Geografia 7º ano



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Conservação — como linguagem universal de comunicação, a fotografia é instrumento de conhecimento que desperta admiração, amor, mobilização da sociedade e engajamento em causas ecológicas, tendo relação direta com a preservação dos hábitats naturais.

Denúncia — desmatamento, queimadas, poluição, vazamentos de óleo, caça, comércio ilegal de animais e plantas, desastres ambientais — imagens de impacto causam forte comoção e sensibilização da opinião pública, levando a ações nas esferas públicas e privadas.

Ciência — o registro fotográfico da fauna e flora é fundamental para o conhecimento científico, a identificação das espécies, os estudos sobre o comportamento animal, a anatomia, os relatórios de impactos ambientais, a ilustração científica. Imagens podem captar momentos jamais vistos e ser registros únicos numa época de crescentes extinções. [...]

Arte — de seres comuns enfocados com arte a seres incomuns que possuem a arte em si mesmos, a fotografia de natureza tem ocupado lugar de prestígio em galerias, museus e edificações, do simples deleite visual à ampliação dos sentidos que levam o homem ao encontro da beleza e da verdade. [...]”

COLOMBINI, Fabio. Fotografia de natureza brasileira. Guia prático. Santa Catarina: Photos, 2009. p. 29 e 31.


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Caixa de informações

1 No texto, são destacadas algumas “virtudes de importância” da fotografia de natureza. Qual(ais) chamou(aram) mais a sua atenção? Por quê?

2 Em que Grande Região do IBGE e domínio morfoclimático se localiza o lugar retratado na foto abaixo?

Interprete

3 Relacione a foto abaixo com, ao menos, uma das “virtudes de importância” citadas no texto.

Mãos à obra

4 Em grupo, montem um painel com fotografias de natureza retiradas de jornais, revistas, da internet etc., apresentem-no à sala e discutam com seus colegas a importância de preservar a natureza.

Sugerimos um trabalho com o professor de Arte, que pode apresentar aos alunos noções básicas de fotografia. Também poderão ser desenvolvidas pesquisas seguidas de elaboração de mural sobre a fotografia que retrata a natureza sobre outros fotógrafos brasileiros.

Avaliar a possibilidade de organizar uma mostra de fotografias de natureza tiradas pelos próprios alunos.
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UNIDADE 2 - A população brasileira

Saber quem somos, quantos somos, como e onde vivemos é um passo importante para melhor compreender o nosso país. Nesta Unidade, você estudará como a população do Brasil está distribuída no território, os grupos que a formam e as desigualdades que ainda existem no mercado de trabalho do país.



Verifique sua bagagem

1. Você sabe o que é recenseamento ou censo demográfico?

1. Espera-se que os alunos tenham em mente de que se trata da contagem da população de um país, estado ou município, além do levantamento de outras características, como a composição por idade, gênero, nível de instrução.



2. Observando o gráfico, responda: por que ao longo do tempo a população brasileira vem crescendo numericamente?

2. As taxas de natalidade, sendo maiores que as de mortalidade, somadas à contribuição da imigração, explicam o crescimento populacional brasileiro no decorrer dos anos.



3. Qual é a característica importante, também revelada pelo gráfico, sobre a distribuição da população brasileira?

3. Ao observar o gráfico, é possível perceber que a população não está distribuída igualmente no território brasileiro: há grande concentração na Grande Região Sudeste, seguida das Grandes Regiões Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.



A evolução da população brasileira

Ao longo da história do Brasil, podemos observar um constante crescimento numérico da população. Tal crescimento não aconteceu de forma regular: em alguns momentos, o processo foi acelerado; em outros, mais lento. A distribuição da população pelo território também mudou, passando de maioria rural para urbana. Observe o crescimento da população brasileira.

Segundo as estimativas da população dos municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2014, divulgadas pelo IBGE, a população do Brasil era de 202.768.562 habitantes. Em 24 nov. 2014, às 15h09, a estimativa era de 203.461.272 habitantes. Para consultar a estimativa neste momento, acesse: .
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Percursos



5 Brasil: distribuição e crescimento da população

6 Brasil: migrações internas e emigração

7 População e trabalho: mulheres, crianças e idosos

8 Brasil: a diversidade cultural e os afro-brasileiros
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PERCURSO 5 - Brasil: distribuição e crescimento da população

1. Brasil: país populoso e pouco povoado

O Brasil possui uma população numerosa: em 2010, eram 190.755.799 habitantes, segundo os dados publicados pelo IBGE; em 2014, a estimativa era de 202.768.562 habitantes. Com a 5ª maior população do mundo, é um país populoso, pois sua população absoluta — isto é, a soma de todos os seus habitantes — é elevada.

No entanto, o Brasil é considerado um país pouco povoado. Isso porque, quando utilizamos essa expressão, consideramos a relação entre o número de habitantes e a sua área territorial — a população relativa.

Para medir a concentração da população de determinada área, calcula-se sua densidade demográfica por meio da divisão do total da população pela área em que está distribuída. Esse valor é expresso pelo número de habitantes por quilômetro quadrado (hab./km2). No caso do Brasil, que contava em 2014 com uma população estimada de 202.768.562 habitantes e uma área de 8.515.767 km2, a densidade demográfica é de 23,8 hab./km2.

Países muito povoados não são, necessariamente, muito populosos. Em muitos casos, é a pequena área do território que determina altas densidades demográficas. Note que a maioria dos países citados na tabela 1 é insular, ou seja, situados em ilhas.

Demográfico
Relativo à população, cujo estudo é feito pela demografia.


Tabela 1. População e área territorial de países de elevada densidade demográfica – 2012

País (continente)

População

Área (km²)

Densidade demográfica (hab./km²)

Cingapura (Ásia)

5.256.278

710

7.403

Malta (Europa)

419.212

320

1.310

Bangladesh (Ásia)

152.408.774

144.000

1.058

Barein (Ásia)

1.359.485

760

1.788

Maldivas (Ásia)

324.313

300

1.081

Maurício (África)

1.315.803

2.040

644

Barbados (América)

274.530

430

638

No seu contexto

Você sabe qual é o total da população do município em que você vive?

Depende do município. Consulte o site do IBGE: .
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2. A distribuição da população pelo território brasileiro

A distribuição da população é influenciada por fatores naturais e econômicos, que podem ser permissivos ou restritivos ao povoamento. Entre os fatores naturais permissivos, podemos citar climas amenos e relevos com baixas declividades e, como fator econômico, o dinamismo da economia em uma região. Esses fatores podem constituir uma área de atração de população. Por outro lado, climas desérticos ou muito frios, bem como declínio de atividade econômica em uma região, são exemplos de fatores naturais e econômicos restritivos, caracterizando uma área de repulsão de população.

Quando dizemos que a densidade demográfica do Brasil é de 23,8 hab./km2, é importante compreender que esse dado é uma média geral, que não corresponde a todo o território do país, que pode apresentar áreas mais ou menos povoadas de acordo com fatores naturais e econômicos permissivos ou restritivos.

Observe na tabela 2 que a densidade demográfica varia entre as Grandes Regiões do Brasil. A Região Sudeste, além de ser a mais povoada, é a mais populosa: a cada 100 habitantes do país, 42 vivem nela. Essa região se tornou a principal área de atração populacional no decorrer da história de nosso país devido à atividade mineradora em Minas Gerais (século XVIII), à expansão da cafeicultura no Rio de Janeiro e em São Paulo (séculos XIX e XX) e à industrialização (século XX).



Tabela 2. Brasil: estimativas da população e da densidade demográfica das Grandes Regiões – 2014*

Grande Região

População

Área (km²)

Densidade demográfica (hab./km²)

Porcentagem da população brasileira

Norte

17.231.027

3.853.677

4,5

8,5

Nordeste

56.186.190

1.554.292

36,1

27,7

Sudeste

85.115.623

924.621

92,0

42,0

Sul

29.016.114

576.774

50,3

14,3

Centro-Oeste

15.219.608

1.606.403

9,5

7,5

BRASIL

202.768.562

8.515.767

23,8

100

* Estimativas da população com data de referência em 1º de julho de 2014, divulgadas pelo IBGE.

Observando a figura 1, na página seguinte, podemos notar a desigual distribuição da população brasileira pelo território. Por exemplo, nas proximidades de São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais, existem densidades demográficas acima de 100 hab./km², enquanto em largos trechos dos estados do Amazonas, do Pará e de Roraima, as densidades demográficas são inferiores a 1 hab./km².



No seu contexto

A densidade demográfica da Grande Região onde você vive é maior ou menor que a do Brasil?

Depende da Grande Região em que o aluno vive. Reforce a ideia de que a densidade demográfica é calculada dividindo-se o total da população pela área territorial considerada. Assim, tendo-se a população do município ou da Grande Região em que vive o aluno e suas respectivas áreas, é possível calcular suas densidades demográficas e comparar com a de outros municípios e Grandes Regiões do país.
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Em que porção do território está concentrada a população brasileira? Justifique sua resposta.

Junto à faixa litorânea e aos principais centros urbanos. Nessas porções do território, a densidade demográfica está predominantemente entre 25,1 e 100 hab./km² e acima de 100 hab./km². Seria relevante retomar com os alunos o histórico da ocupação do território, estudado no Percurso 2.

3. O censo

O levantamento de dados que realiza a contagem da população de um país, estado ou município é chamado de recenseamento ou censo. É por meio dele que conhecemos também outras características da população, como a composição por idade, gênero, nível de instrução etc.

Os governos utilizam os dados do censo para o planejamento de políticas públicas. Por exemplo, possuindo dados sobre o crescimento da população e sua composição por idade, os governos ficarão sabendo:

• quantas vagas nas escolas dos ensinos fundamental, médio e universitário precisam ser criadas para atender à população;

• quantos empregos serão necessários, anualmente, para absorver os jovens que entram no mercado de trabalho;

• quantas habitações precisam ser construídas;

• quantos leitos hospitalares precisam ser criados, entre outras coisas.

Vê-se, então, que o estudo da população tem vários objetivos práticos.

Até 1871 não havia sido realizado, no Brasil, um recenseamento demográfico. Foi nesse ano que o governo imperial de D. Pedro II organizou a Repartição de Estatística para realizar, no ano seguinte, o primeiro recenseamento oficial do Brasil. Até 2010, foram realizados 12 censos demográficos (reveja os anos em que isso ocorreu no infográfico das páginas 42 e 43, conforme a legenda).

Estatística
Ramo da Matemática que organiza e analisa dados numéricos.

Oriente os alunos a acessar o Canal “Cidades@”, no site do IBGE: , para obter informações estatísticas sobre o município onde vivem: população total, número de matrículas nos ensinos fundamental, médio e pré-escolar, entre outras. Com essas informações, os alunos podem ter noção das medidas de políticas públicas necessárias para atender a população.



No seu contexto

Você sabe se há problemas como desemprego, falta de vagas nas escolas e de habitações no município em que você vive?

Depende do município. Oriente os alunos a conversar com seus familiares e outras pessoas de seu círculo de amizades para discutir essas questões. As consequências desses problemas para a população também podem ser discutidas.
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4. O crescimento da população brasileira

Há duas causas básicas para o crescimento populacional brasileiro: a contribuição da imigração e o crescimento natural ou vegetativo da população.



Imigração
Deslocamento de pessoas ou grupos de um país (área de emigração) para outro (área de imigração) em caráter permanente.

A imigração

Os europeus, os africanos e os asiáticos que migraram para o Brasil, além dos indígenas que aqui já viviam, são os formadores da população brasileira.

Entre os imigrantes que entraram no Brasil, devemos distinguir os que vieram de maneira forçada, como os africanos, trazidos como escravos, e os imigrantes livres ou espontâneos. Desse grupo, os que mais se destacaram quantitativamente foram os portugueses, italianos (figura 2), espanhóis, alemães e japoneses.

Além desses povos, os sírios, libaneses, poloneses, ucranianos, holandeses, coreanos e chineses também contribuíram para a formação da população brasileira. Nas últimas décadas, o Brasil tem recebido grande número de migrantes nigerianos, angolanos e bolivianos.

Observe a contribuição da imigração para o crescimento populacional do Brasil na figura 3. Entre 1887 e 1930 entraram no Brasil cerca de 3,8 milhões de imigrantes, o que contribuiu para o crescimento populacional do país.

Após 1930, a imigração decresceu, assumindo uma importância secundária no crescimento populacional. Entre os fatores que explicam essa queda, destaca-se a Lei de Cotas da Imigração, criada pelo governo brasileiro em 1934. Essa lei restringiu a entrada de imigrantes, pois estabelecia cota anual de 2% do total de imigrantes de cada nacionalidade que tinha imigrado nos últimos 50 anos.

Analise o gráfico e aponte quando ocorreu o maior pico de imigração no Brasil?

Em 1891, quando entraram mais de 200 mil imigrantes.


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O crescimento vegetativo

À diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade dá-se o nome de crescimento natural ou vegetativo da população.

A taxa de natalidade corresponde ao número de nascidos vivos a cada 1.000 habitantes de um país, estado ou município, em determinado período de tempo — geralmente, um ano. É calculada dividindo-se o número de nascidos vivos no período pelo número da população existente no mesmo período. O resultado é multiplicado por mil para facilitar a leitura e permitir uma comparação internacional. Ela é representada pelo símbolo “‰”, que quer dizer “por mil”.

A taxa de mortalidade corresponde ao número de óbitos por 1.000 habitantes. É calculada dividindo-se o número de óbitos em determinado período pela população total nesse mesmo período e multiplicando-se o resultado por mil.

Como exemplo, vamos calcular o crescimento vegetativo referente ao ano de 2010, no Brasil, com base em dados do IBGE (valores arredondados):

Taxa de natalidade – taxa de mortalidade = 15‰ – 6‰ = 9‰

A taxa de crescimento vegetativo da população brasileira em 2010 foi 9‰, o que significa que, em cada grupo de 1.000 habitantes, a população aumentou em aproximadamente 9 pessoas.

Nos dias atuais, o crescimento natural da população é a principal causa do crescimento quantitativo da população brasileira, ainda que esse crescimento venha diminuindo desde a segunda metade da década de 1960 (figura 4).

Observe no gráfico que, entre 1930 e 1965, as taxas de natalidade e de mortalidade declinaram. Por que, então, o crescimento vegetativo aumentou nesse período?

O crescimento vegetativo é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. Como a taxa de mortalidade declinou mais que a de natalidade, o crescimento vegetativo tornou-se maior. Comente com os alunos que em períodos posteriores, por exemplo, de 1965 a 2010, as taxas declinaram e o crescimento vegetativo também. O mesmo deverá ocorrer entre 2010 e 2020.

Segundo estimativas do IBGE, as taxas brutas de natalidade e de mortalidade, em 2015, eram, respectivamente: 13,19‰ e 6,41‰; e em 2020: 12,29‰ e 6,71‰.



Navegar é preciso
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE

Neste site você encontrará textos, mapas, gráficos e tabelas sobre diversos aspectos da população brasileira. Acesse a aba População.
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5. Natalidade e fecundidade em queda

A questão da gravidez na adolescência, entre os 10 e os 19 anos, poderá ser trabalhada com o professor de Ciências, abordando temas como: a) as consequências da maternidade e da paternidade na vida escolar e no projeto profissional; b) os riscos à saúde relacionados ao corpo das adolescentes; c) as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs); d) as mudanças físicas e comportamentais na adolescência; e) os métodos anticoncepcionais.

A partir de 1961, ocorreu uma redução mais acentuada das taxas de natalidade no Brasil. Vários fatores contribuíram para isso.

Com a modernização da economia brasileira, representada principalmente pela industrialização, muitas famílias migraram do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida, como empregos de maior remuneração, assistência médico-hospitalar, educação para os filhos etc.

Geralmente, as famílias residentes no campo tinham muitos filhos, o que representava mais ajuda no trabalho rural. Migrando para as cidades, diante dos custos e dificuldades impostas pela vida urbana, os casais diminuíram o número de filhos. A maior participação das mulheres no mercado de trabalho (figura 5) e o aumento do uso de métodos contraceptivos também contribuíram para que os casais reduzissem a quantidade de filhos.

A redução do número de filhos constitui uma das mudanças ocorridas com a urbanização, ocasionando a queda da taxa de fecundidade, ou seja, o número de filhos por mulher em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos). Para se ter ideia, enquanto em 1960 a taxa de fecundidade era de 6,3, em 2000 declinou para 2,4, tendo passado para 1,9 em 2010. Conclui-se, então, que a redução da taxa de fecundidade tem forte impacto na redução da taxa de natalidade.



Métodos contraceptivos
Métodos utilizados pelos casais para evitar a gravidez. É o caso das pílulas anticoncepcionais, do dispositivo intrauterino (DIU) e do preservativo.

No município onde você vive, a participação de mulheres no mercado de trabalho é significativa? Dê algum exemplo do que você já observou.

Resposta pessoal. É interessante que o aluno observe em que área há maior participação das mulheres no mercado de trabalho, como em indústrias, ou em que setor de serviços, entre outros exemplos.
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6. Redução da mortalidade e aumento da expectativa de vida

Outra importante tendência demográfica atual está relacionada à redução das taxas de mortalidade (reveja a figura 4). Há diversos fatores que explicam essa redução no Brasil e no mundo:

• os progressos da medicina — do diagnóstico de doenças à descoberta de medicamentos para a cura de enfermidades;

• as campanhas de vacinação (figura 6);

• a melhoria das condições sanitárias, por meio da instalação de redes de água tratada, redes coletoras de esgoto e da coleta de lixo;

• a maior conscientização da população quanto à prevenção de doenças, que estimula a prática de exercícios físicos e de uma alimentação mais saudável.

Todos esses fatores tiveram impacto sobre as taxas de mortalidade e aumentaram a expectativa de vida ou esperança de vida ao nascer da população brasileira (figura 7).

Apesar dos avanços na área de saneamento básico, ainda há uma forte demanda por melhorias nesse setor. No Brasil, em 2013, somente 59% dos domicílios contavam com rede coletora de esgoto.



Esperança de vida ao nascer
Chamada também de expectativa de vida, expressa a duração prevista para a vida de um recém-nascido, caso a taxa de mortalidade considerada no momento em que o indivíduo nasceu permaneça constante.

Segundo estimativas do IBGE, a esperança de vida ao nascer, em 2015, corresponde a 74,79; e em 2020, a 76,06 (homens: 72,47; e mulheres: 79,80).


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Estação Cidadania - Mortalidade infantil

Saúde


O conteúdo pode ser trabalhado com o professor de Ciências, aprofundando temas como desnutrição infantil, a importância da assistência à saúde, de saneamento básico, entre outros.

“A mortalidade infantil é um indicador do nível de saúde calculado a partir das mortes que ocorrem no primeiro ano de vida.

A mortalidade de crianças com menos de um ano de vida, mais do que a de jovens e adolescentes, indica melhor as condições socioeconômicas e de saúde de determinada população. Isso porque, como a infância compreende desde o nascimento até os 10 ou 12 anos, seria difícil obter dados de boa qualidade relativos a todo esse período, para toda a população [...]. E principalmente porque é no primeiro ano de vida que os fatores biológicos e sociais têm mais influência sobre as condições de saúde das crianças — pois ainda estão em processo de formação e têm menor capacidade de defesa contra as agressões externas, favorecendo o desenvolvimento das doenças e a morte.

A mortalidade infantil reflete não apenas os aspectos relacionados à manutenção da saúde, como também a qualidade do atendimento oferecido à gestante, ao parto e às crianças. Esse indicador de saúde reflete também a ocorrência das doenças em geral, em especial as infecciosas, a quantidade e a qualidade da alimentação disponível e as condições gerais de saneamento básico [...].

Praticamente todos os aspectos da vida humana influenciam a sobrevivência da criança, refletindo-se na mortalidade infantil. O nível educacional dos pais e a renda econômica da família, por exemplo, são condições sociais de grande influência sobre as taxas de mortalidade infantil, mais elevadas na população de menor renda e menor escolaridade.

Pelos diversos fatores que podem provocar variações na taxa de mortalidade infantil, este é um indicador consagrado das condições socioeconômicas e de saúde de uma população. […]”

TELAROLLI JÚNIOR, Rodolpho. Mortalidade infantil: uma questão da saúde pública. São Paulo: Moderna, 1997. p. 10.


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