Coleção História em Debate 2 História Ensino Médio



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SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

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SOUSTELLE, Jacques. A civilização asteca. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987.

SOUZA, Marina de Melo e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.

SPENCE, Jonathan D. Em busca da China moderna: quatro séculos de história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

STELZER, Joana. União Europeia e supranacionalidade: desafio ou realidade? 2. ed. Curitiba: Juruá, 2004.

SYMONIDES, Janusz (Org.). Direitos humanos: novas dimensões e desafios. Brasília: Unesco Brasil; Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2003.

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WINN, Peter. A Revolução Chilena. São Paulo: Unesp, 2003.

WOLKMER, Antônio Carlos (Org.). Direito e justiça na América indígena: da conquista à colonização. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.


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HISTÓRIA 2

MANUAL DO PROFESSOR
Página 290

Sumário

1. Apresentação 291

2. O ofício de educador 292

3. Educação e ensino de História 297
3.1 A História temática 298
3.2 O ensino de História da África e história da cultura afro-brasileira e indígena 300
3.3 A linguagem visual e audiovisual nas aulas de História 301
3.4 As novas tecnologias 306
3.5 A perspectiva interdisciplinar 308
3.6 Processos de avaliação e técnicas avaliativas 310

4. A concepção de História nesta coleção 311
4.1 Proposta de trabalho 311
4.2 O ensino de História na obra 313
4.3 Fundamentação teórica 317
4.4 Processo de avaliação 318

5. Projeto interdisciplinar 321

6. Orientações específicas de cada capítulo 328
6.1 Direitos humanos 328
6.2 A dominação da América e a visão do outro 333
6.3 Colonização da América: exploração e resistência 340
6.4 Direitos na América Latina: lutas e conquistas 346
6.5 O imperialismo na Ásia 354
6.6 África: do escravismo ao imperialismo 358
6.7 As emancipações nacionais na Ásia e na África 363
6.8 A era da globalização 368
6.9 Direitos violados 373
6.10 Conquistas nas lutas pelos direitos humanos 377

7. Referências 381
Página 291

1. Apresentação

Apesar da ambiguidade que caracteriza o termo história – afinal, ele se remete tanto aos fatos quanto ao estudo dos acontecimentos –, hoje facilmente se reconhece que essa disciplina não estuda os fatos como “realmente aconteceram”, como chegou a afirmar a escola positivista do século XIX. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, período marcado pelo conflito de diferentes interpretações do passado, a História, como disciplina científica, tornou-se mais claramente associada a um entendimento, entre outros, que determinada época ou geração tinha sobre o passado.

A ênfase analítica passou a ser entendida como fundamental para os estudos históricos, que, por sua vez, buscaram deixar claro seu ponto de partida e método de abordagem, possibilitando, assim, a retomada do percurso e o entendimento do modo de funcionamento da situação estudada por qualquer indivíduo que se interesse pelo assunto.

Por essa razão, uma das principais metas desta coleção é fortalecer a capacidade de análise dos alunos. Para isso, partindo de questões levantadas no presente, utiliza-se nesta obra uma metodologia que propõe o ensino de História vinculado ao cotidiano deles, que estão habituados a uma quantidade imensurável de informações, uma das marcas da sociedade atual e que também forma uma das bases das modernas práticas de ensino fundamentadas no que se convencionou chamar de big data e tecnologias da web semântica, como linked open data (dados abertos interligados).

Não há dúvidas de que nunca foram produzidas tantas informações quanto na sociedade contemporânea e que as tecnologias possibilitam lidar melhor com a massa informacional. O big data e o linked data farão parte da infraestrutura da web, onde os dados estarão disponíveis e identificados. Contudo, para que essas tecnologias tragam inovação e conhecimento é necessário que as pessoas saibam o que fazer com as informações, isto é, a tomada de decisão é um processo cognitivo que depende do ser humano. Dessa forma, o direito e o acesso ao conhecimento devem incluir o conhecimento de como se aprende (a metacognição) e as estratégias e ferramentas cognitivas necessárias para apreensão de novos conhecimentos em domínios públicos.

GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias. Competência em informação: conceitos, características e desafios. A. to Z.: novas práticas em informação e conhecimento, Curitiba, v. 2, n. 1, p. 7-8, jan./jun. 2013.

Conjugando as características apresentadas relativas ao estudo da História com aquelas referentes às especificidades do momento histórico em que vivemos, esta coleção propõe que o aprendizado de História aconteça por meio de um estudo analítico organizado em eixos temáticos, possibilitando reflexões sobre diferentes momentos da história que partem da circunscrição da realidade imediata dos alunos. Entretanto, isso não implica a anulação, a descaracterização ou o descarte do geral e do global, mas, sim, que estes são compreendidos com base naquilo que os alunos vivenciam.

Trabalhar o ensino de História a partir de eixos temáticos não significa negar o conhecimento produzido historicamente nem tornar inexistente a divisão tradicional da chamada História Geral em Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea, conhecida como quadripartismo. Mas, como ressalta o historiador francês Jean Chesneaux, o quadripartismo privilegia o papel do Ocidente na história do mundo, ao mesmo tempo que reduz, quantitativa e qualitativamente, o lugar dos povos não europeus na evolução universal. Essa organização da história universal é, na verdade, um fato europeu. Em outros países, o passado pode ser organizado de modo diferente, já que são outros os pontos de referência.

CABRINI, Conceição Aparecida; MONTELLATO, Andrea. A História como uma janela para o mundo. Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 19 set. 2007. Disponível em: . Acesso em: jan. 2016.

A abordagem desta coleção, portanto, considera o ensino de História não como processo sequencial de etapas que cumpre determinada trajetória, definida a priori e independentemente da vontade dos sujeitos, mas entende que o passado e o futuro são construídos pelos sujeitos nas várias


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dimensões do presente. Nessa trajetória, o livro didático pode servir de instrumento incentivador, oferecendo aos alunos meios que os levem a compreender como ocorrem os processos e a experimentação histórica e, assim, também os contextos e as interpretações dos acontecimentos passados.

A história é um palácio do qual não descobriremos toda a extensão e do qual não podemos ver todas as salas ao mesmo tempo: assim não nos aborrecemos nunca nesse palácio em que estamos encerrados. Um espírito absoluto, que conhecesse seu geometral e que não tivesse mais nada para descobrir ou para descrever, se aborreceria nesse lugar. Esse palácio é, para nós, um verdadeiro labirinto; a ciência dá-nos fórmulas bem construídas que nos permitem encontrar saídas, mas que não nos fornecem a planta do prédio.

VEYNE, Paul. Como se escreve a história. 3. ed. Brasília: Editora UnB, 1995. p. 133.



2. O ofício de educador

Atualmente, todos nós, estudiosos e profissionais da educação, temos clareza de que educar deve ser um processo de construção de aprendizagens múltiplas. Nossa principal atribuição é instrumentalizar os alunos para se tornarem cidadãos conscientes de seus deveres e direitos, além de pessoas que saibam se relacionar bem com o próximo, consigo mesmo e com os recursos naturais.

A educação escolar, mais que transmissão de saberes historicamente produzidos, é, para todos os envolvidos nesse processo, a construção de conhecimentos necessários à vida. Assim, a aprendizagem deve ser significativa para o aluno e para o professor.

Nesse sentido, propomos que a reflexão seja parte integrante e constante no cotidiano do trabalho docente. Entendemos que, ao analisar nosso ofício de educador, abrimos possibilidades para efetivamente democratizarmos a educação.

Sabedores de que a educação é o grande agente transformador da sociedade, nosso papel de educadores é, então, de agentes mediadores dessa ação, que buscam construir uma cultura de comprometimento social e de solidariedade, além de bases sólidas para uma sociedade mais justa e sustentável.

A aprendizagem é um processo que ocorre por meio da interação; por isso, ao assumir efetivamente o papel de mediador das relações humanas e dos conteúdos educacionais vinculados à vida do aluno, o professor chama para si – de forma comprometida e profissional – a responsabilidade de formar um aluno crítico, capaz de exercer a cidadania.

A mediação eficaz é fruto da interação do aluno, considerando sua subjetividade e realidade social, com os conteúdos educacionais. Assim, a mediação só pode ser considerada eficiente quando facilita, para o cotidiano dos alunos, a construção de conhecimentos que serão úteis para a vida em sociedade. Para tanto, é fundamental que tanto o docente quanto o estudante estejam abertos às ideias de colaboração e compartilhamento e compreendam que o conhecimento não ocorre apenas no universo institucionalizado educacional, mas também nas esferas das práticas sociais. Cabe ressaltar que, em nosso papel de educadores, são fundamentais a aproximação com os alunos e a compreensão do que faz parte dos anseios, medos, sonhos e cotidiano deles.

[...] sobre as responsabilidades e compromissos do ofício de ensinar/pesquisar, poderia dizer que do professor de História espera-se hoje que seja capaz de refletir sobre a história da história ensinada e de sentir os desafios do tempo presente, com uma interrogação permanente sobre os sentidos do trabalho pedagógico, para que participe de uma maneira crítica da construção de um ensino que tenha como eixo as questões humanas e sociais do nosso país.

GASPARELLO, Arlette Medeiros. Encontros de saberes: as disciplinas escolares, o historiador da educação e o professor. In: MONTEIRO, Ana Maria F. C. et al. (Org.). Ensino de história: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X; Faperj, 2007. p. 82.

A fim de alcançar uma aprendizagem significativa, cabe atentar para algumas estratégias de ensino que precisam ser incorporadas à prática diária em sala de aula e que, em parte, são contempladas pelo livro didático. No entanto, elas dependem essencialmente do posicionamento do educador, a quem cabe contextualizar, problematizar o passado e identificar as relações dele com o presente, na realidade em que a escola está inserida. Veja, a seguir, algumas dessas estratégias.


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1. A interdisciplinaridade como relação entre educadores: é importante trabalhar os conteúdos de forma interdisciplinar, cidadã, comprometida e ética, pois os conhecimentos não são peças soltas, e os conteúdos só adquirem sentido real quando dialogam com as diversas disciplinas. Trabalhar em conjunto, ouvindo o especialista de outra área e organizando os temas para que eles dialoguem, beneficia muito tanto o aprendizado do aluno quanto a prática do professor.

Essa definição de interdisciplinaridade traduz a ideia de que, para superar a fragmentação do ensino, não é suficiente que um professor isoladamente articule conteúdos das diversas disciplinas escolares, a articulação deve acontecer entre os docentes. Além disso, ao conectar aspectos científicos e socioculturais, os docentes promovem condições para a formação integral do estudante, de modo que ele consiga compreender as diferentes linguagens utilizadas na comunicação de informações e desenvolva a capacidade de enfrentar problemas da realidade. Ao usar a palavra “integração”, pode-se pensar na fusão de conteúdos de diferentes disciplinas escolares. Não existe, entretanto, a intenção de fundir disciplinas, mas de auxiliar os estudantes a estabelecer ligações de interdependência, de convergência e de complementaridade entre elas.

[...]

HARTMANN, Angela Maria; ZIMMERMANN, Erika. O trabalho interdisciplinar no Ensino Médio: a reaproximação das “Duas Culturas”. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, 2007. Disponível em:


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