Universidade federal rural de pernambuco plano de desenvolvimento institucional



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12.1 Objetivos da CPA


A CPA tem como Objetivo Geral elaborar e desenvolver, juntamente à comunidade acadêmica, Administração Superior e Conselhos Superiores, uma proposta de autoavaliação institucional, coordenando e articulando os processos internos de avaliação da UFRPE, de acordo com princípios e diretrizes do SINAES.

Os Objetivos específicos da Comissão são:

I. Elaborar o planejamento do processo de autoavaliação institucional com efetiva participação da comunidade e compromisso dos dirigentes, definindo objetivos, estratégias, metodologias, recursos e calendário das ações avaliativas;

II. Sensibilizar e mobilizar a comunidade da UFRPE para participação ativa no processo de avaliação institucional e realizar ampla divulgação dos resultados advindos da autoavaliação;

III. Prestar assessoramento aos dirigentes da UFRPE, Conselhos e à comunidade acadêmica, sempre que necessário, na condução de suas ações avaliativas;

IV. Acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo Ministério da Educação, realizando estudos sobre os relatórios avaliativos institucionais e dos cursos ministrados pela UFRPE;

V. Participar da formulação de propostas para a melhoria da qualidade e relevância social dos seus serviços, em parceria com departamentos, Conselhos e Pró-Reitorias, contribuindo com as análises e recomendações produzidas no processo de avaliação interna.

12.2 Metodologia, instrumentos e eixos de avaliação


A avaliação interna da UFRPE efetiva-se dentro de um processo democrático, participativo, contínuo, cíclico e transparente, que permite à Instituição um maior conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social.

Desde o ciclo avaliativo 2015-2017, o processo de autoavaliação interna é organizado de forma alinhada com os cinco eixos avaliativos descritos no novo instrumento de Avaliação Institucional Externa do SINAES (Nota Técnica Nº 14/2014, CGACGIES/DAES/INEP/MEC):



Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional:

1.1. Planejamento e Autoavaliação;

1.2. Processo avaliativo interno e externo em relação ao PDI;

1.3. Comissão Própria de Avaliação (CPA).



Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional:

2.1. Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional;

2.2. Responsabilidade Social da Instituição.

Eixo 3 – Políticas Acadêmicas:

3.1. Políticas para o Ensino, Pesquisa e Extensão;

3.2. Comunicação com a Sociedade;

3.3. Políticas de Atendimento aos Discentes.



Eixo 4 – Políticas de Gestão:

4.1. Políticas de Pessoal;

4.2. Organização e Gestão da Instituição;

4.3. Sustentabilidade Financeira.



Eixo 5 – Infraestrutura:

5.1. Infraestrutura Física.

A CPA disponibiliza, no primeiro semestre de cada ano, conforme calendário acadêmico, o Questionário CPA-UFRPE, através do qual coleta informações específicas de cada eixo avaliativo. São cinco questionários: três questionários, um para cada segmento universitário – discente, docente e técnico-administrativo (Sede, UAG, UAST E UACSA) – e dois questionários contemplando a (UAEADTec), sendo um para segmento discente e um para docente. O questionário é disponibilizado eletronicamente no SIG@UFRPE. Esse instrumento é revisado a cada novo ciclo avaliativo e, como previsto no projeto de autoavaliação institucional, é elaborado considerando as contribuições da comunidade universitária, sendo também validado pelos entes da comunidade. Considerando a autoavaliação como um direito dos integrantes da comunidade acadêmica, conforme previsto no SINAES, a participação no questionário não é obrigatória. Nesse sentido, até o final do próximo ciclo de autoavaliação (2018-2020), concomitantemente ao período de encerramento do atual PDI, as estratégias de sensibilização continuarão a se constituir o principal meio para consolidação de uma cultura de avaliação participativa na UFRPE.

Várias estratégias de divulgação são desenvolvidas pela CPA-UFRPE: palestras sobre a importância da autoavaliação institucional em cursos de atualização didática para docentes e em eventos de integração de novos servidores; encontros de autoavaliação com cursos de graduação; publicação semanal de ações e informativos nos websites institucionais e nas redes sociais; distribuição de folders, fixção de faixas e banners pelo campus. Essas ações são efetivadas em parcerias com as Pró-Reitorias – especialmente PREG e PROPLAN – e diversos setores administrativos e acadêmicos da Universidade, especialmente com a SUGEP, CCS, Editora Universitária, equipe da gráfica da UAEADTEc e Biblioteca Central.


12.3 Formas de utilização dos resultados das autoavaliações


O processo de acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional constitui uma oportunidade para que a comunidade universitária reflita e avalie os objetivos, políticas e estratégias institucionais propostos. É uma janela de oportunidade para analisar criticamente os rumos do que foi delineado e planejado, possibilitando, assim, medidas para o aperfeiçoamento institucional, com vistas à melhoria da qualidade da educação da Instituição de Ensino Superior (IES).

A análise do cenário atual de uma instituição é a base do planejamento, assim como avaliar seus resultados, indicando pontos positivos e negativos, de modo a nortear as próximas ações. Portanto, para um processo de planejamento institucional, ferramenta de médio e longo prazo, é significativa a utilização das informações coletadas pela CPA, pois essas tornam possível a análise situacional para a realização de diagnósticos e futuras ações capazes de proporcionar o desenvolvimento. Maximiano (2004, p. 143) afirma que: “o resultado do processo de planejamento é a preparação de planos. Em essência, um plano é o registro das decisões resultantes do processamento dos dados”. Logo, os relatórios da CPA fornecem dados que serão processados na elaboração do planejamento, ratificando a relevância desta Comissão como instrumento estratégico da instituição. Nesse sentido, observa-se que a autoavaliação institucional conduzida pela CPA constitui um “importante mecanismo de autorregulação, onde as instituições conhecem a sua própria realidade e poderão utilizar mecanismos de controle interno, visando à qualidade e pertinência dos objetivos e metas institucionais” (TENÓRIO; ANDRADE, 2009, p. 45).

Anualmente, desde 2010, a CPA publica no site da UFRPE e das unidades acadêmicas os relatórios de autoavaliação. As versões impressas dos relatórios são entregues e disponibilizadas para a Reitoria, Pró-Reitorias (Proplan, PREG E Progesti) e direções das Unidades Acadêmicas. A partir do ano de 2015, tendo em vista que a Nota Técnica nº 08/2015 (CGACGIES/DAES/INEP) propõe uma maior articulação entre os processos de autoavaliação institucional e os cursos de graduação, com o objetivo de disseminar a cultura da autoavaliação, a CPA passou a publicar o Boletim CPA. O documento visa a auxiliar a Coordenação de Curso, o Colegiado de Coordenação Didática (CCD), o Núcleo Docente Estruturante (NDE), juntamente com discentes e docentes, nos processos de autoavaliação e de revitalização e planejamento do curso. Com periodicidade bianual, o Boletim CPA apresenta dados sobre cada um dos cursos de graduação presencial e a distância da UFRPE.

Nesse sentido, a Comissão também iniciou, em 2015, projeto piloto intitulado Encontros de Autoavaliação. Nesses encontros, são apresentados e discutidos os dados do Boletim CPA, a partir de análise prévia, que envolve a sistematização dos percentuais por categorias e a interlocução com outros documentos e indicadores dos cursos, tais como o Relatório do ENADE e o Projeto Pedagógico Curricular (PPC). Até 2020, a proposta é implementar anualmente, em todos os cursos de graduação, os Encontros de Autoavaliação, a fim de subsidiar práticas autoavaliativas dos cursos, de forma a dar continuidade aos processos e programas de aperfeiçoamento. Nesse aspecto, cabe ressaltar que a partir da aprovação da Resolução nº 220/2016 - CEPE, em qualquer processo de atualização de um Projeto Pedagógico de Curso deve constar, de forma descritiva, as estratégias de autoavaliação do curso e as interlocuções com os relatórios produzidos pela CPA.

Os dados sistematizados e apresentados tanto nos Relatórios de Autoavaliação Institucional, quanto no Boletim CPA buscam fornecer subsídios para colocar em prática o caráter transformador da avaliação, efetivando os resultados obtidos como ferramenta que deve embasar o planejamento institucional. Assim, fortalecendo a relação entre os processos de avaliação e os processos de gestão, bem como o autoconhecimento da Universidade e o consequente aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, tal como normatizado pelo INEP (Nota Técnica n° 62/2014 INEP/DAES/CONAES), contribui-se para que a UFRPE confirme, renove, atualize seus projetos, programas e cursos, em conformidade com as metas e objetivos do PDI.


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