Igor moreira



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. Acesso em: 26 out. 2015.

Reúne mapas (para impressão e interativos), cartas e folhas topográficas. É possível realizar buscas por tema, publicação, tipo de arquivo e palavra-chave.

Fortaleza (CE): planta de parte da cidade (2014)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Elaborada com base em Google Maps. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2015.

Escala numérica – é representada por uma fração ordinária, na qual o numerador corresponde à medida no mapa e o denominador, à medida real no terreno. O numerador é sempre a unidade, e o denominador indica quantas vezes as medidas reais foram reduzidas.

A leitura da escala do mapa da página anterior deve ser feita da seguinte forma: a escala é de 1 para 11 mil, ou seja, cada unidade medida no mapa corresponde a 11 mil unidades na realidade. Nessa escala, cada centímetro representado no mapa corresponderá, no terreno, a 11 mil centímetros, ou seja, 110 metros.

Escala gráfica – é representada por uma figura semelhante a um trecho de uma régua, na qual são indicadas as medidas reais sobre as medidas no papel. Nesse mesmo mapa, a escala gráfica está indicada assim:

A escala gráfica é mais prática, de uso fácil, pois basta medir o segmento representado para saber quanto ele vale no terreno, já que as medidas reais estão escritas.

Tamanho da escala

Uma mesma fração de espaço pode ser representada em diferentes escalas, conforme o nível de detalhamento que se deseja atingir. Quanto maior o denominador da fração ordinária indicativa, menor a escala e vice-versa.

Os mapas que representam espaços pequenos, como sítios, bairros e até uma cidade, são chamados de plantas – em geral, com escala até 1 : 20 000. Já a representação de espaços maiores, com a redução de até 60 mil vezes, geralmente é denominada carta.

De qualquer modo, costuma-se classificar as escalas segundo o tamanho:



grande escala – menor que 1 : 100 000;

média escala – de 1 : 100 000 a 1 : 500 000;

pequena escala – maior que 1 : 500 000.

Veja os exemplos ao lado.


0 110 220 m
João Pessoa (PB): escala 1 : 20 000

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Elaborado com base em Google Maps. Disponível em: . Acesso em: 9 set. 2015.

João Pessoa (PB): escala 1 : 100 000

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Elaborado com base em Google Maps. Disponível em: . Acesso em: 9 set. 2015.

João Pessoa (PB): escala 1 : 1 000 000

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Elaborado com base em Google Maps. Disponível em:
. Acesso em: 9 set. 2015.

Símbolos e convenções cartográficas

Os diversos elementos do espaço são representados no mapa por símbolos ou sinais. Estes são muito variados, pois correspondem a uma diversidade de representações.

Os símbolos cartográficos são constituídos por pontos, linhas, áreas, cores, figuras e muitas outras anotações. Sua criação deve estar em consonância com a natureza e com o tipo de elemento ou fenômeno a ser representado. São exemplos de representações:

qualitativas – níveis de alteração humana em uma área de floresta, tipos de cultivo, etc.;

quantitativas – número de habitantes dos municípios de um estado, valor da produção industrial de países, etc.;

classificatórias – tamanho e importância relativa de um conjunto de cidades, participação dos estados no valor das exportações do país, etc.;

de movimentos – variações de um fenômeno ao longo do tempo, fluxos de pessoas ou de mercadorias, etc.

As representações em um mapa podem ser, simultaneamente, de mais de uma ordem. Por exemplo: um mapa de migrações internacionais mostra representações tanto dos deslocamentos de pessoas (movimentos) quanto do volume de imigrantes (quantitativas) e da nacionalidade deles (qualitativas).


Mundo: principais fluxos migratórios (2013)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de Sciences Po: Atelier de Cartographie. Migrations, principaux mouvements – 2013. Disponível em: . Acesso em: 19 nov. 2015.

EDIÇÃO DE ARTE/ARQUIVO DA EDITORA

Os símbolos usados são colocados junto ao mapa, geralmente, em um dos cantos inferiores, constituindo sua legenda. A legenda é, portanto, o código usado para representar os elementos do espaço e precisa ser consultada para se fazer a leitura do mapa correspondente.

Para facilitar a leitura dos mapas, foi convencionado que os elementos mais comuns do espaço devem ser representados por símbolos. Os símbolos consagrados são chamados de convenções cartográficas. Veja alguns deles no quadro ao lado.



Cartografia temática

A cartografia temática ocupa-se da representação das mais variadas informações geográficas, sejam sociais, sejam naturais, do planeta como um todo ou de qualquer fração do espaço mundial. A rigor, quaisquer informações com expressão espacial podem ser representadas cartograficamente, por exemplo, o número de votos que cada partido político obteve por município em determinada eleição. Por isso, a cartografia temática é muito usada não apenas na Geografia, mas também em muitos setores da vida social, como na administração pública e privada, na política, no turismo, em ações de policiamento, etc.

No planejamento da expansão de uma cidade, por exemplo, os técnicos baseiam-se em um elenco de cartas temáticas para a análise da realidade e a tomada de decisões. Precisam, portanto, de uma carta de uso do solo (zona urbana e zona rural); outra da geomorfologia do município (relevo, cursos de água, áreas inundáveis, encostas desprotegidas); outra com as densidades demográficas, possivelmente com as faixas de renda da população; etc. Os planejadores em referência necessitam, ainda, de um mapa, também temático, com a inserção da cidade nos fluxos regionais de pessoas e de mercadorias.

De modo geral, os mapas devem conter título, escala, indicação da direção norte, autoria, data de confecção e legenda. Nas cartas temáticas, a legenda assume importância especial, merecendo atenção do leitor, pois pode conter símbolos raros, compatíveis apenas com o tema representado. Há casos em que o tipo de projeção precisa ser indicado, cabendo até nota explicativa para facilitar sua leitura. O mapa acima é um exemplo de carta temática.

Há um tipo especial de mapa temático em que os elementos ou fenômenos aparecem distorcidos em suas formas reais, com o propósito de dar maior expressão ou visibilidade ao que está representado. Trata-se de um meio de representação chamado anamorfose, no qual, por exemplo, os países ou estados têm seus contornos e tamanhos alterados, para destacar a proporção entre eles, no aspecto ou tema mostrado.

As anamorfoses geográficas mais comuns representam os países segundo a área territorial ou a população de cada um, a distribuição da riqueza mundial entre eles, a participação nacional na produção industrial ou no comércio global, entre outros critérios.


Brasil: densidade demográfica (2010)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Fonte: Adaptado de IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 114.

O mapa acima representa a densidade demográfica do Brasil, cuja distribuição de habitantes por quilômetro quadrado foi destacada com o uso de cores. Há uma hierarquia entre elas: da mais clara para a mais escura, conforme o aumento da densidade.

Mundo: crianças fora da escola (2012)

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora



Pode-se perceber, em virtude das distorções, que a África e a Ásia são os continentes que apresentam o maior número de crianças fora da escola, sem acesso à educação.

Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 34. ed. São Paulo: Ática, 2013. p. 47.

Posição e orientação

Sem aparelho celular, GPS ou outro equipamento eletrônico qualquer, o que você faria para se deslocar, por exemplo, no deserto ou no interior de uma floresta na direção desejada?

No interior das cidades, é possível usar praças, igrejas, edifícios, lojas e outros lugares como pontos de referência para se deslocar de um local para outro. Nas estradas, podem- se utilizar paradas de ônibus, estações de trem e cruzamentos, bem como cidades, vilas e povoados situados à beira das rodovias.

Mas não se pode contar com essas referências em um deserto ou uma floresta. São necessários pontos de referência que indiquem direções seguras e exatas em qualquer local da superfície da Terra.



Pontos cardeais

Uma das principais funções dos mapas é determinar a posição das diferentes localidades da superfície da Terra. A posição dos locais tem duas facetas: a posição relativa e a posição absoluta.

Nossos antepassados costumavam definir a posição de certos pontos uns em relação aos outros. Ao traçar rotas e caminhos, utilizavam a posição de vilas, portos ou rios em relação ao ponto inicial e, assim, determinavam a posição de cada ponto. Desse modo, aplicavam o que chamamos de posição relativa, conhecendo a posição e a direção de cada ponto em relação ao ponto de referência.

A observação dos astros no céu e do movimento aparente do Sol também era prática de nossos antepassados, pois lhes oferecia indicações razoavelmente precisas sobre as direções que deveriam seguir para atingir determinados pontos. Esse antigo conhecimento diz respeito à orientação, palavra relacionada com a busca do Oriente, que, na língua latina, significa “nascente”.

Assim, há muito tempo, considera-se que, do ponto de vista dos observadores posicionados em baixas latitudes da Terra, o “nascer” do Sol se relaciona à direção (ou sentido) leste, ou seja, ao Oriente, e a direção onde o Sol se “põe” relaciona-se ao oeste. A identificação do nascente e do poente remete à identificação do norte e do sul. A partir deles, foram definidas as direções intermediárias.

Todo mapa deve conter uma orientação adequada do espaço nele representado, no mínimo, com a indicação norte. Em geral, essa orientação é registrada com o norte indicando o sentido superior do mapa e o sul, o inferior. Essa indicação pode ser percebida, por exemplo, no primeiro mapa da página anterior.



Orientação por instrumentos

Um dos mais antigos instrumentos de orientação inventado pelos seres humanos é a bússola, cujo ponteiro (agulha imantada) aponta sempre para o norte, em virtude do magnetismo terrestre.

Além da bússola, o rádio e o radar são instrumentos ainda utilizados para orientação. Atualmente, porém, há vários outros que possibilitam uma orientação mais precisa, como o GPS (sigla de Global Position System), o Glonass (sigla de Global Navigation Satellite System) e o sistema europeu Galileo, que recebem dados em terra via satélite.

O GPS é baseado em uma constelação de 24 satélites, que descrevem órbitas circulares inclinadas em relação ao equador, em uma altitude de 20 200 km. Dando cobertura a todo o planeta, cada satélite passa sobre o mesmo ponto da Terra em um intervalo de 24 horas e envia sinais de posicionamento que são capturados na superfície terrestre por diferentes receptores.

Rosa dos ventos

N

NO

NE



O

L

SO

SE



S

George Tutumi/Arquivo da editora



Representação das direções cardeais e colaterais.

Calculando o tempo que uma onda de rádio emitida por satélite leva em seu percurso, pode-se determinar com precisão o local do aparelho receptor, inclusive a altitude em que se encontra, bem como, se for o caso, a direção e a velocidade do veículo em que está instalado.

Criado nos Estados Unidos com fins militares da marinha e da força aérea estadunidense, o GPS atualmente é utilizado em várias atividades em que a localização geográfica é um dado importante: demarcação de fronteiras, de terras indígenas e de unidades de conservação; implantação de rodovias; monitoramento de veículos; etc.


Como funciona o GPS

Studio Caparroz/Arquivo da editora

1.
Cada satélite transmite um sinal informando qual deles
está fazendo a
transmissão
e o horário.

Satélite 2

Satélite 3

Satélite 4

Satélite 1

2.
O receptor detecta


os sinais e identifica
cada satélite.

3.
Por meio da interseção dos quatro sinais e um banco


de dados que indica a posição dos satélites, o receptor calcula a latitude e a longitude, informando sua localização precisa.

Fonte: ARGENTINA. Secretaría de Ambiente y Desarrollo Sustentable de la Nación. Disponível em:


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