Português 8º ano



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. Acesso em: 16 mar. 2015.

Fig. 1 (p. 284)

Mirella Spinelli/ID/BR

a) Que aspectos da vida cotidiana melhoraram na opinião do autor? Por quê?

Melhoraram os cinemas, pois não têm mais pulgas; melhoraram também os telefones, pois não são tão caros, e comunicar-se com outras cidades é muito fácil e rápido, o que não acontecia a algum tempo atrás.

b) Que aspectos pioraram? Explique.

O Carnaval, porque ficou restrito aos sambódromos, e os estádios de futebol, hoje transformados em arenas – campos de briga.



33. Essa crônica, embora se trate de um texto escrito publicado em uma revista semanal, apresenta usos característicos da língua falada informal.

a) Copie, no caderno, trechos do texto em que esses usos da língua falada se manifestam.

“Ah, melhorou muito o telefone.” / “[...] era uma coisa falar ao telefone. Interurbano?” / “E as linhas residenciais e comerciais? Caríssimas!” / “Olha, um drama. Melhorou demais”.

b) Qual você supõe que foi a intenção do autor ao empregar a linguagem dessa maneira?

Ao empregar a linguagem dessa maneira, o autor, possivelmente, procurou assemelhar seu texto a uma conversa, aproximando-se do leitor.

34. Releia a oração.

[...] Ligava-se para uma telefonista [...]

a) Quem pratica a ação expressa pelo verbo ligar?

Não é possível determinar quem ligava.

b) Como pode ser classificado o sujeito dessa oração?

Sujeito indeterminado.

c) Por que o autor optou por esse tipo de sujeito?

Porque ele está se referindo às pessoas de maneira geral. Não se trata de uma pessoa específica.

d) Reescreva essa oração, empregando o sujeito simples, mas mantendo o sentido original.

Sugestão: Naquela época as pessoas ligavam para uma telefonista [...].



35. Releia.

[...] Entravam na declaração de bens do imposto de renda, coisa de classe média para cima.

a) A que se refere o verbo entravam?

Às linhas residenciais e comerciais, citadas anteriormente no texto.

b) Como se classifica sintaticamente o sujeito dessa oração? Explique sua resposta.

Sujeito desinencial. Apesar de o verbo estar na terceira pessoa do plural, o contexto nos informa a que ação se refere; logo, trata-se de sujeito desinencial, e não sujeito indeterminado.



Página 285

36. Combine as frases a seguir, de modo que formem orações em que haja predicativo do objeto.

a) O avião pousou.


O avião estava atrasado.

O avião pousou atrasado.

b) O juiz julgou o réu.
O réu era inocente.

O juiz julgou o réu inocente.

c) Os telespectadores julgaram a programação.
A programação era adequada.

Os telespectadores julgaram a programação adequada.

d) A prefeitura considerou o pedido.
O pedido era pertinente.

A prefeitura considerou o pedido pertinente.

e) A companhia aérea localizou a bagagem.
A bagagem fora extraviada.

A companhia aérea localizou a bagagem extraviada.



37. Leia o trecho do conto “Amor”, de Clarice Lispector.

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.

Clarice Lispector. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19.

Acervo PNBE

Fig. 1 (p. 285)

Mirella Spinelli/ID/BR

a) No primeiro período desse texto, é possível supor que a personagem Ana está cansada do quê?

Pode-se supor que ela está cansada de ter carregado as compras pesadas que deformam o saco de tricô.

b) Ao se sentar no banco do bonde, ela suspirou “de meia satisfação”. Com o que ela estava satisfeita?

Ela, provavelmente, ficou satisfeita por conseguir um lugar com conforto, para descansar um pouco.

c) Por que, provavelmente, sua satisfação não era completa?

Porque ela também estaria cansada de outras coisas que o fato de sentar-se no banco do bonde não poderia aliviar.



38. O adjetivo cansada e o substantivo satisfação, em geral, necessitam de complementos nominais que lhes integrem o significado. Nesse texto, a ausência dos complementos nominais prejudica a compreensão do sentido do texto por parte do leitor? Explique.

Não. O leitor, com base em outras informações do texto, pode inferir que a personagem Ana estava cansada após o trabalho e que, ao se sentar, no bonde ficou, em parte, satisfeita, por conseguir recostar-se e descansar um pouco.



39. Leia o trecho de uma reportagem.

Descubra o arquipélago de Fernando de Noronha nas letras do alfabeto

M

Mapa – O cartógrafo e espião italiano Alberto Cantino fez um dos mapas mais antigos em que Noronha aparece, de 1502. Mas é a própria descoberta do mapa, em 1859, que faz a delícia dos colecionadores. Foi encontrado em 1859, em Módena, por Giuseppe Boni, diretor da biblioteca Estense, ao comprar salsichas. Colado com outros mapas na parede de uma mercearia, foi feito com dados estratégicos do governo português.

Silvio Cioffi. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2016.



Fig. 2 (p. 285)

Mirella Spinelli/ID/BR

a) Qual é o fato inusitado relatado no texto?

O fato de o mapa ter sido descoberto na parede de uma mercearia.

b) Há no texto duas orações em que a palavra mapa está subentendida. Quais são essas orações?

“[O mapa] foi encontrado em 1859, em Módena, por Giuseppe Boni, [...]” / “[...] [O mapa] foi feito com dados estratégicos do governo português”.

c) Por que, provavelmente, essa palavra foi omitida?

Para evitar repetições de palavras.

d) Copie as orações que estão na voz passiva.

Foi encontrado em 1859, em Módena, por Giuseppe Boni [...]” / “[...] foi feito com dados estratégicos do governo português”.



Página 286

JOGO

Batalha de perguntas

Você e os colegas vão participar de um jogo de perguntas e respostas. Será preciso lembrar o que foi estudado ao longo do ano e ser ágil para ser o primeiro a responder.



Objetivo

Acertar as respostas das perguntas para ser o primeiro grupo sem ninguém na fila.



Participantes

A classe será dividida em quatro grupos com o mesmo número de integrantes.



Material

• Cartolinas para confecção das fichas.

• Caneta.

• Régua.


• Tesoura.

• Uma mesa ou carteira.

• Dois objetos que produzam sons diferentes (sugestão: apito e sino).

Preparação

• A classe deve ser dividida em quatro grupos, preferencialmente, com o mesmo número de alunos em cada um.

• Cada grupo fica responsável por elaborar perguntas referentes ao conteúdo de dois capítulos do livro. Os capítulos devem ser sorteados com o auxílio do professor.

• Cada integrante do grupo deve elaborar três perguntas, com as respostas, sobre os assuntos estudados nos capítulos pelos quais o grupo ficou responsável. Para auxiliar nessa tarefa, é permitido consultar o livro. Dica: fiquem atentos ao boxe Anote e à seção O que você aprendeu neste capítulo. Eles podem ser úteis na elaboração das perguntas.

• Usando uma régua, tracem retângulos de aproximadamente 10 cm x 15 cm na cartolina e os recortem com a tesoura. Essas serão as fichas do jogo. Cada ficha terá uma pergunta. Portanto, a quantidade de fichas e de perguntas será a mesma.

• Copiem com letra legível, em cada ficha, uma das perguntas elaboradas pelo grupo, juntamente com sua respectiva resposta.

• Juntem todas as fichas confeccionadas pela turma.

• Misturem bem todas as fichas.



Como jogar

• Antes de começar o jogo, a turma deve escolher um participante para ser o juiz da batalha de perguntas. Ele pode ser definido por sorteio ou votação entre os alunos. Pode, ainda, ser o professor ou algum voluntário.

• O juiz deve ficar atrás da mesa, em pé.

• Todas as fichas devem ficar empilhadas sobre a mesa, com o lado que contém as perguntas e as respostas virado para baixo.



Fig. 1 (p. 286)

Marcos Guilherme/ID/BR



Página 287

• Sorteiem a ordem em que os grupos vão se enfrentar, conforme esquema a seguir.

Batalha 1: Grupo A ×Grupo B
Batalha 2: Grupo C ×Grupo D
Batalha final: vencedor da Batalha 1 ×vencedor da Batalha 2

• Cada um dos grupos que vão se enfrentar deve formar uma fila de cada lado da mesa. Por exemplo: o grupo A fica à direita do juiz e o grupo B, à sua esquerda.

• Na frente do primeiro jogador de cada uma das filas, deve haver um objeto sonoro. Atenção: é importante que os objetos emitam sons diferentes. Desse modo, o juiz poderá identificar qual foi o primeiro grupo a solicitar o direito de resposta.

Fig. 1 (p. 287)

Marcos Guilherme/ID/BR

• Com todos posicionados em seus lugares, o juiz retira a primeira ficha do monte e lê a pergunta em voz alta, direcionada aos primeiros jogadores de cada fila, que devem estar com as mãos posicionadas atrás do corpo ou na cabeça.

• Quando o juiz termina de dizer a pergunta, o jogador que souber a resposta emite um som com o objeto que há a sua frente.

• Quem primeiro produzir o som responde a pergunta.

• Se acertar, sai da fila e fica numa área reservada para as pessoas do seu grupo que acertam as respostas, e poderá torcer pelos colegas. Nesse caso, o jogador do grupo adversário, que não conseguiu o direito de resposta, vai para o fim de sua fila.

• Se o jogador que ganhou o direito de resposta errar ou não souber responder, vai para o fim da fila. O jogador adversário pode responder ou não à pergunta. Se responder e acertar, sai da fila e vai para o local reservado para torcida. Se optar por não responder ou se errar, vai para o fim da fila de sua equipe.

• Se ambos os jogadores produzirem som, o juiz definirá quem foi o primeiro, de acordo com o som do objeto que se ouviu primeiro, e este responderá à pergunta.

• Se nenhum dos dois produzirem som, ambos vão para o fim de suas filas e é feita uma nova pergunta para os dois participantes seguintes.

• Depois de utilizada uma ficha, ela não volta para o monte durante a batalha; deve ficar em um monte separado. Será usada novamente apenas quando repetirem a batalha de perguntas.

• A batalha se repete com os demais jogadores até que uma das filas fique completamente vazia. Esse será o grupo vencedor da rodada.

• Todos os grupos se enfrentam, conforme esquema, até que seja definido o grupo campeão da Batalha de perguntas da turma.

• Esse jogo pode ser realizado várias vezes e com adaptações, se desejarem.

Avaliação

Após o jogo, converse com os colegas e o professor sobre as questões a seguir.

• Como foi a divisão de tarefas em seu grupo? Todos colaboraram igualmente?

• Qual foi o grau de dificuldade das questões elaboradas pela turma?

• Como você se preparou para responder às perguntas do jogo?

• O que faria de diferente numa próxima vez que fosse jogar?



Página 288

Referências bibliográficas

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KOCH, I. V.; BENTES, A. C.; CAVALCANTE, m. M. Intertextualidade: diálogos possíveis. São Paulo: Cortez, 2007.

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LEITE, L. C. M. O foco narrativo. 11. ed. São Paulo: Ática, 2007.

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NEVES, M. H. M. Gramática de usos do português. 2. ed. São Paulo: Ed. da Unesp, 2010.

SCHNEUWLY, B. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo. Org. Glaís Sales Cordeiro. 2. ed. Campinas: Mercado das Letras, 2010.

VILELA, M.; KOCH, I. V. Gramática da língua portuguesa: gramática da palavra, gramática da frase, gramática do texto/discurso. Coimbra: Almedina, 2001.



Página 289

PORTUGUÊS

Língua Portuguesa 8º ano



Manual do Professor

8

Página 290

Página sem conteúdo.

Página 291

Prezado professor,

Trabalhar com educação é um desafio. Estamos cercados por informações e por situações que requerem ferramentas diferentes das que se costumava usar tempos atrás. Na variedade de informações a que temos acesso, como selecionar as que nos interessam e que são confiáveis? Como olhar criticamente para o mundo que nos cerca? Como ensinar nossos alunos a enfrentar essas questões, a resolver problemas, a tomar decisões?

Educar, nos dias de hoje, exige que se faça um trabalho voltado ao desenvolvimento de competências e habilidades, buscando preparar os alunos para se inserir no mundo do trabalho e para exercer a cidadania.

Esta coleção foi elaborada pensando na realidade atual e representa um instrumento que pode contribuir na formação de alunos capazes de conviver com os novos desafios de maneira positiva e criativa.

Articulado aos conhecimentos próprios da disciplina, o objetivo da coleção é, também, discutir a necessidade de convivermos pacificamente com os contrastes e as diversidades, de nos relacionarmos de uma forma harmônica com o espaço e com a natureza para construir um mundo mais justo e mais solidário.

Equipe editorial
Página 292

SUMÁRIO

A coleção 293

1. Introdução 293

2. O trabalho por competências e habilidades 293

3. Os eixos da coleção 293

O ensino de Língua Portuguesa 294

1. Concepção de linguagem 294

2. Leitura 295

3. Produção de texto 296

4. Reflexão linguística 297

5. O trabalho com a linguagem oral 297

6. Os jogos e a aprendizagem 298

7. Avaliação 300

Textos teóricos de apoio 301

Sugestões para o professor — Livros 307

Sugestões para o professor — Sites 309

Metodologia e estrutura do livro 310

Programação de Língua Portuguesa 311

Sugestão de planejamento para o 8º ano 313

O livro de 8º ano 314

Referências bibliográficas 399
Página 293

A COLEÇÃO

1. Introdução

Educar para a sociedade atual impõe um trabalho que não pode ficar restrito à transmissão de conhecimentos, por mais relevantes e atualizados que sejam. É papel fundamental da escola fornecer ao aluno os instrumentos necessários para que ele consiga compreender, selecionar e organizar as informações que circulam no mundo contemporâneo, para que possa construir autonomia na aquisição de seus saberes e na sua formação.

Esta coleção, além de considerar essencial o estudo dos conteúdos disciplinares, também pensa na formação daqueles que terão de tomar decisões e agir em um mundo em permanente mudança. Por isso, desenvolve um trabalho que pode auxiliar na formação dos alunos de 6º a 9º anos como cidadãos participantes da sociedade em que estão inseridos. Espera-se com isso transformar conteúdo em conhecimento disponível, ferramenta para uma ação ética e consciente no mundo.

2. O trabalho por competências e habilidades

Os sistemas de avaliação externa, que têm o intuito de contribuir para a formulação de políticas educacionais que promovam o incremento da qualidade, oferecem-nos alguns referenciais para as expectativas de aprendizagem ao longo da educação básica.

A coleção levou em consideração alguns dos critérios utilizados por esses sistemas para planejar e elaborar as atividades dos livros.

Competências

Um referencial importante para a elaboração dos livros foi a matriz do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo esse documento, são cinco as competências que devem ser desenvolvidas durante a vida escolar do aluno.

• Dominar as normas urbanas de prestígio da língua portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica.

• Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.

• Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.

• Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.

• Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para a elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

Habilidades

Também utilizamos como parâmetro o quadro de habilidades estabelecido pelo Sistema Nacional da Educação Básica (Saeb).

Os três níveis de habilidades — básico, operacional e global — orientaram a elaboração de questões e atividades de toda a coleção.

Essas habilidades dizem respeito ao plano do saber fazer, tornando-se essenciais para que o aluno desenvolva, de modo prático e objetivo, o domínio das novas aptidões que devem ser adquiridas ao longo de sua formação. Segundo o documento do Saeb, o nível básico refere-se às ações e operações cognitivas que aproximam o aluno do objeto de conhecimento. O nível operacional, por sua vez, abrange as ações e operações cognitivas que possibilitam ao sujeito estabelecer relações com e entre os objetos de conhecimento. Por fim, o nível global envolve as ações e operações cognitivas que permitem ao aluno transpor e aplicar os conhecimentos adquiridos, bem como alcançar resoluções para situações-problema inéditas.

Logo, ao nortear a elaboração das atividades e questões segundo os níveis de habilidades acima expostos, esta coleção propõe-se a capacitar o aluno a atuar em sociedade, com subsídios adequados e relevantes para agir nas mais diversas situações comunicacionais.

3. Os eixos da coleção

A coleção tem como eixos a competência leitora, a resolução de problemas e a discussão de valores envolvidos no tema da convivência.



Competência leitora

O domínio da linguagem é hoje condição para o acesso ao conhecimento. O mundo atual exige a formação de leitores críticos, capazes de relacionar textos, contextos e experiências vividas, de identificar ideias e valores e de posicionar-se sobre eles.

O estudo da linguagem possibilita uma ampliação de competências e habilidades envolvidas no uso da palavra e forma indivíduos capazes de utilizar adequadamente o discurso nas mais diversas situações de comunicação.

Esta coleção tem como objetivo possibilitar ao professor a realização de um trabalho que considera que as diferentes práticas de leitura, em diversas situações de comunicação, exigem diferentes combinações de


Página 294

capacidades de várias ordens. Toda leitura orienta-se por uma finalidade e requer o uso dessas diferentes capacidades.



Resolução de problemas

A resolução de problemas é outra competência central na coleção. É fundamental desenvolver a capacidade de compreender problemas situados em contextos inéditos, de identificar informações pertinentes e de elaborar estratégias de solução de problemas.

Para tanto, os alunos precisam saber como aprender, como compreender fatos e fenômenos, como estabelecer relações interpessoais, como analisar, refletir, tomar decisões e agir sobre um novo modelo de sociedade.

Em Língua Portuguesa, a resolução de problemas se realiza no confronto de interpretações diversas de situações ou fatos de natureza artístico-cultural ou do cotidiano, comparando diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretação e analisando a validade dos argumentos utilizados. Também se realiza na valorização da diversidade dos patrimônios etnoculturais e artísticos, identificando-a em suas manifestações e representações em diferentes sociedades, épocas e lugares. Assim, essa competência é trabalhada tanto na leitura como na produção de texto e na reflexão sobre a língua.



Discussão de valores

Diante de um quadro de crescente desigualdade mundial, em que se vê aumentar a pobreza, a exclusão, a opressão, e desejando projetar um futuro de paz, liberdade e justiça social, a Unesco convidou, em 1991, Jacques Delors para coordenar uma equipe responsável por refletir sobre uma educação para o século XXI.

Em 1998, em relatório elaborado com essa reflexão, Jacques Delors aponta como principal consequência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda a vida.

Segundo Delors (2003), são quatro os pilares a serem contemplados nesse processo:

aprender a conhecer;
• aprender a fazer;
• aprender a conviver;
• aprender a ser.

De todos esses saberes, pressupõe-se como o mais complexo a convivência, tema muito presente na vida das pessoas, no cotidiano das famílias e da escola. Conviver, para o ser humano, significa estar consigo, com o outro, com o ambiente que o rodeia e tudo o que essa convivência implica. Essas três dimensões estão presentes na coleção.



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