1 fronteiras da Globalização 1



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7. (Ufscar-SP) O lixo é um dos problemas ambientais mais preocupantes no âmbito das cidades, não só brasileiras, mas de todo o mundo. Por outro lado, gera emprego e renda. Sobre essa questão, assinale a opção correta.

a) A produção de lixo cresce na razão inversa do poder aquisitivo das populações. Isso ocorre porque os segmentos de alto poder aquisitivo adotam posturas mais conscientes em relação ao destino de lixo.

b) A participação do lixo orgânico em relação ao total de lixo produzido é menor nos bairros de baixo poder aquisitivo e maior nos bairros de classe média alta. Isso decorre das diferenças na qualidade de nutrição entre os estratos populacionais.

c) O Brasil figura entre os países do mundo que mais reciclam latas de alumínio e papelão. Esse resultado decorre da conscientização da população e da implantação de programas de coleta de lixo seletiva nas principais cidades brasileiras.

d) O lixo representa uma fonte de trabalho e renda para uma população cada vez mais numerosa, sobretudo nos grandes centros urbanos do Brasil. Assim, muitas pessoas retiram do lixo coletado nas ruas e nos lixões a principal fonte de sua sobrevivência.

e) O lixo produzido nas cidades brasileiras tem um destino apropriado. Verifica-se que, na grande maioria dos casos, ele é depositado em aterros sanitários tecnicamente adequados ou é incinerado.

Questões de vestibular

Ícone: Não escreva no livro.



1. (UFG-GO) Observe a imagem a seguir.

FONTE: Reprodução/UFG, 2008.

O relevo terrestre é resultado da ação de agentes internos da litosfera, responsáveis pela sua estrutura, e de agentes externos, que definem sua forma. Com base nessas informações e na interpretação da imagem, explique como esses agentes atuaram, ao longo do tempo, na constituição da forma de relevo, conforme a foto apresentada.

2. (Unicamp-SP) Para o Ministério do Meio Ambiente, o processo de desertificação gera uma perda de cinco bilhões de dólares por ano ao Brasil (cerca de 1% do Produto Interno Bruto) e já atinge gravemente 66 milhões de hectares no semiárido brasileiro e 15 milhões de pessoas em áreas do bioma Cerrado e da Caatinga. No Brasil, 62% das áreas suscetíveis à desertificação estão em zonas originalmente ocupadas por caatinga, sendo que muitas já estão bastante alteradas.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (2011). http://www.mma.gov.br/sitio/index.php. Acesso em: 15/8/2011.

Considerando o texto acima, responda:

a) O que é desertificação e quais são as suas causas?

b) Quais os impactos sociais associados à desertificação?

3. (Unicamp-SP) A erosão dos solos é um fenômeno natural e acontece em áreas onde existe certa declividade. O delta do rio Nilo, por exemplo, é historicamente conhecido pela deposição de sedimentos férteis que provêm da erosão dos solos na Etiópia, ou seja, em alguns lugares a erosão e a deposição dos sedimentos contribuem para a manutenção da fertilidade natural dos solos. Durante séculos a fertilidade do rio Nilo se manteve, mas a construção de barragens, para controle do regime hídrico, alterou esse equilíbrio. Os problemas relacionados à erosão são agravados quando as taxas de perda de solo ultrapassam certos níveis naturais, o que normalmente resulta da falta de práticas conservacionistas.

Adaptado de: A. T. Guerra e M. do C. O. Jorge. Processos erosivos e recuperação de áreas degradadas. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2013. p. 8.

a) Explique o que são erosão e assoreamento.

b) Em rios das áreas tropicais, que sinal evidencia a ocorrência de erosão? Aponte uma causa da erosão em áreas urbanas periféricas das grandes cidades de regiões tropicais.



4. (Unicamp-SP)

Sob uma perspectiva histórica, a incidência de fogo nas matas remonta a mais de 22000 A.P. (antes do presente).

No final da última glaciação, antes da chegada do homem às Américas, o clima era seco e frio, os incêndios só ocorriam por causas naturais, sendo em geral causados por raios.

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Ao lado da chuva, propiciava-se o manejo natural do material combustível existente [...]. A sedentarização do homem no território nacional levou à prática da queimada tipo "coivara" adotada pelos índios.

Posteriormente, com a colonização, adotou-se também a prática das queimadas.

Adaptado de: Plano de Ação para prevenção e controle do desmatamento e das queimadas: cerrado. Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2011. p. 56.

a) Quais as diferenças entre a coivara praticada pelo índio e o processo de queimada adotado pelo colonizador?

b) Que impactos são decorrentes da queimada sistemática aos ecossistemas naturais e ao homem?



5. (Unicamp-SP) Para compreender as características geomorfológicas de um terreno, é necessário entender a influência dos agentes internos ou endógenos, que definem a estrutura e geram as formas do relevo, e dos agentes externos ou exógenos, que modelam as feições do relevo. O modelamento das feições do relevo é realizado pelos processos de intemperismo físico e químico.

a) Aponte a ação de quatro fenômenos naturais responsáveis pela alteração do relevo de determinada área: dois que correspondem aos agentes internos e dois que correspondem aos agentes externos.

b) Explique o que são os processos de intemperismo físico e químico.

Outras fontes de reflexão e pesquisa

Filmes

Sempre que você for assistir a um filme na sala de aula ou em casa, por recomendação do professor, lembre-se de alguns passos importantes.



- Leia o texto do capítulo ou suas anotações sobre o assunto, antes de assistir ao filme.

- Concentre-se e preste muita atenção. Se possível, anote os principais acontecimentos.

- Caso o professor tenha sugerido um roteiro para você acompanhar o filme, procure segui-lo e identificar os pontos principais.

- Anote os trechos que você não entendeu para esclarecer com o professor.

- Tire suas próprias conclusões e forme sua opinião sobre o que você viu.

Apresentamos a seguir algumas sugestões de filmes que abordam o conteúdo tratado nesta Unidade.

- A caverna dos sonhos esquecidos

Direção: W. Herzog. Canadá/Alemanha/França/Rússia, 2010, 90 minutos.

Documentário sobre o complexo de cavernas De Chauvet, no sul da França, um dos mais importantes sítios de arte pré-histórica do mundo, descoberto em 1994.

- Como implantar um programa de coleta seletiva

SBJ Produções, Brasil, [s.d.], 31 minutos.

Vídeo didático que mostra, em dez passos simples, como implantar um programa de coleta seletiva.

- Introdução à reciclagem e ao problema do lixo

SBJ Produções, Brasil, [s.d.], 26 minutos.

Vídeo didático que foca na importância da reciclagem do lixo, passando pelos conceitos de "lixões" e aterros sanitários, destacando a necessidade dos 3 erres: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

- Lixo extraordinário

Direção: Karen Harley, João Jardim, Lucy Walker. Brasil/Reino Unido, 2010, 90 minutos.

Indicado ao Oscar em 2011, o documentário aborda a experiência de um artista plástico com catadores de material reciclável no aterro do jardim Gramacho, o maior da América Latina, localizado no Rio de Janeiro e já desativado.

- O desafio do lixo - DVD 1

Produção Barsa Planeta, Brasil, 2005, 105 minutos.

Documentário dividido em duas partes; a primeira trata de assuntos como produção de lixo e baixo índice de reciclagem no Brasil; trabalho e situação precária dos catadores de material reciclável; esgotamento dos aterros; panorama brasileiro da reciclagem de alumínio, sucatas metálicas, embalagens de agrotóxicos e pilhas de baterias.

- Pompeia

Direção: Paul W. S. Anderson. Estados Unidos/Alemanha/Canadá, 2014, 104 minutos.

Retrata o período da erupção do Vesúvio e o cotidiano de um escravo que está envolvido com a filha de um importante político de Pompeia.

- Trash: a esperança vem do lixo

Direção: Stephen Daldry. Reino Unido/Brasil, 2014, 104 minutos.

Obra de ficção, retrata a vida cotidiana de dois jovens que vivem em um lixão e buscam objetos de valor entre os dejetos. Um dia encontram uma carteira e a partir daí a situação deles se modifica.

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- Tsunami: o segredo das ondas gigantes

Discovery Channel Brasil, 2005, 50 minutos.

A colisão de duas enormes placas tectônicas geram uma avassaladora energia ao longo do leito do oceano Índico, a 30 km de profundidade. A água do oceano é violentamente impulsionada para cima, criando poderosas ondas na superfície e atingindo uma enorme faixa litorânea, que vai da Indonésia até a Somália.

- Viagem ao centro da Terra

Direção: Eric Breviq. Estados Unidos, 2008, 92 minutos.

Baseado na obra de Júlio Verne. Durante uma expedição, um cientista e as pessoas que o acompanham ficam presos em uma caverna e, na tentativa de deixar o local, alcançam o centro da Terra, onde encontram um mundo exótico e desconhecido.

Livros


Estes livros poderão ampliar o assunto estudado.

- Decifrando a Terra

Wilson Teixeira et al. (Org.). São Paulo: Ibep/Nacional, 2009.

Obra de referência, o livro apresenta quatro grandes unidades temáticas, em escala global, continental, regional e local: a origem do Universo e da Terra, composição terrestre, processos superficiais da Terra e recursos naturais, numa visão que prioriza a sustentabilidade das atividades humanas.

- Desenvolvimento sustentável: educação ambiental

Wagner Feldmann. São Paulo: PAE Editora, 2012.

A obra enfatiza a importância da educação ambiental para a construção coletiva de uma cultura de sustentabilidade.

- Geomorfologia: ambiente e planejamento

Jurandyr Luciano Ross. Coleção Repensando a Geografia. São Paulo: Contexto, 2011.

O renomado professor universitário aborda um dos principais componentes da natureza: o relevo. Identifica-o, descreve-o dentro do contexto do quadro ambiental e o analisa.

- Minerais, minérios e metais: de onde vêm? Para onde vão?

Eduardo Leite do Canto. São Paulo: Moderna, 2010.

Nesta obra são apresentados os processos de extração dos metais, as aplicações práticas, além de aspectos socieconômicos, como condições de trabalho, tecnologias, políticas de exploração do subsolo, danos ao meio ambiente, entre muitos outros tópicos sobre o tema.

- Rochas: manual fácil de estudo e classificação.

Sebastião de Oliveira Menezes. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

Obra escrita por um geólogo que apresenta um roteiro para o estudo das rochas. As ilustrações facilitam a compreensão do tema abordado.

Sites

Os sites indicados a seguir constituem uma boa fonte de pesquisa.



- www.brasil.gov.br/sobre/meio-ambiente/gestao-do-lixo/reciclagem

Site do governo brasileiro com informações sobre reciclagem, gestão do lixo e consumo consciente.

- www.classzone.com



Site, em inglês, com informações sobre a formação e a estrutura da Terra.

- www.ess.washington.edu/tsunami



Site, em inglês, com informações sobre tsunami.

- http://mundogeograficord.blogspot.com.br/



Site com informações sobre efeito estufa, deriva continental, placas tectônicas, etc.

- www.cempre.org.br/



Site com informações sobre reciclagem.

- www.camara.gov.br/sileg/integras/501911.pdf



Site que traz na íntegra o arquivo da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

- www.vulcanoticias.com.br/portal/vulcanologia/vulcoes-e-a-tectonica-de-placas/as-placas-tectonicas



Site com informações sobre vulcões e placas tectônicas.

- http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/solo/3_at/

- http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/solo/3_2/

- http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/solo/3_1/

Vídeos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sobre solos e erosão.

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unidade 4. A atmosfera e as mudanças climáticas

LEGENDA: Degelo no Ártico afeta habitat do urso-polar. Foto de 2015.

FONTE: US Coast Guard Photo/Alamy/Latinstock

A atmosfera, camada gasosa fundamental para a existência dos seres vivos, também é afetada negativamente pelas várias atividades realizadas pela humanidade na litosfera. A poluição do ar e as mudanças climáticas, causadas principalmente pelas indústrias, a agricultura e o modo de vida nas grandes cidades têm preocupado a comunidade global. A busca de soluções para esses problemas envolve o conhecimento dos elementos do clima, dos fatores e das diversidades climáticas para que esses impactos ambientais sejam minimizados.

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capítulo 10. O tempo meteorológico e os elementos do clima

FONTE: Rubens Chaves/Arquivo da editora

LEGENDA DA IMAGENS: Obelisco e Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932, na cidade de São Paulo (SP). As duas imagens foram feitas em fevereiro de 2016, em dias, horários e condições atmosféricas diferentes. O dia claro, ensolarado e com poucas nuvens, e o dia cinzento com nuvens carregadas, evidenciam o contraste resultante de diferentes estados do tempo, expressão que difere de tipo de clima. Neste capítulo estudaremos essa diferença.

FONTE: Rubens Chaves/Arquivo da editora

A atmosfera e os fenômenos meteorológicos

É comum confundir tempo e clima. Por que fazemos essa confusão?

O clima indica a sucessão das variações dos estados do tempo em um determinado lugar durante um longo período.

Já o tempo, como mostram as fotos acima, não se apresenta sempre igual num mesmo tipo de clima. Um dia pode ser ensolarado; outro pode estar nublado, chuvoso ou com muito vento. O tempo muda de acordo com as condições atmosféricas - temperatura, pressão atmosférica, direção dos ventos, nebulosidade, umidade, etc. - registradas em determinado momento. Em outras palavras, o estado momentâneo do ar, num determinado lugar da Terra, caracteriza o tempo atmosférico desse lugar. Por isso dizemos, por exemplo: "O tempo, hoje, está frio e chuvoso".

Por que isso ocorre?

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A atmosfera - camada gasosa que envolve a Terra - não se apresenta de forma homogênea em toda a sua extensão. Torna-se rarefeita e tem sua composição alterada à medida que a altitude aumenta. Ao nível do mar, é constituída de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e apenas 1% de outros gases (argônio, xenônio, neônio, gás carbônico, etc.), além de poeira. O oxigênio que existe no ar atmosférico é indispensável para que haja vida na superfície da Terra.

Veja, na figura abaixo, como está constituída a atmosfera.

FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E9-10. CRÉDITOS: Alex Argozino/Arquivo da editora

As variações da temperatura do ar, como umidade e pressão, precipitações, ventos e movimentos das massas, são fenômenos que ocorrem na atmosfera e caracterizam os estados ou condições do tempo atmosférico. São os chamados fenômenos meteorológicos ou elementos do clima. A ciência que estuda as causas e os efeitos desses fenômenos é a meteorologia.

O conhecimento das variações dos fenômenos meteorológicos é muito útil para a realização das atividades humanas no espaço geográfico. Tais informações ajudam a prevenir possíveis prejuízos e acidentes que eventos como as secas, os furacões e as enchentes podem causar. Além disso, as previsões meteorológicas podem ser de grande auxílio, por exemplo, para evitar o transtorno de sair em uma manhã ensolarada e voltar debaixo de um temporal.

Vamos agora ao estudo de cada um dos elementos que definem o tempo e caracterizam o clima de um lugar.

A temperatura do ar

A fonte de energia responsável pela temperatura da atmosfera, ou seja, pela quantidade de calor que existe no ar, é o Sol. A radiação solar, ou insolação, atravessa a atmosfera, que retém 19% do calor irradiado; 47% dessa radiação é absorvida pelas águas e terras da superfície terrestre e refletida para o alto, aquecendo a atmosfera de baixo para cima. Os outros 34% são refletidos diretamente pela atmosfera e pela superfície da Terra.

A quantidade de calor que está presente na atmosfera, em determinado momento, corresponde à sua temperatura, medida por um termômetro meteorológico - o termômetro de máxima e mínima -, que, como o próprio nome diz, registra as condições máximas e mínimas da temperatura do ar.

Podemos usar duas escalas para medir a temperatura do ar: Celsius ou centígrado e Fahrenheit. A mais usada é a escala Celsius, que se baseia no ponto de congelamento (0 °C) e no ponto de ebulição da água (100 °C). Na escala Fahrenheit, o ponto de ebulição corresponde a 212 °F e o de congelamento, a 32 °F. Desse modo, temos:

0 °C = 32 °F e 100 °C = 212 °F



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Ao estudar a atmosfera, os meteorologistas preocupam-se em investigar alguns dados importantes.

- A temperatura máxima, a mais elevada temperatura registrada em determinado período. O registro pode ser diário, mensal ou anual.

- A temperatura mínima, a mais baixa temperatura registrada em determinado período. Pode ser medida diária, mensal ou anualmente.

- A média térmica, isto é, a média aritmética das temperaturas. Pode ser calculada diária, mensal ou anualmente.

- A amplitude térmica, que é a diferença entre a maior e a menor temperatura registrada em determinado período.

A umidade do ar

A umidade atmosférica (quantidade de vapor de água existente no ar) varia de um lugar para outro e até em um mesmo lugar, dependendo do dia, do mês ou da estação do ano.

É comum ver ou ouvir, em boletins meteorológicos, afirmações como: "Tempo bom, temperatura estável, umidade relativa do ar de 60%". Sabe o que significa "umidade relativa do ar"?

A umidade da atmosfera pode ser considerada em números absolutos - g/m³, ou seja, gramas de água existentes em cada metro cúbico de ar - ou relativamente ao seu ponto de saturação, que é a sua capacidade máxima de reter umidade. Portanto, umidade relativa de 60% quer dizer que faltam 40% para atingir a capacidade de retenção total de vapor de água no ar e começar a chover.

Quando o vapor de água da atmosfera atinge seu ponto de saturação, ocorrem as precipitações, que podem se apresentar sob várias formas: chuva, neve e granizo, que veremos a seguir. São as chamadas precipitações não superficiais, porque a condensação acontece nas camadas mais elevadas da atmosfera. Quando a condensação ocorre na superfície da Terra, formam-se o nevoeiro, o orvalho e a geada, que não são considerados propriamente precipitações, e sim condensações superficiais, porque não caem, isto é, não se precipitam.

Precipitações não superficiais



Chuvas. Resultam da conjugação de dois fatores: o vapor de água em seu ponto de saturação e a queda de temperatura da atmosfera.

As precipitações podem se formar de três maneiras:

- Chuvas convectivas ou de convecção. Ocorrem quando o ar, em ascensão vertical, se resfria, se condensa e se precipita na forma de chuva. Esse tipo de chuva é muito comum nas regiões equatoriais, como a Amazônia.

- Chuvas de relevo ou orográficas. Ocorrem com a ascensão e o resfriamento do ar, quando este tem de ultrapassar barreiras montanhosas. No litoral do Nordeste brasileiro, a barreira do planalto da Borborema provoca chuvas na Zona da Mata e no litoral.

- Chuvas frontais. Resultam do choque de uma massa de ar frio com uma massa de ar quente. As chuvas frontais são frequentes no litoral oriental brasileiro, como consequência do encontro da massa polar atlântica (fria) com a massa tropical atlântica (quente).

FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E14-15. CRÉDITOS DAS ILUSTRAÇÕES: Alex Argozino/Arquivo da editora



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Boxe complementar:



Contexto e aplicação

Ícone: Não escreva no livro.

Frente fria deve provocar chuva em MS durante Carnaval, alerta Inmet

Pancadas de chuva serão durante todo o dia, segundo o órgão.

Corumbá, cidade com programações carnavalescas, pode ter chuva.

A chegada do Carnaval será com uma frente fria em todas as regiões de Mato Grosso do Sul, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Para o sábado (14), a previsão, segundo o instituto, é de chuva durante todo o dia no estado.

Conforme um aviso meteorológico emitido pelo Inmet, entre 0h e 23h59 de sábado, as condições serão favoráveis à ocorrência de chuvas fortes, descargas elétricas e rajadas de vento, em áreas isoladas do estado.

O órgão também informa que, ainda nesta sexta-feira (13), entre a tarde e a noite, haverá pancadas de chuva fortes no sul do estado. Isto porque uma área de baixa pressão sobre o oceano atua no sul do Brasil, em conjunto com uma frente fria.

[...]


G1, 13 fev. 2015. Disponível em: http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2015/02/frente-fria-deve-provocar-chuva-em-ms-durante-carnaval-alerta-inmet.html. Acesso em: 15 out. 2015.

- Levando em conta os diversos tipos de chuva, indique qual deles caiu sobre o estado de Mato Grosso do Sul. Se precisar, reveja o texto e as ilustrações sobre os tipos de chuva na página 128.

Fim do complemento.

Neve. Precipitação de cristais de gelo, em geral agrupados em flocos e formados pelo congelamento do vapor de água que se encontra suspenso na atmosfera, antes que eles cheguem à superfície. A queda de neve é característica de invernos de regiões temperadas e pode acontecer durante todo o ano nas altas montanhas e nas regiões polares. Em regiões habitadas, pode causar transtornos como o fechamento de estradas e aeroportos.

LEGENDA: Paisagem com neve em Toronto, no Canadá, em 2014.

FONTE: Steve Russell/Toronto Star/Getty Images

Granizo. Acontece quando gotas de água são levadas para camadas mais frias e mais altas da atmosfera, pela ascensão vertical do ar, e transformam-se em gelo. A queda de granizo pode trazer prejuízo para as lavouras, como acontece no Sul e no Sudeste do Brasil.

Boxe complementar:

Medindo a umidade do ar

- A umidade do ar é medida por um aparelho chamado higrômetro.

- A quantidade total de umidade existente no ar, em determinado momento, é chamada umidade absoluta.

- A relação entre a umidade encontrada no ar e o ponto de saturação é chamada umidade relativa.

- Linhas que unem pontos da Terra com a mesma umidade atmosférica são denominadas isoígras.

Fim do complemento.

Condensações superficiais

Nevoeiro. É a suspensão de gotículas de água ou cristais de gelo numa camada de ar próxima à superfície da Terra. Forma-se quando o ar quente e úmido, em contato com o solo frio ou com superfícies líquidas, perde calor e se condensa. Ocorre em noites de céu limpo, ventos fracos e umidade relativa razoavelmente alta.

Orvalho. O solo também pode se apresentar coberto de pequeninas gotas de água, após uma noite de baixa temperatura. Ao entrar em contato com o solo frio, o vapor de água passa para o estado líquido. Temos, então, o orvalho.

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Geada. Se o resfriamento do ar for muito intenso e rápido, o vapor de água passará diretamente para o estado sólido, formando uma fria camada de gelo, conhecida como geada, que nada mais é do que o orvalho congelado.

LEGENDA: Geada no Parque Nacional de São Joaquim, em Urubici (SC). Foto de 2013.

FONTE: Andre Arcenio/Olhar Imagem

Pressão atmosférica

O físico e matemático italiano Evangelista Torricelli (1608-1647) provou que o ar exerce uma pressão sobre os corpos, cuja força é igual ao peso de uma coluna de mercúrio de 1 cm de diâmetro e 76 cm de altura, ao nível do mar.

O peso do ar sobre a superfície da Terra é chamado pressão atmosférica. Como esse peso não é exercido de maneira uniforme em todos os lugares, temos diferenças de pressão atmosférica na superfície terrestre. Dessas diferenças se originam os ventos.

Damos o nome de vento aos movimentos horizontais e verticais do ar, cuja formação depende da distribuição das temperaturas na superfície da Terra, pois estas são responsáveis pelas desigualdades de pressão atmosférica que iniciam esses movimentos. Nas regiões mais frias, o ar é mais pesado; nas áreas quentes, é mais leve.

O mecanismo básico dos ventos depende da maior ou menor pressão do ar sobre a superfície da Terra. Os ventos deslocam-se sempre das áreas de alta pressão (áreas frias) para as áreas de baixa pressão (áreas quentes). As zonas de alta pressão são chamadas anticiclonais, e as de baixa pressão, ciclonais.

FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E15. CRÉDITOS: Luis Moura/Arquivo da editora


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