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O instrumento usado para medir a velocidade dos ventos é o anemômetro, e a sua direção é dada pelo anemoscópio (biruta). A velocidade dos ventos é expressa em quilômetros por hora ou metros por segundo.

Boxe complementar:

Isóbaras


As isóbaras são linhas que unem pontos de igual pressão atmosférica.

O estudo do traçado das isóbaras é útil para localizar as áreas de alta ou baixa pressão e, assim, conhecer a direção de frentes, ciclones, ventos e tornados. A pesquisa das isóbaras, nos observatórios, é utilizada na prevenção de catástrofes.

O barômetro é o aparelho usado para medir a pressão atmosférica de um lugar e, a partir daí, traçar as isóbaras. O barômetro de mercúrio faz essa medição geralmente em uma coluna de mercúrio (mmHg). Quando o objetivo é registrar continuamente a pressão atmosférica, em milímetros de mer cúrio ou em milibares (mb), usa-se então o barógrafo.

LEGENDA: Barômetro

FONTE: Paul Seheult/Eye Ubiquitous/Corbis/Latinstock

Fim do complemento.

A circulação geral do ar

Como vimos, a movimentação do ar atmosférico depende muito das diferenças de temperatura entre as zonas climáticas, na medida em que formam as áreas de alta e de baixa pressão, responsáveis pela dinâmica atmosférica.

A circulação do ar na superfície da Terra ocorre em três níveis: há "trocas" de massas de ar entre as altas, as médias e as baixas latitudes. Podemos considerar:

- Circulação primária. Determina as zonas climáticas e o padrão global dos climas. Na circulação primária, destacam-se os ventos alísios, os contra-alísios, os polares, os de leste e os de oeste. Esses ventos sopram durante o ano, entre o equador e os polos, passam pelas áreas temperadas e são desviados pelo movimento de rotação da Terra. Nas proximidades do equador, tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul, existe uma área muito chuvosa, denominada zona de convergência intertropical, ou ZCIT, para onde se dirigem os ventos alísios de sudeste e de nordeste. A ZCIT muda de posição durante o ano. No solstício de verão do hemisfério norte, as massas polares do sul empurram a ZCIT para o norte do equador. Ocorre o contrário no solstício de verão do hemisfério sul. Nos equinócios, a ZCIT coincide com a linha do equador.

Glossário:

Alísios: ventos que sopram dos trópicos para o equador.

Contra-alísios: ventos que sopram do equador para os trópicos.

Fim do glossário.

FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E14-15. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

- Circulação secundária e terciária. Aliadas a outros fatores (relevo, latitude, proximidade do mar, correntes marítimas, etc.), determinam os climas regionais e seus subtipos. As brisas e as monções fazem parte da circulação secundária e baseiam-se nas diferenças de temperatura entre continentes e oceanos. Como mudam de direção, da manhã para a noite (brisas) e do inverno para o verão (monções), são chamadas ventos periódicos. Na circulação terciária estão os ventos locais, como o minuano (Rio Grande do Sul), o buran (Sibéria), o mistral (França) e o siroco (Grécia e Itália).



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FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E14-15. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

FONTE: Adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E15. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

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As massas de ar

Dentro da atmosfera existem porções de ar que apresentam características próprias de temperatura, umidade e pressão. Essas porções são as massas de ar, as grandes responsáveis pelo comportamento da atmosfera, pois são capazes de mudar repentinamente o tempo nos locais aonde chegam.

As principais massas de ar são:

- Polares (P)

Polar marítima (Pm): fria, úmida e instável.

Polar continental (Pc): fria, seca e estável.

- Tropical (T)

Tropical marítima (Tm): quente e úmida.

Tropical continental (Tc): quente e seca.

- Equatorial (E)

Equatorial marítima (Em): quente e úmida.

Equatorial continental (Ec): quente e úmida.

Ao encontro de duas massas de ar de temperaturas diferentes damos o nome de frente. As frentes dependem de vários fatores, como: mudança de temperatura, de direção dos ventos, de pressão ou umidade atmosférica.

Conheça os principais tipos de frente.

- Frente fria: forma-se quando o ar frio substitui o ar quente, trazendo frio para a região.

- Frente quente: forma-se quando o ar quente substitui o ar frio, fazendo a temperatura subir na região.

- Frente estacionária: ocorre quando há equilíbrio entre a massa de ar frio e a de ar quente, ocasião em que uma frente fria ou quente deixa de se movimentar.

- Frente em dissipação: ocorre quando uma das duas massas (de ar quente ou de ar frio) começa a se afastar. Por exemplo, quando, depois de alguns dias muito frios, a temperatura começa a subir, dizemos que "a frente fria está em dissipação".

Vimos, portanto, que, diferentemente do tempo (estado momentâneo), o clima indica a sucessão das variações dos estados do tempo em determinado lugar durante um longo período. Essa sucessão de variações permite, por exemplo, afirmar que o clima, na maior parte do território brasileiro, é tropical. Por influência de alguns fatores, o clima varia de um lugar para outro (assunto do próximo capítulo).

FONTE: Adaptado de: www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=75603&blog=245&coldi. Acesso em: 23 out. 2015. CRÉDITOS DAS ILUSTRAÇÕES: Alex Argozino/Arquivo da editora

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Refletindo sobre o conteúdo

1. Diferencie tempo de clima.

2. Observe o tempo que está fazendo agora na cidade onde você mora. Identifique uma característica da massa de ar que está atuando sobre ela.

3. Veja com atenção a imagem a seguir.

FONTE: Adaptado de: www.mundoeducacao.com/geografia/tipos-chuva.htm. Acesso em: 30 out. 2015. CRÉDITOS: Luis Moura/Arquivo da editora

a) Identifique o fenômeno natural ilustrado.

b) Explique como acontece esse fenômeno.

c) Indique um lugar onde ocorra a precipitação mostrada na imagem.

4. Observe o mapa a seguir, consulte um atlas geográfico e faça o que se pede.

FONTE: Adaptado de: ATLAS Singapore and the World. Singapore: Longman, 2007. p. 57. CRÉDITOS: Julio Dian/Arquivo da editora

a) Que continente está representado no mapa anterior?

b) Identifique dois países que apresentam elevado índice pluviométrico.

c) Identifique dois países que apresentam baixo índice pluviométrico.

d) As áreas que apresentam maiores índices de chuva localizam-se em que zona climática?



5. Leia a notícia, observe a foto e depois faça o que se pede.

Chuvas no Rio Grande do Sul provocam segunda maior cheia do Guaíba



As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana provocaram hoje [17/10/2015] a segunda maior cheia do rio Guaíba, alagando grande parte do cais do porto, no centro de Porto Alegre. No estado, quase 147 mil pessoas foram atingidas pelos eventos climáticos desde a quarta-feira [7/10/2015] e cerca de 39 mil casas foram danificadas.

De acordo com a Defesa Civil, o nível do rio Guaíba chegou hoje a 2,93 metros, ultrapassando a marca registrada em 1967. A maior cheia da história ocorreu em 1941, quando o Guaíba subiu 4,76 metros. Devido à alta, foram fechadas todas as comportas construídas para tentar evitar que as águas atinjam a capital gaúcha.

RICHARD, Ivan. Agência Brasil, 17 out. 2015. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-10/chuvas-no-rio-grande-do-sul-provocam-segunda-maior-cheia-do-rio-guaiba. Acesso em: 21 out. 2015.

LEGENDA: Ruas cobertas pela água da chuva em Alvorada, região metropolitana de Porto Alegre, em setembro de 2015.

FONTE: Everton Silveira/Ag. Freelancer/Folhapress

- Indique dois problemas causados pelos eventos climáticos que atingiram o Rio Grande do Sul no final de 2015.

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capítulo 11. Fatores do clima e tipos climáticos

LEGENDA: Praia no Parque Nacional de Manuel Antonio, na Costa Rica, América Central, em fevereiro de 2015.

FONTE: Thierry Grun/Only World/Agência France-Presse

LEGENDA: Nova Prata, no Rio Grande do Sul, em julho de 2015.

FONTE: Luciano Leon/Raw Image/Folhapress



Fatores que modificam o clima

As imagens acima refletem as diferenças de temperatura na América. Na realidade, as temperaturas na América Central, região de baixas latitudes, são mais altas do que na porção sul da América do Sul (sul do Brasil e Argentina, por exemplo), região de latitudes médias.

No caso dos locais mostrados nas imagens, o elemento modificado é a temperatura, e o fator responsável pela modificação é a latitude. Outros fatores, que chamamos fatores modificadores do clima, contribuem para a alteração da pressão atmosférica, das chuvas e das massas de ar, como a altitude, a maritimidade, a continentalidade e as correntes marítimas. Vamos ver, a seguir, como cada um desses fatores modifica os fenômenos meteorológicos que caracterizam o clima.

A latitude

As diferenças de latitude ou de localização das zonas climáticas podem alterar tanto a temperatura como a pressão atmosférica. Sabemos que os raios do Sol não atingem igualmente toda a superfície da Terra.

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Por isso, nas áreas de baixas latitudes (próximas do equador) faz mais calor, e nas áreas de altas latitudes (próximas dos polos) faz mais frio. Portanto:

maior latitude = menor temperatura

menor latitude = maior temperatura

As amplitudes térmicas aumentam com a latitude. No equador, as temperaturas oscilam muito pouco, mas apresentam grandes diferenças nas regiões de altas latitudes. Nas áreas de baixas latitudes, a pressão é menor porque o ar se dilata e fica mais leve. Nas áreas de altas latitudes, onde o ar é mais pesado, a pressão é maior. Portanto:

menor latitude = maior temperatura/menor pressão

maior latitude = menor temperatura/maior pressão

FONTE: Adaptado de: RODRÍGUEZ, Patrícia; PALMA, Marcela. Geografía general. Santiago: Santillana, 2010. p. 111. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

A altitude

Como os raios solares aquecem a atmosfera através das radiações refletidas pela Terra, à medida que nos distanciamos da superfície a temperatura diminui. Há uma diminuição de cerca de 1 °C na temperatura para cada 200 m de altitude. Portanto:

menor altitude = maior temperatura

maior altitude = menor temperatura

A pressão atmosférica é maior em lugares situados mais próximos do nível do mar, em virtude do maior volume de ar sobre a superfície da Terra. Portanto:

menor altitude = maior pressão

maior altitude = menor pressão

FONTE: Adaptado de: RODRÍGUEZ, Patrícia; PALMA, Marcela. Geografía general. Santiago: Santillana, 2010. p. 112. CRÉDITOS: Alex Argozino/Arquivo da editora

A maritimidade e a continentalidade

A influência do mar, ou maritimidade, é um importante regulador do clima de regiões litorâneas. Como as águas do mar se aquecem e se resfriam muito lentamente, essas regiões têm temperaturas mais amenas e com pequenas variações. Os ventos carregados de umidade vindos dos oceanos tornam essas regiões mais úmidas e chuvosas.

As áreas situadas no interior dos continentes não têm essas características. As rochas se aquecem muito rápido quando expostas ao Sol, mas também esfriam rapidamente quando privadas da energia solar. Por isso, no interior dos continentes, a amplitude térmica aumenta e as chuvas diminuem, pois os ventos vão perdendo a umidade à medida que penetram nos continentes.

Boxe complementar:



Maritimidade é a proximidade e a influência dos oceanos sobre a temperatura do ar de regiões litorâneas. Quanto mais próximo do mar, menor a variação da temperatura.

Continentalidade é a distância de cada lugar em relação ao mar. Quanto mais distante do mar, maior será a variação da temperatura.

Fim do complemento.



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As correntes marítimas

As correntes marítimas são verdadeiros rios movendo-se pelo mar, com temperatura diferente das águas situadas ao seu redor. Elas são consequência das diferenças de temperatura e de salinidade e, principalmente, dos ventos que sobre elas se deslocam.

Assim como os ventos, essas correntes são afetadas pela rotação da Terra, sofrendo um desvio para a direita no hemisfério norte, e para a esquerda no hemisfério sul, mas seguem direções bem determinadas: existe um fluxo contínuo de água fria e pesada na direção dos polos ao equador, e uma contracorrente quente e superficial, que vai em sentido contrário.

A existência de correntes frias e quentes se deve aos diferentes níveis de insolação resultantes da inclinação do eixo terrestre. Próximo ao equador a insolação mais intensa forma correntes marítimas quentes; nas regiões polares, com menores índices de insolação, as correntes marítimas são frias.

As correntes quentes amenizam o clima, como a corrente do Golfo em relação ao clima da Europa ocidental. Correntes frias, como a de Benguela e a de Humboldt, podem ser responsáveis pelo aparecimento de regiões desérticas, porque as águas frias fornecem menor umidade para a atmosfera.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 58. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Principais tipos de clima do mundo

Para definir o clima de um lugar qualquer, devemos considerar os fenômenos meteorológicos e os fatores climáticos que o caracterizam; os principais são a temperatura e as precipitações.

As variações anuais de temperatura e a quantidade de chuvas de uma localidade podem ser registradas em um gráfico: o climograma. Pela leitura de um climograma, é possível saber o tipo de clima nele representado. Veja, na próxima página, como se constrói e se lê um climograma.

Como os elementos climáticos apresentam-se das mais variadas maneiras na superfície da Terra, provavelmente não encontraremos dois lugares no mundo que tenham o clima exatamente igual. Podemos considerar zonas climáticas com algumas características comuns, sem levar em conta diferenças causadas por fatores locais como a altitude e a dinâmica das massas de ar.

Nas páginas seguintes apresentamos as características desses principais tipos de clima encontrados no mundo, ilustrados por meio de climogramas. Ao fim deste tópico apresentamos também um mapa de tipos climáticos (veja a página 141).

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Boxe complementar:

Aprendendo a ler climogramas

Atividade interdisciplinar: Geografia e Matemática.

Climogramas são gráficos que representam as precipitações e a temperatura de uma localidade, medidas por uma estação meteorológica durante os doze meses do ano. Para construí-los, usamos o sistema de coordenadas cartesianas - eixo das ordenadas (y) e eixo das abscissas (x).

A leitura dos climogramas permite reconhecer as características do clima de uma região e classificá-lo levando em conta aspectos como o total de precipitações, sua distribuição ao longo do ano, os meses mais chuvosos e os menos chuvosos, etc. Quanto às temperaturas, os dados mais importantes são o mês de temperatura mais elevada e o de menos elevada e a amplitude térmica. A distribuição anual é outro aspecto fundamental para caracterizar mais facilmente o tipo climático.

O climograma do nosso exemplo mostra um longo período de aridez nos meses de julho e agosto. Como as temperaturas mais elevadas coincidem com esses meses, deduzimos que o período mais seco corres ponde ao verão. Portanto, a cidade hipotética está no hemisfério norte e tem clima do tipo mediterrâneo.

FONTE: Adaptado de: YEOH, Brenda S. A. Atlas Singapore and the World. Singapore: Longman, 2010. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Fim do complemento.

Clima temperado

Ocorre na Europa, na América do Norte, na Ásia (menos no Oriente Médio, no Sul e no Sudeste Asiático), no sul da América do Sul, na Nova Zelândia e em parte da Austrália. Suas principais características são estações do ano bem definidas e queda de neve no inverno. A distância ou a proximidade do mar explicam a existência de três subtipos de clima temperado.

- Temperado mediterrâneo. Este tipo de clima ocorre na bacia do Mediterrâneo, no litoral do Chile, da Califórnia, da África do Sul e da Austrália. Apre sen ta verão quente e seco, e inverno não muito frio. As chuvas ocorrem principalmente no outono e no inverno.

FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E16-17, 23. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

- Temperado continental. Este clima caracteriza-se pelas grandes amplitudes térmicas.

FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E16-17, 23. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

- Temperado oceânico. Caracteriza-se por apresentar temperaturas mais amenas no inverno.

FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E16-17, 23. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

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Clima glacial ou polar

Clima típico das regiões polares. Caracteriza-se por apresentar temperaturas muito baixas, com médias térmicas de cerca de -35 °C no inverno, atingindo -10 °C no verão. Nessas regiões, as temperaturas são sempre negativas. É o clima das neves eternas. Veja o climograma.

FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E17. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Clima de montanha

O clima de montanha não está restrito a uma zona climática. Está associado às grandes altitudes das cadeias montanhosas, como os Andes, o Himalaia, as montanhas Rochosas e os Alpes. Caracteriza-se pelo frio e pela paisagem de altas montanhas cobertas de neves eternas. Nesse caso, em alguns lugares o fator altitude supera a latitude. O índice de chuvas nas regiões tropicais é mais alto que nas latitudes médias (chove mais quanto maior a altitude).

FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E17. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Clima desértico

As principais características desse tipo de clima são a pequena quantidade de chuvas e a grande amplitude térmica. Extremamente seco, esse clima pode apresentar temperaturas variáveis, ocorrendo tanto em áreas tropicais (desertos quen tes) como em áreas temperadas (desertos frios): norte da África (Saara), Oriente Médio (Neguev), oeste dos Estados Unidos e norte do México (Sonora), litoral do Chile e do Peru (Atacama), Austrália (Gibson), sudoeste da África (Kalahari) e noroeste da Índia (deserto de Tar).

FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E16-17. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Clima tropical

O clima tropical tem como características temperaturas médias altas e duas estações marcantes: verão chuvoso e quente e inverno com períodos de seca. Mesmo sendo tipicamente quente, apresenta variações, separadas em subtipos, que apresentamos a seguir.

- Clima tropical típico ou continental. Este subtipo apresenta duas estações bem definidas: verão chuvoso e inverno seco. Ocorre na porção central do Brasil e em grande parte da África.

FONTE: Climograma adaptado de: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Disponível em: www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/graficosClimaticos. Acesso em: 30 out. 2015. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

- Clima equatorial. As regiões de clima equatorial são áreas próximas da linha do equador (Amazônia, África e Indonésia), de temperaturas altas, com pequenas amplitudes térmicas e chuvas abundantes na maior parte do ano.

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FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E16-17. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

- Clima tropical de monções. Abrange áreas do sul e do sudeste da Ásia. Caracteriza-se pelas chuvas torrenciais de verão - geralmente de agosto a outubro no hemisfério norte e no início do ano no hemisfério sul, causadas pelas monções oceânicas - e inverno seco.

FONTE: Climograma adaptado de: ATLANTE geografico metodico De Agostini 2012. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2012. p. E16-17. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

- Clima tropical de altitude. É, entre os subtipos do clima tropical, o que apresenta as temperaturas médias menos elevadas, em razão do fator altitude (regiões de altas montanhas).

FONTE: Climograma adaptado de: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Disponível em: www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/graficosClimaticos. Acesso em: 30 out. 2015. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

Climas de transição

São assim chamados por se encontrarem nas zonas de mudança de um clima para outro. São eles:

- Clima subtropical. Típico das áreas de transição do clima tropical para o temperado. Apre senta chuvas bem distribuídas ao longo do ano, aumento da amplitude térmica e estações mais definidas. O clima subtropical é o clima típico do sul do Brasil: inverno rigoroso, podendo alcançar temperaturas negativas, e verão curto, mas muito quente.

FONTE: Climograma adaptado de: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Disponível em: www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/graficosClimaticos. Acesso em: 30 out. 2015. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora

- Clima semiárido. Encontrado tanto em regiões tropicais (Sertão do Nordeste do Brasil, clima quente) como em áreas de clima temperado (Patagônia, na Ar gen tina, clima frio). Sua principal característica é a escassez de chuva, praticamente ausente num longo período do ano (cerca de seis meses). E as chuvas, além de escassas, são mal distribuídas durante o ano. Veja o climograma de uma cidade com típico clima semiárido.

FONTE: Climograma adaptado de: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Disponível em: www. inmet.gov.br/portal/index. php?r=clima/graficosClimaticos. Acesso em: 30 out. 2015. CRÉDITOS: Banco de imagens/Arquivo da editora



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Veja o mapa de tipos climáticos simplificado da classificação de Köppen, uma classificação climática bastante utilizada, adaptada pelo IBGE.

FONTE: Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6ª ed. Rio de Janeiro, 2012. p. 58. CRÉDITOS: Allmaps/Arquivo da editora

Boxe complementar:



Pesquise e reflita

Ícone: Não escreva no livro.

Na orla do Rio, área está sob ameaça do clima

O Rio registrou 42,8 °C em 16 de outubro de 2015, a terceira maior temperatura dos últimos cem anos, desde 1915, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)



Uma área avaliada em pelo menos R$ 109 bilhões no Rio de Janeiro pode ser afetada até 2040 pela elevação do nível do mar. Esse é um dos principais destaques do capítulo de infraestrutura costeira do estudo "Brasil 2040", divulgado pelo governo federal [...]. O trabalho avalia os impactos, pelos próximos 25 anos, que os mais diversos setores da economia vão sofrer com as mudanças climáticas.

A avaliação dos riscos costeiros foi conduzida no Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) pela equipe do engenheiro civil Wilson Cabral. Mapeou-se a vulnerabilidade do Rio e de Santos, o aumento do nível do mar e o risco de ressaca, fenômenos agravados pelo aumento das temperaturas globais e o derretimento das calotas polares. Também se analisou a probabilidade de ocorrências de deslizamentos e inundações.

Foram considerados dois cenários do IPCC (o painel da ONU de cientistas do clima): um mais pessimista, em que o mundo não age para combater as mudanças climáticas; e um intermediário, em que ações são tomadas, mas ainda não são suficientes para evitar aquecimento de cerca de 3 °C até 2100.

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