Orquestras e maestros



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GRUPO VOCAL OLISIPO

O Grupo Vocal Olisipo foi fundado em 1988, tendo sido desde então dirigido por Armando Possante. O seu repertório é vasto e eclético, abrangendo obras do período medieval aos dias de hoje.

Tem colaborado frequentemente com compositores, tendo apresentado em primeira audição obras de Bob Chilcott (Irish Blessing), Ivan Moody (The Meeting in the Garden, The Prophecy of Symeon), Christopher Bochmann (Maria Matos Medley, Morning e a ópera Corpo e Alma), Eurico Carrapatoso (Magnificat em Talha Dourada, Horto Sereníssimo, Stabat Mater), Vasco Mendonça (Era um Redondo Vocábulo), Luís Tinoco (Os Viajantes da Noite) e Manuel Pedro Ferreira (Delirium), entre outros.

Trabalhou com dois dos mais prestigiados ensembles mundiais da atualidade – Hilliard Ensemble e The King’s Singres – e também interpretação de ópera barroca com Jill Feldman.

Conquistou já diversos prémios em concursos, nomeadamente uma menção honrosa no Concurso da Juventude Musical Portuguesa e o primeiro prémio nos concursos International May Choir Competition em Varna, Bulgária, Tampere Choir Festival na Finlândia, 36.º Concorso Internazionale C. A. Seghizzi em Gorizia, Itália e 5.º Concorso Internazionale di Riva del Garda em Itália, e vários prémios de interpretação.

Efetuou inúmeras atuações por todo o País, tendo-se já apresentado nos principais festivais de música em palcos como os do Centro de Arte Moderna, do Centro Cultural de Belém, do Teatro Nacional de S. Carlos, da Casa da Música e do Teatro Rivoli.

Tem colaborado com vários ensembles instrumentais e orquestras, como o Quarteto Lacerda, Quarteto Arabesco, Capella Real, Músicos do Tejo, Academia de Música Antiga, Orquestra de Cascais e Oeiras, OrchestrUtopica, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Internacionalmente tem-se apresentado em concertos por toda a Europa. Participou como convidado em Sunderland, Inglaterra e no Festival 500, em St. John’s, no Canadá, e mais recentemente em Singapura, onde apresentou três concertos de música portuguesa com especial enfoque nos compositores Francisco Martins, Estêvão de Brito, Eurico Carrapatoso e Fernando Lopes-Graça.

Em todos os festivais, o grupo orientou diversos workshops para coros e maestros de todo o mundo.

Em cinema participou no filme As Variações de Giacomo, onde contracenou com os atores John Malkovich e Veronica Ferres e com os cantores Miah Persson, Florian Bösch e Topi Lehtipuu.

Gravou o Officium Defunctorum, de Estêvão de Brito, e as Matinas de Natal, de Estêvão Lopes Morago, para a editora Movieplay, Cantatas Maçónicas, de Mozart, para a EMI, e, para a Diálogos, Tenebrae, com música de Francisco Martins e Manuel Cardoso e o Magnificat, de Eurico Carrapatoso.
VOCES CAELESTES

Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram – que se estende da música medieval à criação musical contemporânea –, permite às Voces Caelestes abordar um extenso repertório.

Assim, desde a sua estreia, em setembro de 1997, o grupo tem interpretado obras de Machaut, Ciconia, Lantins, Dufay, Josquin, Lasso, Victoria, Gesualdo, Monteverdi, Allegri, Buxtehude, Bach, Händel, Vivaldi, Scarlatti, Haydn, Schubert, Brahms, Debussy, Ravel, Franck, Grieg, Stanford, Britten, Lloyd Webber e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espetáculos multidisciplinares, tendo participado nas produções de Platée (Rameau), Cenas do Fausto de Goethe (Schumann), A Flauta Mágica e As Bodas de Fígaro (Mozart), A Filha do Regimento (Donizetti), Sonho de uma Noite de Verão (Mendelssohn), Peter Pan (Bernstein) e Rigoletto (Verdi), encenadas por Tito Celestino da Costa, e nos espetáculos Deus. Pátria. Revolução (Luís Bragança Gil / Luísa Costa Gomes), Crioulouma ópera cabo-verdiana (António Tavares / Vasco Martins) e Le Carnaval et la Folie (Destouches). A par do seu empenhamento na divulgação da música antiga portuguesa – traduzido, até agora, na apresentação de obras de Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Frei Manuel Cardoso, Estêvão Lopes Morago, Diogo Dias Melgaz, Francisco Martins, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João Rodrigues Esteves e Pedro António Avondano –, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Neste âmbito, estrearam em Portugal as Street Songs, de Steve Martland, e apresentaram em estreia mundial obras de Alain Bioteau (Vat 69), Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez) e Pedro Carneiro (… ni mots, ni signes…).

Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Municipal de S. Luiz, Jardim Botânico e Palácio Nacional da Ajuda, Sé Patriarcal, Basílica dos Mártires, Igreja de S. Nicolau, Igreja de S. Roque, Igreja de S. Vicente de Fora e Convento do Beato), bem como noutras localidades (Cascais, Castelo Branco, Caxias, Coimbra, Évora, Fátima, Guimarães, Mértola, Óbidos, Portimão, Porto, Santarém, Santiago do Cacém, Setúbal, Sintra, Tavira), no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Terras sem Sombra – Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, Festival Internacional de Música de Coimbra, Primavera Musical – Festival Internacional de Música de Castelo Branco, Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, Jornadas Internacionais Escola de Música da Sé de Évora, Comemorações dos 250 Anos do Nascimento da Cantora Luísa Todi, Música em São Roque, Festival Internacional de Órgão de Lisboa, Festival de Música de Setúbal, Festival Rota dos Monumentos, Festival das Artes). Em agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, e gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva.

As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com instrumentistas como a cravista Ana Mafalda Castro, a harpista Stéphanie Manzo, a pianista Ana Telles, a contrabaixista Marta Vicente, os organistas António Duarte, António Esteireiro, David Paccetti, Isabel Albergaria, João Vaz, Margarida Oliveira, Rui Paiva e Sérgio Silva, os violoncelistas Paulo Gaio Lima e Miguel Ivo Cruz e os percussionistas Abel Cardoso, Pedro Carneiro e Jean-François Lézé, e agrupamentos como Camerata Academica Salzburg, Divino Sospiro, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, orquestra barroca Capela Real, Orquestra Aldrabófona, Quarteto ArtZen, Segréis de Lisboa e Sete Lágrimas, sob a direção dos maestros Pedro Amaral, Stephen Barlow, Martyn Brabbins, Luís Bragança Gil, Pedro Carneiro, Harry Christophers, Laurence Cummings, Christian Curnyn, Osvaldo Ferreira, Sérgio Fontão, Alexander Frey, Manuel Ivo Cruz, Marcos Magalhães, Massimo Mazzeo, Manuel Morais, Pedro Neves, Elio Orciuolo, Jean-Bernard Pommier, João Paulo Santos, Peter Schreier e Michael Zilm.
SÉRGIO FONTÃO

Sérgio Fontão iniciou os estudos musicais aos cinco anos, sob a orientação de seu pai. Posteriormente, frequentou a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo (Linda-a-Velha) e a Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde concluiu o curso de Canto, após estudos de Piano, Harpa e Percussão. Paralelamente, concluiu a licenciatura em Comunicação Social na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o curso de Gestão das Artes no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém. Atualmente, é mestrando em Direção Coral na Escola Superior de Música de Lisboa.

Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling; em Direção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Georg Grün, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; e em Direção de Orquestra com Robert Houlihan.

Como membro ou diretor de diversas formações vocais e instrumentais, realizou concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Turquia, Índia, Japão e China. Participou, também, em espetáculos de ópera e de teatro e efetuou gravações para cinema, rádio, televisão e, em disco, para as etiquetas Aria Music, Dinemec Classics, EMI Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Numérica, PentaTone, Philips, PortugalSom, Sole mio, Virgin Classics e Virgin Veritas.

Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se: Coro Gulbenkian, Coro de Câmara de Lisboa, Vozes Alfonsinas e Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Atualmente, além do grupo vocal Voces Caelestes, dirige os coros Polyphonia Schola Cantorum, Coro dos Jerónimos, Coro do Grupo Desportivo e Cultural do Banco de Portugal, Coral Encontro, Coral Allegro, Coral de Linda-a-Velha e Coral Vértice (grupo vocal masculino fundado em 1974 por cantores do Coro Gulbenkian). Leciona as disciplinas de Técnicas de Direção Coral e Instrumental e Educação Vocal, no âmbito da licenciatura em Música na Comunidade (Escola Superior de Educação de Lisboa / Escola Superior de Música de Lisboa).

Paralelamente ao seu trabalho como intérprete, tem desenvolvido atividade nas áreas do jornalismo, da comunicação institucional, da edição de música impressa e da gestão de projetos e de instituições culturais. Entre outras atividades, foi colaborador do jornal A Capital, na área da música clássica; foi assistente do editor na Musicoteca – Edições de Música; desempenhou as funções de coordenador artístico-organizativo da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos; ocupou o cargo de vice-presidente do conselho de administração da Federação Internacional das Juventudes Musicais; foi membro do Comité do World Youth Choir (uma organização conjunta da Europa Cantat, da Federação Internacional para a Música Coral e da Federação Internacional das Juventudes Musicais); e ocupou o cargo de secretário-geral da Juventude Musical Portuguesa. Em 2007 foi membro da comissão de apreciação das candidaturas aos apoios financeiros a projetos pontuais atribuídos pela Direção-Geral das Artes / Ministério da Cultura. Em 2008 e 2010 integrou o júri do Concurso Nacional de Música promovido pela Fundação INATEL. Foi o diretor artístico do ciclo Concertos à Conversa | Viagens no Tempo | Música Coral, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em janeiro e fevereiro de 2011.




PLURAIS
ANTÓNIO VICTORINO D’ALMEIDA

Maestro, pianista e compositor, António Victorino d’Almeida dispensa apresentações. Aos cinco anos compôs a sua primeira obra, aos sete deu a primeira audição e interpretou obras de Mozart e de Beethoven, para além de duas peças de sua autoria. Conclui com mérito o curso superior de Piano no Conservatório Nacional de Lisboa e vai estudar para Viena de Áustria, na Academia de Música, onde finaliza esta pós-graduação com a mais alta classificação dada por aquela escola: a distinção por unanimidade do júri e consequentemente Prémio Especial do Ministério da Cultura da Áustria, país onde viveu duas décadas, tornando-se Adido Cultural da Embaixada Portuguesa em Viena, cargo que lhe valeu uma honrosa condecoração.

A sua obra é muito vasta, e abrange os mais variados géneros musicais, desde a música a solo, para piano e outros instrumentos, à música de câmara, à música sinfónica e coral-sinfónica, ao Lied ou à ópera, além de muita música para cinema ou para teatro e para fado, sendo sem dúvida um dos compositores portugueses que mais obra produziu.

Tem a sua música publicada na AvA Musical Editions.

A 9 de junho de 2005 foi galardoado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

BIG BAND JÚNIOR

Nascida em outubro de 2010, resultado de uma parceria entre o CCB e o Hot Clube de Portugal, e constituída por cerca de 20 elementos entre os 12 e os 15 anos, a Big Band Júnior (BBJ) é uma orquestra-escola de jazz que tem como missão oferecer uma formação de qualidade aos seus alunos enquanto músicos de uma orquestra de jazz. O repertório da BBJ, inspirado em grande parte na era de ouro do jazz e das big bands, conta também com ritmos e sonoridades mais modernas, que se fazem ouvir especialmente nos temas compostos pelo seu maestro Claus Nymark, por músicos convidados ou pelos próprios alunos da big band.

As aulas-ensaio são conduzidas pelo maestro Claus Nymark e decorrem semanalmente de outubro a junho, de acordo com o calendário letivo, nas instalações da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal.

E porque numa orquestra-escola a vertente performativa é tão importante como a vertente formativa, em cada ano letivo a BBJ tem assegurada a realização de pelo menos três concertos no Centro Cultural de Belém.

Além das aulas-ensaio e dos habituais concertos no CCB, em cada edição a Big Band Júnior procura proporcionar aos seus alunos outras experiências musicais. A par das cerca de 20 apresentações em concerto realizadas desde o seu primeiro ano, os alunos tiveram a oportunidade de participar nos seguintes projetos: intercâmbio com big bands juniores de outros países; flashmob nos Pastéis de Belém; parceria com a Bigodes Band numa peça de teatro musical no Festival Big Bang Música e Aventura para Crianças no CCB; gravação do seu primeiro CD nos estúdios Timbuktu.

Em 2013-14, a orquestra gravou o seu primeiro teledisco, projeto que resulta de uma parceria estabelecida com a EPI – Escola Profissional de Imagem (ETIC). A realização e captação de som e de imagem estarão a cargo dos alunos da EPI, sob a coordenação dos professores dos módulos de som e de imagem.

Em cada edição a Big Band Júnior tem convidado grandes nomes do jazz nacional para trabalharem e partilharem o palco com a orquestra no concerto final de temporada. Até agora os músicos convidados foram Mário Delgado, que compôs para a orquestra o tema Bond and Floyd; e Carlos Bica, de quem a orquestra interpretou três temas, com arranjos de Claus Nymark. Outro momento alto no percurso da BBJ foi a sua estreia no lendário palco do Hot Clube de Portugal, com a participação especial de Mário Laginha, num concerto cujas receitas reverteram a favor da Make-a-Wish Portugal.
CLAUS NYMARK

Seja como professor, como diretor musical de big bands ou como trombonista, Claus Nymark é um dos músicos mais ativos e mais experientes no meio jazístico em Portugal.

Nascido em 1966 na Dinamarca, começou os seus estudos musicais aos dez anos, tendo estudado trompete e posteriormente trombone. Aos 15 anos teve os primeiros contactos com o jazz e, pouco mais tarde, o próprio viria a ser aluno de uma orquestra-escola de big band. Aos 19 anos muda-se para Portugal, onde desde então tem desenvolvido uma intensa e multifacetada atividade enquanto músico.

Lidera a sua própria orquestra, a Claus Nymark Big Band. É membro fundador do grupo Dixie Gang, e toca com a Big Band do Hot Clube de Portugal e com o Septeto do Hot Clube de Portugal. É cofundador da Orquestra AngraJazz e da Big Band Nacional da Juventude, sendo também diretor musical da Reunion Big Jazz Band, da Lisbon Swingers e da Big Band do Conservatório Regional de Palmela (Orquestra de Jazz Humanitária).

Como professor, leciona no Departamento de Música da Universidade de Évora e no Conservatório Regional de Palmela. Foi formador do curso Férias com Jazz na Lisbon Jazz Summer School no Centro Cultural de Belém nas edições de 2008 a 2010, dirigindo as aulas de big band e de trombone. É diretor pedagógico e musical da Big Band Júnior desde a sua génese, em outubro de 2010.

Encontra-se atualmente a tirar o Mestrado em Música e o Mestrado em Educação de Música na Escola Superior de Música de Lisboa.


CARLOS BICA

Carlos Bica é um dos poucos músicos portugueses que alcançou projeção internacional, tendo-se tornado uma referência no panorama do jazz europeu.

Entre os vários projetos musicais que lidera e para além das suas colaborações com teatro, cinema e dança, o trio Azul, com o guitarrista Frank Möbus e o baterista Jim Black, tornou-se na imagem de marca do contrabaixista e compositor.

Quando fala da música de Carlos Bica, a crítica costuma salientar a forma como nela se interpenetram referências de diferentes universos, da música erudita contemporânea à folk, ao rock, ao jazz, às músicas improvisadas.

O que corresponde, como seria natural, à própria trajetória do intérprete compositor. Aprendeu a tocar contrabaixo na Academia dos Amadores de Música, nos Cursos de Música do Estoril, na escola superior de música de Würzburg, na Alemanha.

Mas o seu primeiro concerto de jazz deu-o pouco antes de partir para a Alemanha. Fez muita música improvisada, durante anos tocou com Maria João, trabalhou e gravou na área da música popular portuguesa com Carlos do Carmo, José Mário Branco, Janita Salomé e Camané e participou em inúmeros festivais de jazz internacionais, em colaboração com músicos como Kenny Wheeler, Ray Anderson, Aki Takase, Alexander von Schlippenbach, Lee Konitz, Mário Laginha, Albert Mangelsdorf, Paolo Fresu, António Pinho Vargas, Steve Arguelles, John Ruocco e Matthias Schubert.

Em outubro de 2005 edita o belíssimo single Bor Land, o seu primeiro álbum de contrabaixo solo, onde músico e instrumento se encontram a sós e onde Bica revela o seu lado musical mais íntimo. Na digressão que fez em Portugal de promoção desse disco, teve como convidados alguns dos seus amigos e músicos favoritos, como: João Paulo Esteves da Silva; Jesse Chandler; Sam the Kid; Kalaf; Alexandre Soares; Jorge Coelho; DJ Il Vibe; Matthias Schubert; Kalle Kalima e Ana Brandão.

A colaboração com DJ Ill Vibe prolonga-se agora para o novo álbum, o quarto, – após Azul, Twist e Look What They've Done to My Song – do projeto Azul onde o DJ é convidado especial.



Believer marca o 14.º aniversário da existência do Azul, que mantém intacta a formação original, numa empatia rara, que tem contribuído para o reconhecimento internacional do projeto de Carlos Bica, Frank Möbus e Jim Black.

Depois da sua experiência em Single e da interação com diversos músicos nacionais de diferentes áreas, Carlos Bica, grava o disco Matéria Prima, onde participam o pianista João Paulo Esteves da Silva e o guitarrista Mário Delgado, companheiros de longas aventuras musicais, e os jovens e talentosos Matthias Schriefl no trompete e João Lobo na bateria.

Em outubro de 2011, cinco anos depois de Believer, editou o quinto trabalho discográfico do Trio Azul, Things About.
CLÁUDIA FRANCO

Cláudia Franco e Rui Caetano deram, em 2013, início a uma colaboração que deu origem a este grupo, tendo desenvolvido um estilo muito próprio na revisitação de algumas das mais famosas canções do repertório universal de jazz, através de interpretações em que a entrega se une ao talento, criando uma atmosfera suave e sedutora. O grupo lançou o seu primeiro CD em março de 2015.


COUPLE COFFEE

Copule Coffee é o casamento musical de Luanda Cozetti e Norton Daiello, dois artistas brasileiros residentes em Portugal com um crescente protagonismo na música nacional (Luanda é uma das vozes do projeto Rua da Saudade, grupo de homenagem a Ary dos Santos, e participa no novo álbum de Júlio Pereira, Graffiti). Quarto Grão é o seu o primeiro álbum de originais, que conta com uma série de colaborações de músicos e letristas de renome, como JP Simões, Sérgio Godinho e Edu Lobo.


GEORGE ESTEVES

Natural de Bournemouth, Inglaterra, nasceu a 18 de outubro de 1978. Frequentou o curso de Piano e Composição da Academia de Artes e Novas Tecnologias e estudou Piano Clássico durante cinco anos. Frequentou ainda os cursos de Piano e Percussão na Escola de Jazz do Hot Club. Em Inglaterra completou, com distinção, o curso BTEC National Diploma in Popular Music no Bournemouth and Poole College.

A solo atuou como cantor e entertainer, acompanhando-se com sintetizador e piano-solo, em diversos pubs e restaurantes, salientando-se o exclusivo clube privado The Mansion House, em Bournemouth. Atuou diversas vezes acompanhado pela Bournemouth Big Band no Pavillion Theatre de Bournemouth e realizou dois espetáculos cantando musica de Frank Sinatra: Tribute to Frank Sinatra e Sinatra Swings Again, acompanhado pela The Eddie Robinson Orquestra. É pianista residente no Cascais Jazz Club e do Quinteto Maria Viana. Formou o seu próprio trio de jazz em 2012.
GONÇALO PESCADA

Iniciou os estudos musicais aos oito anos no Algarve e, posteriormente, continuou a sua formação em Lisboa (Instituto Musical Vitorino Matono), Castelo Branco (Escola Superior de Artes Aplicadas), França (Centre National et International de Musique et Accordéon) e Universidade de Évora.

Entre outros, obteve o 1.º Prémio no Concurso Nacional de Acordeão (Alcobaça, 1995) e o 1.º Prémio no Concurso Internacional “Citá di Montese” (Itália, 2004).

Com o 1.º Prémio no Concurso de Interpretação do Estoril (Portugal, 2006), Gonçalo Pescada viu a sua carreira tomar um rumo internacional, realizando recitais em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália e Bulgária.

Apresentou-se como solista com a Orquestra do Algarve, OrchestrUtopica, Esart Ensemble, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Académica Metropolitana, Estoril Ensemble e Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção dos grandes maestros Cesário Costa, Osvaldo Ferreira, Michael Zilm, Nikolay Lalov, Susana Pescetti e Jean Marc Burfin, entre outros.

Foi convidado a participar em festivais de enorme prestígio como o 33.º Festival de Música do Estoril, Dias da Música em Belém 2008, 30.º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim e 39.º Festival Internacional Sofia Music Weeks (Bulgária), apresentando-se em salas incontornáveis como o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, Bulgária Hall e Queen Elizabeth Hall.

O seu vasto programa com orquestra compreende obras de referência, tais como Las Cuatro Estaciones Porteñas e Concierto Aconcágua de Astor Piazzolla, Rossiniana de Vladimir Zubitsky, Sieben Worte de Sofia Gubaidulina, Spring Concert de Yakov Lapinsky e Concerto para Acordeão e Orquestra do compositor português Cristóvão Silva. Em Portugal, todas estas obras foram apresentadas em primeira audição.

Tem gravado para rádios e televisões, destacando-se a RDP Antena 2, a RTP e a Rádio e Televisão Nacional Búlgara. A sua discografia inclui os CD Intuição (a solo), Encontros (duo com o pianista Ian Mikirtoumov) e Astor Piazzolla (solista com a Orquestra do Algarve).

Concluiu, recentemente, o programa de Doutoramento em Música e Musicologia na Universidade de Évora sob orientação do Professor, Maestro e Compositor Christopher Bochmann.


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