Português 8º ano



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. Acesso em: 27 maio 2015.
“Não há dois leitores que, ao ler uma frase, visualizem exatamente a mesma coisa, e é isso que garante a riqueza e a imprevisibilidade da prosa e da poesia”. Esse é o tema do artigo de Bráulio Tavares, em que ele comprova sua tese por meio de citações que vão do haicai à poesia popular.

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• Retome com os alunos a análise feita sobre o poema na seção Para entender o texto. Com base nas conclusões anteriores, peça que respondam à questão 1.

• Na questão 2, peça que os alunos leiam silenciosamente e com muita atenção o poema de Augusto de Campos. Depois, conduza a análise do texto, começando pelo entendimento das palavras fluvial e pluvial. Só então chame atenção para a organização das palavras na página e para a pronúncia das palavras. Após essa conversa inicial, solicite que os alunos registrem no caderno suas respostas.

• Solicite aos alunos que respondam coletivamente à questão 3, recuperando as análises propostas pelas questões anteriores em busca de uma síntese sobre o poema.

• Na seção O texto e o leitor, discuta com os alunos quais são as dificuldades na leitura de um poema visual e quais estratégias eles podem utilizar para tentar compreendê-lo. Ao longo do debate, procure ressaltar que a leitura de poemas exige, de fato, um empenho do leitor, mas que o hábito de ler poesia e o compartilhamento da leitura propicia ampliar o leque de caminhos para se aproximar do texto. Dê exemplos de como foram os passos percorridos para o estudo do poema de Aníbal Machado.

Atividades de ampliação

• Mostre aos alunos a imagem do primeiro poema visual no boxe na lateral da página. Se julgar pertinente, traga exemplos de outros textos e proponha que os alunos tentem descobrir qual é sua temática apenas pela imagem.


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Sugestão para o professor

Para ler

• ILARI, R. Introdução à semântica. São Paulo: Contexto, 2006.
Nesse livro, você encontra uma explanação clara sobre as principais operações sintáticas relevantes para a significação do português brasileiro. Leia, em especial, o capítulo “Linguagem figurada: processos analógicos”.

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• Na questão 4, coloque em prática o que discutiram sobre as estratégias de leitura de textos poéticos. Enfatize aos alunos como a disposição das palavras na página reforça e amplia o que está escrito.

• Na Comparação entre os textos, antes de propor o preenchimento do quadro, solicite aos alunos que releiam os dois poemas que foram objeto de análise neste capítulo. Essa questão busca sistematizar algumas características do gênero em foco.

• Em Sua opinião, propicie um clima amistoso para os alunos exporem suas ideias e preferências. Na questão 1, comente que a poesia tem pouco alcance para transformar a realidade social, mas que a leitura de poemas desperta novos olhares sobre o cotidiano e contribui para a reflexão sobre diferentes experiências e vivências, como a da guerra, tematizada em “Rosa de Hiroxima”, de Vinicius de Moraes.

• Acolha as respostas dos alunos às questões 2 e 3, ajudando-os a descobrir quais são seus interesses e, se possível, indicando outros textos de acordo com o perfil leitor da turma.

Vale a pena destacar

• De acordo com Queiroz e Santos (2003), “a literatura [...] potencializa forças que dizem respeito aos homens de todos os tempos, razão por que o leitor do presente sempre encontra respostas nas questões colocadas pelas grandes obras do passado. Daí que quanto mais atento à vida, mais aquele que lê pode reconhecer as vivências traduzidas nas várias linguagens em que se manifesta a literatura”.



Boxe de valores

Conduza a conversa sobre as palavras e imagens que renovam o mundo, de modo que os alunos percebam que, ao mesmo tempo que os poemas visuais possibilitam a redescoberta das palavras, eles propiciam também redescobrir as imagens que fazem parte do nosso cotidiano. Por meio da exploração poética das imagens que eles suscitam, podemos ver o mundo de maneira renovada.



Sugestão para o professor Para ler

• GUIMARÃES, H. S.; LESSA, A. C. Figuras de linguagem. São Paulo: Atual, 1988.
Nesse volume da coleção Tópicos de Linguagem você encontrará uma abordagem bastante prática das figuras de linguagem, incluindo atividades que podem ser aproveitadas em sala de aula.

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Atividades de ampliação

• Antes de iniciar a atividade de produção de texto, promova a leitura de poemas visuais. Apresente aos alunos outros poemas em sala de aula, para que eles possam entrar em contato com mais exemplos desse tipo de construção poética que vai além do que está verbalmente explícito.



Aquecimento

• Proponha, neste momento, que os alunos deixem a criatividade fluir e ressalte que o mais importante não é o desenho em si ou a imagem em que se pensou, mas a ideia que se quer expressar por meio deles.



Proposta

• Leia com os alunos a proposta e os textos referentes aos temas sugeridos. Promova uma roda de conversa para instigar a reflexão dos alunos a respeito da exclusão social e do desmatamento. Se possível, leve para sala de aula notícias ou outros textos relacionados ao tema, para ampliar o repertório dos alunos.

• Enfatize o contexto de produção que foi estabelecido. Comente sobre a importância do suporte — o varal de poesia é um meio de divulgação para estimular outros alunos a conhecerem poemas visuais.

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Planejamento e elaboração do texto

• Antes da atividade 1, propicie um exercício criativo em que cada aluno escolhe uma imagem relacionada ao tema selecionado e começa associar livremente palavras e ideias.

• Na sequência, peça que determinem a imagem do poema. Solicite que busquem imaginar quais palavras podem estar associadas a essa imagem, de acordo com a temática e a finalidade de seu poema.

• Oriente os alunos, após a listagem de palavras, a rever se elas estão associadas à forma. Se houver necessidade, podem rever a forma conforme forem criando o poema e avaliando a disposição das palavras nas páginas.

• Comente com os alunos que os poetas costumam escrever muitas versões de um poema até a publicação.
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Se possível, leve para a sala de aula versões diferentes de um mesmo poema. Com esses exemplos, instigue-os a lapidar seu poema visual.



Avaliação e reescrita do texto

• Utilize as questões do quadro como critérios de avaliação dos textos. Reforce alguns aspectos do poema, como associação entre palavra e imagem, expressão de sentimentos ou críticas e originalidade.

• Propicie que a troca entre colegas seja feita em grupos, de forma que o texto possa ser avaliado por mais de um aluno.

• Sugira aos alunos que façam uso de outros recursos, como colagens e lápis de cor, para compor seu poema.

• Leia com eles o quadro com as dicas sobre a organização de um varal de poema visual e estabeleça um cronograma para a realização da montagem da exposição.

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• Na questão 1, aproveite a leitura do texto de Domingos Pellegrini para conversar com os alunos sobre a questão da cortesia. Pergunte a eles como se dirigem a adultos desconhecidos quando, por exemplo, precisam pedir uma informação na rua, quando precisam pedir licença no ônibus lotado, ou em outras situações. Mostre que a maneira como nos dirigimos a nosso interlocutor pode determinar o tipo de resposta que obteremos e mesmo todo o encaminhamento da conversa (é mais provável que uma abordagem respeitosa tenha um retorno positivo).

• Ainda na questão 1, peça aos alunos que imaginem outras formas como os pais poderiam se dirigir ao filho (menino, querido, seu mimado, criatura, meu anjo, seu teimoso, etc.). Pergunte que efeitos de sentido cada forma criaria no texto.

• Depois de ler a tira de Fernando Gonsales, peça aos alunos que expliquem por que o fato de o guarda não acreditar em disco voador levou o garoto a dizer aos seres do disco voador que poderiam estacionar em local proibido: o guarda não poderia multar algo que, para ele, não existe.

• Pergunte quais são os vocativos, nessa tira: guarda e pessoal. Mostre que o vocativo, no primeiro quadrinho, não se confunde com o sujeito (você).

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• Na atividade 2, depois de ler a tira, pergunte aos alunos por que a palavra você está escrita com letras maiores. Esse recurso, assim como a forma como a professora foi desenhada e os pequenos traços sobre sua cabeça, mostra que ela está irritada com Calvin.

• Após a resolução do item 2a, pergunte aos alunos que outros vocativos aparecem na tira: Calvin, no segundo e no último quadrinho. Deixe claro que o pronome você não é vocativo.

• Ao trabalhar a frase dada na questão 4, mostre que sua ambiguidade só existe porque ela está isolada de seu contexto. No contexto de uma conversa, a interlocutora do falante certamente saberia se o nome Pâmela se refere ou não a ela. Assim, não se pode dizer que a construção em si tenha um problema.



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• Depois de ler o texto apresentado na questão 1, converse com os alunos sobre o público-alvo da revista em que ele foi publicado. Caso os alunos não conheçam a publicação, mostre que é possível supor que ela se dirija ao público adolescente com base na informalidade da linguagem do trecho lido.

• Após trabalhar a atividade 3, se achar interessante, peça aos alunos que tentem se lembrar de canções, em português ou não, em que haja vocativo. Oriente-os a observar que sentimento em relação ao interlocutor os vocativos exprimem, em geral: amor, carinho, irritação, indignação, etc. Isso vai levá-los a perceber a importância da escolha do vocativo na interação de um falante com seu(s) interlocutor(es).

• Peça também aos alunos que, durante alguns dias, atentem para a própria fala e para a de seus interlocutores, para perceber como costumam se dirigir às pessoas com quem conversam, a quem pedem um favor, uma informação, etc. e como as pessoas se dirigem a eles. Conversem sobre o que eles observarem. Mostre que o vocativo expressa, de modo inequívoco, os sentimentos e as intenções do falante em relação a seu interlocutor e a posição em que se coloca em relação a ele (de superioridade, inferioridade ou igualdade).



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• Ao trabalhar a questão 1, explique aos alunos que o poema “Mar português” (parte da obra Mensagem) faz referência às grandes navegações lusitanas dos séculos XV e XVI.

• Finalizada a atividade, leia para eles a segunda estrofe do poema, em que possivelmente reconhecerão os versos “Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena”: “Valeu a pena? Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena. / Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. / Deus ao mar o perigo e o abismo deu, / Mas nele é que espelhou o céu.”

• Explique que o cabo Bojador era considerado, na época em que os portugueses se lançaram ao mar, o último limite do mundo, por isso representa um ponto de superação.

• Em poemas de exaltação (a alguém especial, a algum elemento da natureza, a Deus, à pátria, etc.), é frequente o uso do vocativo acompanhado pela
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interjeição “Ó”. Sugira aos alunos que identifiquem os vocativos na letra do Hino Nacional Brasileiro. Mostre que a escolha e a repetição dos vocativos são fundamentais, nesse hino, para a construção da ideia de grandeza da pátria e de grande amor dos brasileiros a sua terra: Ó Pátria amada, idolatrada, Terra adorada.

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• Ajude os alunos a observar, no item 5b, que há duas possibilidades de ordem direta, nesse caso: antes e depois do aposto.

• Socialize as respostas dos itens d e e da questão 5, para que todas as possibilidades de colocação dos termos sejam conhecidas.

• No item 6e, comente com os alunos que as regras de pontuação dos adjuntos adverbiais têm por objetivo a clareza e a expressividade dos textos. Provavelmente a vírgula antes de “no auditório Paulo Petrola”, desnecessária segundo as regras da gramática normativa, foi colocada para dar mais destaque à informação sobre o local em que ocorreria a palestra.



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• Converse com os alunos sobre as hipóteses que eles levantarem no item 7b e explique que é comum dispensar a pontuação depois de adjuntos adverbiais antepostos, quando são de pequena extensão.

• Peça aos alunos que reescrevam as frases apresentadas na atividade 7, alterando a posição do adjunto adverbial. Ajude-os a perceber que o termo que inicia a oração é o que recebe maior destaque.

• Se houver possibilidade, recorte e traga para a classe notícias e reportagens publicadas em jornais e revistas e que abordem assuntos atuais e/ou do interesse dos alunos. Façam juntos uma análise da posição dos termos em algumas frases: elas começam em geral com o sujeito? Com o verbo? Com um adjunto adverbial? Esse termo inicial põe em relevo qual informação do texto? A decisão de iniciar a frase de uma ou outra maneira revela uma opinião do autor do texto?



Sugestões para os alunos Para ler

• BANDEIRA, Manuel. Para querer bem. São Paulo: Moderna, 2005.
Coletânea de poemas de Manuel Bandeira em que há temática próxima ao adolescente (o livro é indicado para a faixa etária dos treze aos catorze anos).

• BARROS, Manoel de. Memórias inventadas: a segunda infância. São Paulo: Planeta, 2010.
O poeta transporta o leitor para sua infância por meio de pequenos contos em linguagem poética e iluminuras feitas por sua filha, Martha Barros.

• CAMPOS, Augusto de. Viva vaia: poesia 1949-1979. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014.
Esse livro reúne poemas de Augusto de Campos, conhecido por seus poemas concretos, como o clássico “luxo”. Nessa edição, além dos poemas, há também um encarte com um poema-objeto e um CD com alguns dos poemas musicados.

Para assistir

A vida é bela. Direção: Roberto Benigni. Itália, 1998.


Durante a Segunda Guerra Mundial, um homem judeu e seu filho são levados para um campo de concentração, onde o pai faz todos os esforços possíveis para que o menino pense que estão numa brincadeira, e não no terível ambiente de horror e violência onde realmente estão.

O carteiro e o poeta. Direção: Michael Radford. Itália/Bélgica/França, 1994.


Filme sobre a bela amizade entre o poeta Pablo Neruda, durante seu exílio na Itália, com o carteiro encarregado de sua correspondência.

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• Leia com os alunos o poema de Sérgio Capparelli na questão 4. Mostre que a comparação com a pimenta enfatiza a intensidade do amor que o eu lírico sente. A pergunta no último verso, em que ele duvida até que a amada suporte tamanho ardor, contribui para reiterar essa ideia de que o amor dele é intenso demais.

• Pergunte aos alunos se é possível saber, apenas pelos elementos dados no poema, se ele se destina a crianças, a adolescentes ou a adultos. Mostre que o título já dá a indicação de que o universo tratado é infantojuvenil. Outro indício é a informalidade no tratamento dado ao tema. Os sintomas do amor do eu lírico são comparados com as reações provocadas pela pimenta, ou seja, o amor não é visto como um sentimento elevado, distante e difícil, mas como algo tão prosaico como a pimenta.

Sugestão para o professor

Para acessar


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