Igor moreira



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ONG voltada para a proteção, preservação, conservação e recuperação da costa e do mar brasileiro. É possível ver os projetos que estão em andamento e os trabalhos desenvolvidos pela instituição.

Grande Lixão do Pacífico

João Miguel A. Moreira/Arquivo da editora



Cerca de 20% dos dejetos são jogados de embarcações e de plataformas de petróleo; o restante vem do continente. Objetos como bolas de futebol, sacolas, garrafas de plástico e restos de naufrágios podem ser encontrados no entulho.

Fonte: ENERGIA INTELIGENTE. Grande sopa de lixo do Pacífico! Disponível em:
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Acesso em: 5 out. 2015.

Texto & contexto

1. Por que os rios transfronteiriços podem ensejar conflitos por água?

2. Por que os oceanos são importantes para a vida na Terra? Como eles interferem nos climas do planeta?

3. Lixo na praia não é algo difícil de encontrar. Como é possível evitar esse problema?

Conexões

O texto a seguir apresenta problemas ambientais decorrentes da interferência humana, os quais afetam e põem em risco a biodiversidade dos ambientes marinhos.

Responda no caderno

1. Cite algumas consequências previstas para os oceanos em razão do aquecimento global.

2. Por que os oceanos são considerados “amortecedores climáticos”?

3. Por que o manejo adequado dos ecossistemas marinhos é importante para a sociedade?

Mar adentro: prioridades de ação para proteger os oceanos brasileiros

Os oceanos cobrem 71% da superfície da Terra e são fundamentais para todas as formas de vida que a habitam. Se elas ficam doentes, o planeta inteiro sofre. E a situação atual dos mares do mundo não é das mais animadoras. A cada dia que passa, aumenta o nível de contaminação com poluentes, diminuem os estoques de peixes, e muitas espécies marinhas se encontram próximas do colapso, com a ameaça de uma iminente redução da biodiversidade. Isso sem contar as catastróficas consequências do aquecimento global para os oceanos, previstas pelos mais recentes estudos científicos publicados, como a acidificação, o branqueamento dos corais, a perda de biodiversidade e o aumento do nível do mar.

Muitos podem pensar que não têm nada a ver com a atual situação dos oceanos, mas não é bem assim. A ação humana é a principal responsável por essas transformações negativas. E, dependendo das modificações que ocorrerem nos mares, o planeta inteiro sentirá as consequências, inclusive os que acreditam nada ter a ver com o caso.

Toda vida que existe na Terra depende dos oceanos. Eles nos fornecem alimentos, energia, água, sal, entre outras matérias-primas importantes. Milhões de pessoas vivem em comunidades costeiras e dependem deles para sobreviver. Os oceanos nos oferecem meios de locomoção, turismo e lazer, além de abrigarem vasta biodiversidade marinha e serem fonte de inspiração para as artes e a ciência. Eles são um grande amortecedor climático, absorvendo boa parte do calor gerado no planeta, e, assim, contribuem de maneira decisiva para o equilíbrio do clima, acomodando a variação de temperatura.

Com 8 698 quilômetros de costa, o Brasil está intimamente ligado ao mar. Em nosso litoral, convivem 42 milhões de pessoas (25% da população brasileira) e diversos ecossistemas – nem sempre harmoniosamente. A rica biodiversidade subaquática tropical da costa brasileira constitui um imenso patrimônio nacional, ainda pouco explorado pela pesquisa científica e já bastante degradado. Ainda assim, com manejo adequado, esses recursos poderão estar disponíveis para as próximas gerações de brasileiros, oferecendo cada vez mais possibilidades de conhecimento, renda, alimentação, transporte e outros serviços.

Para tanto, é preciso que tratemos de nossos mares com respeito e inteligência. A continuar o descaso atual, problemas como a fome e a pobreza tendem a ser agravados pela falta de recursos pesqueiros, e novos seriam criados, como a necessidade de reordenar parte da costa brasileira por causa da possível elevação do nível do mar, uma das consequências do aquecimento global.

GONÇALVES, Leandra (Org.). À deriva: um panorama dos mares brasileiros. São Paulo: Greenpeace Brasil, 2008. p. 6.

Pulsar Imagens/Luciana Whitaker



Poluição na Baía de Guanabara (RJ), em 2012.

Responda no caderno

1. Em 1987, em Goiânia (capital do estado de Goiás), houve uma contaminação com césio-137, um material radioativo. Leia a notícia a seguir para saber mais sobre esse acidente.
Maior acidente radiológico do mundo, césio-137 completa 26 anos

Há exatos 26 anos [notícia de 2013], Goiânia era atingida por aquele que é considerado o maior acidente radiológico do mundo. A tragédia envolvendo o césio-137 deixou centenas de pessoas mortas contaminadas pelo elemento e outras tantas com sequelas irreversíveis.

No âmbito radioativo, o césio-137 só não foi maior que o acidente na usina nuclear de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia, segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). O incidente teve início depois que dois jovens catadores de papel encontraram e abriram um aparelho contendo o elemento radioativo. A peça foi achada em um prédio abandonado, onde funcionava uma clínica desativada. [...]

Segundo o supervisor de radiodivisão César Luis Vieira, que também trabalhou na época do acidente, o risco de contaminação em Goiânia foi praticamente extinto. “Se for comparar o resultado de hoje com o da época, é uma diferença [de radiação] quase mil vezes menor”, afirma.

César explica ainda que o nível de radiação da cidade é considerado dentro dos padrões normais. “Não há nenhum lugar que não tenha material radioativo, como, por exemplo, o urânio, que está no solo. É o que a gente chama de radiação natural, mas que não oferece risco”, complementa. [...]

Passadas mais de duas décadas, os resíduos já perderam metade da radiação. No entanto, o risco completo de radiação só deve desaparecer em pelo menos 275 anos.

A tragédia começou quando dois jovens catadores de materiais recicláveis abrem um aparelho de radioterapia em um prédio público abandonado, no dia 13 de setembro de 1987, no Centro de Goiânia. Eles pensavam em retirar o chumbo e o metal para vender e ignoravam que dentro do equipamento havia uma cápsula contendo césio-137, um metal radioativo.

Apesar de o aparelho pesar cerca de 100 kg, a dupla o levou para casa de um deles, no Centro. Já no primeiro dia de contato com o material, ambos começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, como tonteiras, náuseas e vômitos. Inicialmente, não associaram o mal-estar ao césio-137, e sim à alimentação.

Depois de cinco dias, o equipamento foi vendido para Devair Alves Ferreira, dono de um ferro-velho localizado no Setor Aeroporto, também na região central da cidade. Neste local, a cápsula foi aberta e, à noite, Devair constatou que o material tinha um brilho azul intenso e levou o material para dentro de casa.

Devair, sua esposa, Maria Gabriela Ferreira, e outros membros de sua família também começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, sem fazer ideia do que tinham em casa. Ele continuava fascinado pelo brilho do material. Entre os dias 19 e 26 de setembro, a cápsula com o césio foi mostrada para várias pessoas que passaram pelo ferro-velho e também pela casa da família. [...]

A primeira vítima fatal do acidente radiológico foi a garota Leide das Neves Ferreira, de 6 anos. Ela se tornou o símbolo dessa tragédia e morreu depois de se encantar com o pó radioativo que brilhava durante a noite. A menina ainda fez um lanche depois de brincar com a novidade e acabou ingerindo, acidentalmente, partículas do pó misturadas ao alimento. [...]

MAIOR acidente radiológico do mundo, césio-137 completa 26 anos. G1, 13 set. 2013. Disponível em:


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