Manual do professor solange dos santos utuari ferrari


Matriz Lusa. Disponível em: . ⋅ Capítulo 3 – Matriz Afro



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⋅ Capítulo 2 – Matriz Lusa. Disponível em: .

⋅ Capítulo 3 – Matriz Afro. Disponível em: .



PARA SABER MAIS

Repertório do professor

⋅ Matéria sobre o artista Cildo Meireles:

MOLINA, Camila. A luz de Cildo. Estadão, 6 set. 2010. Disponível em: .

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.



UNIDADE 3 - Povos arteiros

- Abertura da unidade

Novas imagens apresentam esta unidade, desta vez abordando assuntos da nossa brasilidade, do nosso jeito de ser, do nosso povo. Abordar esses temas é importante, pois somos um país com diversas culturas, religiões, regiões.

Você pode começar sua aula conversando com os alunos sobre as raízes deles, sobre suas famílias e identidades. Veja nossa ideia para um projeto interdisciplinar no final das orientações desta unidade.

Com os alunos, observe as imagens e pergunte a eles se imaginam sobre o que vamos estudar nos dois próximos capítulos deste livro. As respostas serão as mais diversas, porém o tema dessa unidade fala do povo brasileiro, da nossa cultura. Explore a cultura afrodescendente citando obras, artistas e manifestações culturais. É importante lembrar que o Brasil é um país de Estado laico. Isso significa que temos em nossa constituição textos que expressam a garantia a todos da livre expressão e escolha de crença e fé. Assim, independentemente da religião de diretores, professores, pais, responsáveis e alunos, o estudo sobre a cultura afrodescendente e suas diversas manifestações faz-se necessário, sendo exigido por lei, sem juízos de valor. O mesmo ocorre com todas as formas de cultura.

Vamos conhecer um pouco mais sobre os capítulos?


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Capítulo 1 SEMENTES

VEM OLHAR!

Começamos nosso capítulo com Pintura sobre prato, de Rosana Paulino, artista brasileira que tem trabalhado com temas ligados à afrodescendência e ao feminino, intimamente influentes no universo dessa artista. O texto de apoio introduz o aluno à obra e ao tema do capítulo, a mistura cultural. Que outras ideias, perguntas e respostas podem surgir da leitura da obra da artista e da conversa com os alunos? Algumas perguntas que também podem ser feitas sobre a obra de Rosana Paulino:

O que seriam essas linhas? E essas gotas? Seriam frutos? Flores? O que representariam? E no centro, é uma flor? Um coração? Seriam gotas de sangue? Ou raízes de plantas? Por que o uso somente do vermelho e da linha preta? Por que a artista escolheu esse suporte? Um prato é lugar de fazer arte? Quais sensações a obra desperta em você?

Solicite aos alunos que façam anotações nos diários de artista. Tais anotações podem ser escritas ou ilustradas. Mais desafios podem provocar os alunos a criar. Você pode provocar os alunos, solicitando que criem imagens desenhadas ou pintadas tendo como suporte um prato de papelão. Em roda de conversa, pergunte aos alunos sobre as muitas possibilidades de criação de um projeto artístico como este. Algumas sugestões:

⋅ O que podemos colocar dentro deste prato?

⋅ Qual o significado destas imagens escolhidas por você?

⋅ O que será que pode surgir de produção com base na leitura de imagem e nas conversas sobre esta obra de Rosana Paulino?

⋅ Como podemos criar diferentes representações do coração?

⋅ Que materiais podemos usar?

VEM CANTAR!

Começamos com a música Etnia, de Chico Science e Nação Zumbi, e a imagem da escultura em homenagem ao músico morto num acidente de carro em 1997. Mais um texto de apoio amplia a leitura. Você pode levar o áudio da canção para que os alunos a ouçam. Será que eles já ouviram falar do movimento manguebeat? Solicite aos alunos que estejam atentos à escuta e à letra da música. Converse com os alunos sobre as perguntas do texto de apoio. É importante comentar a letra da música depois de ouvi-la, fazendo uma escuta mais atenta.

Peça aos alunos que anotem o que mais acharam de interessante e diferente na canção. Fale com eles sobre mistura, miscigenação e etnia. Na medida do possível, observe que essa música é interpretada basicamente por uma banda ou conjunto musical, constituído pelos seguintes instrumentos: bateria, percussão, guitarra e contrabaixo, que servem de acompanhamento a uma única voz que canta, a do próprio Chico Science. Os alunos também podem acompanhar a música por meio de estalos de dedos ou batidas de pé ou de mão em 4 tempos, isto é, contando baixinho: 1, 2, 3, 4.

Ampliando

Converse com os alunos sobre o significado dos termos etnia e miscigenação, palavras-chave desse capítulo. Explique que nosso país apresenta uma grande mistura de povos, culturas e etnias.

- Tema 1 – Mistura cultural

Observe a obra de Ammer Jácome. Ela traz elementos de nossa cultura, mas será que os alunos conseguem percebê-los? Sugerimos a leitura da imagem, acompanhada da leitura do cordel Viva o povo brasileiro. O que ambas as leituras têm em comum?


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Algumas perguntas para ampliar seu repertório de leitura de imagens:

O que vocês veem na pintura? São cantores de festa? O que estão cantando? É feliz ou triste essa canção? Que tipo de música é essa? E que instrumentos são esses? Por que será que o artista usou essas cores? Elas trazem que sensação? A imagem lembra uma colcha de retalhos? Ou remete a outras imagens ou lembranças?

Pergunte também aos alunos se o texto do cordel tem a ver com a imagem.



Ampliando

O boxe nos mostra o significado de cordel e de cordelista, apresentando aos alunos a literatura de cordel: uma literatura cantada, feita para o povo, vendida em livretos pendurados em cordões. Oriunda de Portugal, a literatura de cordel se fixou e difundiu-se fortemente no Nordeste do Brasil. Será que os alunos já viram livretos de literatura de cordel? Se possível, leve livretos de literatura de cordel para a sala de aula, a fim de que os alunos tenham contato com este tipo de produção.

O que os alunos entendem por cultura? Peça-lhes que tragam imagens (podem ser recortes de revistas e imagens da internet) do que pode vir a ser cultura. O que será que eles trarão?

Essas imagens podem compor um painel bem interessante. Faça comentários sobre elas, relacionando-as a manifestações culturais conhecidas. Em seguida, leiam o texto sobre o que é cultura e a definição que engloba arte. Relacione as imagens e mostre que elas, de alguma forma, também fazem parte de nossa cultura.

Com os alunos, observe a imagem de Gustavo Rosa. É uma pintura feita em 2006, de Pelé. Será que os alunos reconhecem a figura de Pelé ou ligarão a imagem a um jogador atual? E sobre o futebol, será que eles reconhecem as referências ao esporte?

Dica didática

A proposta para identificar as imagens do capítulo quanto aos aspectos da cultura nos mostra o referencial que o aluno tem. Esse referencial nos apresenta o que o aluno vê e identifica como cultura, trazendo pontos a serem trabalhados com ele. Reconhecer essas e outras imagens faz parte da formação do repertório cultural do aluno. Ampliar esse repertório e apresentar novos elementos é nosso papel.

- Mundo conectado – Donos da arte de jogar e „

da arte de pintar

O mundo do futebol se torna arte pelas pinturas de José Sabóia, e a torcida do Flamengo é considerada patrimônio cultural carioca, conforme um decreto da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Explique aos alunos que o patrimônio cultural é criado pelo ser humano e pode ser dividido em material e imaterial.

O patrimônio cultural material é aquele que pode ser guardado, tocado, visto, fotografado, preservado. Você pode dar como exemplo aspectos históricos da própria vida dos alunos e levá-los a pensar o que é patrimônio para eles.

Instigue os alunos a pesquisarem sobre os patrimônios da cidade onde vivem. Construções, igrejas, parques, centros históricos, casarões. Que tal fazerem uma expedição cultural aos patrimônios da cidade?

Patrimônio cultural imaterial engloba acervos de músicas, danças, maneiras de criar peças artesanais, instrumentos, comidas, de brincar ou até mesmo a prática de algum esporte, como por exemplo o futebol, entre outros exemplos.

Ampliando

É importante mostrar ao aluno que o patrimônio cultural brasileiro faz parte de nossa Carta Magna, conforme o artigo 216 da Constituição Federal. Todos devemos preservar, divulgar e ampliar a cultura de nosso país. Explique que a Constituição é o conjunto de leis mais importantes do país.


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- Tema 2 – As sementes da cultura afrodescendente

A cultura afrodescendente está presente na obra de Rosana Paulino, que merece um olhar mais dedicado. A artista traz em sua obra uma série de simbolismos. As questões que aparecem no livro são geradoras de novas questões que podem ser formuladas pelos alunos. Esse é o momento de deixá-los à vontade para observar a obra e refletir sobre ela, assim poderão fazer perguntas pertinentes à obra.

É importante ressaltar que esta artista tem realizado pesquisas para tratar do tema da afrodescendente, abordando a riqueza dessa cultura, assim como as injustiças e preconceitos. Suas obras sempre fazem referências a essas questões. Como é o caso da obra Assentamento n. 3, que traz à tona uma pesquisa feita no século XIX por um cientista que defendia a supremacia branca. Somos um povo miscigenado, misturado com muitos povos. A cultura africana e afrodescendente faz parte da nossa cultura e história. Assim como a cultura dos povos indígenas, a cultura afrodescendente também não pode ser tratada como manifestação estrangeira ou exótica. A ideia central do nosso estudo é a arte que nasce de misturas culturais.

- Mundo conectado – Ancestralidade tecendo histórias

Outro artista afrodescendente que traz referências em suas obras é o Mestre Didi. Sua produção é carregada de simbolismo africano, presente no material, nas cores, nos emblemas e nos títulos das obras. A obra desse artista faz referência à cultura ancestral de seu povo e seu mundo imaginário. Converse com os alunos que os artistas podem criar a partir de referências de sua história e cultura.



Dica didática

O que os alunos sabem sobre seus ancestrais, seus antepassados? De onde vieram, como vieram e por que vieram? Uma pesquisa sobre esses antepassados pode ajudar muito os alunos a descobrirem seus ancestrais e origens culturais. Os alunos podem entrevistar seus familiares e ouvir relatos que contem mais sobre suas histórias.

- Palavra do artista – Mestre Didi

Mestre Didi sempre trouxe em suas obras o peso da cultura do povo africano. Sua produção apresenta elementos da africanidade de quem nasceu na Bahia e alimentou-se desse sincretismo cultural. São obras que trazem figuras do imaginário do artista, mas com elementos da religiosidade e simbologia africana.

- Tema 3 – Sincretismo cultural

O que será que os alunos descobrem nas imagens? Será que eles reconhecem os elementos da cultura e religiosidade africanas?

A questão da religião sempre esteve presente nas obras de arte e está presente em nossa vida até hoje. O sincretismo cultural faz parte de nossa cultura desde a colonização, já que ao misturarmos os povos misturamos tudo, inclusive religiões, e essas referências também estão nas obras de arte. Sincretismo religioso é a fusão de elementos de diferentes religiões. No caso das religiões de matriz africana, o sincretismo com a religião católica possibilitou que os africanos escravizados cultuassem as entidades de suas crenças, já que as divindades africanas eram identificadas como santos católicos.

Essa mistura de elementos religiosos inspirou o artista Rubem Valentim, que transporta para as obras o sincretismo religioso. O mesmo acontece com o argentino Carybé, que, encantado com nosso país e nossa cultura, se naturalizou brasileiro e retrata os elementos da cultura afrodescendente em suas produções. O sincretismo cultural pode ser percebido na mistura de elementos de várias religiões em suas produções.

Martinho da Vila também faz isso na canção Sincretismo religioso, apresentando saudações e termos de várias religiões. Que tal apresentar a música para os alunos? Será que casos de sincretismo religioso acontecem em outros países e com outras religiões?
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A Igreja e Convento de São Francisco, localizada em Salvador, é um dos mais representativos exemplos de arte sacra da Bahia e do Barroco brasileiro. Seu altar é recoberto de ouro.



Dica didática

Tanto as obras de Rubem Valentim quanto o teto da Igreja do Convento de São Francisco nos apresentam trabalhos de simetria e abstracionismo. Converse com os alunos sobre simetria e fale sobre o movimento abstracionista, usando as imagens do livro como exemplo. Você pode usar outras imagens da obra de Valentim para mostrar a simetria da forma, assim como dar exemplos sobre a arquitetura barroca em igrejas, ou ainda citar construções arquitetônicas locais.



Ampliando

É importante que o aluno saiba o que foi o Barroco brasileiro e que ele tem grande influência no sincretismo religioso, já que o movimento destacou-se pela produção de imagens sacras cristãs e pela construção de igrejas e conventos. Se achar interessante, ilustre mais o tema com imagens da produção de Aleijadinho e Mestre Ataíde. As igrejas dessa época eram enfeitadas com ouro garimpado por escravos e só podiam ser frequentadas pelos brancos. Mesmo as pessoas africanas ou afrodescendentes que se convertiam ao Catolicismo tinham de fazer suas preces do lado de fora das igrejas. Com o tempo, algumas igrejas foram erguidas para que também africanos e afrodescendentes pudessem cultuar a fé cristã.

- Mais de perto – Sementes do pensamento

A seção apresenta outra obra de Rosana Paulino, também de nome Assentamento. Aqui, convida-nos a observar mais de perto. Quais perguntas podem ser feitas aos alunos?

O que você vê na imagem? Uma pessoa, uma mulher? E os fios que nascem dela? Para onde vão? São fios, são linhas? Onde a mulher está? Ela está presa? Dentro de um casulo? De uma semente? Por que a artista escolheu essas cores? Essas formas e outros elementos? O que elas representam? E para onde vão os fios que atravessam a casca?

Que outras perguntas podem surgir de sua observação?



Dica didática

Em duplas ou trios, os alunos podem fazer o exercício de leitura de imagens um com o outro. Podem formular questões e anotá-las em seus diários de artista, para em seguida fazê-las para os colegas. Solicite que observem a imagem atentamente e que anotem o que estão vendo no diário de artista. Incentive-os a conversar sobre a obra em questão, respondendo às questões do colega. Converse com os alunos depois de algum tempo, retomando as questões que eles fizeram para os colegas e relacionando-as com as perguntas que você fez. Você pode dividir com o restante da sala as perguntas feitas pelas duplas e ver que outras respostas surgem. Essa troca é bastante rica. Anote em seu diário de bordo as suas expectativas de aprendizagem para essa provocação do pensar e como os alunos participaram dela.

Depois de fazer a leitura da imagem, é interessante observar a descrição técnica da obra. Cada artista trabalha com um processo artístico diferente, e alguns criam seus processos. Da mesma forma, cada aluno cria seus desenhos e produções de forma diferente, ainda que diante da mesma encomenda.
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- Palavra do artista – Rosana Paulino

Neste boxe, temos a fala da artista Rosana Paulino em uma conversa direta com o aluno, como se fosse um bate-papo. Essa entrevista foi dada especialmente para este livro. A artista é contemporânea, está produzindo e, o que a torna mais interessante para os alunos, eles podem até entrar em contato com ela, visitar seu blog e ver mais imagens e saber sobre as novidades na carreira da artista. Às vezes, os alunos têm a impressão de que os artistas estão mortos ou estão muito longe deles. Essa fala da artista a torna mais real e mais próxima do aluno — e até mesmo de você, professor. Esses são os objetivos desta seção, aproximar artistas de estudantes e professores de Arte.

É interessante observar em sua fala, que ela descreve sobre sua poética de criação, seu fazer artístico. Converse com os alunos e pergunte o que eles consideraram mais interessante na fala da artista.



Dica didática

Após a leitura da entrevista e de uma conversa com os alunos, pergunte se eles já pensaram como é o processo de suas produções artísticas. Peça que eles comentem como desenham e criam suas produções.

- Mais de perto – O som da miscigenação

A mistura também acontece na música. A proposta do grupo Nação Zumbi, que iniciou o movimento manguebeat, ao lado de Chico Science, era de misturar ritmos populares, como o maracatu, com ritmos eletrônicos e modernos como o rock. A mistura deu certo, e outros grupos continuam representando o movimento manguebeat.



Ampliando

Os significados dos termos manguebeat e maracatu servem para aprofundar o tema. Os alunos já assistiram a uma apresentação de maracatu? E você, professor?

- Palavra do artista – Chico Science

A biografia de Chico Science nos leva a perceber como seu engajamento nos movimentos sociais, buscando melhorias para sua região, era importante para ele. Também é possível perceber esse engajamento nas letras de suas músicas.

Outras dicas didáticas

Propor um debate para ouvir as opiniões sobre os termos etnia, afrodescendência e miscigenação pode mostrar o que os alunos pensam e sabem sobre o tema. Converse com os alunos e anote suas opiniões. Argumente com os alunos quanto aos termos discutidos. O que será que pode surgir de interessante, quais argumentos os alunos podem apresentar?



LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Risca e rabisca

Leve os alunos a observar a imagem. Algumas perguntas podem despertar o olhar deles para a obra:

Quem são essas pessoas? São reais ou fruto da imaginação do artista? São todas iguais? Como é o cabelo delas, sua pele, seus olhos e narizes? São somente cabeças ou corpos também? Essas pessoas estão tristes ou felizes? Para onde estão olhando? Para você, quem observa a obra? E você, para onde está olhando agora? Como você acha que é o processo de criação do artista?
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O trecho da música do Gilberto Gil também fala em risco e rabisco. Relacione a obra de Guilherme Kramer e o trecho da música de Gilberto Gil. Será que todos podemos desenhar? Comente com os alunos que sim, todos podem desenhar, inclusive eles. Para desenhar não é necessário assimilar técnicas realistas e sim reconhecer os elementos de linguagem como ponto, linha, forma, cor, planos e luminosidade, volumes, texturas e outros aspectos na construção de imagens. Desenhamos desde pequenos, desde que o mundo é mundo. Desde que os seres humanos começaram a deixar suas marcas nas cavernas.

É importante relacionar a sequência de imagens do processo de criação de Guilherme Kramer com o processo de criação de Rosana Paulino e a fala da artista. É interessante que os alunos percebam que também têm um processo de criação ao fazer seus desenhos. Começar no meio da folha, no canto, embaixo, fazer margem, usar lapiseira, lápis de escrever, lápis de cor, pintar, não pintar... todas as decisões que são feitas. Converse com os alunos sobre como o desenho vira desenho. Mostre a eles que o mesmo processo que acontece com os artistas acontece com eles: todos começam com uma ideia e um rabisco.

Professor, como é o seu processo de criação? Como você cria suas produções artísticas? Você faz alguma produção artística? Que tal levar essas produções para os alunos também apreciarem? Que tal começar a criar também?

Na sequência da seção, falaremos sobre criações de desenho e estudo dos seus elementos. Os alunos já desenham e já sabem desenhar, mas sabem como isso acontece? Sabem sobre os elementos do desenho e suas aplicações?

Uma forma de deixar mais interessante ainda a aula é solicitar que estejam com seus diários de artista ao lado do livro, para irem experimentando cada etapa explicada nesse texto. Como na frase (p. 190): “Para criar um desenho usando um lápis grafite, por exemplo, você traça linhas. Quando essas linhas estão mais próximas ou separadas, percebemos luminosidades, texturas ou volumes”.

Você pode pedir que o aluno trace linhas, mais próximas ou mais separadas. Faça o mesmo na lousa mostrando as possibilidades. Será que eles já haviam percebido isso anteriormente?

Oriente também quanto às cores, que podem dar as mais diversas sensações de luminosidade, de efeitos de sombra e profundidade.

Ajude os alunos a perceber como os elementos das artes visuais atuam nas obras de arte e nos desenhos deles.

Ampliando

Aqui apresentamos os conceitos de bidimensionalidade e de suporte. Converse com os alunos sobre os mais diferentes suportes para as obras de arte: o papel, a parede, a pedra, o muro, a pele. Nas artes visuais, podemos usar os mais diversos materiais e criar muitos efeitos visuais ao articular elementos de linguagem.



Ação e criação – Técnicas mistas e suas materialidades

Ao criarmos uma obra, podemos misturar técnicas e materialidades. Por exemplo, ao solicitar aos alunos que pintem seus desenhos, estamos misturando as técnicas de grafite e lápis de cor. É importante mostrar aos alunos que, mesmo em suas produções na escola, eles usam técnicas e procedimentos diferentes.

Sobre lápis grafite, apresentaremos seu uso e suas variadas possibilidades de exploração. Leia com os alunos o texto e conte a trajetória da invenção do lápis. Para enriquecer esse momento, sugerimos ainda que você pesquise mais sobre a história do lápis.

Dica didática

Você pode fazer uma breve introdução sobre a história do lápis baseando-se em:

⋅ SÃO PAULO (Estado). Centro de Referência em Educação Mario Covas. Lápis.

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