Geografia 6º ano



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. Acesso em: 2 fev. 2015.

NOVA ZELÂNDIA – PARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES NA ECONOMIA (2013)

Comerciais e prestação de serviços (entre eles o turismo) 69,5%

Setor primário (agropecuárias e extrativistas) 5%

Industriais 25,5%



Fig. 4 (p. 136)

ID/BR


Fonte de pesquisa: IBGE Países@. Disponível em: . Acesso em: 19 dez. 2014.

NOVA ZELÂNDIA – POPULAÇÃO URBANA E RURAL (2014)

86,3% 13,7%



De olho no texto

MP

1. Observe o gráfico acima e indique as principais atividades econômicas da Nova Zelândia.



2. A maior parte da população do país vive na cidade ou no campo?

3. Qual unidade do relevo abriga lavouras e pastagens, na ilha do Sul?

4. Que características da Nova Zelândia são um grande atrativo turístico?

Página 137

Lendo Geografia

Responda sempre no caderno.

Antes de ler

Respostas pessoais. MP

• Você acha que o título do texto está relacionado a algum assunto que já estudou em Geografia? Qual?

• Observe que a fonte do texto é um site da internet. Você já usou a internet para pesquisar textos? De quais tipos?



A atividade humana agrava desastres naturais

Hoje, existem no mundo mais pessoas desabrigadas por causa de desastres naturais do que por guerras. Na década de 1990, as catástrofes naturais como furacões e inundações afetaram mais de dois bilhões de pessoas em todo o mundo, causando prejuízos superiores a US$ 608 bilhões – uma perda maior do que nas quatro décadas anteriores.

Cada vez mais a devastação das florestas, a mudança do curso dos rios e o aterramento de áreas alagadas destroem as defesas do planeta. O estudo sugere que é essencial manter e restaurar as barreiras naturais de “segurança ecológica”. Dunas, manguezais e áreas alagadas litorâneas são “para-choques” naturais contra ressacas. As florestas e áreas alagadas são “esponjas” que absorvem as enchentes. A natureza presta esses serviços e precisamos usufruí-los ao invés de miná-los.

A China reconhece que as florestas são dez vezes mais valiosas para o controle das inundações e abastecimento de água do que se as destruíssem e vendessem sua madeira. As autoridades chinesas proibiram a derrubada de florestas junto ao rio Yang-tsé-kiang, pois a devastação de 85% da área florestal na parte superior desse rio agravou a enchente de 1998, que atingiu 233 milhões de pessoas.

Worldwatch Institute (WWI). A atividade humana agrava desastres naturais. Disponível em: . Acesso em: 2 fev. 2015.

Fig. 1 (p. 137)

Vista de Xangai e do rio Huangpu, um dos principais afluentes do Yang-tsé-kiang, China. Foto de 2013.

Borchi-Ana/Only France/AFP

De olho no texto

1. Procure no primeiro parágrafo e registre no caderno os dados utilizados pelos autores para evidenciar o desequilíbrio ambiental no planeta.

Na década de 1990, as catástrofes naturais afetaram mais de 2 bilhões de pessoas, causando prejuízos de mais de US$ 608 bilhões.



2. O que o estudo sugere que seja feito para evitar que essa situação se agrave?

É necessário manter e restaurar as barreiras naturais de “segurança ecológica”.



3. Segundo o texto, qual é a conclusão da China sobre a importância das florestas?

A China reconhece que as florestas são dez vezes mais valiosas para o controle das inundações e abastecimento de água do que se as destruíssem e vendessem sua madeira.



4. De que forma o desmatamento pode favorecer a ocorrência de enchentes?

4. O desmatamento, especialmente das margens dos rios, favorece o acúmulo de sedimentos no leito dos rios e a ocorrência de enchentes, especialmente nos períodos mais chuvosos, pois o rio se torna cada vez menos profundo. Além disso, em áreas urbanas, há também outros materiais que podem chegar aos rios, potencializando seu assoreamento, como entulhos, restos de madeiras, metais, vidros, plásticos e lixo em geral (como papelão, móveis, plásticos, tecidos, etc.)



Página 138

Fazendo Geografia

Responda sempre no caderno.

O mapa como recurso para demonstrar uma teoria

Uma representação cartográfica pode contribuir para o desenvolvimento e a exposição de novas teorias. Para demonstrar essa possibilidade, vamos acompanhar de que maneira surgiu a Teoria da Deriva Continental, desenvolvida pelo alemão Alfred Wegener, no início do século XX, e que depois serviu de base para a descoberta das placas tectônicas.

Foi a partir da observação de um planisfério que Wegener pôde constatar que as formas dos continentes pareciam se encaixar. Assim, supôs que eles já estiveram unidos em algum período da história do planeta. A representação da superfície terrestre em uma escala reduzida mostrou-se fundamental para conseguir visualizar os contornos de todos os continentes ao mesmo tempo, o que seria impossível observando-os diretamente.

Veja como os continentes parecem se encaixar (principalmente a América e a África), analisando seus contornos no planisfério abaixo e confrontando-os com a ilustração que mostra como eram quando estavam unidos.



Fig. 1 (p. 138)

Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 34.

ID/BR

MUNDO – CONTINENTES

180° 150°O 120°O 90°O 60°O 30°O 0° 30°L 60°L 90°L 120°L 150°L 180° 60°N 30°N 0° 30°S 60°S

OCEANO ATLÂNTICO; OCEANO PACÍFICO; OCEANO PACÍFICO; OCEANO ÍNDICO; OCEANO GLACIAL ÁRTICO; Círculo Polar Antártico; OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO; Trópico de Câncer; Trópico de Capricórnio; Equador; Meridiano de Greenwich; Círculo Polar Ártico; ÁSIA; ÁFRICA; EUROPA; AMÉRICA; OCEANIA; ANTÁRTIDA ; 0 2685 5370km; N NE L SE S SO O NO

Para comprovar sua teoria, Wegener fez muitas pesquisas em diversas partes do mundo, recolhendo fósseis, plantas e rochas. Depois de vários anos de estudo, baseando-se no fato de que havia fósseis de plantas e animais da mesma espécie em diferentes continentes, justamente nas “áreas de encaixe”, Wegener concluiu que os continentes atuais já estiveram unidos, há mais de 250 milhões de anos, em um supercontinente chamado Pangeia. Com o passar do tempo, esses blocos continentais foram se separando até atingir a forma atual.



Fig. 2 (p. 138)

Osni de Oliveira/ID/BR

Nota
Figura em cores-fantasia.

Página 139

Agora, vamos simular como chegar a conclusões semelhantes às de Wegener. As imagens abaixo representam quatro continentes imaginários. As legendas indicam a ocorrência de rochas de diferentes tipos, que teriam sido constatadas previamente por pesquisas de campo.



Fig. 1 (p. 139)

Alex Argozino/ID/BR

Granito Idade: 500 milhões de anos

Carvão Idade: 300 milhões de anos

Arenito Idade: 300 milhões de anos

Calcário Idade: 250 milhões de anos

A B C D

Note que os contornos dos continentes nos permitem perceber que eles aparentemente se encaixam. Contudo, é a presença de um mesmo tipo de rocha (o granito, com 500 milhões de anos) em todos os continentes que serviria de indício para embasar uma teoria de que eles já estiveram unidos. De acordo com a distribuição das rochas com idades diferentes entre os continentes, podemos determinar também as etapas de separação entre eles. Como o continente D não apresenta, além do granito, nenhuma outra ocorrência de rochas em comum com os outros continentes, deduz-se que ele foi o primeiro a se separar dos demais. Como o continente C não possui um dos tipos presentes nos continentes A e B, concluímos que ele foi o segundo a se separar. Os continentes A e B teriam se separado por último, por apresentar todos os tipos de rocha em comum e áreas de ocorrência se encaixando. Observe, na ilustração ao lado, como seriam esses continentes encaixados, formando uma “pangeia”.



Fig. 2 (p. 139)

Alex Argozino/ID/BR



Atividades

1. Em qual período, provavelmente, o continente D se manteve unido aos demais?

1. Entre 500 e 300 milhões de anos. O granito (comum a todos os continentes) tem 500 milhões de anos, e o arenito (que só existe nesse continente) tem 300 milhões.



2. Quando ocorreu, provavelmente, a última separação continental?

2. A última separação ocorreu provavelmente há 250 milhões de anos.



Página 140

Questões Globais

Responda sempre no caderno.

1. Observe a fotografia a seguir e, depois, responda às questões.

Fig. 1 (p. 140)

Vulcão monte Sinabung, na Indonésia, em 2015.

Sutanta Aditya/AFP

a) Identifique o fenômeno mostrado na fotografia.

1a. A fotografia mostra uma erupção vulcânica na Indonésia, em 2015.

b) Qual é a origem desse fenômeno?

1b. As erupções vulcânicas têm origem no interior da Terra. Elas podem ocorrer pelo derretimento das rochas, quando há choque das placas tectônicas, ou pela subida do magma nas fissuras da litosfera.

2. Observe o mapa a seguir para responder às questões.

Fig. 2 (p. 140)

Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 32.

ID/BR

PLACAS TECTÔNICAS

1. localização da Islândia

2. localização do Japão

3. epicentro dos maremotos que provocaram tsunamis em 2004 e em 2012

4. cordilheira do Himalaia

5. localização da Austrália

Trópico de Capricórnio; Equador; Círculo Polar Ártico; Círculo Polar Antártico; OCEANO GLACIAL ÁRTICO; Trópico de Câncer; OCEANO PACÍFICO; OCEANO ATLÂNTICO; OCEANO ÍNDICO; OCEANO PACÍFICO; OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO; 0 4160 8320 km; 1 4 2 3 5; N NE L SE S SO O NO

a) A Islândia e o Japão são países sujeitos a intensa atividade vulcânica? Explique.

2a. Sim, pois a Islândia e o Japão estão localizados em área de contato entre placas tectônicas. A Islândia se encontra entre as placas Norte-americana e Euro-asiática e o Japão, entre a placa Euro-asiática, a placa das Filipinas e a placa do Pacífico.

b) Por que a Austrália quase não sofre atividade sísmica?

2b. A Austrália não está tão próxima das bordas das placas tectônicas e, assim, sofre pouca atividade sísmica. Se julgar necessário, explique aos alunos que, às vezes, o país é atingido por tsunamis originados de abalos sísmicos ocorridos no oceano, mas isso é muito raro. Os tsunamis que em 2004 e em 2012 atingiram a Indonésia e os países próximos também atingiram a Austrália, principalmente em 2004, mas de forma branda.

c) Que tipo de movimento de placas tectônicas deu origem à cordilheira do Himalaia?

2c. Movimento convergente (de choque entre as placas).

d) Em 2004 e em 2012, tsunamis atingiram o sul da Ásia, principalmente a Indonésia, provocando grande destruição. Eles se formaram próximo ao limite entre quais placas tectônicas?

2d. Os tsunamis se formaram próximo ao limite entre as placas Indo-australiana e Euro-asiática.

e) Explique como se formam os tsunamis.

2e. Quando o hipocentro (ou foco) de um terremoto ocorre no fundo do oceano, esse abalo sísmico recebe o nome de maremoto. Fortes maremotos podem causar ondas gigantes que se deslocam em grande velocidade. Essas ondas são chamadas tsunamis.

3. Quais são os principais agentes externos na dinâmica do relevo terrestre?

3. Os principais agentes externos são as chuvas, os rios, os mares, as geleiras, os ventos e a ação do ser humano.



4. Aponte as diferenças entre agentes internos e externos em relação às formas da superfície terrestre.

4. Os agentes internos produzem e estruturam o relevo terrestre, ao passo que os agentes externos desgastam e modelam as formas de relevo.



Página 141

Síntese

Formação e modelagem do relevo terrestre

Agentes externos: intemperismo e erosão

• Os agentes externos provocam o intemperismo e a erosão, ou seja, decompõem e desagregam a rocha em sedimentos que se depositam em outros pontos da superfície terrestre.

• Os principais agentes do intemperismo são a temperatura e a umidade, e os da erosão são as chuvas, os rios, os mares, as geleiras e os ventos.

• A ação do ser humano também é um agente transformador da paisagem.



Agentes internos: as placas tectônicas

• As formas do relevo terrestre também são modeladas e estruturadas pelos movimentos das placas tectônicas e pelo vulcanismo. Esses são chamados de agentes internos.

• O deslocamento e o choque das placas tectônicas dão origem às cadeias montanhosas na superfície terrestre.

• As cordilheiras formadas no leito dos oceanos são chamadas cadeias oceânicas ou dorsais.



Agentes internos: vulcões e abalos sísmicos

• O vulcanismo é um fenômeno natural que tem origem no interior da Terra.

• O vulcão corresponde à abertura da passagem do magma à superfície.

• Os terremotos, ou abalos sísmicos, acontecem quando grandes pressões provocam a acomodação ou fratura nos blocos rochosos da litosfera.



As unidades do relevo

• As principais unidades de relevo são a planície, o planalto, a depressão e as cadeias montanhosas.

• Os fatores externos – como o vento, as chuvas, os rios, os mares e as geleiras – influenciam a modelagem das planícies, dos planaltos e das depressões.

• Os movimentos tectônicos influenciam a formação e modelagem das cadeias montanhosas.



Fig. 1 (p. 141)

André Dib/Pulsar Imagens



para saber mais

Livro

O portal das montanhas, de Mara Carvalho. São Paulo: Global.
Em uma cidadezinha rodeada por enormes montanhas azuis, onde cresce uma árvore mágica, um adolescente vai descobrir grandes mistérios da Terra e do espaço.

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