EFEITOS DOS ANTAGONISTAS DE CANAIS DE CÁLCIO NO MODELO DA INIBIÇÃO CRÔNICA DA SÍNTESE DE ÓXIDO NÍTRICO EM RATOS WISTAR
Danielle Menezes Cesconetto (Bolsista SAE/UNICAMP), Letícia Bignotto e Prof. Dr. Heitor Moreno Junior (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A inibição crônica da síntese de óxido nítrico (NO), induzida por L-NAME, mimetiza as alterações cardiovasculares observadas na fase tardia da cardiopatia hipertensiva-isquêmica. Nesse estudo, avaliamos os efeitos da nitrendipina(N), um bloqueador de canal de Ca++, nas alterações cardiovasculares funcionais e morfológicas induzidas por L-NAME. Ratos machos Wistar foram tratados por 8 semanas e divididos nos seguintes grupos: CONTROLE(C) (água e ração ad libitum); L- NAME(L)(65mg/Kg/dia); N (20mg/Kg/dia); L-Name+N (LN) (20mg/Kg/dia de N e 65mg/Kg/dia de L). Os animais foram submetidos à avaliação do peso corporal, pressão caudal (PAC), pressão arterial média (PAM), sistólica(PAS), diastólica (PAD), freqüência cardíaca(FC), fluxo aórtico, resistência vascular periférica total e avaliação histológica. Resultados hemodinâmicos sumarizados na tabela abaixo.(média ± EPM) (*p<0,05 vs C) (# p<0,05 vs L)
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PAS(mmHg)
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PAD(mmHg)
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PAM(mmHg)
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FC(bat/min)
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C (n=10)
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113 ±5,5
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66 ±3,4
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82 ±3,1
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400 ±11,3
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L (n=8)
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144 ±4*
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99 ±4,4*
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116 ±3,7*
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367 ±6,5*
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N (n=8)
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118 ±4
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74 ±4,7
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90 ±4,4
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400 ±2,9#
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NL (n=7)
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139 ±5,6*
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98 ±7,6*
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113 ±6,9*
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391 ±7,6#
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Há um aumento significativo da PAC em relação ao grupo C em L a partir da primeira semana de tratamento e em NL a partir da sétima. Foram encontradas diferenças quanto ao calibre de vasos em avaliação histológica. A nitrendipina mantém a FC de ratos hipertensos semelhante ao normal e embora reduza numericamente os parâmetros pressóricos dos hipertensos, não há diferença estatística significativa.
Óxido nítrico - Nitrendipina- L-NAME
B0087
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS E ECOCARDIOGRÁFICAS EM PACIENTES HIPERTENSOS REFRATÁRIOS
Eduardo Pinheiro Zarattini Anastácio (Bolsista PIBIC/CNPq), Flávia Torelli e Prof. Dr. Heitor Moreno Junior (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A hipertensão arterial sistemica é hoje um grave problema de saúde pública pois representa o maior fator de risco para as coronariopatias e as isquemias cerebrais. A longo prazo, a HA causa danos em importantes órgãos, principalmente no coração. Sendo a manifestação mais comum a hipertrofia ventricular esquerda (HVE). O quadro hipertensivo resistente ao tratamento é conhecido como hipertensão arterial refratária (HAR). Nesse estudo, usando critérios do “VII Report JNC”, sessenta pacientes foram divididos em dois grupos semelhantes: G1-Hipertensos leves e moderados; G2-Hipertensos refratários. Foram então coletados, além de dados clínicos, os resultados do eletocardiograma e ecocardiograma de todos os incluídos. Através desse exames complementares, e usando valores padrão bem estabelecidos na literarura, foi possível avaliar e comparar entre os grupos as alterações estruturais e funcionais cardíacas, principalmente a HVE. Resultados preliminares revelaram sinais eletrocardiográficos de HVE, em especial o índice de Sokolov, mais significativos no grupo de HAR quando comparado à G1. Como o esperado, o ecocardiograma se mostrou mais fidedigno na avaliação estrutural e, principalmente, funcional do coração. Buscamos agora a avaliação final dos dados para o preparo da discussão.
Hipertensão refratária - Eletrocardiograma - Ecocardiograma
B0088
O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO OTIMIZADO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL REFRATÁRIA RESTAURA O DESCENSO NOTURNO.
Flávia R. Torelli (Bolsista-PIBIC/CNPq), Leoní Adriana S. Barbosa e Prof. Dr. Heitor Moreno Junior (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A medida ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é meio diagnostico de alterações no descenso noturno (DN). Trabalhos associam a redução do DN fisiológico a eventos cardiovasculares. Em hipertensos refratários (HR) não é conhecida a real prevalência do fenômeno non-dipper. OBJETIVO: Avaliar o DN dos HR, antes e após o tratamento farmacológico otimizado. MÉTODOS: 35 HR de ambos os sexos, com idade média de 49,2 anos. Foram triados, excluindo pseudo-hipertensão, condições clínicas associadas e hipertensão arterial secundária. O DN foi avaliado pela MAPA antes e após o tratamento otimizado (12 meses). RESULTADOS:
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MAPA (mmHg) média ±EPM
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descenso noturno (%)
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n. classes
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PASd
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PADd
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PASn
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PADn
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dn(PAS)
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dn(PAD)
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HAR(pré)
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148,3±2,6
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95,2±1,8
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138±2,9
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85,5±1,8
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7,1±1,23
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9,44±1,26
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3,2
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HAR(pós)
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137,4±3
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86,8±1,9
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128.8±3,1
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76,7±2,2
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13,48±4,04*
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11,92±1,3*
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4,3
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*P<0,05 vs.HAR (pré). PAS= pressão arterial sistólica; PAD= diastólica; d=dia; n=noite.A otimização da terapêutica através de uma melhor adequação das classes de anti-hipertensivos e não apenas no aumento do número destas, resultou no aumento do DN.
Hipertensão arterial refratária - Descenso noturno - Otimização terapêutica
B0089
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