. Acesso em: 6 abr. 2016.
9. Nas manchetes, há a ocorrência de uma mesma expressão partitiva. Transcreva-a no caderno.
> Qual a diferença entre as duas manchetes quanto à concordância referente a essa expressão partitiva?
10. Nos dois casos, a concordância está correta? Explique.
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Regência nominal e verbal
Leia com atenção o diálogo na tira abaixo para responder às questões de 1 a 3.
HAGAR
DIK & CHRIS BROWNE
© 2016 KING FEATURES/IPRESS
BROWNE, Dik; BROWNE, Chris. Hagar. Folha de S.Paulo. São Paulo, 10 set. 2000.
1. Na tira, Hagar conversa com um estranho em um bar. Qual é o assunto dessa conversa?
> Se considerarmos como se comportam e o que dizem Hagar e o estranho, como podem ser caracterizadas essas duas personagens? Explique.
2. No terceiro quadrinho, o estranho afirma que Hagar cometeu um “erro de gramática”. Que erro foi esse?
> Com base no que você aprendeu sobre orações subordinadas adjetivas e o uso de pronomes relativos, explique, sintaticamente, o que provocou o “erro” de Hagar.
3. Considerando a conclusão da tira, como podem ser interpretados o comportamento e a última fala de Hagar em relação à correção gramatical feita pelo estranho?
Quando corrige a fala de Hagar, na tira, o estranho destaca a necessidade da presença de uma preposição — de — entre a expressão estar a fim e seu complemento. A construção utilizada por Hagar — “sempre consigo o que estou a fim” — é típica da oralidade, de um registro menos formal da língua. Nesse caso, não usar a preposição que deveria anteceder o pronome relativo não chega a constituir um “erro de gramática”, como afirma o estranho.
Trata-se de uma estrutura típica da fala. Na escrita, porém, espera-se que as relações entre as palavras obedeçam a critérios de subordinação entre os termos. Esses critérios definem um conceito gramatical denominado regência.
Tome nota
Regência é a relação que se estabelece entre duas palavras, por meio da qual uma das palavras se subordina à outra, funcionando como seu complemento. Diz-se que as palavras que dependem de outras são por elas regidas. As palavras que têm o poder de reger outras palavras são as regentes.
A língua prevê dois tipos de regência, a depender dos termos que se subordinam: a regência nominal, estabelecida entre nomes e seus complementos, e a regência verbal, estabelecida entre verbos e seus complementos.
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Se voltarmos ao exemplo da tira, veremos que a expressão estar a fim rege o seu complemento e exige a presença da preposição de para com ele se articular. Por esse motivo, todas as vezes que utilizarmos essa expressão, precisamos fazer com que o termo que irá complementá-la seja precedido pela preposição de.
Veja outro exemplo.
Gosto de maçãs.
O verbo gostar rege um objeto indireto, a ele subordinado no interior do predicado verbal. A preposição de marca a regência desse verbo.
VTI termo regente: gosto
objeto indireto termo regido: de maçãs
Regência nominal
Quando analisamos os sintagmas nominais, observamos várias relações de dependência que se estabelecem entre o núcleo e os seus complementos. É a regência nominal que define as subordinações que se estabelecem entre esses termos.
Tome nota
Regência nominal é a denominação que se dá à relação particular que se estabelece entre substantivos, adjetivos e determinados advérbios e seus respectivos complementos nominais. Essa relação vem sempre marcada por uma preposição.
Observe a fala de Caramelo, no segundo quadrinho da tira a seguir.
BICHINHOS DE JARDIM
CLARA GOMES
© CLARA GOMES
GOMES, Clara. Bichinhos de jardim. Disponível em:
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