Português 8º ano



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Portal com informações sobre arte e cultura brasileiras, onde também pode-se encontrar a Enciclopédia Itaú Cultural.


Portal de informações onde é possível acessar diversos dicionários e enciclopedias.


Diciopédia foi o nome criado pela editora responsável pelo portal Infopédia a partir das palavras dicionário e enciclopédia para designar o seu produto multimídia de teor enciclopédico.

Acessos em: 26 maio 2015.



Página 138

Na atividade 1, após a leitura da tira da Calvin, pergunte aos alunos: há um elemento claramente cômico na história? Isso os levará a observar que a situação apresentada no primeiro e no segundo quadrinhos está dentro da normalidade: é comum as pessoas queixarem-se da pobreza do conteúdo veiculado pela TV. Pergunte-lhes então o que, no último quadrinho, torna a tira engraçada. Há dois elementos: um é a mudança repentina de atitude de Calvin, quebrando a expectativa de que ele desligasse a TV e saísse dali; outra é o fato de ele admitir que gosta de um programa sensacionalista.

• Peça aos alunos que observem a forma como a TV foi desenhada, voando sobre a mesa, e os pequenos sinais que indicam os sons que saem dela e que nas HQs costumam indicar palavrões e impropérios. Pergunte-lhes o significado desses elementos (ajudam a reforçar a ideia de que o noticiário é sensacionalista, exagerado).

• Na questão 2, os alunos podem apontar ainda o substantivo abstrato curiosidade.

• Na atividade 3, a frase de Mafalda, no último quadrinho, representa o complemento nominal do substantivo vontade: os adultos andam com vontade de deixar o fardo de herança para as gerações mais jovens. Explique aos alunos que um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) pode ter seu sentido complementado por uma oração inteira, que é chamada de oração subordinada completiva nominal.

Página 139

• Traga para a classe artigos enciclopédicos sobre diferentes assuntos. Sugestões: esportes, alimentação, sentimentos, etc. Distribua cópias dos textos aos alunos e, com a colaboração de todos, identifique nesses textos as características dos dois gêneros estudados no capítulo.

• Outra sugestão é que você apresente aos alunos quatro textos isolados de seu contexto, sem indicação de autoria nem referência bibliográfica — um verbete de dicionário, um verbete de enciclopédia, um artigo de divulgação científica e uma notícia —, de preferência que tratem do mesmo assunto ou de assunto semelhante, e peça aos alunos que identifiquem o artigo de enciclopédia, justificando sua conclusão.

• Para a retomada dos conteúdos de ortografia, proponha-lhes a criação de um jogo de forca em que apareçam obrigatoriamente palavras com os sufixos -ês/-esa e -ez/-eza.



Autoavaliação

• No momento da autoavaliação, pergunte também aos alunos se acreditam que seriam capazes de reconhecer, ao ler um texto expositivo, se ele tem parágrafos construídos em estrutura de matriz.



Página 140

• Antes de iniciar a produção, caso seja possível, traga para os alunos um vídeo de um seminário (ou mesmo de uma exposição oral). Durante a apresentação do vídeo, chame a atenção deles para: a linguagem empregada, as fórmulas aplicadas para abrir o seminário, os conectivos usados para introduzir e encadear os assuntos, a postura e o tom de voz dos expositores, o uso de recursos não verbais, etc.

• Na atividade 1, determine com os alunos o tempo de duração de cada seminário. Sugerimos que sejam realizados dois seminários por aula, de modo que cada um deverá ter por volta de 25 minutos (15 para a exposição e 10 para o debate).

• Na atividade 2, se julgar pertinente, amplie o tema para que os alunos possam falar não só de super-heróis, mas também de heróis sem poderes sobrenaturais, como Tarzan, Zorro e James Bond. Nesse caso, converse com eles sobre a diferença entre heróis e super-heróis: para os antigos gregos e romanos, herói era o filho da união de um deus ou uma deusa com um ser humano; atualmente, considera-se herói aquele que tem uma ou mais qualidades excepcionais, mas humanamente possíveis; já os super-heróis têm poderes não humanos. Verifique se não há coincidência de tema entre os grupos.



Página 141

• Analise com os alunos cada um dos cinco recursos apresentados no item 3 de Preparação da apresentação e estimule os grupos a incorporá-los à sua apresentação.

A leitura de O herói, de Flávio René Kothe (Editora Ática), e de Heróis e super-heróis no mundo dos quadrinhos, de Nildo Viana (Editora Achiamé), pode lhe dar subsídios para orientar o debate proposto no item 1 de O debate.
Página 354

Sugestão para o professor

Para acessar

. Acesso em: 26 maio 2015.


Sobre a relação entre os super-heróis e seu tempo, recomenda-se a leitura do artigo “Super-heróis e axiologia”, de Nildo Viana, disponível nesse site.

Capítulo 5 Texto dramático

Objetivos

• Ler e produzir textos dramáticos.

• Conhecer e analisar a estrutura e a linguagem características desse gênero.

• Realizar leituras dramáticas de textos.

• Estudar as diferentes vozes verbais e empregá-las adequadamente conforme o contexto de produção.

• Reconhecer os efeitos de sentido no emprego das vozes verbais.

• Sistematizar o estudo e o emprego dos verbos abundantes.

Prepare-se e planeje Neste capítulo, será abordado o texto dramático.

Serão lidos dois textos representativos da dramaturgia brasileira, com enfoque nas características do gênero. Quanto às atividades de reflexão linguística, serão estudadas as vozes verbais e os verbos abundantes, tanto na dimensão sintática quanto na discursiva. Isso possibilitará ao aluno maior domínio das estratégias textuais e discursivas durante a produção escrita, de modo que as escolhas dos recursos linguísticos sejam conscientes e intencionais.

Conteúdos

Atitudinais

• Discussão de valores referentes:

• à valorização das diferentes manifestações culturais.

• ao respeito às diferenças.

• à reflexão sobre o papel das manifestações artísticas como forma de expressão de ideias e de críticas sociais.

Procedimentais

• Leitura e produção de textos dramáticos.

• Leitura dramática e encenação de quadro dramático.

Conceituais

• Características principais do texto dramático.

• Elementos do texto dramático.

• Vozes verbais.

• Agente da passiva.

• Grafia de verbos abundantes.

Orientações didáticas

Páginas 142 e 143

A imagem de abertura

• A imagem apresentada exibe um palco com diversos atores que, provavelmente, estão dançando em um momento de clímax da peça. A peça é O fantasma da ópera, famosa pelas apresentações na Broadway, em Nova York.

• Na atividade 4, verifique se os alunos identificam a atmosfera de magia e encantamento, perceptível pela caracterização das personagens e pela iluminação. Pode-se dizer que há, ainda, uma atmosfera alegre (nesse momento), já que se trata de uma parte da peça em que diversos atores dançam juntos e sorriem. Comente com os alunos que a escadaria sugere uma arquitetura antiga e que as escadas (ou palco com plataformas de diversos níveis) são muito utilizadas em grandes espetáculos que podem também ser chamados de musicais.

• Na atividade 6a, apresente aos alunos de modo sucinto o significado de tragédia e comédia. Ambas remontam ao teatro grego antigo:

tragédia: é uma das formas mais antigas de apresentação teatral. As peças trágicas, normalmente, suscitam piedade ou terror no público;

comédia: tem como objetivo principal causar riso no público. As comédias utilizam diversos recursos para atingir esse objetivo como: o exagero e a ridicularização dos costumes.

• Sugestões para a atividade 6b: À frente do palco é possível perceber um homem e uma mulher em destaque e, possivelmente, representam as personagens principais da peça. Como são muitas as personagens apresentadas na fotografia, verifique a pertinência das respostas dos alunos.

• Na atividade 7, deixe que os alunos apresentem suas experiências ao assistir peças teatrais. Amplie a questão, perguntando o que acharam dos atores, do figurino, cenário, entre outros elementos do teatro. Caso nenhum aluno tenha assistido a uma peça, veja a possibilidade de eles passarem por essa experiência em sua cidade ou região.



Página 144

O gênero

O texto dramático é um dos gêneros mais antigos de que se tem conhecimento. Foi definido pelo filósofo grego Aristóteles, na obra Arte poética, como aquele escrito para o teatro. A origem do teatro está associada a rituais religiosos das sociedades primitivas, em


Página 355

que os indivíduos recriavam de uma forma simbólica os acontecimentos naturais. Esse gênero subdivide-se, tradicionalmente, em tragédia e comédia. Sua estrutura é constituída, basicamente, por diálogos intercalados a rubricas, que são as indicações do modo de interpretação e de movimento cênico. É dividido em atos, quadros e cenas. O texto a seguir, que pontua as diferenças entre o texto dramático e o texto narrativo, pode ser útil na conversa com os alunos sobre o gênero trabalhado no capítulo.



A estrutura do texto dramático

[…] Uma das diferenças fundamentais entre o texto narrativo e o texto dramático é que o texto narrativo CONTA uma história, enquanto o texto dramático MOSTRA uma história. Essa diferença se fortifica pela ausência do narrador no texto dramático.

Evidentemente, o texto narrativo é lacunoso, no sentido de permitir dialogicamente a interação entre leitor e texto; no entanto, o texto dramático, pela sua estrutura e pela ausência do narrador, é, certamente, mais lacunoso que o texto narrativo, permitindo ao leitor uma ação mais efetiva como coautor do texto que o leitor do texto narrativo.

A ausência do narrador é uma característica do texto dramático, mas também sua estrutura, a partir daí se altera, pois, na ausência do narrador, o texto dramático reproduz em discurso direto as falas dos personagens. Essas falas têm função dramática, pois criam uma ação dramática. Têm um objetivo, um fim determinado e através dos diálogos revelam os personagens, suas características e maneiras de agir e de ser.

Além disso, outra diferença fundamental entre o texto narrativo e o texto dramático é a sua construção em dois níveis. Um, constituído pelas falas dos personagens e o outro, pelas rubricas ou didascálias que nos dão informação sobre movimentação da cena redigida, do clima da cena, do estado do personagem e seu caráter.

Portanto, essas diferenças e peculiaridades têm de ser mostradas ao leitor, para que ele possa entender a história e fazer essa transcodificação “vendo” a cena em seu imaginário, sem necessidade de um palco real, pois um palco imaginário, um espaço imaginário, com movimentação, cenário, figurinos vai se formando como um quadro, pois o texto fornece elementos que lhe possibilitam visualizar a história, “ver” a história, e por isso dizemos que o texto dramático MOSTRA.

De alguma forma, essa maneira de a palavra ser responsável pela criação de imagens visuais, proporcionar a visualização da cena – presente ali e agora –, ocorre no radioteatro e na contação de histórias. O objetivo central é capacitar o leitor a interagir com o texto teatral em sua versão impressa e, consequentemente, com a atividade dramática que se projeta a partir do texto. Assim, transitamos, através do texto, pelas Artes Cênicas, pela literatura dramática e pela leitura – em seu sentido mais amplo.

O texto teatral é concebido pelos dramaturgos com um destino predeterminado: projetar o espetáculo cênico. Desse modo, se os gêneros lírico e narrativo não carregam diretamente essa sina, o dramático nasce contendo certos elementos estruturais e estéticos que possibilitam a encenação. […]



NAZARETH, Carlos Augusto. O texto teatral. Disponível em:
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