Língua Portuguesa volume 1



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. Acesso em: 15 mar. 2016.

a) Entre os recursos apresentados abaixo, copie no caderno só os que foram usados na redação do segundo trecho.

Subjetividade na exposição dos dados.

Citação de autor e data de publicação de um estudo usado na pesquisa.

Longos trechos descritivos.

Indicação do objetivo do estudo.

Pressuposição de um conhecimento específico, informação provavelmente ignorada por quem não faz parte da área.

Ausência de objetivos claros para o trabalho.

Emprego de nomes científicos.

b) A maneira como Marcelo Gleiser inicia seu texto leva o leitor a perceber, de imediato, que está lendo um texto de divulgação científica? Justifique sua resposta.


c) Em sua opinião, qual pode ser o objetivo de Marcelo Gleiser ao iniciar o texto dessa maneira?
d) Essa forma de iniciar um texto de divulgação científica facilita o acesso ao possível leitor? Explique sua resposta.
2. O que Marcelo Gleiser conta para seu leitor nos três primeiros parágrafos?
3. Essa narrativa é pretexto para quê?
Ao escrever um texto, o autor precisa ter em mente seu interlocutor (o possível leitor). Com esse interlocutor, o autor imagina uma conversa em que são apresentadas informações que ele supõe serem de conhecimento do interlocutor. E, com esses dados pressupostos (informações compartilhadas por autor e interlocutor) e dados novos, o sentido maior do texto vai sendo construído.

A intertextualidade é um dos elementos responsáveis pela construção desse sentido maior. Afinal, todo texto contém em si outros textos já lidos ou ouvidos que, por essa razão, podem ser identificados pelo interlocutor.

A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, quando há a citação da fonte do texto ao qual se faz referência, ou implícita, quando não há a citação expressa da fonte; nesse caso, o interlocutor poderá recuperar de suas próprias experiências textuais o conhecimento a que se faz referência e então perceberá a presença de um texto já conhecido no texto com o qual está tomando contato.

Vejamos como isso pode ser analisado no texto de divulgação científica de Marcelo Gleiser.



4. Releia o quarto parágrafo do texto “O céu de Ulisses” prestando atenção no conteúdo.

a) Que intertextos estão presentes nesse parágrafo?

b) No texto, o autor cita duas fontes, valorizando-as e tornando clara a credibilidade delas. Que fontes são essas e de que modo ele as avalia? Justifique sua resposta com trechos do texto.

c) Em sua opinião, por que o autor fez questão de incluir a avaliação positiva dessas fontes?


5. Marcelo Gleiser recupera informações das fontes citadas para diferentes finalidades em seu artigo.

a) Parafraseie (reescreva com suas palavras) o conteúdo publicado no jornal acadêmico citado.

b) Explique a finalidade da citação desse estudo.

c) Identifique os trechos em que Marcelo Gleiser cita a Odisseia de Homero. Destaque as passagens escolhidas por ele.

d) Explique por que foram esses os trechos da Odisseia escolhidos para a produção do artigo.

e) O estudo divulgado relaciona a informação dada na obra literária do século VIII a.C. ao fenômeno astronômico realmente ocorrido no século XII a.C. Qual foi o objetivo do estudo ao fazer essa relação?



6. A forma como Marcelo Gleiser articula o que quer dizer e a seleção de palavras, os trechos escolhidos das fontes citadas e a ordem de apresentação das informações caracterizam seu texto de divulgação científica. Considerando o leitor em potencial (o possível leitor), comente as características desse texto.

7. Leia esta informação:

No final de 2012, jornais anunciavam que ocorreria uma chuva vermelha, ou “chuva de sangue”, no Reino Unido. Uma referência à chuva de sangue foi feita no poema Ilíada, de Homero, escrito no século VIII a.C., a qual representa o pranto de Zeus pelo filho morto em batalha. Hoje esse fenômeno é explicado cientificamente. Fortes tempestades de areia deslocam partículas de poeira de regiões desérticas para outras regiões e, ao se misturarem com a umidade das nuvens, provocam chuva de coloração avermelhada, que também pode ser amarronzada ou de outros tons de areia.

©Dreamstime.com/Vlastas
Que outros fenômenos você conhece que antes eram explicados por crenças ou mitos e hoje podem ser explicados pela ciência?
Texto 2

O texto abaixo foi escrito pela neurocientista Suzana Herculano-Houzel e publicado em sua coluna de um jornal de grande circulação. Seus artigos visam divulgar novidades científicas que explicam alguns dos comportamentos comuns a um grupo de pessoas. Observe, no texto a seguir, os recursos adotados pela autora para explicar, de maneira atraente, uma descoberta da neurociência.

Por que é difícil terminar uma relação?

Suzana Herculano-Houzel

Dizem por aí que o amor nos cega. Para a neurociência, isso tem um fundo de verdade: algumas regiões do cérebro responsáveis por julgamentos sociais — se uma pessoa é confiável ou não, por exemplo — ficam menos ativas quando contemplamos o objeto da nossa paixão, seja filho ou namorado. Talvez por isso eles costumem parecer mais bacanas aos nossos olhos do que aos dos outros. Pensando bem, se todos temos defeitos, quantos casais não deixariam de se formar sem a ajuda de uma cegueirazinha mútua para pequenos problemas?

A cegueira social amorosa pode até explicar por que, quando as coisas vão mal, quem não está envolvido consegue enxergar razões suficientes para terminar um relacionamento mais facilmente do que as partes interessadas: o cara é um crápula, o ciúme dela é doentio, ele não para em casa, ela gosta de outro.

No entanto, mesmo quando a cegueira passa e temos consciência de querermos alguém que nos maltrata, despreza, ignora e às vezes até rejeita, a primeira reação do cérebro pode ser... insistir mais ainda em reconquistar o amor da pessoa em questão. Os amigos, cujo cérebro não sofreu as influências do(a) Fulano(a), repetem que ficamos melhor sem ele(a). Sabemos disso, mas... Por que pode ser tão difícil dizer “basta” a um relacionamento ruim? Masoquismo? Culpa? Carma?

De certa forma, vício. O amor de uma pessoa é talvez o melhor dos vícios: algo do qual queremos mais, e sempre, e pelo qual fazemos tudo o que for preciso. Ele estimula o sistema de recompensa do cérebro — que nos traz prazer, bem-estar e felicidade — e nos faz querer mais de tudo isso com aquela pessoa. A expectativa do prazer de estar com ela é motivação suficiente para a procurarmos.

O problema é que, curiosamente, quando o que causou prazer no passado deixa de funcionar, ou só funciona às vezes, o sistema de recompensa responde durante algum tempo a essas lembranças com uma ativação ainda maior, que motiva o cérebro a insistir quase obsessivamente no assunto até recobrar o bem-estar de antes. É exatamente o que nos faz apertar dezenas de vezes seguidas, e cada vez mais desesperadamente, o botão do controle remoto cuja pilha acabou. Você vê que não funciona mais — mas e se, graças à sorte ou ao seu charme, voltar a funcionar?

Se voltar, ótimo — ou não, porque, se a calmaria for apenas temporária, logo começa tudo de novo. E se não voltar, a receita da reabilitação é uma só: tempo, abstinência e outros prazeres.
carma: nas filosofias hindus e budistas, conjunto de ações dos seres humanos e suas consequências.
Folha de S.Paulo. São Paulo, 10 maio 2007. Disponível em:


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