Geografia 6º ano



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. Acesso em: 12 jan. 2015.

BRASIL – PREVISÃO DO TEMPO PARA 12 DE JANEIRO DE 2015

OCEANO ATLÂNTICO; 60°O 40°O; 20°S; Trópico de Capricórnio; Equador 0º; VENEZUELA; COLÔMBIA; PERU; Guiana; SURINAME Francesa (FRA); GUIANA; PARAGUAI; URUGUAI; ARGENTINA; BOLÍVIA; Boa Vista; Porto; Rio Velho; Branco; Belém; Macapá; São Luís; Fortaleza; Teresina; Cuiabá; Campo; Grande; Natal; João; Pessoa; Recife; Maceió; Aracaju; Salvador; Vitória; Belo; Horizonte; Goiânia; Palmas; Rio de Janeiro; São Paulo; Curitiba; Florianópolis; Porto Alegre; Manaus; BRASÍLIA; Condições do tempo; Claro; Capital de estado; Capital de país; Claro com nuvens; Nublado; Nublado com chuva isolada; Nublado com chuva e trovoadas; Chuvoso; 0 490 980 km; N NE L SE S SO O NO

Nota
Esse mapa foi elaborado com base em imagens de satélite. Mapas assim apresentam informações do tempo atmosférico do país.

Verifique o que aprendeu

1. Quais são as camadas da atmosfera?

1. Troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera.



2. Por que a atmosfera é tão importante para a vida na Terra?

2. Porque é constituída de gases essenciais para a existência da vida, os quais, além disso, filtram os raios solares, controlam a temperatura e a umidade do ar, entre outras razões.



3. Defina clima e tempo.

3. Clima é o conjunto das situações atmosféricas mais recorrentes em uma região. Tempo atmosférico é um estado da atmosfera em um lugar da superfície terrestre, em determinado momento.



4. Como é feita a previsão do tempo?

4. A previsão do tempo é feita com dados obtidos por meio de tecnologias avançadas, como os satélites meteorológicos.



Página 175

Atividades

Responda sempre no caderno.

1. Numa folha avulsa, desenhe uma paisagem para ilustrar os fenômenos meteorológicos que você conhece. Depois, exponha sua ilustração aos colegas e explique-a.

Resposta pessoal. Aproveite a exposição para avaliar os conhecimentos adquiridos pelos alunos com o estudo deste módulo.



2. Descreva o clima do local onde você mora. Como ele interfere em suas atividades diárias?

2. Resposta pessoal. Nesta atividade, os alunos devem apontar as condições atmosféricas que predominam ao longo do ano (ou as características relacionadas às estações do ano) no lugar onde moram. Para ilustrar como o clima pode interferir nas atividades cotidianas, será necessário considerar as variações das condições climáticas durante o ano. Assim, se o lugar onde os alunos moram for predominantemente quente e chuvoso durante o verão, e frio e seco no inverno, eles podem citar a necessidade de usar roupas leves e de carregar um guarda-chuva nos meses de verão, e os eventuais desconfortos respiratórios em relação ao ar seco e frio durante o inverno. Ao trabalhar os tipos de clima do Brasil, na página 183, retome a atividade, aprofundando-a com os alunos.



3. Leia o texto abaixo. Ele faz referência ao tempo atmosférico ou ao clima? Explique.

As praias do Nordeste terão predomínio de tempo firme, Sol forte, calor e chuva rápida, somente na Bahia não há previsão de chuva por conta do ar seco e nas praias do Rio Grande do Norte a grande quantidade de umidade associada com o calor favorece pancadas de chuva a qualquer momento.

Tempo nas praias do Brasil. Climatempo, 2 jan. 2015. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2015.

3. O texto faz referência ao tempo atmosférico, pois apresenta informações sobre as condições meteorológicas previstas para as praias do Nordeste do Brasil, em 2 de janeiro de 2015, como o predomínio de tempo firme, sol forte, calor e chuva rápida.



4. Observe as fotografias a seguir. Elas mostram tipos diferentes de embarcações. Em sua opinião, quais técnicas podem ser utilizadas para prever as condições atmosféricas em cada uma dessas embarcações?

Fig. 1 (p. 175)

Rubens Chaves/Pulsar Imagens

Navio cargueiro nas imediações do porto da Ceasa, em Manaus, Amazonas, 2014.

1

Fig. 2 (p. 175)

João Prudente/Pulsar Imagens

Barcos de pesca de pequeno porte navegando no rio Umarajó, em Augusto Corrêa, Pará, 2013.

2

4. Resposta pessoal. Nas longas viagens marítimas, os marinheiros utilizam instrumentos com tecnologia avançada, como os de orientação e localização que recebem a previsão do tempo das regiões por onde vão navegar. Já os pescadores que navegam próximo à costa observam as características da natureza, como a intensidade e a direção dos ventos, para prever as chuvas ou tempestades. Eles se orientam sobretudo por meio dos elementos naturais. Se julgar necessário, peça aos alunos que, em grupos, elaborem um pequeno texto com suas hipóteses. Posteriormente, peça aos grupos que apresentem suas conclusões, a fim de socializar o aprendizado.



Página 176

Módulo 2 - Elementos atmosféricos

O clima é definido por uma série de elementos, como a temperatura, as precipitações, a pressão atmosférica e os ventos. Esses elementos variam de um lugar para outro, principalmente em razão da latitude, da altitude e da proximidade do mar.

A temperatura

Ao incidir sobre a Terra, os raios solares atingem a superfície com intensidades diferentes. Uma parte dos raios solares é absorvida pela superfície terrestre e outra se dissipa pelo espaço. Ao absorver esses raios, as superfícies sólidas e líquidas se aquecem e transferem calor para o ar, propiciando o aumento da temperatura do ambiente.

A variação na temperatura atmosférica é influenciada por vários fatores. Alguns dos mais importantes são a latitude, a altitude e a maritimidade.

A latitude, ou seja, a distância entre determinado local e a linha do Equador, exerce forte influência sobre a temperatura de uma região: quanto mais próximo da linha do Equador, maior tende a ser a temperatura de um lugar. A temperatura também varia conforme a altitude do local: quanto maior a altitude, menor a temperatura média.

A maritimidade, ou seja, a distância dos lugares em relação a mares e oceanos, também influencia as temperaturas. A água é um importante regulador térmico.

Quanto mais perto do mar, maior a umidade e menor a amplitude térmica, isto é, a diferença entre a temperatura mais alta e a mais baixa de uma região, durante determinado período. Há locais onde ocorre grande amplitude térmica, como nos desertos, e outros onde ela é muito pequena, nas áreas litorâneas, por exemplo.



Fig. 1 (p. 176)

ID/BR


Fonte de pesquisa: Gisele Girardi e Jussara Vaz Rosa. Atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2011. p. 25.

BRASIL – TEMPERATURA MÉDIA ANUAL

AM PA; RR; AC; RO; MT; MS; AP; MA; PI; TO; GO; MG; SP; PR; SC; RS; RJ; ES; BA; SE; AL; PE; PB; RN; CE; Temperatura média anual*, em ºC; 27; 24; 21; 18; * Considerado o período de 1931-1990.; SURINAME; GUIANA; VENEZUELA; COLÔMBIA; PERU; BOLÍVIA; PARAGUAI; ARGENTINA; URUGUAI; Guiana; Francesa; (FRA); 70°O; Equador; 60°O 50°O 40°O 30°O; 0°; 10°S; 20°S; 30°S; Trópico de Capricórnio; OCEANO ATLÂNTICO; 0 475 950 km; N NE L SE S SO O NO



Os desertos

Nos desertos, em razão da baixíssima umidade do ar, as temperaturas variam muito entre o dia e a noite. Essas regiões possuem as maiores amplitudes térmicas do planeta.



Fig. 2 (p. 176)

Dunas no deserto do Saara, no Marrocos. Foto de 2014.

Craig Burrows/Shutterstock.com/ID/BR

Página 177

As precipitações

O ar contém vapor de água proveniente de oceanos, rios, lagos, plantas e outras fontes. O vapor de água, quando atinge certa altitude, se condensa, formando as nuvens.

As chuvas não ocorrem na mesma quantidade e frequência em todos os pontos da Terra. Observe no mapa a seguir a distribuição das precipitações pelo território brasileiro.

Fig. 1 (p. 177)

ID/BR


Fonte de pesquisa: Gisele Girardi e Jussara Vaz Rosa. Atlas geográfico do estudante. São Paulo: FTD, 2011. p. 25.

BRASIL – PRECIPITAÇÃO MÉDIA ANUAL

OCEANO ATLÂNTICO; 60°O 40°O 20°S; Trópico de Capricórnio; Equador 0°; AM; AC; RO; RR; AP; PA; MT; MA; TO; PI; CE; RN; PB; PE; AL; SE; BA; GO; DF; MS; MG; SP; PR; ES; RJ; SC; RS; Curitiba; Belo Horizonte; Salvador; Petrolina; Goiânia; Belém; VENEZUELA; COLÔMBIA; PERU; Guiana Francesa (FRA); SURINAME ; GUIANA; PARAGUAI; URUGUAI; CHILE; ARGENTINA; BOLÍVIA; Precipitação média anual* (em mm); 3000; Cidade; 2400; 2100; 1800; 1500; 1200; 900; 600; * Considerando o período de 1931-1990.; Capital de estado; 0 470 940 km; N NE L SE S SO O NO



Tipos de chuva

Há três tipos de chuva: as orográficas, as frontais e as de convecção.



Chuvas orográficas

As chuvas orográficas ocorrem quando o vento carregado de umidade encontra algum obstáculo natural e, por isso, sobe. Esses obstáculos podem ser morros, serras ou montanhas.

Sabemos que a temperatura do ar cai conforme ele se eleva na atmosfera. Assim, o vapor de água presente no ar que sobe se condensa, formando gotículas de água que caem sob a forma de chuva.

No Brasil, as chuvas orográficas ocorrem sobretudo quando os ventos que chegam do oceano Atlântico carregados de umidade encontram as escarpas das serras, em especial nas regiões Sudeste e Nordeste do país.



Fig. 2 (p. 177)

Fonte de pesquisa: John Farndon. Dictionary of the Earth. London: Dorling Kindersley, 1994. p. 149.

Vagner Coelho/ID/BR

FORMAÇÃO DE CHUVA OROGRÁFICA

vento


Nota
Figura em cores-fantasia.

O granizo

Em dias quentes, quando o vapor formado pode atingir camadas muito elevadas e frias da atmosfera, é possível ocorrer a formação e a precipitação de pedras de gelo de tamanhos variados, em vez de gotículas de água.

Essas pedras de gelo, também chamadas de granizo, podem quebrar vidros de carros e de casas, destruir plantações, etc.

Fig. 3 (p. 177)

Grandes pedras de granizo após chuva em São Paulo (SP). Foto de 2014.

Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress

Página 178

Chuvas frontais

Quando duas massas de ar com diferentes temperaturas (uma quente e outra fria) se encontram, elas formam as chuvas frontais, também chamadas de chuvas de frente. A massa de ar frio tende a descer; já a massa de ar quente, que é mais leve, sobe, se resfria e se condensa, causando precipitações.



Fig. 1 (p. 178)

Fonte de pesquisa: John Farndon. Dictionary of the Earth. London: Dorling Kindersley, 1994. p. 149.

Ilustrações: Alex Argozino/ID/BR

FORMAÇÃO DE CHUVA FRONTAL

ar frio


ar quente

Nota
Figura em cores fantasia.



Chuvas de convecção

As chuvas convectivas, ou chuvas de convecção, são provocadas pela intensa evaporação da água presente na superfície terrestre. Para que a evaporação seja intensa, é preciso que a superfície terrestre (florestas, cidades, lagos, rios, oceanos) seja aquecida. Assim, o ar úmido e quente que resulta da evaporação sobe, a umidade se condensa e ocorre a precipitação.

As chuvas de convecção costumam acontecer em climas equatoriais e, durante o verão, nas zonas temperadas e tropicais. Em razão de sua intensidade, essas chuvas podem provocar inundações e enchentes, causando danos e prejuízos materiais.

Fig. 2 (p. 178)

Fonte de pesquisa: John Farndon. Dictionary of the Earth. London: Dorling Kindersley, 1994. p. 149.



FORMAÇÃO DE CHUVA DE CONVECÇÃO

evaporação condensação

Nota
Figura em cores-fantasia.

Chuvas torrenciais e enchentes

Fig. 3 (p. 178)

Enchente em São Paulo (SP). Foto de 2014.

Eduardo Knapp/Folhapress

Chuvas torrenciais, caracterizadas por sua forte intensidade, elevam os níveis dos rios e córregos e podem causar enchentes. Elas são agravadas pelo aumento da impermeabilização do solo (por cimento, asfalto, etc.) e pela canalização dos rios e córregos.

Nas áreas urbanas, impermeabilizadas e sem um sistema de escoamento adequado, as enchentes alagam ruas e avenidas, inundam casas, deixando famílias desabrigadas, e levam sujeira e doenças para a população.

MP

I. Por que as chuvas torrenciais podem gerar enchentes? Cite exemplos desse tipo de chuva de que você já teve notícia.



II. O que acontece quando há enchente em uma cidade?

Normalmente, qual é a população mais atingida?



III. Em sua opinião, o que é possível ser feito para evitar as enchentes?

Página 179

A pressão atmosférica e os ventos

A pressão que o ar exerce sobre a superfície da Terra e sobre todos os corpos em contato com ele é chamada de pressão atmosférica. Ela varia conforme a temperatura do ar: o ar mais frio exerce mais pressão que o quente. Varia também conforme a altitude: à medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui.

Entre as zonas de alta e de baixa pressão atmosférica forma-se uma corrente de ar que se move de áreas de alta para áreas de baixa pressão. Essa corrente é o vento, o ar em movimento.

Assim, o vento desloca-se sempre de uma área de alta pressão para uma área de pressão mais baixa.

As zonas polares e as zonas situadas em torno das médias latitudes são áreas de maior pressão. Os ventos tendem a se locomover dessas áreas em direção a outras zonas do planeta. Os ventos que se deslocam das áreas subtropicais para as zonas equatoriais são chamados de alísios. A direção dos ventos também é determinada pelo movimento de rotação da Terra.

O conjunto de ventos planetários é denominado circulação geral da atmosfera.



Fig. 1 (p. 179)

Fonte de pesquisa: Dorling Kindersley. A Terra. São Paulo: Ática, 1994. p. 52.

Vagner Coelho/ID/BR

CIRCULAÇÃO GERAL DA ATMOSFERA

ventos alísios de sudeste; ventos alísios de nordeste; 60°N; 60°S; 30°N; 30°S; baixa pressão 0°; baixa pressão; alta pressão; alta pressão; alta pressão; alta pressão; baixa pressão

Nota
Esquema em cores-fantasia.

Os ventos locais

Muitos deslocamentos de ar são provocados por fatores locais. É o caso das brisas, que ocorrem em regiões costeiras.

Durante o dia, a terra se aquece mais depressa que a água do mar; o ar dessa região esquenta e sobe. Em seu lugar chega um vento suave originado pelo ar frio do mar. Esse vento é chamado de brisa marinha.

Durante a noite, a terra resfria mais depressa que o mar, fazendo o ar dessa região se resfriar. O ar sobre o mar, como é mais quente, sobe, e seu lugar é ocupado pelo ar mais frio procedente da costa. Sopra, então, uma brisa da costa até o mar. Essa brisa é chamada de brisa terrestre.



Fig. 2 (p. 179)

Fonte de pesquisa: John Farndon. Dictionary of the Earth. London: Dorling Kindersley, 1994. p. 145.

Ilustrações: AMj Studio/ID/BR

BRISA MARINHA

ar quente

ar frio

BRISA TERRESTRE

ar quente

ar frio

Nota
Figuras em cores-fantasia.



Verifique o que aprendeu

1. Quais são os principais elementos que influenciam o clima?

1. Temperatura, precipitações, pressão atmosférica e ventos.



2. Qual é a diferença entre as chuvas orográficas e as frontais?

2. Nas chuvas orográficas, o vento carregado de umidade encontra um obstáculo natural e eleva-se na atmosfera, o que baixa sua temperatura e causa precipitação. Já na chuva frontal, uma massa de ar quente encontra-se com uma massa de ar frio e isso faz que a massa de ar quente se eleve na atmosfera, o que baixa sua temperatura e ocasiona a precipitação.



3. Como se formam os ventos?

3. Os ventos se formam em razão das diferenças de pressão e temperatura, que fazem o ar se movimentar. O vento é o ar em movimento.



Página 180

Atividades

Responda sempre no caderno.

1. A fotografia abaixo mostra geradores que produzem energia a partir do vento, chamada de energia eólica.

Fig. 1 (p. 180)

Aerogeradores em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, 2015.

Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens

a) Conte aos colegas o que você conhece sobre a geração de energia a partir da força do vento.

Resposta pessoal. MP

b) O que é vento e como ocorre a sua circulação na atmosfera?

MP

2. Imagine que o município em que você vive amanheceu com temperatura mínima de 12 °C, com céu encoberto e chuviscos. Durante a tarde, o céu ficou limpo, parou de chuviscar e a temperatura registrou máxima de 26 °C. Considerando essas informações, qual é a amplitude térmica do município nesse dia?

A amplitude térmica é de 14 ºC.



3. Veja a ilustração da página 177, que mostra a chuva orográfica, e responda às questões.

a) Como ela se forma?

MP

b) Agora, pense no lugar onde você vive. Que tipo(s) de chuva você reconhece com mais frequência nesse lugar? Quais são suas características?



Resposta pessoal. MP

4. Leia a notícia a seguir e responda à questão.

A leptospirose é considerada um importante problema de saúde pública e pode ser adquirida pelo contato com reservatórios de animais, principalmente ratos, ou ambientes contaminados por sua urina. No Brasil [...] as epidemias da doença ocorrem geralmente no verão, período em que há maior volume de chuvas [...].

Enchentes aumentam ocorrência de casos de leptospirose. Saúde em Movimento. 1 fev. 2005. Disponível em:


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