Igor moreira



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. Acesso em: 11 nov. 2015.

Pulsar Imagens/Gerson Gerloff



Mulher trabalhando no cultivo de verduras e hortaliças em Santa Maria (RS), em 2014.

As áreas cultivadas

Por estarem diretamente ligadas à terra, as atividades agrárias sofrem influência de certos elementos físicos, como o solo, as temperaturas, as chuvas, etc. Geralmente, essa influência varia muito quando se considera o desenvolvimento dos países.

Mesmo havendo condições técnicas para superar determinado fator físico negativo, é importante considerar o custo do empreendimento, sob pena de obter um produto tão caro que não possa concorrer no mercado. Assim, por exemplo, é tecnicamente possível cultivar solos de desertos. No entanto, mesmo em países desenvolvidos, geralmente isso não é realizado porque as despesas com irrigação e preparo do solo tornariam cara essa intervenção. Vale lembrar que se trata de uma economia de mercado, na qual toda e qualquer atividade econômica está sempre voltada para a obtenção de lucro.

Portanto, apesar dos avanços tecnológicos que ampliam o domínio sobre a natureza, a influência dos fatores físicos, de algum modo, ainda persiste, particularmente nas atividades agrárias.

No mapa abaixo, observe o percentual de áreas cultivadas nos diferentes países.
Mundo: uso da terra (2009)

Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 65.

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Texto & contexto

1. Cite dois fatores essenciais para o desenvolvimento da agricultura.

2. Compare a agricultura nos países industrializados com essa atividade nos países pobres ou menos desenvolvidos.

3. Retome a seção Para saber mais (página 217) e responda: Por que as mulheres rurais da América Latina e do Caribe são, segundo a FAO, fundamentais na luta contra a fome na região?

4. De acordo com o mapa acima, quais áreas apresentam maior porcentagem de terras cultivadas?

Natureza e espaço agrário

Como você viu anteriormente, o desenvolvimento das atividades agrícolas depende tanto de fatores naturais quanto de fatores econômicos e socioculturais. Muitas vezes, uma área recebe chuvas suficientes e o solo é rico em nutrientes, mas o produtor não tem os recursos necessários para comprar sementes e outros insumos agrícolas. Nesse caso, os fatores naturais são favoráveis, mas os fatores socioeconômicos não são.

Como seres vivos, as plantas têm cada qual seu habitat, onde se desenvolvem sob determinadas condições climáticas. Assim, pode-se falar em produtos e plantas de climas tropicais ou de climas temperados. Veja alguns exemplos no quadro ao lado.


Produtos ou plantas alimentares

Climas tropicais

Climas temperados

Cereais

Arroz, milho, sorgo

Trigo, centeio, cevada

Feculentas

Batata-doce, mandioca

Batatinha

Sacaríferas

Cana-de-açúcar

Beterraba

Bebidas

Café, chá, cacau

Vinha

Frutas

Banana, abacaxi

Maçã, uva, pêssego

Elaborado pelo autor para fins didáticos.

Todavia, a distinção que você viu no quadro não é rígida, pois há plantas com ampla capacidade de adaptação ou que, mesmo em regiões de clima adverso, podem ser cultivadas nas estações favoráveis. É o caso do arroz e do fumo, que, embora sejam tropicais, podem ser cultivados durante o verão nas regiões subtropicais. Atualmente, a ciência e a tecnologia modernas têm conseguido grandes conquistas em matéria de adaptação de plantas, especialmente com a obtenção de produtos híbridos e, sobretudo, de variedades selecionadas para determinados ambientes.

Além das condições climáticas, outro fator limitante para determinadas culturas é a altitude associada à latitude. Muitas plantas suportam elevadas altitudes e altas latitudes, ou seja, adaptam-se bem ao clima frio, como a batata, o trigo e a cevada; outras, ao contrário, suportam altas altitudes, mas não elevadas latitudes, como é o caso do chá. Já a soja consegue se adaptar a climas temperados, mas só em baixas altitudes.

Observe, no mapa abaixo, a produção agropecuária no mundo.

Produto híbrido: produto resultante do cruzamento de espécies vegetais diferentes.

Mundo: agropecuária (2010)

Fonte: FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 46.

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora

Sistemas de cultivo e de criação

Para que você compreenda melhor como o espaço mundial é ocupado pelas atividades agropecuárias, é interessante conhecer o conjunto de técnicas empregadas no trabalho de obter do solo produtos vegetais e animais – o sistema agrícola ou de criação. Esse sistema varia conforme a evolução sócio-histórica dos grupos humanos nos diferentes países e, também, de acordo com as condições naturais de cada território.

Cultivo da terra

Em todos os sistemas agrícolas, a produtividade está vinculada à combinação de três fatores principais: trabalho (ou capital variável), terra (ou capital fixo) e instrumentos de trabalho (ou capital constante).

Modernamente, os instrumentos de trabalho significam mecanização, que, por sua vez, está ligada ao emprego de tecnologia. Se o fator principal for a terra, dizemos que o sistema é extensivo. Nesse caso, geralmente há pouca mecanização e mão de obra reduzida ou pouco qualificada. Se, ao contrário, a terra e seus elementos naturais (clima, fertilidade do solo, etc.) forem de importância secundária, ganhando realce a mecanização ou o trabalho, o sistema agrícola será intensivo.

Assim, uma das maneiras de aumentar a produção agrícola é ampliar as áreas de cultivo. Nesse caso, dizemos que houve extensificação do cultivo – aumenta a produção sem que ocorra aumento da produtividade, isto é, sem que haja maior rendimento por unidade de área cultivada e por trabalhador empregado.

Outro modo de aumentar a produção agrícola é empregar máquinas em maior quantidade e qualidade, com técnicas mais eficientes. O aumento da produção também pode ser obtido com a melhor utilização da mão de obra, tanto quantitativa como qualitativamente. Nessas duas situações, dizemos que ocorre intensificação do cultivo, o que implica aumento de produtividade, isto é, maior rendimento por área cultivada. Assim, os sistemas intensivos podem ser:

por mecanização, como na América do Norte, onde as médias e grandes propriedades são exploradas com pouca mão de obra e alta tecnologia, o que ocasiona grandes rendimentos por unidade de superfície;

por trabalho, como ocorre no Sudeste Asiático, onde a abundante mão de obra é mobilizada em pequenas propriedades. Nesse caso, há séculos se obtêm bons rendimentos com a rizicultura irrigada sem mecanização. Tal sistema é conhecido como jardinagem de tipo oriental.



Colheita mecanizada de milho no condado de Ness, Kansas, Estados Unidos, em 2015.

Glow images/AP/Amy Bickel

©iStockphoto.com/heckepics



Plantio em lavoura irrigada na Tailândia, mediante o transplante manual das mudas de arroz, anteriormente semeado em viveiros. Foto de 2014.

Por outro lado, sistema tipicamente extensivo é o da agricultura itinerante, praticada nas regiões tropicais e conhecida como lavoura sobre queimada. Trata-se da primitiva rotação de terras praticada nos trópicos, na qual a limpeza do terreno para o plantio é feita com fogo.

Hoje, a lavoura itinerante não é tão difundida como antigamente, inclusive porque não há mais tanta terra disponível. Entretanto, a prática da queimada foi disseminada por quase todo o mundo tropical e é uma herança dos povos que tradicionalmente habitavam essas regiões.

A queimada da mata é muito prejudicial ao solo, sobretudo, porque impede a formação do húmus. O fogo destrói a matéria vegetal que dá origem ao adubo natural. As cinzas que sobram são ricas em potássio, que é um bom fertilizante, principalmente para a lavoura de milho; esse fertilizante, porém, esgota-se logo após as primeiras colheitas.

A agricultura desenvolveu-se e permaneceu durante muito tempo como uma atividade voltada para o sustento das famílias, de produtores ou de comunidades. Em muitas áreas, com o advento do comércio, a prática da agricultura voltada para o autoabastecimento começou a diminuir, na medida em que avançavam os interesses capitalistas no campo.

Atualmente, não é comum o uso da terra com finalidades totalmente desvinculadas do comércio. Assim, quando se fala em agricultura de subsistência, consideramos que ela se refere à prática agrícola em que a maior parte da produção se destina ao autoconsumo. Entendida nesses termos, a agricultura de subsistência ainda pode ser encontrada em regiões tropicais úmidas, de baixa densidade demográfica e pouco desenvolvidas tecnologicamente, como a Amazônia e a bacia do Congo. Geralmente, é uma agricultura itinerante, identificada por sucessivos deslocamentos de uma área para outra e pela associação do cultivo com o extrativismo vegetal.

Bem diferente é a agricultura camponesa, com histórica presença na Europa. Ela se caracteriza pela policultura normalmente associada à criação, pela utilização de pequenas propriedades e pelo emprego de mão de obra familiar. Atualmente, em certas áreas do continente, esse tipo de agricultura ainda comporta algum cultivo de subsistência.

©iStockphoto.com/Manakin

Plantação de milho em Manaus (AM), em 2014. Parte do que é produzido se destina ao autoconsumo.

Criação de gado

Em algumas regiões montanhosas, em áreas muito secas do norte da África, no Sudão, no Quênia, na Tanzânia, em parte do Oriente Médio e no noroeste da China, a criação geralmente é nômade. Assim, povos como os mongóis, habitantes da Mongólia e do norte da China, e os berberes, da África setentrional, estão sempre migrando com seus rebanhos, em busca de pastos naturais que garantam a sobrevivência de seus animais.

Além da criação nômade, praticamente restrita às áreas citadas acima, há diversas regiões pastoris na superfície terrestre, nas quais a pecuária tem presença expressiva nas paisagens. Nessas regiões, a criação pode ser extensiva ou intensiva.

A criação extensiva é praticada em grandes extensões de terra com alguns recursos técnicos, como em certas áreas da África e da Austrália, no oeste dos Estados Unidos, no norte do México, no pampa argentino e em diversas áreas do Brasil, como o Sertão nordestino e o Pantanal Mato-Grossense. Esse tipo de criação requer pouco capital e mão de obra reduzida, pois se baseia principalmente na utilização de pastos naturais.

A criação intensiva, ao contrário, é praticada em regiões mais desenvolvidas e que dispõem de menos terras, como na Europa, na Nova Zelândia, no centro e no leste dos Estados Unidos e no Brasil, no interior do estado de São Paulo e em áreas da Campanha Gaúcha. Esse tipo de criação requer mais investimentos em mão de obra e capital necessários para a seleção do gado, a produção e a manutenção dos pastos, o fornecimento de rações, etc. Na criação intensiva, são utilizados vários recursos tecnológicos, como a reprodução por meio de inseminação artificial e o controle via satélite. Na pecuária intensiva, o gado pode ser criado em estábulos ou em áreas de pastagens cultivadas. Os animais são de raça selecionada e recebem cuidados especiais.
Fotoarena/Andre Chaco

Criação extensiva de gado em Nova Andradina (MS),
em 2015.

Pulsar Imagens/Thomaz Vita Neto

Criação intensiva de gado em Neves Paulista (SP), em 2014.

Cultivos comerciais

A atividade agrícola pode ser organizada de diversas maneiras e com diferentes propósitos. Uma delas é o cultivo especulativo, o qual se destina ao comércio exterior e pouco considera os interesses da economia e da sociedade da região ou do país onde é realizado. Como exemplo desse tipo de cultivo, podemos citar a plantation tradicional, amplamente praticada no mundo tropical a partir do século XVI.

As grandes propriedades monocultoras instaladas nas regiões quentes tinham o comércio europeu como seu centro de interesse. Algumas das características das plantations eram as seguintes:

grandes propriedades rurais;

cultivo de produtos tropicais e subtropicais, como a cana-de-açúcar e o algodão;

monocultura;

emprego de mão de obra barata, inicialmente escravizada;

utilização de razoáveis recursos técnicos;

caráter agroindustrial;

produção voltada para a exportação.

A atividade agrícola também pode ser classificada em temporária ou perene, independentemente do fato de ser de subsistência ou comercial. As lavouras temporárias são aquelas que apresentam ciclo anual, e as perenes são formadas por plantas arbóreas ou arbustivas, o que permite vários anos contínuos e sucessivos de colheita.

As principais zonas de cultivos perenes são a mediterrânea e a tropical úmida. Na zona mediterrânea, desde a Antiguidade, destacam-se as oliveiras e as videiras, bem adaptadas ao clima de verão seco e inverno brando da região (retome o mapa da página 219). Nas regiões tropicais úmidas, os cultivos perenes geralmente são especulativos, como os de dendê, palmeira, seringueira, cacau, café, chá, banana e cana-de-açúcar (semiperene).

Na segunda metade do século XX, muitas lavouras especulativas foram introduzidas com sucesso nos países menos desenvolvidos, incentivadas pelos bons preços de seus produtos nos mercados internacionais. Apesar de intensivas e modernas, elas herdaram características das plantations, principalmente o caráter monocultor e a destinação para o mercado externo.

Essa herança está presente na maioria das principais lavouras dos países tropicais, voltadas, sobretudo, para a exportação. É o caso, por exemplo, dos cultivos de algodão e de amendoim nos países da África ocidental, da cana-de-açúcar no Caribe e da soja no Brasil.

Por outro lado, enquanto se expandem as modernas lavouras comerciais de exportação, cultivos destinados ao abastecimento doméstico frequentemente perdem espaço e rentabilidade, uma vez que seus produtos têm preços menos atrativos. É o caso, por exemplo, dos cultivos de feijão e mandioca no Brasil e de milhete e inhame na África.

Pulsar Imagens/Thomaz Vita Neto

Lavoura de algodão em Chapadão do Sul (MS), em 2014.

Monoculturas
da mente: perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia

Vandana Shiva. São Paulo: Gaia, 2003.

Apresenta questionamentos e reflexões sobre a perda da biodiversidade no planeta e também sobre a biotecnologia.

Texto & contexto

1. Por que os sistemas agrícolas não são iguais em todos os lugares do mundo?

2. Explique as diferenças entre a criação de gado extensiva e a intensiva. Cite exemplos.

3. No estado em que você mora, existe a prática da agricultura de subsistência? Em caso afirmativo, cite exemplos.

4. Destaque as características das plantations antes e depois do século XIX.
Agronegócio

Ao ouvir o termo produção agropecuária, quase sempre se pensa em uma produção dependente de fatores naturais e climáticos, como temperatura, pluviosidade, umidade do solo e radiação solar, e relativamente independente de setores como o industrial e o de serviços. Desse ponto de vista, decorre que a agropecuária apenas fornece matérias--primas e que elas são transformadas e comercializadas pela indústria e pelo comércio. Assim, a agropecuária estaria no início de uma cadeia de atividades humanas que termina no consumidor final. Mas não é bem assim.

Em vários países, a industrialização ligada à agropecuária alterou essa representação linear. Atualmente, a produção de máquinas, fertilizantes e pesticidas destinados ao campo e o desenvolvimento de transgênicos e de nanotecnologia (empregada no cultivo) mostram que a relação entre indústria, comércio e agropecuária está se tornando cada vez mais complexa.

Para tratar dessa relação, os especialistas adotaram o termo agronegócio (ou agrobusiness). O agronegócio se refere, portanto, ao conjunto de atividades econômicas (tanto no setor de serviços quanto no industrial) desenvolvidas a partir da produção no campo, ou seja, à cadeia em torno da produção, distribuição e comercialização de produtos agrícolas e da pecuária, voltada para o mercado.

A relação entre a indústria e a agropecuária se torna cada vez mais circular e interdependente, pois os produtores agrícolas compram cada vez mais insumos e tecnologias industriais e revendem seus produtos a outras indústrias.

Vale lembrar que, segundo o Ministério da Agricultura, em 2014, o agronegócio foi responsável por cerca de 23% do PIB brasileiro e por aproximadamente 43% das exportações do país.



Críticas ao agronegócio

Atualmente, o agronegócio no Brasil enfrenta dois tipos principais de críticas. O primeiro tipo é feito pelos movimentos sociais do campo, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Esses movimentos argumentam que o agronegócio promove uma maior concentração de terras e, ainda, direciona os maiores incentivos do governo brasileiro (por meio das linhas de crédito) aos grandes produtores. O segundo tipo de crítica ao agronegócio leva em consideração os impactos ambientais resultantes dessa atividade.

De modo geral, o agronegócio vale-se de grandes extensões de terras para o plantio de um único produto. Por isso, a terra tende a ser concentrada. Os movimentos sociais do campo, que fazem críticas ao agronegócio, lutam pela redistribuição da terra e por uma maior valorização do pequeno proprietário e da agricultura familiar.

Com relação aos impactos ambientais causados pelo agronegócio, estudos indicam que não são poucos. No Brasil, alguns impactos são: desmatamento provocado pelo avanço ilegal da fronteira agrícola sobre as reservas de mata nativa; degradação física e orgânica do solo pela monocultura intensiva; poluição dos alimentos, da água e do solo em função do uso de agrotóxicos; e desequilíbrio do ecossistema pelo intenso combate às pragas.

Para minimizar esses impactos, uma das soluções buscadas é o desenvolvimento de tecnologias que consigam manter o sistema funcionando sem prejudicar o solo. Para isso, são desenvolvidas tecnologias de precisão que agem de forma pontual e não afetam o conjunto da produção. É nesse contexto que se insere, por exemplo, a pesquisa nanotecnológica. Leia mais sobre isso na seção Para saber mais a seguir.

Pulsar Imagens/Rogério Reis



Lavoura de milho numa grande propriedade em Abadiânia (GO), em 2015.

Food, Inc.

Direção de Robert Kenner. Estados Unidos: Magnolia Pictures, 2008.

94 minutos.

Documentário que questiona a origem e a forma de produção dos alimentos consumidos pelos estadunidenses. O filme também nos faz refletir sobre os alimentos que consumimos diariamente.



Para saber mais

Saiba como a nanotecnologia beneficia o agronegócio

[...] A nanotecnologia, que trabalha com partículas muito pequenas, equivalentes à milionésima parte de um milímetro, é um setor que já movimenta mais de US$ 50 bilhões no Brasil e está em pleno crescimento. A produção rural é uma das maiores beneficiadas por essa tecnologia. [...]

Uma das novidades [...] é um plástico biodegradável feito com polpa de goiaba, que dissolve na água e não polui. Mas a matéria-prima pode variar.

– A gente tem feito embalagem à base de maracujá, de manga e de laranja, para aquele alimento que é levado ao forno. Isso porque [o plástico] é comestível, derrete junto com o alimento e dá o sabor que serve como tempero – afirma o pesquisador da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] Instrumentação Agrícola Luiz Henrique Mattoso.

Entre as vantagens da nanotecnologia está a ação prolongada dos produtos. Na adubação, por exemplo, a ureia com nanopartículas fornece nitrogênio por mais tempo na lavoura, evitando desperdício e reduzindo o trabalho.

– A meta é trabalhar com uma única adubação e de preferência tentando fazê-la no momento do plantio. E não após 40 dias, como na adubação clássica de cobertura que muita gente preconiza – diz o pesquisador da Embrapa Cauê Ribeiro.

SILVEIRA, Roberta. Saiba como a nanotecnologia beneficia o agronegócio. Canal Rural, 13 out. 2015. Disponível em:


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