. Acesso em: 15 mar. 2016.
Luciano Tasso/Arquivo da editora
A autora
Suzana Herculano-Houzel (1972-), bióloga, neurocientista e escritora, é natural do Rio de Janeiro (RJ). Tem artigos publicados em diversas revistas internacionais, chefia um grupo de pesquisa na Universidade Federal do Rio de Janeiro e colabora, como colunista, em um jornal de grande circulação nacional, escrevendo artigos de divulgação científica. Fotografia de 2008.
©AE/Estadão Conteúdo/Fábio Mota
Interpretação do texto
1. O título do texto é “Por que é difícil terminar uma relação?”. Apresente, em síntese, a resposta proposta pela neurocientista a essa questão.
2. Diferentemente do texto do físico Marcelo Gleiser, este não conta com citações explícitas de nenhum estudo científico. Entretanto, há elementos externos ao artigo que nos induzem a crer nas afirmações feitas pela autora. Que elementos são esses?
Para responder à pergunta proposta no título, a neurocientista estabelece um contato direto com seu interlocutor. Seu artigo é, então, estruturado em função dos conhecimentos e das experiências que ela pressupõe serem comuns a grande parte de seus leitores. É esse vínculo estabelecido entre autor e interlocutor que faz emergir diferentes vozes no texto. Isso porque muitas das afirmações da autora dizem respeito ora ao senso comum, ora a inúmeros relatos parecidos sobre o tema do artigo.
Também para exemplificar fatos, ela cita falas que, embora não sejam reais, são prováveis nas situações descritas.
3. Releia os trechos dos itens abaixo e, no caderno, relacione-os aos tópicos do quadro a seguir para identificar como as diversas vozes se misturam colaborando para a estruturação do artigo.
(A) “Dizem por aí que o amor nos cega. Para a neurociência, isso tem um fundo de verdade [...]”
(B) “Talvez por isso eles costumem parecer mais bacanas aos nossos olhos do que aos dos outros.”
(C) “[...] o cara é um crápula, o ciúme dela é doentio, ele não para em casa, ela gosta de outro.”
(D) “[...] e temos consciência de querermos alguém que nos maltrata, despreza, ignora e às vezes até rejeita, a primeira reação do cérebro pode ser... insistir mais ainda em reconquistar o amor da pessoa em questão.”
(E) “Os amigos, cujo cérebro não sofreu as influências do(a) Fulano(a), repetem que ficamos melhor sem ele(a).”
(F) “Sabemos disso, mas... Por que pode ser tão difícil dizer ‘basta’ a um relacionamento ruim? Masoquismo? Culpa? Carma?”
(G) “De certa forma, vício.”
(H) “Ele estimula o sistema de recompensa do cérebro, que nos traz prazer, bem-estar e felicidade — e nos faz querer mais de tudo isso com aquela pessoa.”
(I) “Você vê que não funciona mais — mas e se, graças à sorte ou ao seu charme, voltar a funcionar?”
1. Uso do discurso direto para parafrasear (reproduzir) falas alheias a fim de ilustrar determinada situação.
2. Uso do discurso indireto para representar a voz alheia.
3. Enunciado (trecho) introduzido por uma voz do senso comum, seguido pela voz da autora com a posição admitida por ela.
4. Voz da autora cientista.
5. Emprego do pronome você para enunciar uma fala que seria a de seu interlocutor, em diálogo direto entre ele e a autora.
6. Emprego da primeira pessoa do plural para enunciar uma fala que une autora e interlocutor numa mesma voz.
4. Em sua opinião, essa forma de organizar o artigo — alternando diferentes vozes, conversando com o leitor, pressupondo determinadas falas ou experiências e, a partir disso, apresentando a informação nova, o dado científico que precisa ser divulgado — torna seu conteúdo mais envolvente e relevante, ou mais superficial e menos impactante? Justifique sua resposta.
Habilidades leitoras
Ao ler os textos e resolver as questões de interpretação, você:
▸ comparou o início desse texto jornalístico de divulgação científica com o início de um texto acadêmico de divulgação científica e identificou algumas diferenças;
▸ relacionou a estrutura do Texto 1 ao contexto de sua publicação e recepção (suporte do artigo, leitor potencial);
▸ identificou a intertextualidade como um importante recurso de construção desse texto;
▸ identificou a novidade científica comunicada pelo articulista;
▸ elaborou a síntese dos parágrafos iniciais do Texto 2;
▸ analisou a forma como os discursos foram apresentados e avaliados pelo autor do artigo;
▸ constatou que diferentes textos podem participar do processo de construção de outros tantos e que o modo de enunciar esses textos depende de pressuposições do autor acerca do conhecimento de mundo de seu interlocutor.
Conhecimentos linguísticos
Complementos verbais
Para relembrar
O predicado verbal apresenta como núcleo um verbo, que pode ser transitivo ou intransitivo.
O verbo intransitivo tem toda a sua significação contida em si e, por isso, não precisa nem de objeto direto nem de objeto indireto. O que pode haver são adjuntos adverbiais:
Os homens viviam próximos do céu.
sujeito verbo adjunto
intransitivo adverbial de lugar
Já o verbo transitivo exige termos (objetos) que lhe completem o significado.
Os verbos transitivos diretos pedem um complemento que se ligue a eles sem o auxílio de preposição, e os transitivos indiretos exigem um complemento preposicionado. Observe:
Estranhos cometas atravessavam os céus.
sujeito verbo objeto
transitivo direto
direto
A sobrevivência das pessoas dependia da clemência do Sol.
sujeito verbo objeto indireto
transitivo
indireto
Caso o verbo transitivo exija os dois tipos de complemento, será chamado de transitivo direto e indireto:
Eventos astronômicos dão apoio à tese.
sujeito verbo objeto objeto
transitivo direto indireto
direto e
indireto
Uma autoridade no assunto ofereceu ajuda aos pesquisadores.
sujeito verbo objeto objeto
transitivo direto indireto
direto e
indireto
Principais preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre.
1. Leia estas orações para responder às questões a seguir no caderno.
O amor estimula o sistema de recompensa do cérebro.
O amor estimula obstinado o sistema de recompensa do cérebro.
O amor de uma pessoa é talvez o melhor dos vícios.
a) Em qual das orações o predicado procura descrever o sujeito? Que termo é o responsável por essa descrição?
b) Em qual das orações o predicado indica uma ação praticada pelo sujeito?
c) Em qual das orações o predicado tanto descreve o estado do sujeito quanto indica a ação por ele praticada? Quais termos são núcleos desse predicado?
2. Releia o trecho de “O céu de Ulisses” prestando atenção nos verbos destacados.
“‘[...] O Sol sumiu do céu e uma escuridão funesta cobriu tudo!’
Vasculhando o texto do misterioso bardo cego, os astrônomos encontraram referências à lua nova, condição básica para um eclipse total, às estrelas usadas por Odisseu para se orientar no retorno à casa e à aparição de Vênus na madrugada logo antes da chegada em Ítaca.”
a) Em seu caderno, classifique cada verbo destacado como intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto ou transitivo direto e indireto.
b) Substitua os verbos destacados no trecho citado pelos verbos do quadro abaixo, respeitando o contexto em que se inserem, a classificação dos verbos dada no item a e a sintaxe.
ocultar, estender-se, alastrar-se
descobrir, deparar-se, achar, ler
desaparecer, evaporar-se
investigar, pesquisar
c) Na frase “O Sol sumiu do céu e uma escuridão funesta cobriu tudo!”:
▸ substitua o verbo cobrir por alastrar-se;
O Sol sumiu do céu e uma escuridão funesta alastrou-se por tudo.
▸ troque o complemento do verbo cobrir por “o céu, as cidades, os caminhos, as casas”.
Em relação aos dois itens anteriores, explique as alterações ocorridas com a troca do verbo e do complemento.
Sintaxe é a parte da gramática que estuda a relação das palavras umas com as outras dentro de uma frase. Por isso, quando fazemos uma análise sintática, o mais importante não é saber a que classe gramatical pertence uma palavra, mas qual é o papel que ela desempenha na frase analisada: se tem o papel de sujeito, de predicado, de adjunto adverbial, etc.
3. O período a seguir é formado por quatro orações. Analise-o.
“[...] o cara é um crápula, / o ciúme dela é doentio, / ele não para em casa, / ela gosta de outro.”
a) Que orações apresentam predicado nominal? Justifique sua resposta.
b) Que orações têm predicado verbal?
c) Em que oração o predicado verbal é formado por verbo intransitivo e adjunto adverbial?
d) Em que oração o predicado verbal é formado por verbo transitivo indireto e objeto indireto? Indique o núcleo do objeto indireto.
4. As orações a seguir têm predicado verbal cujo núcleo é um verbo transitivo direto. Releia-as.
“[...] quando contemplamos o objeto da nossa paixão [...]”
“Ele estimula o sistema de recompensa do cérebro [...]”
a) Escreva em seu caderno o objeto direto desses verbos e indique seu núcleo.
b) Reescreva as orações substituindo os objetos por pronomes pessoais oblíquos.
Luciano Tasso/Arquivo da editora
5. Releia algumas frases do texto “Por que é difícil terminar uma relação?”, atentando aos verbos em destaque.
“Dizem que o amor nos cega.”
“[...] temos consciência de querermos alguém que nos maltrata, despreza, ignora e às vezes rejeita.”
a) Escreva, em seu caderno, a classificação dos verbos destacados e encontre seus complementos.
Todos os verbos são transitivos diretos. Em todos os casos, o objeto direto é o pronome pessoal oblíquo nos.
Prof., comente que o pronome nos está elíptico (omitido) nas três últimas orações por ser facilmente deduzível pelo contexto.
b) Observando as respostas das questões 4-b e 5-a, percebe-se que os pronomes pessoais oblíquos o e nos podem exercer qual função sintática na frase?
Podem exercer a função de objeto direto.
6. Leia um trecho da fábula “A história do Amor”:
Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e as qualidades dos homens em um lugar da Terra.
O Aborrecimento havia reclamado pela terceira vez que não suportava mais ficar à toa, e a Loucura, como sempre louca, propôs-lhe uma brincadeira de esconde-esconde:
— Vamos brincar de esconde-esconde?
A Intriga levantou a sobrancelha intrigada e a Curiosidade, sem poder conter-
-se, perguntou-lhe que brincadeira era aquela.
— É um jogo, explicou a Loucura, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem e, quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.
Walter Vasconcelos/Arquivo da editora
Fábula popular. Autoria desconhecida.
a) Qual é a classificação dos verbos destacados?
Os dois verbos (propor e perguntar) são transitivos diretos e indiretos.
b) Cada verbo destacado precisa de dois complementos obrigatórios, isto é, um objeto direto e um objeto indireto. Identifique-os.
“[...] propôs-lhe (OI) uma brincadeira de esconde-esconde (OD) [...]”. “[...] perguntou-lhe (OI) que brincadeira era aquela (OD) [...]”.
c) Qual é a classe gramatical dos objetos indiretos encontrados?
d) Identifique quais termos os objetos indiretos retomam e reescreva as frases substituindo os objetos indiretos por outro com núcleo substantivo.
7. Analisando as questões 4, 5 e 6, a que conclusões se pode chegar? Copie-as no caderno.
a) Os pronomes pessoais o, a, os, as podem exercer a função sintática de objeto indireto.
b) Os pronomes pessoais o, a, os, as podem exercer a função sintática de objeto direto.
c) Os pronomes pessoais lhe, lhes podem exercer a função sintática de objeto direto.
d) Os pronomes pessoais lhe, lhes podem exercer a função sintática de objeto indireto.
Conclusão
Os verbos transitivos exigem complementos — os objetos diretos e indiretos —,
que podem ter como núcleo substantivos ou pronomes. Veja alguns exemplos:
núcleos (substantivos)
O amor pode deixar homens e mulheres cegos.
objeto direto
núcleo (pronome)
O amor parece debochar de mim.
objeto indireto (introduzido pela preposição de)
Os pronomes pessoais o, a, os, as exercem a função de objeto direto, e os pronomes lhe, lhes funcionam como objeto indireto:
Penélope, apaixonada por Ulisses, esperou-o por dez anos.
O eclipse causava-lhes espanto porque era um fenômeno totalmente desconhecido.
Tanto aos verbos transitivos como aos intransitivos se podem acrescentar adjuntos adverbiais para indicar lugar, companhia, finalidade, tempo, modo, etc.:
Ulisses matou seus inimigos na ilha de Ítaca.
verbo objeto adjunto adverbial
transitivo direto de lugar
direto
Homero viveu no século VIII a.C.
verbo adjunto adverbial
intransitivo de tempo
Atividades de fixação
1. Alguns termos foram retirados do texto a seguir e colocados no quadro que vem na sequência. No lugar deles, ficou apenas a função sintática que exerciam. Seu trabalho será recolocá-los nos devidos lugares ao reconstruir esta narrativa mitológica.
A Guerra de Troia
Thomas Bulfinch
Menelau apelou objeto, para que ajudassem-no em seus esforços para recuperar a esposa. De um modo geral, todos atenderam objeto.
O rei de Troia era Príamo, e Páris, o pastor que seduzira objeto, seu filho. Páris fora criado adjunto adverbial de modo, porque havia certos augúrios funestos a seu respeito, adjunto adverbial de tempo, segundo os quais ele seria a causa da ruína do estado. Agamenon, rei de Micenas e irmão do injuriado Menelau, foi escolhido para o comando-chefe. Aquiles era o mais ilustre guerreiro. Depois dele vinham: Ájax, Diomedes, Ulisses e Nestor.
augúrio: presságio, previsão, profecia.
funesto: ruinoso, desastroso.
injuriado: insultado, ofendido.
Adjunto adverbial de tempo, a frota e o exército gregos reuniram-se adjunto adverbial de lugar. Adjunto adverbial de lugar, Agamenon, caçando, matou objeto consagrado a Diana, que, em represália, assolou objeto com a peste e provocou objeto, que impediu o navio de deixar objeto. O adivinho Cauchas anunciou, então, que a ira da deusa virgem somente poderia ser aplacada pelo sacrifício de uma virgem em seu altar e que somente seria aceitável a filha do ofensor. Agamenon, embora relutante, deu objeto, e a donzela Ifigênia foi mandada, sob o pretexto de que iria casar-se com Aquiles.
assolar: arruinar, destruir.
BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia: histórias de deuses e heróis.
Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
Adjuntos adverbiais
retirados do texto
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Objetos diretos e indiretos
retirados do texto
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desde a infância
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Helena
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no porto de Áulis, na Beócia
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a seus irmãos, chefes da Grécia
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na obscuridade
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o exército
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após dois anos de preparativos
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o porto
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ali
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um veado
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uma calmaria
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ao apelo
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seu consentimento
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2. Leia a tirinha abaixo.
©2016 King Features Syndicate/Ipress
BROWNE, Dik. O melhor de Hagar, o Horrível. Porto Alegre: L&PM, 2006.
a) Na fala de Helga, classifique, quanto à transitividade, as formas verbais caiu, começou, converteu, saquearam e teve, identificando os complementos verbais (objetos diretos e/ou indiretos) e o adjunto adverbial de tempo.
b) Que complemento verbal é responsável pelo humor do texto?
c) Dentro da ideia geral do texto, por que esse termo é o responsável pelo humor?
3. O predicado verbo-nominal caracteriza-se por reunir, numa só oração, duas ideias principais: verbo significativo e predicativo. Leia as orações a seguir para reuni-las em uma só. Para isso, verifique inicialmente quais são os núcleos dos predicados de cada uma das orações.
▸ A jovem mulher sonhava com uma vida melhor longe daquele lugar.
▸ A jovem mulher estava distraída.
Sugestão de resposta: A jovem mulher sonhava distraída com uma vida melhor longe daquele lugar.
4. Leia as frases observando o sentido dos verbos destacados para responder às questões a seguir.
▸ Caminhoneiros continuam nas rodovias, pois há bloqueios em várias estradas do país.
▸ Estudantes continuam inconformados com falta de merenda em várias escolas da rede pública de ensino.
a) Os verbos destacados nas frases são, respectivamente:
▸ transitivo direto, transitivo indireto.
▸ transitivo direto, intransitivo.
▸ intransitivo, de ligação.
▸ de ligação, intransitivo.
b) Copie as alternativas que justificariam as diferentes classificações do verbo.
▸ As classificações diferentes são justificadas pelo contexto.
▸ As classificações diferentes são justificadas pelas relações sintáticas com outros termos das frases.
▸ As classificações diferentes são justificadas pelo uso do predicativo nas duas frases.
▸ As classificações diferentes são justificadas pelo uso do adjunto adverbial nas duas frases.
c) Crie duas frases com o verbo andar que possam ter as mesmas respostas dadas aos itens a e b.
Atividades de aplicação
1. Leia e compare os textos reproduzidos a seguir.
Texto 1
http://www.rc.unesp.br/biosferas/Art0085.html
Biologia molecular: o movimento de contração muscular e a importância do cálcio
[...] Os movimentos das pernas enquanto jogamos futebol, bem como das mãos do autor deste texto (enquanto escrevia a matéria), ocorrem devido à contração realizada por músculos esqueléticos: ela é constantemente controlada por nossa vontade, ou seja, realizamos a contração de forma voluntária. Estes músculos são também denominados estriados, por apresentarem estruturas repetitivas denominadas sarcômeros, compostos de filamentos de actina e miosina nos quais a contração muscular ocorre. [...].
No músculo estriado esquelético, a contração se dá pela interação entre os dois filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e a miosina). A cabeça da miosina empurra os filamentos de actina, gerando a contração muscular. Em condições de relaxamento, ou seja, enquanto o músculo está descontraído, este ponto de conexão entre os filamentos está ocupado por uma terceira proteína denominada tropomiosina, que envolve filamentos de actina. Assim, para uma contração ocorrer, a tropomiosina deve liberar o ponto de ligação entre a actina e a miosina. Além disso, a cabeça da miosina deve apresentar um movimento para atingir o filamento de actina, e realizar o “empurrão”. [...]
Para a movimentação da cabeça da miosina ocorrer, é necessário hidrolisar ATP (adenosina trifosfato, uma molécula de transferência de energia da célula) geralmente ligada à miosina; esta hidrólise consiste na “quebra” de uma molécula de ATP em ADP (adenosina difosfato) e P (fosfato inorgânico; ATP -> ADP + P); ciclos de “empurrões” da actina pela miosina consistem, portanto de: hidrólise de ATP e consequente movimentação da cabeça da miosina e ligação à actina, liberação de ADP e P na célula (cabeça da miosina permanece ligada à actina), ligação de uma nova molécula de ATP à miosina (que acarreta a mudança na cabeça da miosina para sua forma original; ou seja, distante do filamento de actina) e a liberação da ponte entre miosina e actina volta à condição original.
Biosferas. Rio Claro, Unesp, [s.d.]. Disponível em:
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