Português: contexto, interlocução e sentido



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. Acesso em: 30 mar. 2016.

Na tira, a joaninha tece considerações sobre a vida. No segundo quadrinho, a primeira oração da sua fala apresenta uma locução verbal (tenta convencer) cujo verbo principal é transitivo direto e indireto (convencer). O objeto direto desse verbo é o pronome oblíquo te. Seu objeto indireto é a oração subordinada seguinte. Observe.

“... convencer de que tudo está uma porcaria!”

Oração principal ... convencer
O verbo é bitransitivo e não há, nessa mesma oração, um objeto indireto que complete o seu sentido. Quando analisamos a estrutura do período, constatamos que a segunda oração (“de que tudo está uma porcaria!”) atua sintaticamente como objeto indireto desse verbo. Se substituirmos toda a segunda oração por disso, fica mais fácil constatar essa relação sintática: convencer disso (“de que tudo está uma porcaria!”).

VTDIdisso

de que tudo está uma porcaria!”
Oração subordinada substantiva objetiva indireta
A preposição de, que antecede a conjunção subordinativa integrante que, é exigida pela regência do verbo transitivo indireto, que sempre se liga a seu complemento por meio de uma preposição.
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Tome nota

As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas exercem a função de objeto indireto do verbo da oração principal.



Orações subordinadas substantivas completivas nominais

Quando estudamos os termos do período simples, aprendemos que não só os verbos recebem complementos, mas os nomes também. Como as orações subordinadas substantivas exercem funções equivalentes às dos substantivos, teremos subordinadas substantivas completando tanto o sentido de verbos (e desempenhando a função de objeto direto ou indireto) quanto o sentido de nomes. Nesse caso, elas serão completivas nominais.

Observe a fala do último quadrinho da tira a seguir.

Calvin


Bill Watterson

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CALVIN & HOBBES, BILL WATTERSON © 1995 WATTERSON/DIST. BY UNIVERSAL UCLICK

WATTERSON, Bill. O melhor de Calvin. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 21 mar. 2013.

A oração principal da última fala de Calvin (A sua negação do fato ... está afetando a minha autoestima!) contém um substantivo (fato) que, nessa construção, precisa de um complemento para o seu sentido. Essa complementação é feita pela oração subordinada seguinte. Veja.

“A sua negação do fato de que eu sou uma vítima está afetando a minha autoestima!"

Oração principal (primeira parte): A sua negação do fato

Oração subordinada substantiva completiva nominal: de que eu sou uma vítima
A preposição de, que antecede a conjunção subordinativa integrante que, é exigida pela regência do substantivo, que necessita de uma preposição para se vincular ao termo que atua como seu complemento.

disso

Oração principal (segunda parte): está afetando a minha autoestima!"

Tome nota
As orações subordinadas substantivas completivas nominais exercem a função de complemento nominal de um termo da oração principal.
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Orações subordinadas substantivas predicativas

Observe a estrutura sintática da fala de Ernest na tira abaixo.

Frank & Ernest

Bob Thaves



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THAVES, Bob. Frank & Ernest. O Estado de S. Paulo, 23 abr. 2008.

FRANK & ERNEST, BOB THAVES © 2007 THAVES/ DIST. BY UNIVERSAL UCLICK

A oração principal termina com um verbo de ligação (é). Antes dele, aparece o sujeito (minha esperança). Como sabemos, a presença de um verbo de ligação define como nominal o predicado da oração. A estrutura da primeira oração, portanto, pode ser representada da seguinte forma: sujeito (minha esperança) + verbo de ligação (é).

Fica evidente que, nessa oração, está faltando um predicativo que possa atuar como núcleo do predicado nominal. Essa função será exercida pela oração subordinada seguinte: “que um dia descubram”. Veja.

Minha esperança é que um dia descubram...”



Oração principal Minha esperança é
A estrutura sintática da primeira oração (“Minha esperança é”) deixa clara a ausência, nessa mesma oração, de um predicativo que atue como núcleo do predicado nominal. Quando analisamos a estrutura do período, constatamos que a segunda oração (“que um dia descubram...”) desempenha a função de predicativo do sujeito. Se substituirmos toda a segunda oração por isso, fica mais fácil constatar essa relação sintática: “Minha esperança é isso (“que um dia descubram...”).

Oração subordinada substantiva predicativa: que um dia descubram... → isso

Tome nota
As orações subordinadas substantivas predicativas exercem a função de predicativo do sujeito da oração principal.

Orações subordinadas substantivas apositivas

As orações subordinadas substantivas podem desempenhar também a função de aposto em relação a um termo da oração principal.

Observe o exemplo.

Eu só lhe peço uma coisa: que você respeite as leis.

Oração principal Eu só lhe peço uma coisa:

Oração subordinada substantiva apositiva que você respeite as leis. → isso
O objeto direto que aparece na oração principal (uma coisa) tem um sentido vago, indefinido. Para que esse sentido seja explicado, a segunda oração atua como um aposto para o substantivo que é núcleo do objeto direto (coisa). Outra característica observada na oração principal que tem seu sentido completado por uma subordinada substantiva apositiva é que ela termina com dois-pontos (:).

Quando analisamos a estrutura sintática da oração principal, constatamos que ela está completa: sujeito (Eu) + predicado verbal (“só lhe peço uma coisa”). Observa-se, porém, que o último termo


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presente na oração principal (na verdade, o seu objeto direto: uma coisa) tem um sentido vago, pouco claro. Para explicar o sentido desse termo, segue uma oração subordinada que desempenha a função de aposto do objeto direto. Trata-se de uma oração subordinada substantiva apositiva.



Tome nota

As orações subordinadas substantivas apositivas exercem a função de aposto de um termo da oração principal.

Diferentemente do que acontece com todas as outras orações subordinadas substantivas, as apositivas podem ocorrer sem a presença da conjunção integrante. Observe a tira a seguir.

Também existem orações subordinadas substantivas cuja função é explicitar o agente da passiva responsável por uma ação identificada na oração principal. Um exemplo de estrutura com essa função seria: As ordens são dadas por quem está no comando. A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) não inclui esse tipo de oração subordinada entre as substantivas, embora haja, na língua, várias estruturas semelhantes em que a oração subordinada exerce a função de um agente da passiva.

Caso julgar interessante, comentar esse fato com os alunos. É uma oportunidade para promover a reflexão sobre a grande quantidade de estruturas linguísticas em uso que não são contempladas pela NGB.

Os pescoçudos

Caco Galhardo

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© CACO GALHARDO

GALHARDO, Caco. Os pescoçudos. Folha de S.Paulo. São Paulo, 1º abr. 2003.

A oração subordinada “por que eles estão resistindo” é introduzida por um pronome interrogativo e não por uma conjunção integrante. Seu papel em relação à oração principal é claro: ela explica o sentido do objeto direto (uma coisa), desempenhando a função de aposto da oração principal. Trata-se, portanto, de uma oração subordinada substantiva apositiva.



Orações reduzidas

Além da função que as orações subordinadas desempenham em relação à oração principal, um outro critério é utilizado na sua classificação. Esse critério leva em conta a forma em que se apresenta o verbo da oração subordinada. Se esse verbo estiver flexionado no Indicativo, Subjuntivo ou Imperativo, a oração é denominada desenvolvida.

Se o verbo da oração subordinada aparecer em uma das suas formas nominais (Infinitivo, Gerúndio ou Particípio), ela é denominada reduzida. Observe o cartum a seguir.

Classificados

Laerte

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© LAERTE


LAERTE. Classificados: livro 1. São Paulo: Devir, 2001. p. 56.

Na fala do ET, que observa um prédio de apartamentos, vemos a ocorrência de uma oração subordinada substantiva reduzida de Infinitivo. Veja a seguir a análise dessa estrutura sintática.


Página 200

Sugerimos chamar a atenção dos alunos para o fato de que a oração principal (“As chances são nulas”) encontra-se partida pela intercalação da oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo, no primeiro exemplo; e pela intercalação da oração subordinada substantiva completiva nominal, no segundo exemplo.

“As chances de alguma forma de vida ter se desenvolvido aí são nulas!”



Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de Infinitivo: de alguma forma de vida ter se desenvolvido aí são nulas!”
Preposição que faz a ligação entre o complemento nominal e o substantivo.
Verbo na forma nominal (Infinitivo).

As chances de que alguma forma de vida tenha se desenvolvido aí são nulas!



Oração subordinada substantiva completiva nominal (desenvolvida): de que alguma forma de vida tenha se desenvolvido aí são nulas!
Conjunção presente nas orações subordinadas desenvolvidas.
Verbo flexionado no presente do Subjuntivo.

As duas orações são equivalentes e exercem exatamente a mesma função sintática em relação à oração principal: são complemento nominal do substantivo (chances) que atua como núcleo do sujeito.

A diferença estrutural entre elas é que, no caso da primeira oração subordinada (“de alguma forma de vida ter se desenvolvido aí”), o verbo aparece no Infinitivo (ter) e a oração subordinada não apresenta conjunção. Caso desenvolvêssemos essa oração, o verbo ter passaria a ser flexionado no presente do Subjuntivo (tenha) e a conjunção apareceria para estabelecer a relação entre a oração subordinada e a principal.

Tome nota

As orações reduzidas desempenham, com relação à oração principal, a mesma função que suas equivalentes na forma desenvolvida. Para classificá-las, portanto, basta desenvolvê-las e analisar que tipo de relação sintática estabelecem com a oração à qual se subordinam.

Orações subordinadas substantivas reduzidas

Como é característica de todas as orações subordinadas, as substantivas podem aparecer em sua forma reduzida. Atualmente, na língua, observamos somente a ocorrência das subordinadas substantivas reduzidas de Infinitivo.

Veja alguns exemplos.

Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de Infinitivo

Convém descansar após o jogo. → que se descanse após o jogo.

Oração subordinada substantiva subjetiva (desenvolvida)

Oração subordinada substantiva apositiva reduzida de Infinitivo

Uma possibilidade me preocupava: ter esquecido os documentos em casa. → que tivesse esquecido os documentos em casa.

Oração subordinada substantiva apositiva (desenvolvida)
Página 201

ATIVIDADES

Leia com atenção o cartum a seguir para responder às questões 1 e 2.

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LEO CULLUM/THE NEW YORKER COLLECTION/THE CARTOON BANK

AUGUSTO, Sérgio (Org. e trad.). Médicos: The New Yorker Cartoons. Rio de Janeiro: Desiderata, 2010. p. 43.

1. Descreva a situação apresentada no cartum.

2. Releia.

“Na primeira vez pensei que você tivesse outra coisa.”



a) Essa fala tem uma estrutura subordinada. No caderno, transcreva as orações que a compõem e classifique-as.

b) O que essa fala do médico permite concluir sobre o primeiro diagnóstico feito por ele?

c) Qual é a relação entre a oração subordinada identificada por você e a conclusão que se pode tirar da fala do médico?

Leia com atenção a tira abaixo para responder às questões 3 e 4.

PIRATAS DO TIETÊ

LAERTE

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© LAERTE


LAERTE. Piratas do Tietê. Folha de S.Paulo, 14 jul. 2010.

3. O que causa estranhamento na situação apresentada na tira?

4. Considerando o contexto em que ocorre, a fala da mulher é surpreendente. Por quê?

a) Essa fala é constituída por um período composto por subordinação. No caderno, transcreva as orações que o compõem e classifique-as.

b) Por que a estrutura sintática utilizada pelo autor contribui para acentuar a crítica que pretende fazer ao valor que determinadas pessoas dão ao status social?
Página 202

O texto a seguir serve de base para as questões 5 e 6.

O grito

Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra.

Ela sabe.

Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para o outro.

Ele sabe.

Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio.

Sabemos, sim.

Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar esse grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe nos nossos planos: será infrutífero. A verdade já está lá dentro, a verdade impõe-se, fala mais alto que nós, ela grita.

Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar este amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle.

A verdade grita. Provoca febres, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona. Mas a verdade é só uma: ninguém tem dúvida sobre si mesmo.

Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por esse caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado e é feliz, puxa, como é feliz. E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!

Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.

Sabe.

Eu não sei por que sou assim.



Sabe.

MEDEIROS, Martha. Montanha-russa. Porto Alegre: L&PM, 2001. p. 15-16.



5. O texto transcrito trata das “verdades” que, segundo a autora, “gritariam” dentro de cada um de nós. Quais são elas?

a) Para tratar desse assunto, a autora utiliza uma estrutura sintática recorrente. Transcreva no caderno os períodos em que ocorre essa estrutura.

b) Qual a estrutura sintática desses períodos?

c) De que maneira o uso dessa estrutura contribui para a construção do sentido do texto?

6. No texto, a autora chega a uma conclusão a respeito das “verdades” que as pessoas têm dentro de si. Transcreva no caderno a passagem em que essa conclusão é apresentada.

> Como se estrutura, do ponto de vista sintático, o período que apresenta essa conclusão? Explique.
Página 203

Capítulo 12 - Período composto por subordinação II

As orações que equivalem a adjetivos

Leia com atenção a tira abaixo para responder às questões de 1 a 3.

MACANUDO


LINIERS

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© RICARDO LINIERS

LINIERS. Macanudo, n. 1. Campinas: Zarabatana Books, 2008. p. 85.

1. Um piolho pica a cabeça de um garoto e isso desencadeia uma série de acontecimentos que levam à morte do inseto. Que relação existe entre esses acontecimentos?

> Como você identificou essa relação?

2. Releia e compare a função dos termos destacados.

“[Um garoto] derruba um copo d’água... que molha o gato siamês da família... que sai correndo e atravessa a rua... que faz um caminhão desviar e bater numa caixa de correio... que [...] espalha uma grande quantidade de cartas...”



a) A que classe de palavras pertence o termo que destacado acima? Explique.

b) Que função sintática esse termo exerce nessas orações?

3. De que modo o termo destacado participa da construção da relação entre os vários acontecimentos apresentados na tira?

> Podemos afirmar que a escolha da estrutura sintática presente no texto da tira possibilitou a criação de um efeito de circularidade entre os acontecimentos. Explique por quê.

A análise da estrutura sintática do texto da tira permite a identificação de uma estrutura recorrente em vários quadrinhos: que se coça, que molha, que sai correndo, que faz um caminhão desviar, que espalha, que dá um grito, que balançam, que queima, que cai.

Essas orações são todas introduzidas por um pronome relativo que retoma um antecedente na oração anterior para sobre ele introduzir uma especificação. Como têm a função de especificar um termo da oração à qual se subordinam, essas orações subordinadas desempenham uma função adjetiva.
Página 204

Retomar com os alunos as diversas funções sintáticas que podem ser exercidas pelos pronomes relativos que introduzem orações subordinadas adjetivas. Essa apresentação foi feita no Capítulo 16, do volume do 2º ano, quando tratamos desses pronomes.

Tome nota

Orações subordinadas adjetivas são as que exercem, em relação à oração principal, a função de adjunto adnominal, própria dos adjetivos. Essas orações, em sua forma desenvolvida, são introduzidas por pronomes relativos.

Veja alguns exemplos.



O livro que li é interessantíssimo.

Oração principal (primeira parte): O livro
Oração subordinada adjetiva (funciona como adjunto adnominal do sujeito O livro): que li
Pronome relativo: retoma o antecedente o livro.
Oração principal (segunda parte): é interessantíssimo.

Assisti ao filme que você recomendou.

Oração principal: Assisti ao filme
Oração subordinada adjetiva (funciona como adjunto adnominal do objeto indireto ao filme): que você recomendou.
Pronome relativo: retoma o antecedente ao filme.

Orações subordinadas adjetivas restritivas

Observe a tira abaixo.

Minduim

Charles Schulz



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SCHULZ, Charles. Ser cachorro é um trabalho de tempo integral. São Paulo: Conrad, 2004. p. 11.

PEANUTS, CHARLES SCHULZ © 1970 PEANUTS WORLDWIDE LLC./DIST. BY UNIVERSAL UCLICK

Veremos, agora, como se classificam as orações adjetivas.

A fala de Snoopy, no último quadrinho, é composta por duas orações. Quando analisamos a relação entre elas, percebemos que a segunda oração introduz uma informação que particulariza algo dito na primeira. Veja.

Odeio pessoas que cantam de manhã.”



oração principal: Odeio pessoas
Pronome relativo: retoma o antecedente pessoas e introduz uma informação específica sobre ele.
oração subordinada adjetiva restritiva (especifica o sentido do objeto direto pessoas, funcionando como adjunto adnominal): que cantam de manhã.

A oração “que cantam de manhã” informa algo específico sobre o substantivo pessoas, presente na oração principal. Essa informação deixa claro que, dentre todas as pessoas, Snoopy odeia aquelas que cantam de manhã. A oração subordinada, nesse caso, atua de modo a restringir o sentido do substantivo a que se refere. É uma oração subordinada adjetiva restritiva.



Tome nota
As orações subordinadas adjetivas restritivas restringem o significado do termo ao qual se referem, particularizando-o.
Página 205

De olho na fala

Atenção à regência dos verbos!

BICHINHOS DE JARDIM

CLARA GOMES

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© CLARA GOMES

GOMES, Clara. Bichinhos de jardim. Disponível em:


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