Geografia 6º ano



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. Acesso em: 30 mar. 2015.

Sugestões de respostas da atividade

1. Espera-se que os alunos exercitem sua capacidade de análise de imagem em conexão com seus conhecimentos prévios. Trata-se de uma paisagem desértica, destacada na imagem pela diferença de coloração, além da presença de uma área verde indicando vegetação na foz do Rio Nilo. Converse com os alunos e reforce a importância da água para o desenvolvimento da vegetação.

2. Civilização mesopotâmia, com os rios Eufrates e Tigre; chinesa, com os rios Amarelo e Yang-Tsé; e indiana, com o Ganges.

Em sala de aula

Professor(a), destaque a importância histórica da pesca para a população ribeirinha. Ressalte as diferenças entre a chamada pesca artesanal, de pouco impacto ambiental, da pesca industrial, na qual grandes quantidades de peixes são retiradas do ambiente aquático. Acesse o site do Ministério da Pesca e Aquicultura do governo federal, indicado a seguir, e obtenha dados e informações oficiais sobre a pesca no Brasil.



OED

Página 189

Fig. 1 (p. 189)

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Senhora ribeirinha preparando um peixe para refeição no rio da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, em Tefé, AM, 2014.

O Brasil é o país que possui a maior rede hidrográfica do mundo, com uma gigantesca oferta de água doce. Porém, não podemos deixar de lembrar que a nossa relação com a água é ligeiramente ambígua. Embora ela esteja presente em muitas atividades cotidianas, o destino dela, após passar pelas nossas mãos, muitas vezes é ignorado. O esgoto doméstico e industrial não tratado, a contaminação dos rios e lençóis freáticos causada pelo veneno utilizado na agricultura e a destruição da mata ciliar são algumas ações muito difíceis que precisam ser revertidas.



Ponto de vista

Rios que atraem cidades

Gercinair Silvério Gandara, historiadora e professora da Universidade Estadual de Goiás (UEG), analisa as cidades brasileiras de um ponto de vista da beira, ou seja, da perspectiva do rio, do mar, do ribeirão, das estradas, da rodovia, da ferrovia, entre outras. E, se muitas de nossas cidades são de beira, várias cresceram à custa de seus rios. Por exemplo, em todas as capitais brasileiras, incluindo Brasília, rios tiveram papel importante no desenvolvimento urbano, ainda que muitas vezes eles estejam poluídos, canalizados ou com suas características físicas alteradas. [...] Gercinair considera os rios um espaço social em constante transformação. Segundo ela, muitas cidades que nascem voltadas para os rios acabam virando-lhes as costas: “isto resulta das próprias dinâmicas históricas das cidades no cruzamento dos caminhos fluviais e terrestres; assim, as cidades-rios são chaves para a leitura do mundo e do ambiente”.

Com essa ótica, a historiadora estudou o rio Parnaíba, que banha os estados do Maranhão e do Piauí. Com a transferência da capital do Piauí, de Oeiras para Teresina, em 1852, atividades extrativistas e de comercialização e a navegação a vapor foram intensificadas e contribuíram para que o rio Parnaíba assumisse um importante papel de integração comercial. Teresina, que está situada no centro médio do rio Parnaíba, foi projetada e construída para alavancar o crescimento do Piauí e deter a influência que o Maranhão começava a exercer sobre o interior piauiense. Gercinair salienta que, em consequência da mudança da capital, surgiram e ressurgiram vários povoados à beira do rio Parnaíba, que mais tarde se tornaram vilas, cidades, empórios comerciais: “elas foram surgindo marcadas pelo tráfego das mercadorias transportadas pelo rio, durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX”.

ASSAD, Leonor. Cidades nascem abraçadas a seus rios, mas lhes viram as costas no crescimento. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 65, n. 2, abr./jun. 2013. Disponível em: . Acesso em: 8 fev. 2015.

Com base no texto, responda em seu caderno:
1. Por que a mudança da capital impulsionou o surgimento de povoados ao longo do rio?
2. De que maneira o rio colabora para o crescimento de uma cidade?

Fig. 2 (p. 189)

Ponte que liga os estados do Piauí e do Maranhão sobre o Rio Parnaíba, 2012.

LEO CALDAS/PULSAR

PROPOSTA PEDAGÓGICA

Referência complementar para o(a) professor(a)

• MINISTÉRIO DE PESCA E AQUICULTURA. A pesca no Brasil. Disponível em: . Acesso em: 31 mar. 2015.



Sugestões de respostas da atividade

1. Os povoados surgiram graças à intensificação do tráfego de mercadorias transportadas ao longo do rio por causa da mudança da capital. Alguns pontos de parada foram sendo estabelecidos e, com o passar do tempo, surgiram moradias fixas e locais de comércio com consequente crescimento e transformação em povoados, vilas e cidades.

2. O rio é provedor de energia, alimentos e via de transporte, e uma cidade que cuida bem do rio pode tirar proveito dele para desenvolver-se em harmonia ambiental.

Referência complementar para o(a) professor(a)

Idealiza-se a natureza quando se fala da “harmonia da natureza”. Como se pode falar em “harmonia”, se na natureza os animais se atacam violentamente e se devoram? Que harmonia é essa?

Todo crescimento em princípio exige um movimento de energia, portanto um relativo desequilíbrio, que se resolve em um novo estado de equilíbrio provisório. Quando se fala na harmonia da natureza, a referência é a esse equilíbrio dinâmico. O impulso de sobrevivência que leva um animal a matar outro faz parte dessa dinâmica da natureza. Os animais matam para se defender ou para se alimentar. Matar e morrer, aqui, são consequências de disputas entre formas de vida, em que cada uma desempenha seu papel e para a qual tudo é importante, inclusive a morte. Já a devastação e a exploração desenfreada que comprometem a existência de diversidade genética e ameaçam de extinção espécies inteiras geram grande desequilíbrio. Aqui, a morte nem sempre está associada diretamente à sobrevivência dos seres humanos, servindo, muitas vezes, ao suprimento de necessidades criadas por um modo de vida pautado pelo consumismo.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Meio Ambiente. MEC: Brasília, 1998. p. 185.



Página 190

Relevo e os lugares de ocupação humana

Ao observar determinada paisagem, é possível notar que há formas na superfície que se diferenciam das demais. Por exemplo: partes da crosta terrestre que se dobram, inclinam, aplanam-se, além de áreas mais baixas do que outras. A essa modelagem damos o nome de relevo: são as saliências ou deformações que vemos na superfície terrestre.

As formas do relevo são diversificadas e apresentam características próprias:
- Montanha: são formas de grande altitude, com origem nos movimentos das placas tectônicas. O conjunto de montanhas dá origem a uma cordilheira.
- Planalto: superfície elevada e aplainada, onde a perda de solo é maior que o acúmulo de sedimentos.
- Planície: superfície relativamente plana, na qual há acúmulo de sedimentos provenientes de rios, lagos ou do mar.
- Depressão: área do relevo desgastada por processos erosivos, a qual pode estar abaixo do nível do mar ou dos terrenos vizinhos.

Perfil de formas de relevo



Fig. 1 (p. 190)

AVITS PUBLISHING DESIGN

Nível do mar

Planície


Planalto

Depressão

absoluta

Depressão

relativa

Montanha


A movimentação das placas tectônicas no manto terrestre e o vulcanismo são fatores internos ou endógenos que estruturam o relevo, porque resultam em formas da estrutura do planeta Terra, como montanhas e cordilheiras.

Já os fatores externos ou exógenos modelam o relevo e geram formas como planaltos, planícies e depressões. Esses fatores realizam um duplo trabalho: desgastam o relevo, fazendo que perca sedimentos, os



PROPOSTA PEDAGÓGICA

Em sala de aula

Professor(a), analise o esquema e explore as imagens de algumas das principais formas de relevo que estão destacadas na ilustração e conceituadas nos itens do texto. Essa comunicação entre as diferentes linguagens possui importante função didática. Reforce aos alunos que se trata de um esquema ilustrativo e que, portanto, não é possível encontrar tal disposição de relevo no mesmo lugar. Lembre-os, também, de que no Brasil não há montanhas, em virtude das caraterísticas geológicas e geomorfológicas do processo de formação de seu território.



Página 191

quais serão construtores de novas formas de relevo, já que se deslocam para outros lugares e podem ocorrer por:

- Intemperismo: são os processos de alteração ou decomposição da rocha, causados por mudança de temperatura (intemperismo físico), pelo desgaste ocasionado pelo contato com a água (intemperismo químico) ou pela ação de seres vivos que aceleram os processos físicos e químicos na rocha (intemperismo biológico).

- Erosão: é o conjunto das ações do intemperismo com o transporte dos sedimentos provenientes dessas ações, que serão depositados em outro lugar. Abaixo segue um desenho esquemático dessas ações e, a seguir, os principais tipos de erosão.



Fig. 1 (p. 191)

AVITS PUBLISHING DESIGN



1. Meteorização: as rochas expostas soltam fragmentos

2. Erosão: os fragmentos resultantes da meteorização são remobilizados por ação da água, do gelo, do vento...

3. Transporte: as partículas erodidas são levadas em direção à bacia sedimentar

4. Deposição: as partículas transportadas acumulam-se

Fonte: Di sponível em:


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