Fungos Características Gerais


Primários – Separação Física



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Primários – Separação Física: tamisagem e decantação

  • Secundários – Transformação Biológica: tratamento de sub-produtos e reutilização agrícola.

  • Terciários – Correcção do efluente tratado: eliminação de metais pesados, MOO em suspensão; reciclagem completa → água potável.


    Tratamento de Água Potável:

    1. Tamisagem: retenção de partículas grosseiras

    2. Floculação: acção de coagulante que aglomera as partículas.

    3. Decantação: depósito no fundo do decantador → eliminação periódica sob a forma de lama.

    4. Filtração: retenção de partículas não decantáveis, de modo a evitar saturação

    5. Afinação: adsorção por carvão activo, oxidação do ozono → partículas indesejáveis, reequilíbrio se necessário




    • Correcções Particulares: eliminação de elementos indesejáveis – processos físicos, químicos e biológicos.

    • Neutralização: á água deve ser neutra face a elementos agressivos e sedimentares. pH neutro.

    • Desinfecção: eliminação dos agentes patogénicos; evitar recontaminação.


    Águas destinadas a consumo humano:

    • Ausência de agentes patogénicos

    • Salmonella em 5l

    • Staphylococcuspatogénicos em 100ml

    • Enterovirus em 10l

    • <95% das amostras ausência de coliformes em 100ml

    • Ausência de coliformes fecais e estreptococos fecais em 100ml

    • ≦1 esporo de CSR em 20ml

    • Em 1ml:

    • < 20 ufc a 37ºC

    • < 100 ufc a 22ºc


    Análise Bacteriológica – Conteúdo:

    • Reduzida: Coliformes Termotolerantes; Streptococcus Fecais.

    • Sumária: Contagens a 37ºC e a 22ºC.

    • Completa: Coliformes e Esporos de CSR.


    Microbiologia e Controlo das Águas Marinhas:

    Meio Marinho Litoral:

    • Ecossistema, plâncton, bolores inferiores, protistas, leveduras, bactérias, vírus.

    • Pressão selectiva

    • Teor em Sal

    • Selecção Natural – competição entre espécies.

    Principais Contaminantes:

    • Fontes de contaminação microbiana, urbana, industrial, agrícola, fluvial.

    • Contaminantes Microbianos:

        • Gram+: enterococcus, streptococcus – indicadores de contaminação fecal

        • Gram-: E. coli, Salmonella, Shigella, Y. enterocolítica, Vibrio cholera, V. parahemolyticus.

        • Vírus: adeno, entero, hepatite A, contaminação bivalves.

    Poder auto depurador Depurador do Mar:

    • Luz, ºC, nutrientes, salinidade, predadores, antibiose (formação de antibióticos)

    • Importância da vigilância da qualidade microbiológica das águas marinhas e de recreio.

    • Riscos Sanitários para moluscicultura

    1. Pescado


    Pescado:

    Pesca local: poucas horas, muito artesanal. Ex.: sardinha, robalo, linguado

    Pesca Costeira: <24h, pouca tecnologia de conservação. Ex.: carapau, espada, dourada, …

    Pesca longínqua: semanas a meses, mais tecnologia, maior valor e corpulência. Ex.: bacalhau, pescada, solha, atum, pargo, garoupa.
    Valor Nutritivo:

    Proteínas:

    • Possuem todos os aminoácidos essenciais, têm elevado valor biológico

    • Elevada mastigabilidade (85-90%)

    • Guanina, responsável por tons incandescentes

    • Aminas + ácido úrico + amoníaco são responsáveis pelo compostos voláteis odoríferos.

    Glúcidos:

    • Necessidade de complementaridade com tubérculos e cereais.

    Sais Minerais:

    • Fervura em água: perda de peso e de água 28%

    • Vapor: Cl, Na, K (30%); Mag, P, Ca (15%-25%)

    • Assado: evaporação acentuada

    • Fritura: evidencia a frescura, rápida perda de água.

    Lípidos:

    • Ácidos gordos polinsaturados (linoleico)

    • Gordura = qualidade.

    • Crustáceos – pouca gordura.

    • Vitaminas lipossolúveis (K, E, D, A) – fígado tamboril, bacalhau, pescada.

    • Peixe água doce: maior AG saturados


    Classificação Ecológica:

    • Estenotermos: menor tolerância térmica. Ex. bacalhau e salmão

    • Euritermos: maior tolerância térmica. Ex.: tainha e carpa




    • Estenoalinos: menor tolerância salina. Ex.: bacalhau

    • Eurialinos: maior tolerância. Ex.: enguia, salmão, sável e lampreia.




    • Bênticos: habitam os fundos e são achatados.

    • Pelágicos: nadadores livres e são fusiformes.

    • Planctónicos: alimentam-se plâncton e partículas em suspensão, são desprovidos de dentes. Ex.: pargo mulato, sardinha, enguia, tainha.

    • Carnívoros: corvina, tamboril, espada, pescada, tubarões.




    • Ciclóstomos: cartiloginosos, sem mandíbulas, 2x7 fendas branqueais, pele nua. Ex.: lampreia do mar e do rio.

    • Elasmobranqueos: cartiloginosos, 2x5 fendas branqueais, escamas placoides, barbatana caudal assimétrica.

    • Teleóstomos: mandíbulas completas, 2x1 cavidade branqueal.

    • Teleósteos: ósseo; assimétricos e simétricos.


    Fontes de contaminação

    • Pele

    • Bactérias no tubo digestivo: rápida evisceração

    • Cabeça: brânquias ou guelras

    • Peixe-água doce altera-se mais facilmente

    • Peixe de zonas costeiras mais contaminado que de alto mar

    • Peixe de aquacultura vem de zona muito contaminada: mas é mais seguro


    Peixe altera-se mais depressa que a carne

    • Não existe tecido conjuntivo: miomerização do peixe é mínima

    • pH: próximo de 7

    • Quanto menos fresco o peixe mais muco tem, olhos opacos, abdómen dilatado, barbatanas que voltam ao sitio: rigor mortis


    Moluscos: filtradores

        • Bivalves

        • Gastrópodes

        • Cefalópodes

    Crustáceos: estrutura muscular ainda é mais facilmente invadida




    1. Vegetais


    Frutos e Legumes:

    • Geralmente perecíveis e alteráveis.

    • Ricos em água: 80-90%

    • Fraca protecção da epiderme.

    • Legumes e frutos secos: mais resistentes.

    • Produtos Vivos: maturação após a recolha.

    • Heterogeneidade do estado de maturação.


    Flora Contaminante:

    • Flora muito variada: solo, água, ar e ambiente (interior estéril).

    • Fungos: capacidade de alteração de frutos e legumes com eventual produção de micotoxinas.

    • Bactérias: + frequentes em legumes devido ao pH mais elevado.

        • Putrefacção mole com penetração de MOO através de ferimentos: Pseudomonas, Bacillus, Clostridium, Erwinia.

        • Manchas de Necrose: Pseudomonas, Corynebacterium, Xantomonas.

        • Razões para evitar águas de rega contaminadas e manipulação traumatizante


    Produtos de 4ª Gama:

    • Frutos e legumes, crus, condicionados, frescos, e prontos a usar, que tenham sido sujeitos a pelagem, corte, descasque, ou outro processo que altere a sua integridade.

    • Problemas microbiológicos: solo, água de irrigação, lavagem, material, manipulação.

    Alteração da Qualidade:

    1. D
      Atmosfera pobre em O2
      issecação → murchamento

    2. Oxidação → escurecimento enzimático

    3. P
      Processos fermentativos
      rodução de Metabólitos

    4. Multiplicação Microbiana


    Saladas com produtos Cortados:

    • Inicialmente – bactérias Gram-, devido à libertação de gdes quantidades de sumo.

    • Depois – Gram+ (leveduras e bolores)

    • Pseudomonas (G-) são responsáveis pela putrefacção mole.

    • Controlo <4ºC (ideal) e embalar com barreira medianamente permeável ao O2 para evitar o escurecimento enzimático.

    • Bactérias Fermentadoras: Enterococcus faecium, brevis, Leuconostoc mesenteroides, paramesenteroides, dextranicum, Streptococcus bovis e todos os tipos de Lactobacillus.

    Cenoura Cortada:

    • A libertação de açúcares estimula o crescimento de bactérias lácticas originando amolecimento, odores picantes e desagradáveis e formação de gás.

    • Pseudomonas → putrefacção mole.

    • Solução: filme de > permeabilidade ao O2 e < ao CO2 → necessidade de < metabolismo para não esgotar os glícidos de reserva e assim manter as características organolépticas.


    Bactérias Potencialmente Patogénicas:

    E. coli: sinal de contaminação fecal.

    Y. enterocolítica.

    Salmonella.

    B. cereus: germinação de esporos em rebentos de soja.

    Cl. Botulinum A: saladas de batata.

    Listeria monocytogenes: para prevenção, lavar com cloro.

    A presença de patogénicos é rara mas deve ser prestada atenção para os psicotróficos por causa da cadeia de frio.



    Controlo Microbiológico:

    • Especial atenção para as operações de lavagem e desinfecção.

    • Avaliação da contaminação fecal (E. coli).

    • Mesófilos a 30ºC: qualidade comercial do produto.

    • Flora específica de Alteração: Pseudomonas nas saladas e flora láctica na cenoura.


    Conclusão:

    • Indústria em progresso

    • Seleccionar variedades adaptadas comercialmente

    • HACCP e boas práticas no fabrico

    • Escolha criteriosa das embalagens

    • Manutenção da rede de frio

    • Fixar objectivos realistas: preservação da qualidade organoléptica e microbiológica.



    1. Carne


    Ecofisiologia da carne:

    40% é músculo

    Epimísio – camada mais externa do músculo

    Perímisio – camada intermédia, envolve os feixes

    Endomísio – espaço entre as fibras.
    Alterações microbiológicas: (putrefacção)


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