Geografia 7º ano



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Hidroviário
De hidrovia, via navegável utilizada para o transporte de cargas e passageiros.

É possível navegar entre Barra Bonita e Porto Primavera? Como você sabe?

A legenda do mapa mostra que esse trecho é navegável.

Quem lê viaja mais
MIRANDA, Ana.
Flor do Cerrado: Brasília. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2004.
A autora relembra a sua infância no contexto da construção de Brasília, a qual assistiu com os próprios olhos, pois morou lá com sua família no período em que a cidade era ainda um “canteiro de obras”.
Página 266

Graças às hidrovias, empresas agroindustriais, fazendeiros, sitiantes, comerciantes e a população em geral da área ao longo dos rios estão sendo beneficiados. O menor custo do transporte permite que o produto chegue a seu destino com preço menor. Para se ter uma ideia, um comboio formado por quatro chatas e um empurrador (figura 23) corresponde à capacidade de transporte de 240 caminhões com carreta.



Chata
Embarcação de estrutura resistente, de fundo chato, em geral sem motor próprio, destinada ao transporte de carga pesada.

Empurrador
Embarcação que empurra as chatas.
Página 267

A Ferronorte avança para o interior

A Ferronorte é uma ferrovia em construção, projetada para interligar, numa primeira etapa, a cidade de Cuiabá à rede ferroviária do estado de São Paulo e à Hidrovia Tietê-Paraná. Concretizando-se tal iniciativa, Cuiabá estará conectada ao porto de Santos, o que permitirá o escoamento da produção de uma vasta área a preços mais baixos que aqueles do transporte rodoviário.



Gasoduto Bolívia-Brasil

Um acordo comercial possibilitou o fornecimento de gás natural da Bolívia para o Brasil, por meio de um gasoduto que começa na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e passa por Corumbá (MS), Campinas (SP), São Paulo (SP) e outras localidades do Brasil (figura 24).

O gasoduto estimulou, no Centro-Oeste, no Sudeste e no Sul, a instalação de novos polos industriais, por ser o gás uma fonte de energia que complementa ou até mesmo substitui a utilização da energia elétrica nas indústrias, além de poder ser utilizada como combustível substituto ao óleo diesel, à gasolina e ao álcool.

Calcule a distância em linha reta e em quilômetros do gasoduto que une a cidade de Santa Cruz, na Bolívia, e Campinas, no estado de São Paulo.

1.650 km, aproximadamente.

3. Região Centro-Oeste: a organização atual do espaço geográfico

Da mesma forma que as demais regiões até aqui estudadas, os espaços geográficos da Região Centro-Oeste encontram-se, em maior ou menor intensidade, articulados e integrados aos demais espaços geográficos nacionais e mundiais.

Veja no mapa da figura 25 como ocorre o uso do território dessa região, considerando o grau de modernização dos espaços agrícolas e a hierarquia urbana.
Página 268

PERCURSO 32 - Região Centro-Oeste: população, economia e meio ambiente

1. Crescimento da população

Apesar de ainda ser uma região pouco populosa, a Região Centro-Oeste, assim como a Região Norte, apresentou o maior crescimento populacional relativo (em porcentagem) nos últimos 60 anos em comparação às outras regiões do Brasil. Apesar de esse crescimento ter sido mais intenso nos anos 1960 e 1970, ainda se manteve superior a 20% nas últimas três décadas, conforme a tabela ao lado.

A principal explicação para esse crescimento populacional da Região Centro-Oeste são as migrações decorrentes da expansão da fronteira agropecuária.


Região Centro-Oeste: crescimento da população – 1940-2014*

Censo

População absoluta (hab.)

Crescimento (%)

1940

1.258.679



1950

1.730.684

37,5

1960

2.942.992

70,0

1970

5.073.259

72,4

1980

6.805.911

34,1

1990

9.427.601

38,5

2000

11.636.728

23,4

2010

14.058.084

20,7

2014

15.219.608

8,3

2. Crescimento do PIB

A Região Centro-Oeste foi também a que apresentou o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nas últimas décadas. Compare na figura 26 a participação de cada região no PIB brasileiro em 1985 e 2012.


Página 269

3. Centro-Oeste: economia em plena expansão

Os dados de população e de PIB são indicativos de que o Centro-Oeste se encontra em plena expansão econômica. Esse crescimento nos últimos anos se deve sobretudo ao setor agropecuário. A região possui o maior rebanho do país, com mais de 72 milhões de cabeças de gado bovino, o que corresponde a mais de um terço do total nacional (figura 27). Além disso, responde por quase a metade da soja produzida no Brasil — somente Mato Grosso contribui com cerca de 28% da produção nacional (figura 28).

Cada estado do Centro-Oeste se destaca em determinados produtos agropecuários. Goiás é responsável por cerca de 33% do sorgo produzido no Brasil e se sobressai também na produção de arroz e milho. Mato Grosso é o maior produtor nacional de algodão. Mato Grosso do Sul, além de ser grande exportador de carne, destaca-se na produção de soja, milho, mandioca, arroz, cana-de-açúcar etc.

Sorgo
Cereal semelhante ao milho, muito utilizado em ração animal.
Página 270

Fronteira agropecuária e a preservação ambiental

Nos últimos 50 anos, grandes áreas ocupadas originalmente pelo Cerrado e pela Floresta Amazônica, no norte de Mato Grosso, foram ocupadas pela agropecuária. Apesar de ser o bioma mais bem preservado do país, o Pantanal também foi agredido por intervenções humanas, que ameaçam a sua diversidade de flora e fauna (reveja a figura 7 do Percurso 29, na página 251).

A expansão da fronteira agropecuária sobre essas formações vegetais provocou alterações ambientais, com risco de perda de sua biodiversidade, e ainda é responsável pelo desmatamento daquelas áreas, que continuam a ser ocupadas, sobretudo, pelo plantio da soja e pela pecuária (figura 29). Por isso, o grande desafio do Centro-Oeste é conciliar a expansão dessas atividades com a preservação ambiental.

Daí a necessidade de se disciplinar o uso do solo e dos recursos naturais regionais por meio da fiscalização e aplicação da legislação ambiental.



Modelo econômico agroexportador

A ocupação e a utilização das terras do Centro-Oeste têm sido realizadas com base no modelo agroexportador, ou seja, a produção é voltada para a exportação.

Se, por um lado, esse modelo coloca atualmente o Brasil como o maior exportador mundial de carne e o segundo de soja, e o faz ocupar posição de destaque na exportação de algodão, sendo responsável pela entrada de dinheiro no país, por outro lado traz consequências desfavoráveis.

Além do efeito devastador sobre a cobertura vegetal original e das consequências ambientais daí decorrentes (erosão, compactação do solo, perda de biodiversidade etc.), esse modelo causa impactos sociais (figura 30). Entre eles, podemos destacar:



No seu contexto

Você sabe se algum produto agrícola cultivado em seu município destina-se à exportação?

Depende do município. É uma oportunidade para explicar as características da agricultura comercial de exportação e da agricultura de produtos alimentares. A primeira é praticada principalmente em grandes propriedades rurais, é monocultora, usa geralmente técnicas avançadas de produção (sementes selecionadas, intensa mecanização, assistência agronômica etc.), ao passo que a segunda é geralmente praticada em médias e pequenas propriedades e, no entanto, é responsável por cerca de 70% da produção destinada à nossa alimentação.Trata-se também de um momento propício para explicar comércio exterior, ou seja, noções de exportação, importação, balança comercial, superávit ou déficit comerciais e tratar da OMC (Organização Mundial do Comércio).

Quem lê viaja mais
BRANCO, Samuel Murgel.
Natureza e agroquímicos. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2013.
O autor mostra que a aplicação desordenada de compostos químicos ou agrotóxicos na natureza causa sérias consequências ao am biente ou ao equilíbrio ecológico.

ROSA, Antônio Vítor.


Agricultura e meio ambiente. 7. ed. São Paulo: Atual, 2005.
O livro aborda diversos assuntos — revolução verde, agricultura e os grandes biomas brasileiros, agricultura orgânica, agroecologia etc. Destaca-se o capítulo “Água, terra e vida”, sobre os impactos da irrigação.
Página 271

• concentração de terras nas mãos de poucos proprietários — pequenos agricultores e pecuaristas não têm resistido às pressões dos grandes proprietários, vendendo suas pequenas e médias propriedades e comprometendo a agricultura familiar regional;

• intensa migração campo-cidade provocada pela mecanização intensiva da agricultura comercial de exportação e pela baixa demanda de mão de obra da pecuária — em 1970, 49% da população do Centro-Oeste era rural e 51%, urbana; em 2012, esses percentuais se alteraram para 9,9% e 90,1%, respectivamente;

• agravamento dos problemas urbanos (habitações precárias, violência, falta de saneamento básico etc.) em consequência da migração citada acima;

• conflito pelo uso da água — apesar de o Centro-Oeste possuir fartos recursos hídricos, a grande exigência e o desperdício de água da agricultura comercial de exportação têm provocado conflito pela água entre agricultores, além de esgotamento e poluição de mananciais (um pivô central, por exemplo, consome, em média, 1 litro de água por segundo por hectare irrigado, entretanto, desperdiça mais de 50% do que dispersou). Veja a figura 31;

• disputas territoriais entre os grandes produtores e os moradores de comunidades tradicionais e indígenas.



Pivô central
Sistema de irrigação composto, em geral, de uma linha com vários borrifadores apoiada em torres sobre rodas que faz movimento de rotação em torno do ponto pivô, que lhe serve de base e de tomada de água.
Página 272

4. O extrativismo

Entre as áreas que abrigam os principais recursos minerais do Centro-Oeste, merecem destaque os municípios goianos de Niquelândia, Americano do Brasil e outros, nos quais estão localizadas as maiores reservas brasileiras de níquel e amianto. Goiás destaca-se também na produção de nióbio e de cristal de rocha, explorado pela garimpagem, principalmente no município de Cristalina.

No Mato Grosso do Sul, próximo à cidade de Corumbá, no Maciço de Urucum, existem grandes jazidas de minério de ferro e minério de manganês que pouco produzem devido à distância dos centros consumidores localizados no Sudeste (as indústrias siderúrgicas) e à grande produção do Quadrilátero Ferrífero. Parte dos minérios de ferro e manganês dali extraídos é utilizada por uma pequena siderúrgica em Corumbá, e parte é exportada via Rio Paraguai (figura 32).

No extrativismo mineral do Centro-Oeste, chamam a atenção os garimpos de ouro e diamante na Baixada Cuiabana (Pantanal) e nas nascentes dos rios Paraguai e São Lourenço (figura 33). Além da remoção de barrancos e do assoreamento causados por essa atividade, o uso do mercúrio na garimpagem do ouro tem contaminado as águas dos rios e os peixes.

Já na Amazônia mato-grossense, o extrativismo vegetal é uma atividade tradicional. Além de madeira, extrai-se o látex das seringueiras nos vales dos rios Juruena e Arinos. No Mato Grosso do Sul, o extrativismo vegetal tem por base a raiz da ipecacuanha ou poaia (planta que fornece uma substância utilizada na indústria farmacêutica) e a erva-mate.

Navegar é preciso
Embrapa – Mapas e imagens do Pantanal

Nessa página da Embrapa, você pode visualizar as características do Pantanal em mapas temáticos, imagens de satélite e fotografias aéreas.
Página 273

5. Indústria

Na Região Centro-Oeste a atividade industrial é ainda modesta. Veja a figura 34. Predominam os ramos de extração e transformação mineral, de madeira, de produtos alimentares (frigorífico) e de vestuário e calçados. Em Goiás, o perfil da industrialização vem sendo alterado nos últimos anos, com o desenvolvimento das indústrias farmacêutica, metalúrgica e de autopeças em Goiânia e com a instalação de uma montadora de veículos automotores originária da Coreia do Sul, em Anápolis.



Navegar é preciso
Portal de Serviços e Informações do Estado de Mato Grosso

Nesse portal encontram-se informações detalhadas sobre os diferentes setores da economia, a administração pública e as características naturais do estado do Mato Grosso.
Página 274

Estação Socioambiental - Expansão da fronteira agrícola no Centro-Oeste

Meio Ambiente



Nos últimos anos, a agricultura comercial tem se expandido em direção à Região Centro-Oeste, o que não ocorre com a agricultura de produtos alimentares. Leia o texto a seguir para entender por que isso acontece.

Soja, cana e pecuária avançam sobre o Centro-Oeste

“O crescimento da produção de soja, cana-de-açúcar e pecuária bovina no Centro-Oeste do Brasil, registrado em anos recentes, se deu principalmente por causa da ocupação de novas áreas. Como consequência do avanço da fronteira agrícola, a região tem registrado a substituição de culturas, a degradação de solo e o desflorestamento. As constatações fazem parte da tese de doutorado de Vivian Helena Capacle Correa, defendida no Instituto de Economia (IE) da Unicamp […].

De acordo com Vivian, embora o rendimento das três atividades tenha aumentado, em razão da adoção de manejos adequados e de tecnologias avançadas, como o uso de novos cultivares, é a ocupação de novas áreas que tem impulsionado o crescimento da produção no Centro-Oeste. O avanço em direção à região, conforme a pesquisadora, tem sido estimulado por diversos fatores. Entre eles está a disponibilidade de terras. ‘São Paulo continua sendo o maior produtor de cana-de-açúcar do país, mas o estado já está saturado. Assim, a alternativa encontrada pelas usinas para atender à crescente demanda por etanol, por exemplo, é levar a cultura para outras áreas, notadamente os estados do Centro-Oeste’ […].

Impacto ambiental

Se o segmento econômico experimentou avanços em alguns municípios do Centro-Oeste a partir desse movimento, o mesmo não se pode dizer do meio ambiente, conforme constatou a investigação promovida por Vivian. A autora da tese afirma que a expansão das três atividades analisadas no seu trabalho, notadamente a plantação de cana, tem provocado mudanças na região. Uma delas diz respeito à substituição de culturas. O arroz e o feijão, que foram importantes para a região, perderam espaço para os canaviais. Além disso, a própria pecuária extensiva, que também sempre se destacou naquele pedaço do país, tem sido gradativamente substituída pela cana.

Vivian explica que a cana chegou ao Centro-Oeste no momento em que a pecuária começava a apresentar declínio. ‘Por causa disso, muitos pecuaristas decidiram vender ou arrendar as suas terras para o plantio de cana. Alguns desses produtores passaram a viver de renda e foram morar nas cidades. Outros, porém, transferiram a produção para áreas mais distantes. […]’”.

ALVES FILHO, Manuel. Soja, cana e pecuária avançam sobre o Centro-Oeste. Jornal da Unicamp. Campinas, 22 a 28 abr. 2013, p. 6.



Tese
Trabalho de pesquisa, apresentado à avaliação em escola superior, para a obtenção do grau de doutor.

Unicamp
Universidade Estadual de Campinas, cujo Instituto de Economia localiza-se no município de Campinas, no estado de São Paulo.

Cultivar
Variedade de planta obtida a partir de cultivo.

Interprete

1 Segundo o texto, o que tem ocorrido com as culturas de arroz e feijão na Região Centro-Oeste com a expansão do cultivo de cana-de-açúcar para essa região?

Argumente

2 Você acha possível conciliar a preservação do meio ambiente com o avanço da fronteira agropecuária em direção à Região Centro-Oeste?
Página 275

Mochila de ferramentas - Pesquisa por meio de entrevista estruturada

A elaboração de entrevistas é uma oportunidade para se trabalhar em conjunto com o professor de Língua Portuguesa, além de poder ser desenvolvida com o apoio do professor de História, pois essa disciplina também se utiliza de entrevistas estruturadas ou semiestruturadas para pesquisar histórias de vida, por exemplo.

Para conhecer melhor assuntos que lhe tenham despertado o interesse, sugerimos que você realize entrevistas estruturadas — feitas a partir de um questionário padronizado para todos os entrevistados.

Considerando a construção de Brasília, por exemplo, você poderia entrevistar pessoas que tenham vivido nesse período para saber, entre outros aspectos, como a mudança da localização da capital nacional interferiu na vida política do país.



Como fazer

1- Planeje cada entrevista, antes de realizá-la, de modo que seja organizada e proveitosa. Fique atento aos procedimentos a seguir.

a) Informe-se a respeito do assunto da entrevista.

b) Delimite os objetivos do questionário e da entrevista para saber quais informações se quer conseguir.

c) Defina a pessoa ou o grupo de pessoas que será entrevistado — pense em alguém que seja capaz de lhe fornecer as informações pretendidas.

d) Elabore as perguntas do questionário, que servirá de roteiro para a entrevista: elas podem ser abertas (livres) ou fechadas (de múltiplas escolhas). Não deixe de observar se a linguagem é clara e adequada aos entrevistados, se há perguntas tendenciosas (o que não é desejado) e se cada pergunta contém um único questionamento.

e) Agende a entrevista com antecedência — defina o local e o horário do encontro.



2- Realize cada entrevista com base no questionário que você elaborou. As respostas devem ser anotadas ou gravadas (com o consentimento do entrevistado), para evitar a perda de detalhes importantes.

3- Ordene e interprete as informações obtidas, por meio do estudo das respostas dos entrevistados.

4- Apresente os resultados obtidos em sala de aula, na forma escrita ou oral. Se julgar necessário, enriqueça a sua apresentação com gráficos, ilustrações, fotos ou outros recursos visuais para facilitar a sua explicação.

1 Por que é importante elaborar um questionário padronizado em entrevistas estruturadas?

2 Aponte três procedimentos que demonstrem a importância da fase de planejamento da entrevista.

3 Cite pelo menos dois pontos que devem ser levados em conta na elaboração das perguntas do questionário.
Página 276

Atividades dos percursos 31 e 32

Registre em seu caderno.

Revendo conteúdos

1 Cite algumas contribuições dos irmãos Villas Bôas para a Região Centro-Oeste.

2 Aponte as consequências dos projetos de colonização no Mato Grosso, em especial para os povos indígenas, realizados pelo governo militar a partir de 1970.

3 Em relação aos obstáculos para o desenvolvimento do Centro-Oeste até aproximadamente os anos 1950, responda:



a) Quais foram eles?

b) Indique as ações posteriores do governo que buscaram superar esses entraves.

4 A ocupação e o uso das terras da Região Centro-Oeste foram realizados nos últimos anos com base no modelo agroexportador, isto é, produção dirigida para a exportação. Indique benefícios e problemas que esse modelo propiciou.

5 A fotografia abaixo é de uma eclusa de Jupiá, no Rio Paraná, entre os municípios de Três Lagoas (MS) e Castilho (SP).

• Explique como a embarcação pode continuar a navegar se existe diferença de nível da água de um lado da barragem em relação ao outro lado.

Foto de 1998.

6 Por que é correto afirmar que a construção de Brasília gerou a formação de novos espaços geográficos?

7 O que incentivou um fluxo maior de migrantes para a Região Centro-Oeste a partir de 1960? De que forma isso resultou na produção de novos espaços geográficos?

Leituras cartográficas

8 Observe os mapas e responda à questão.

• Quais mudanças ocorreram na divisão política do Centro-Oeste nos últimos 40 anos? Explique.
Página 277

Explore

9 A ilustração abaixo representa o número de toneladas transportadas por quilômetro com 1 litro de óleo diesel, na rodovia (caminhão), na ferrovia (trem) e na hidrovia (barco, chata etc.).



a) Tendo por base esses dados, qual setor de transportes deveria ser priorizado no Brasil? Por quê?

b) Cite um corredor hidroviário de escoamento da produção no Centro-Oeste.

10 Leia o trecho a seguir. Após identificar sua ideia central, redija um texto com suas palavras apontando-a e comentando-a com base em seus conhecimentos.

“[...] Factualmente, a criação de Brasília aconteceu sem alterar em nada a estrutura agrária em Goiás; isto é, o maior projeto urbanístico e arquitetônico, e presumivelmente, civilizacional, efetivado no Brasil na década de 1950 teve lugar em um Estado de economia fundamentalmente agropecuária sem, de forma deliberada, ter visado afetar as relações no campo. Cumpre levar em consideração, nesse sentido, que a questão agropecuária não fora contemplada diretamente nos cinco setores — energia, transportes, alimentação, indústrias de base e educação — em que incidiam as metas fixadas por JK. […]”

QUINTELA, Antón Corbacho. Os sucessos urbanos da colonização agrária em Goiás. Revista UFG, Goiânia, ano XI, n. 6, p. 52-53, jun. 2009.

11 Observe a foto e a sua legenda.

a) Com base na localização do município da foto e no que ela retrata, qual formação vegetal original do Centro-Oeste sofreu intervenção humana?

b) Qual é a principal alteração ambiental observada na foto?

12 Leia o texto abaixo sobre a ocupação do Cerrado pela agricultura e responda:

“[…] A utilização de máquinas para revolver e nivelar a terra, que é feita entre a estação seca e a estação chuvosa, deixa o solo exposto na época das chuvas, o que acelera o processo erosivo e o assoreamento dos rios. O uso de pesticidas e fungicidas afeta o homem e o meio ambiente, ao contaminar o solo e as águas […].”

PELUSO, Marília; CÂNDIDO, Washington. Distrito Federal: paisagem, população e poder. São Paulo: Harbra, 2006. p. 85.

• Está correto apontar a ação humana como a principal responsável pelo desenvolvimento do processo erosivo descrito? Justifique.


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