Hartsuiker, W. Banfield, N. Grubert. I. Parkany, D. Ferschtman, Udo Reinemann, Rudolf Jansen, Gary Hoffman, I. Grubert, Toby Hoffman, R.Gariud, Vitaly Margulis, Paul Badura Skoda, Luís de Moura Castro e Galina Egyazarova. Aos 17 anos tocou a solo com a Orquestra de Teerão. Em 2006, venceu o concurso Piano Bienal em Teerão. Em 2010 gravou para Antena 2 e realizou um Concerto Aberto transmitido pela mesma rádio. Aida Sigharian Asl apresenta-se regularmente em concerto em Portugal, Holanda, Irão e Inglaterra. Atualmente é pianista acompanhadora no Conservatório de Música do Porto.


ALEXANDRA BERNARDO

Iniciou os seus estudos de Canto em 2006 com Carla Baptista Alves. Em 2007 ingressou na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (EMNSC), tendo concluído em 2012 o Curso Complementar de Canto com 20 valores, sob a orientação da professora Joana Levy. Nesta escola interpretou os papéis de Orfeo em Orphée (Gluck), Anita em West Side Story e Cunegonde em Candide, (L. Bernstein), entre outros. Apresentou-se a solo no Magnificat em Talha Dourada de E. Carrapatoso (2007, CCB), Gloria de Vivaldi (2008, Aula Magna), Requiem de Duruflé (2010, Jerónimos), e Orfeu e Eurídice de Gluck, bailado de Olga Roriz para a Companhia Nacional de Bailado, com Divino Sospiro (2014). Apresentou-se em recital em salas como o Palácio dos Aciprestes (2011), o foyer do Teatro Nacional de São Carlos (2013) o Pequeno Auditório do CCB (2014), o Centro Nacional de Cultura (2014) e a Casa do Brasil, em Paris (2015), entre outras. Em masterclass trabalhou com Jill Feldman, Nico Castel, João Lourenço, Pierre Mak e João Paulo Santos.

Recentemente conquistou o 1.º Prémio e o Prémio do Público no 8.º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa. É membro do Ecce Ensemble (sob a direcção do maestro Paulo Lourenço).

É professora de Canto desde 2013 na EMNSC (Espaço Arte – Curso Livre).

Atualmente, especializa-se em Ópera e Lied com Elena Dumitrescu Nentwig, com quem prepara os papéis de Pamina (Die Zauberflöte de Mozart), Donna Anna (Don Giovanni de Mozart), com o qual se apresentou recentemente com o Atelier de Ópera da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Violetta (La Traviata de Verdi) e Lucia (Lucia di Lammermoor de Donizetti).


ANA ESTER NEVES

Reconhecida intérprete, tanto em papéis operáticos como em música de câmara, afirma-se no panorama musical português pelas suas qualidade e versatilidade vocais que lhe permitem abraçar projetos muito contrastantes.

Tem exercido uma atividade intensa em Portugal e em Inglaterra, Áustria, Alemanha, Itália, Grécia, Espanha, França, Brasil e EUA, onde se apresentou em recitais e também nas óperas: Carmen (no papel de Micaela), As Bodas de Fígaro (Contessa), Eugene Onegin (Tatyana), La Bohéme (Musetta), Porgy and Bess (Bess), D.Giovanni (D. Elvira), Boris Godunov (Xenya), Albert Herring (Lady Billows), Neues vom Tage (Laura), The English Cat, Parsifal, L’Isola Disabitata, Tosca (Tosca) entre outras. O ano de 2007 ilustra bem essa versatilidade : Cio-Cio San em Madama Butterfly e Violetta em La Traviata, o Requiem de Verdi, El Sombrero de Três Bicos, de Falla e também Mrs. Lovett em Sweeney Todd, de Stephen Sondheim, que lhe valeu a nomeação para os Globos de Ouro na categoria de Melhor Atriz e o Prémio Bernardo Santareno de Melhor Interpretação.

Vencedora dos concursos Mary Garden e Luísa Todi, é detentora dos prémios operáticos Gilbert Betjemann e Ricordi.

Diplomou-se pelo Conservatório Nacional de Lisboa, prosseguiu os seus estudos na Royal Academy of Music, em Londres, e na Universidade de Boston, onde concluiu o mestrado em Interpretação.

Estreou a ópera The Bacchae, de Theodore Antoniou, em Atenas, e as óperas O Doido e a Morte, de Alexandre Delgado, e Édipo ou a Tragédia do Saber (Jocasta) e Os Dias Levantados, de António Pinho Vargas.

Destacam-se ainda as suas interpretações da 14.ª Sinfonia de Shostakovitch, o Requiem para o Planeta Terra, de João Pedro Oliveira, e o Requiem de Verdi.

Estreou, no papel principal de D. Maria I, a ópera A Rainha Louca, de Alexandre Delgado, interpretação que lhe valeu as melhores críticas.

Gravou a Sinfonia n.º 6 de Joly Braga Santos, para a Marco Pólo, e Os Dias Levantados, de António Pinho Vargas, para a EMI-Classics. Gravou também para a RTP, a RDP e a BBC.


ANA PAULA RUSSO

Nasceu em Beja. Completou o Curso Superior de Canto do Conservatório Nacional, estudou em Salzburgo e em Lucerna, com Elisabeth Grümmer e H. Diez, e trabalhou com Gino Becchi, C. Thiolass, Regine Resnick e Marimi del Pozo. Licenciou-se em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa.

Como solista tem atuado em inúmeros concertos de Lied, ópera e oratória, quer no país, quer no estrangeiro. Destacam-se, nomeadamente, trabalhos para a Fundação Calouste Gulbenkian, a RTP, a RDP, a Europália-91 (em Bruxelas), espetáculos no âmbito de Lisboa 94 — Capital da Cultura, e a participação nos festivais de música dos Capuchos, de Leiria, do Estoril, do Algarve, da Póvoa de Varzim, da Figueira da Foz e Internacional de Macau. Dos muitos concertos e recitais, destacam-se obras como O Livro dos Jardins Suspensos, de A. Schönberg, Les Noces, de Stravinsky, Les Illuminations, de Britten, a Cantata op. 29 de Webern, obras de A. Chagas Rosa, Carmina Burana, de Orff, as operetas Monsieur Choufleuri e Bataclan, de Offenbach.

Em 1988 obteve o 1.º prémio de Canto no concurso da Juventude Musical Portuguesa e no Concurso Olga Violante; no mesmo ano, em Barcelona foi finalista no Concurso F. Viñas. Em 1990 foi laureada nos Concursos Internacionais de Oviedo e Luisa Todi.

Em 1989 representou Portugal, através da RTP, no concurso Cardiff Singer of the World.

Gravou um CD com uma coletânea de canções de Natal para canto e guitarra e um programa de peças musicais relacionadas com o Palácio da Ajuda. Em 1996 foi a soprano-solista das gravações para CD da obra Matutino dei Morti, de J. D. Bomtempo. Em 1999, integrou o elenco que gravou para CD a ópera de M. Portugal Le Donne Cambiate, no papel de Condessa Ernesta.

No Festival de Macau de 1992, interpretou, com grande sucesso, o papel de Rosina em O Barbeiro de Sevilha, de Rossini. A sua carreira tem tido um destaque especial no âmbito da ópera e no da música cénica, podendo ser referidos os papéis de Oscar (O Baile de Máscaras), Marie (A Filha do Regimento), Ninette (O Amor das Três Laranjas), Musetta (La Bohéme), Adele (O Morcego), Clorinda (La Cenerentola), Condessa Ernesta (As Damas Trocadas), Hanna (A Viúva Alegre), Najade (Ariadne auf Naxos), Cunegonde (Candide), Vespetta (Pimpinone), Eurydice (Orfeu nos Infernos), Rouxinol (na ópera homónima de Stravinsky), The English Cat (Henze), entre muitos outros.

Em abril de 1998, integrou o elenco que fez a estreia mundial da ópera Os Dias Levantados, de A. Pinho Vargas, gravada posteriormente em CD para a EMI.

Foi escolhida para desempenhar um dos papéis principais da ópera Corvo Branco, de Philip Glass, levada à cena na Expo 98 e no Teatro Real de Madrid e, em julho de 2001, no New York State Theatre (Lincoln Center – Nova Iorque).

Em 2004, no 10.º aniversário da morte do compositor, interpretou o soprano solista do Requiem de Fernando Lopes-Graça, versão recentemente editada em CD.

Também em 2006 lançou um CD de composições ibero-americanas para canto e guitarra com o título de Melodia Sentimental. Em 2009 gravou um CD de árias e duetos dedicado ao reportório cantado pela cantora Luísa Todi. Gravou também em CD a Missa Grande, de Marcos Portugal.

Em 2011 participou na estreia mundial da ópera A Rainha Louca, de Alexandre Delgado, e já em março de 2012 cantou na estreia moderna da ópera O Basculho de Chaminé, de Marcos Portugal. É Professora de Canto na Escola de Música do Conservatório Nacional.



ANNA FEDOROVA

Anna Fedorova é uma das mais destacadas jovens pianistas do panorama musical da atualidade. Desde muito cedo revelou uma maturidade musical e uma capacidade técnica impressionantes. A sua carreira internacional teve início ainda em criança, sempre deslumbrando com uma expressividade musical particularmente profunda e intensa. Os críticos descreveram esta singularidade como «suavemente contida e de índole selvagem», capaz de deixar os ouvintes «completamente surpreendidos, comovidos e boquiabertos».

Em setembro de 2013 interpretou o Concerto n.º 2 para Piano de Rachmaninov na abertura da temporada da série Sunday Morning Concerts, no Auditório da Royal Concertgebouw. Passado meio ano, a gravação deste concerto registou mais de um milhão de visualizações no YouTube e foi largamente elogiada por músicos de renome. Entretanto, tem tocado em algumas das mais prestigiadas salas de concertos na Europa, na América e na Ásia. Com um vasto repertório de concertos, tocou com orquestras do mundo inteiro, entre as quais se destacam a Sinfónica de Dallas, a Filarmónica de Buenos Aires, a Orquestra de Câmara de Lausana, a Residentie Orkest e a Camerata de Amesterdão, a Nova Orquestra da Cidade de Tóquio, a Filarmonia das Nações de Hamburgo, a Filarmónica do Noroeste Alemão, a Sinfónica Nacional do México, a Sinfónica de Xalapa, a OFUNAM do México, a Orquestra de Câmara de Israel e a Camerata da Polónia.

Venceu importantes prémios em concursos internacionais de piano, incluindo o Rubinstein In Memoriam na Polónia, o Frederick Chopin em Moscovo e o Grand Prix de Lyon. Recentemente foi distinguida no Festival de Verbier, na Suíça. Foi laureada por duas vezes com o Dorothy MacKenzie Artist Recognition Scholarship Award no International Keyboards Institute & Festival de Nova Iorque. Formada pela Escola de Música de Lysenko em Kiev, na classe de Borys Fedorov, Anna prossegue hoje os estudos com Norma Fisher no Royal College of Music, de Londres, enquanto bolseira. Complementarmente, é aluna do professor Leonid Margarius na prestigiada Academia de Piano de Imola, em Itália. Estudou também com pianistas de renome internacional como Alfred Brendel, Menahem Pressler e Andras Schiff.



Entre os seus próximos compromissos destacam-se atuações com a Orquestra Filarmónica de Honguecongue dirigida pelo maestro Jaap van Zweden, e ainda com as Filarmónicas do Noroeste Alemão, da Holanda e de Cracóvia.
ANNA SAMUIL

A cantora aclamada internacionalmente Anna Samuil é soprano principal da Ópera Estatal de Berlim onde os seus papéis incluem Violetta em La Traviata, Donna Anna em Don Giovanni, Adina em L’Elisir d’Amore, Musetta em La Bohème, Micaëla em Carmen, Eva em Die Meistersinger von Nürnberg, Alice Ford em Falstaff e Fiordiligi em Cosí fan Tutte. Anna Samuil tem igualmente cantado papéis principais no Festival de Edimburgo, Teatro alla Scala de Milão, Metropolitan Opera de Nova Iorque, Festival de Salzburgo, Glyndebourne Festival Opera, Maggio Musicale Fiorentino, Grand Theatre Luxembourg, Festival de Musique de La Réunion, L'Opéra National de Lyon, nas Óperas Estatais de Munique e de Hamburgo, entre outras. Recentemente, Anna Samuil cantou ainda Violetta, em La Traviata, na produção do Festival d’Art Lirique d’Aix-en-Provence com a Mahler Chamber Orchestra sob a direção de Daniel Harding, na Ópera Estatal de Munique, no Grand Theatre Luxembourg, no Festival de Musique de La Reunion e em novas produções com a Vest Norges Opera (Noruega), Donna Anna no Teatro Tokyo Bunka Kankan (Japão), Musetta em La Bohème, Maria em Mazeppa na Ópera Nacional de Lyon e Adina em L’Elisir d’Amore na Ópera Estatal de Hamburgo. Outras atuações incluem Ophelia em Hamlet de Prokofiev no Palais des Beaux Arts em Bruxelas, com a Orquestra La Monnaie sob a direção de Kazushi Ono; concertos na Salle aux Graines em Toulouse, na Konzerthaus de Dortmund, no Festival Diabelli Sommer na Áustria, no Auditório RAI em Turim. Anna Samuil trabalhou intensamente com maestros como Daniel Barenboim, Sir Neville Marriner, Zubin Mehta, Antonio Pappano, Vladimir Jurowski, Gustavo Dudamel, Plácido Domingo, Philippe Jordan, entre outros. Participou em diversas gravações, incluindo o War Requiem, de Britten, com Sir Neville Marriner e o DVD de Evgueni Oneguin, com Daniel Barenboim, que fazem parte da compilação Best of 50 years of Grosses Festpielhaus Salzburg, o DVD de Don Giovanni no Festival Glyndebourne e CD (Helicon) de Don Giovanni, com Zubin Mehta e a Orquestra Filarmónica de Israel. É laureada em vários concursos internacionais: Mikhail Glinka (Rússia, 1.º Prémio), Riccardo Zandonai (Itália, 1.º Prémio), Klaudia Taev (Estónia, 1.º Prémio), bem como no XII Concurso Tchaikovsky de Moscovo (2002, 3.º Prémio), Neue Stimmen na Alemanha e Franco Corelli em Itália. Em 2008, foi distinguida com o prestigiado prémio Daphne para Melhor Intérprete em Berlim. Nascida numa família de músicos, Anna Samuil graduou-se com as mais altas classificações no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo como violinista (em 2000) e como cantora (em 2001), e concluiu os seus estudos de pós-graduação com a professora Irina Arkhipova. Apresentou-se em recitais e concertos em Aix-en-Provence, Berlim, Toulouse, Avignon, Bruxelas, Valladolid, Lisboa, Praga, Cracóvia, Viena, Dresden, Bayreuth, Colónia, Izmir, São Petersburgo, Turim, e continua a dar recitais pela Europa.
ARTUR PIZARRO

Artur Pizarro nasceu em Lisboa em 1968. Tocou pela primeira vez em público aos três anos e apresentou-se na televisão portuguesa aos quatro. Foi a sua avó materna, a pianista Berta da Nóbrega, quem primeiro lhe despertou o gosto pelo piano, no que foi secundada pelo seu companheiro de duo de piano Campos Coelho, aluno de Vianna da Mota, de Ricardo Viñes e de Isidor Philipp. Entre 1974 e 1990 estudou com Sequeira Costa, que fora também aluno de Vianna da Motta e de Mark Hamburg, Edwin Fischer, Marguerite Long e Jacques Février. Esta distinta linhagem levou Artur a dedicar-se à Idade de Ouro do pianismo e garantiu-lhe uma educação vasta nas escolas e nos repertórios para piano alemães e francêses. Durante uma breve interrupção dos seus estudos nos EUA, trabalhou com Jorge Moyano em Lisboa e também com Aldo Ciccolini, Géry Moutier e Bruno Rigutto em Paris.

Artur ganhou o Concurso Vianna da Motta de 1987, a edição de 1988 do Greater Palm Beach Symphony Competition e o Concurso Internacional de Piano de Leeds de 1990, o que marcou o início de uma carreira internacional.

Artur Pizarro apresenta-se internacionalmente em recital e em música de câmara e com as principais orquestras e maestros, como Sir Simon Rattle, Philippe Entremont, Yan Pascal Tortelier, Sir Andrew Davis, Esa-Pekka Salonen, Yuri Temirkanov, Vladimir Fedoseyev, Ilan Volkov, Franz Welser-Most, Tugan Sokhiev, Yakov Kreizberg, Yannick Nézet-Séguin, Libor Pešek, Vladimir Jurowski e Sir Charles Mackerras.

Artur Pizarro é um músico de câmara ativo, tendo já tocado em festivais de música de câmara de todo o mundo. Gravou para as editoras Collins Classics, Hyperion Records, Linn Records, Brilliant Classics, Klara, Naxos, Danacord, Odradek Records e Phoenix Edition. Recebeu diversos prémios pelas suas contribuições para a música clássica e para a cultura, incluindo o Prémio de Imprensa Portuguesa, prémio da Sociedade Portuguesa de Autores, a Medalha da Cultura da Cidade do Funchal e a Medalha de Mérito Cultural do governo português.
BERNARDO MARQUES

Natural de Lisboa, Bernardo Marques iniciou os seus estudos de piano aos seis anos a título particular, tendo ingressado um ano mais tarde na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (EMNSC). Em 2009 terminou o Curso de Piano com a máxima classificação, sob a orientação da professora Madalena Reis. Nesse ano, ingressou na ESML, na classe do professor Jorge Moyano, terminando em 2012 a licenciatura em Piano. A sua formação passou pela Música Contemporânea, Música Antiga (cravo e baixo-contínuo), canto e ópera.

Em 2011 iniciou os seus estudos de direção coral com Paulo Lourenço, e em 2012 os estudos de direção orquestral com Henrique Piloto, trabalhando também com Jean-Sébastien Béreau. Participou no Curso Internacional de Música Vocal de Aveiro de 2012 e nos Estágios Internacionais de Orquestra de Leiria de 2013 e 2014.

Em 2013, começou a especializar-se em ópera com Elena Dumitrescu Nentwig. Sob a sua orientação, fun­dou em 2014 a companhia Nova Ópera de Lisboa, juntamente com a soprano Alexandra Bernardo.

Tem trabalhado frequentemente como pianista acompanhador, destacando-se participações no Curso de Verão Vocalizze (2012 e 2014) e colaborações com o Coro de Câmara da ESML e com a Fundação Gul­benkian (Coro e Orquestra).

Conquistou o 1.º Prémio do Nível Superior de Piano no 14º Concurso Internacional Cidade do Fundão (2013) e o Prémio de Melhor Pianista Acompanhador no 8.º Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (2014), entre outros.

Apresenta-se regularmente em público a solo, em formações diversas ou como maestro.

BRUNO MONTEIRO

Considerado pelo Público como «um dos melhores violinistas portugueses da atualidade» e pelo semanário Expresso como sendo «hoje um dos violinistas portugueses com maior visibilidade», Bruno Monteiro é atualmente reconhecido internacionalmente como um destacado violinista da sua geração. A Fanfare Magazine descreve-o como tendo um «som de ouro polido» e a Strad refere que «o seu generoso vibrato produz cores radiantes». A MusicWeb International afirma que as suas interpretações têm uma «vitalidade e uma imaginação que estão inequivocamente voltadas para o futuro» e que atingem um «equilíbrio quase perfeito entre o expressivo e o intelectual». Por sua vez, a Gramophone elogia as suas «segurança e eloquência infalíveis» e a Strings Magazine conclui que é «merecedor de uma porção muito maior da ribalta no palco mundial».

Realizou os seus estudos violinísticos em Nova Iorque com Patinka Kopec (professora associada a Pinchas Zukerman), Isidore Cohen (ex-violinista do Beaux Arts Trio e do Juilliard String Quartet) e com membros do American String Quartet na Manhattan School of Music, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centro Nacional de Cultura. Aperfeiçoou-se posteriormente em Chicago com Shmuel Ashkenasi (ex-primeiro violino do Vermeer Quartet), como bolseiro do Ministério da Cultura – Gabinete das Relações Internacionais e da Fundação para a Ciência e Tecnologia – Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Interpretando um repertório que se estende desde Bach a Coriglino, incluindo os principais compositores portugueses, Bruno Monteiro lidera uma intensa atividade concertística, apresentando-se em recital, como solista com orquestra e em música de câmara nas mais destacadas salas e nos mais importantes festivais de música nacionais. No estrangeiro, atuou igualmente em prestigiados palcos de países tão diversos como Espanha, França, Itália, Holanda, Alemanha, Dinamarca, Filipinas, Malásia, Coreia do Sul e nos EUA, nomeadamente como solista no Carnegie Hall de Nova Iorque. No domínio do recital, apresenta-se desde 2002 com João Paulo Santos. Tocou como solista com numerosas orquestras, das quais se destacam a Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra Sinfónica de Palma de Maiorca, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra Sinfónica Portuguesa e a English Chamber Orchestra.

Um notável intérprete de gravação, o seu CD com a integral da obra para violino e piano e violino solo de Fernando Lopes-Graça (Naxos) atingiu o top de vendas e foi unanimemente elogiado pela crítica especializada em todo o mundo.

O seu novo álbum com a integral da obra para violino e piano de Karol Szymanowski foi recentemente lançado pela Brilliant Classics.

As suas gravações encontram-se disponíveis nos principais mercados da Europa, do Extremo Oriente, dos EUA e da Austrália.

É o primeiro violinista português a registar em CD muitas destas obras.


BRUNO RIBEIRO

O tenor português Bruno Ribeiro tem tido sucesso um pouco por toda a Europa e pela América do Norte, tanto nos palcos da ópera como em concertos.

Os mais recentes feitos de Bruno incluem participações em La Traviata (Ópera de Honguecongue), Stiffelio (Ópera de Monte Carlo), Manon (Ópera de Montreal), Atila (Ópera de St. Gallen, na Suíça), Carmen (Ópera de Dallas), Adriana Lecouvreur (ABAO, em Bilbao), Opera de Nice Tosca (no Tiroler Festspiele) com o maestro Gustav Kuhn, Tosca (Ópera de Leipzig), La Rondine (na Grande Ópera da Florida), Il Corsaro (Ópera de Bilbau, em Espanha), Virginia (no Festival de Ópera de Wexford, na Irlanda), Nabucco (no Festival Verdi, em Parma, Itália), Roberto Devereux (Ópera de Minnesota, EUA), I Capuleti ed i Montecchi (Dublin), Tosca, La forzadel destino e Don Carlo (Ópera de Belcanto, Reino Unido), Il Barbieri di Siviglia (Festival de Ópera de Florença) e Lucrezia Borgia (Staatsopper, em Munique).

Bruno Ribeiro também já atuou em vários teatros de Itália, tendo feito parte de Il Corsaro, no Verdi Festival, em Parma, e de cinco produções no Teatro Regio, em Turim (Salome, L’amore dei tre re, Il turco in Itália, Don Carlo e Tristan und Isolde). Em 2006 cantou o papel de Nemorino em L’elisir d’amore, de Donizetti, no Teatro Rendano di Cosenza, no Teatro Cilea di Reggio Calabria e no Teatro Comunale di Catanzaro. Em 2007 cantou Arlecchino em I pagliacci (dirigido pelo maestro Bruno Bartoletti), no Teatro Carlo Felice, em Génova, e apareceu como Ismaele em Nabucco, no St. Margarethen Opera Festival, na Áustria (disponível em DVD).

O tenor tem mantido uma agenda de concertos preenchida. No último ano atuou no Reino Unido, na Itália, na Polónia, no Canadá e no Teatro São Carlos, em Lisboa, Portugal.

Os seus compromissos futuros incluem as produções Carmen, no Mainfranken Theater, Nabucco, na Berlin Staatsoper, e Adriana Lecouvreur, no Halle Opera Theatre.


CARLOS DAMAS

Carlos Damas, notável violinista português com uma brilhante carreira internacional, é considerado pelas revistas Gramophone e TheStrad como um dos melhores intérpretes das obras de Fritz Kreisler. Carlos Damas é comparado pela crítica internacional a grandes violinistas como Thomas Zehetmair, Gidon Kremer e Henryk Szeryng.

Com a idade de três anos entrou no Conservatório de Coimbra, onde fez os seus primeiros contactos com o mundo dos sons.

Estreou-se como solista, acompanhado pela então Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, sob a batuta do maestro Silva Pereira.

Viveu em Paris, cujo conservatório frequentou. Estudou com Jacqueline Lefèvre e com o mestre Ivry Gitlis. Durante os anos em que viveu em Paris encontrou-se regularmente com Yehudi Menhuin, o qual o orientou no plano artístico e violinístico.

Estreou obras de compositores modernos como Jacques Chayllé, Gracia Finzi, Michel Merlet, Jean Jacques Werner e Jacques Bondon.

Carlos Damas tem uma extensa discografia, que na sua maioria dedicou à divulgação de repertório de compositores portugueses. Gravará durante 2015 a obra de Sibelius para violino e piano. As suas gravações são editadas pela Naxos, pela Brilliant Classics e pela Dux.

Carlos Damas apresentou-se em concerto, a solo, nos principais países da Europa, da América do Norte e da Ásia. Das orquestras com quem se apresentou a solo destacam-se, Jeune Philarmonie (Val de Marne, Paris), Winnipeg Symphony, North Dakota International Music Camp Orchestra, St. Luke's Orchestra, Camerata de St. Severin (Paris), Orchestre Internationale de la Cité (Paris), Orquestra Sinfónica de Cantão (China), Orquestra de Macau, Mission Chamber Orchestra (San José, Califórnia), Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, St. Luke’s Orchestra, Prague Philarmonic Orchestra.

Carlos Damas tocará a partir de 2015 um precioso violino do construtor Italiano G. B. Gabrielli, ex. “Isham”, de 1756, que lhe foi doado por um admirador norte-americano. (Yvonne Postma)


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