Português: contexto, interlocução e sentido



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. Acesso em: 11 abr. 2016.

Análise (p. 283)

1 O conflito inevitável é a disputa pelo apoio de braço que fica entre as poltronas da classe turística de um avião.

> O conflito seria inevitável, segundo o narrador, porque, além de o espaço entre as poltronas ser mínimo, o passageiro que deseja usar o apoio de braço tem, sentada a seu lado, uma senhora obesa, que lê um jornal. Isso faz com que ele fique espremido contra a janela, sem espaço para se acomodar direito. Por esse motivo, precisaria resistir à invasão do braço da poltrona.

2 O passageiro sente-se oprimido, porque está em um avião, sentado em uma poltrona cujos braços são “necessariamente estreitos”.

> A sensação de opressão é intensificada pelo fato de a passageira, que está sentada ao seu lado, começar a ler um jornal matutino, com os braços abertos, comprimindo o homem contra a janela. A chuva torrencial faz com que o avião, ao decolar, balance bastante, o que também contribui para aumentar o desconforto do passageiro.

3 Primeiro, ele tenta exercer pressão, com seu cotovelo, sobre o braço da mulher para adverti-la de que está invadindo o espaço alheio. Como isso não surte efeito, tenta empurrar, com o seu braço, o braço dela. A terceira tentativa consiste em introduzir o seu cotovelo, que funcionará como uma alavanca, entre o braço dela e a poltrona para recuperar o espaço invadido. Mais uma vez ele não atinge o seu objetivo e resolve, então, encostar o seu braço ao dela para estabelecer um “elo psíquico” que lhe permitirá ordenar mentalmente que ela retire o braço. Quando esta última medida não funciona, ele volta a investir com o cotovelo.
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> Não; apenas no final do voo, quando ele volta a investir com o cotovelo, a mulher retrai o seu braço sem oferecer qualquer resistência. Apesar de todos os esforços do passageiro para evidenciar seu desconforto e o desejo desesperado de recuperar o espaço que lhe cabe, a passageira continua absorta na leitura do jornal, parecendo ignorar completamente o homem ao seu lado e demonstrando não perceber que ele se incomoda com a invasão dela.

4 A intenção do autor é levar o leitor a “reler” o conto e procurar uma interpretação para os fatos capaz de explicar o comportamento do homem à luz da revelação final. Seria de se esperar que, como são casados, tivessem intimidade suficiente para que o marido simplesmente pedisse à esposa que tirasse o braço da poltrona. Como isso não ocorre, o leitor deve, diante do final surpreendente, perguntar-se qual é a razão para o passageiro se comportar como um estranho ao lado da própria esposa.

a) A caracterização da mulher como “muito gorda” faz com que o leitor “sinta”, de modo mais intenso, o drama vivido pelo passageiro que tenta, a todo custo, conquistar seu lugar no avião. É como se o tamanho físico da personagem feminina simbolizasse o “espaço” que ela ocupa no casamento. Nesse sentido, a luta desesperada do marido para reconquistar o braço da poltrona e recuperar o espaço invadido pela esposa simboliza seu desejo de ocupar o espaço que lhe pertence no casamento que o oprime. Isso fica evidente no trecho em que há a referência ao fato de que sua família não é de longevos e de que ele, portanto, precisa ocupar logo o seu espaço, que evidentemente sente como vital, pois pode não viver mais muito tempo.

b) No início da leitura, pode-se imaginar que o “espaço vital” referido pelo título é mesmo o do braço da poltrona. Quando se descobre que as personagens são casadas, fica evidente que o título faz uma alusão metafórica ao espaço que o passageiro precisa conquistar no seu casamento. Esse é, de fato, seu espaço vital.

5 a) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno imagine que uma autora mulher provavelmente inverteria a caracterização das personagens. Em lugar de apresentar uma mulher obesa e desinteressante, que “sufoca” o protagonista, provavelmente apresentaria um homem com características negativas. Essa possibilidade permite que se reconheça a Literatura como um espaço em que não só os valores de uma determinada época entrem em cena, o que certamente acontece, mas também os valores pessoais. Assim como um autor homem projeta na personagem feminina características negativas e leva o leitor a supor que aquele casamento é desgastado por causa dela, uma autora mulher poderia criar uma situação oposta, em que a personagem masculina seria apresentada negativamente e atribuir a esse homem a “responsabilidade” pelo desgaste da união.

b) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno conclua que, com o alcance e a divulgação que questões relacionadas a estereótipos de gênero têm hoje, provavelmente Moacyr Scliar não apresentaria personagens com as mesmas características em seu texto. Isso tanto é verdade, que, ao aproveitar a cena do avião para escrever um novo texto em 2008, o autor modificou as características do casal, embora tenha mantido a cena da disputa pelo braço da poltrona do avião como símbolo do casamento entre eles.



6 No caso desse conto, a construção do cenário tem por objetivo evidenciar como o passageiro se sente oprimido pelo fato de estar casado com a mulher que está sentada ao seu lado. Por isso, torna-se um elemento muito importante na construção do sentido do conto.

7 O primeiro tempo referido pelo narrador é a “fração de segundo” em que o passageiro perde o espaço conquistado a duras penas: bastou a chegada da aeromoça com os lanches para ele ter seu cotovelo deslocado pela passageira. O segundo tempo referido é o da vida do passageiro. Ele não diz respeito ao desenvolvimento da ação que está sendo narrada, mas faz parte das reflexões a que se lança a personagem, depois de constatar que “perdeu” o braço da poltrona.

8 Porque a reflexão do passageiro sobre a probabilidade de ter uma vida curta parece exagerada no contexto da disputa por um braço de poltrona durante um voo.

> Quando descobrimos a natureza da relação entre as personagens e nos damos conta de que a opressão que sente o passageiro se refere a essa relação, entendemos por que ele questiona se terá tempo, em uma vida que pode ser curta, para “recomeçar”, ou seja, se terá tempo (e forças) para conquistar seu espaço vital dentro do casamento.

UNIDADE 7 - EXPOSIÇÃO

CAPÍTULO 18

Relatório

Análise (p. 296)

1 O texto aborda os riscos e as vulnerabilidades gerados pelos choques climáticos num mundo de desigualdades.

> O Pnud é um programa das Nações Unidas que se dedica à avaliação das condições de desenvolvimento humano de diversas nações. Levando-se em conta esses objetivos, é natural que esse órgão se interesse pela análise do impacto das alterações climáticas e seus efeitos sobre os indivíduos e as sociedades a que pertencem.

2 O relatório defende a tese de que “os custos a curto prazo poderão ter elevadas e manifestas consequências para o desenvolvimento humano”. Essa tese é desenvolvida a partir da apresentação de dados referentes a riscos e vulnerabilidades a que a população está sujeita por causa das alterações climáticas.

3 a) Os termos destacados restringem o âmbito das afirmações feitas. Em vez de afirmarem que a pobreza está relacionada à contínua exposição aos riscos climáticos em todos os países, os autores do texto admitem a possibilidade de que isso não seja verdade para todos eles. Termos como muitos cumprem a função de atenuar o alcance da afirmação feita.

b) O uso desses termos revela que os autores evitam fazer uma afirmação categórica porque sabem que a pobreza não se relaciona da mesma maneira, em todos os países, à exposição contínua aos riscos climáticos. Também não é seguro afirmar que todas as autoridades reconhecem os problemas enfrentados pelos pobres e pelas populações vulneráveis.



4 Porque nesses contextos o verbo expressa uma possibilidade, não uma necessidade. Assim, em lugar de afirmar que riscos ameaçam o bem-estar de todos e que as alterações climáticas aumentam a população exposta à dengue, os autores do texto afirmam que os riscos “podem ameaçar” e que as alterações climáticas “poderão aumentar”, comprometendo-se menos com o alcance de sua afirmação.

5 a) O termo que marca o confronto entre as ideias é a conjunção adversativa no entanto.

b) O uso do confronto, nessa passagem, destaca o fato de que os governos não podem se valer da complexidade da relação entre fenômenos climáticos e o aumento de doenças para não tomar medidas concretas de prevenção. É por esse motivo


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que os autores do texto afirmam que “o reconhecimento da incerteza não é um motivo suficiente para a inação”.



6 A primeira parte apresenta uma introdução da questão tematizada pelo relatório, com foco na potencial catástrofe mais imediata da recessão do desenvolvimento humano nos países mais pobres do mundo. A segunda parte (Risco e vulnerabilidade) traz dados considerados relevantes para entender como a interação entre riscos e vulnerabilidades condiciona os resultados do desenvolvimento humano determinados pelas mudanças climáticas. Esses dados serão a base para uma discussão e análise da questão e permitirão que os leitores se deem conta de como o risco se converte em vulnerabilidade. A terceira parte (Saúde humana e fenômenos climáticos extremos) apresenta a conclusão, com sugestões para que se tomem ações urgentes de avaliação dos riscos provocados pelas alterações climáticas para a saúde pública em países em vias de desenvolvimento.

7 O gráfico ilustra o texto com dados sobre como as pessoas que vivem em países em desenvolvimento são muito mais afetadas por desastres climáticos do que aquelas que vivem em países desenvolvidos. (Informe aos alunos que gráficos, tabelas, mapas, fotos etc. costumam ser introduzidos nessa parte dos relatórios para fornecer informações aos leitores sobre a questão analisada.)

UNIDADE 8 - Argumentação

CAPÍTULO 19

Textos publicitários

Análise (p. 308)

1 Trata-se de uma campanha de conscientização das pessoas com relação à necessidade de não poluir as diferentes fontes de água do planeta. Essa campanha está associada ao Dia Mundial pela Limpeza da Água, que é comemorado em 19 de setembro.

2 Cada um dos três anúncios traz, como imagem única, um animal marinho (peixe, tartaruga e caranguejo) que foi criado a partir de detritos comumente jogados nos mares, rios, lagos e lagoas.

> O destaque dado à imagem, em cada anúncio, força os leitores a constatarem que os animais marinhos foram criados a partir de lixo produzido por humanos. São restos de brinquedos, pentes, colheres de plástico, aparelhos de barbear, tampinhas de refrigerante, peças de computador, lâmpadas, pernas de armações de óculos etc. Embora essas “construções” tenham ficado visualmente interessantes e consigam reproduzir de modo bastante realista a forma de um peixe, de uma tartaruga e de um caranguejo, elas provocam um grande impacto no leitor, que é obrigado a constatar que todos os materiais utilizados para a criação das imagens não deveriam ser descartados na água. É dos seres humanos, portanto, a responsabilidade pela poluição das fontes de água do planeta.

3 a) O que há em comum entre os três enunciados é que eles foram criados a partir de características que os seres humanos associam aos animais representados nas imagens. Assim, o enunciado que aparece no anúncio que traz o peixe faz alusão ao perigo da ingestão de espinhas; o enunciado do anúncio da tartaruga faz referência ao fato de elas andarem devagar; e o anúncio do caranguejo fala do modo como eles se deslocam.

b) Percebe-se que esses enunciados têm a finalidade de alertar os leitores sobre as consequências da poluição das fontes de água (caso do anúncio com o peixe) e sobre o ritmo acelerado de degradação das fontes de água limpa (anúncio com a tartaruga); no caso do último anúncio, a pergunta tem a função de levar o leitor a se dar conta de que nós, seres humanos, estamos andando “para trás” quando não tomamos o devido cuidado com a preservação das fontes de água.



4 As passagens destacadas têm caráter informativo e foram utilizadas para que o leitor dos três anúncios possa tomar conhecimento das consequências nefastas da poluição das fontes de água limpa. Esses trechos funcionam como uma preparação para o que vai ser dito no final do texto (igual, nos três casos): “Preserve-se. 19 de setembro. Dia Mundial pela Limpeza da Água”.

5 “Preserve-se”.

a) A flexão do verbo no Imperativo afirmativo para estabelecer uma interlocução direta com os leitores. A intenção persuasiva se explicita na utilização desse termo, porque a flexão do verbo no modo Imperativo está associada não só à expressão de ordens e comandos, mas também à expressão de apelos. É um apelo que está sendo feito nos três anúncios.

b) Além do modo verbal, o uso do pronome reflexivo (se) torna de interesse direto dos leitores a preservação das fontes de água limpa. Não se trata somente de preservar a natureza para benefício dos animais que nela vivem, mas de garantir a sobrevivência da própria espécie humana, que depende da água limpa para sua existência.

CAPÍTULO 20

Resenha

Análise (p. 319)

1 Apresentar uma avaliação sobre um filme em cartaz nos cinemas do país: Os Vingadores.

2 O texto informa que o filme reúne seis super-heróis (Thor, Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Gavião Arqueiro e Viúva Negra); que foi dirigido por Joss Whedon, criador da série de TV Buffy, a Caça-Vampiros; que estreou em 2012 e que se baseia em uma história em quadrinhos de 1963.

3 A passagem se encontra no 1º parágrafo: os seis super-heróis combinam “seus incríveis poderes, impressionante astúcia, avançadas engenhocas tecnológicas e fortes sopapos para, mais uma vez, salvar o planeta das garras de forças alienígenas. E também, comme il faut, novamente destruir Nova York”.

4 Para Mendes, o ponto fraco do filme é não ter um vilão à altura do conjunto de super-heróis. Segundo ele, a atuação do inglês Tom Hiddleston como Loki é fraca: “Com seu figurino de banda heavy metal e seu exército de robôs sem rosto, Loki em nenhum momento parece ser páreo para essa turma”. Além disso, Mario Mendes considera que, embora o filme funcione “como a matinê que se propõe a ser”, não chega a explorar as possibilidades associadas à atuação conjunta dos seis super-heróis.

> O diretor, Joss Whedon, foi capaz de conter os efeitos potencialmente devastadores da “colisão de egos” esperada da reunião de seis super-heróis (“o roteiro dosa escrupulosamente as superforças — e os vários astros — em cena”). Ao comentar que o filme funciona “como a matinê que se propõe a ser”, Mendes reconhece o potencial de diversão de Os Vingadores.

5Excesso de Titãs”, “há herói de mais e vilão de menos”, “o roteiro dosa escrupulosamente as superforças — e os vários astros — em cena”, “são dele [Homem de Ferro] as melhores
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tiradas”, “Correndo por fora, com mira certeira, está o sempre mal-humorado Gavião Arqueiro”, “cumprindo a política de cotas, completam o time a deliciosa ninja Viúva Negra [...] e a eficiente Pepper”, “É tudo um pouco confuso, e nada faz muito sentido — o que, não sendo novidade nenhuma no gênero, não necessariamente constitui um defeito”, “Excelente em dramas como Cavalo de Guerra [...], o inglês Tom Hiddleston já falhara como Loki em Thor. Aqui, sai-se ainda pior.”, “a atividade de super-herói, ao que parece, é mais bem apreciada quando exercida em carreira-solo”.



> A opinião do autor do texto explicita um julgamento de valor sobre o filme, o diretor, os atores, as personagens e seus comportamentos. Ela é importante, porque ajuda os leitores a decidirem se vale ou não a pena assistir ao filme sobre o qual escreve Mario Mendes. Professor: uma discussão interessante a ser feita com os alunos, sobre as opiniões de um crítico, diz respeito ao valor/interesse que elas podem ter para todos os leitores. Se for considerado, por exemplo, o que Mario Mendes diz sobre a Viúva Negra (“deliciosa ninja”), pode-se imaginar que essa caracterização tenha menos apelo para as leitoras do que para os leitores.

6 As imagens apresentadas pertencem a um mesmo campo semântico: superávit de super-heróis, superpromoção (“um único ingresso compra a oportunidade de ver seis heróis dos estúdios Marvel”).

a) A avaliação é predominantemente negativa. O autor afirma, no olho do texto, que no filme Os Vingadores, “há herói de mais e vilão de menos”. Nesse sentido, a ideia do “superávit” de filmes de super-heróis e mesmo a de que Os Vingadores representariam uma “superpromoção” de heróis (seis pelo preço de um ingresso) reforça o julgamento de que a trama apresenta um vilão muito fraco em comparação com uma quantidade tão grande de heróis.

b) Porque são usadas para convencer os leitores de que o juízo de valor de Mario Mendes sobre o filme é correto.

7 Quando chega ao fim do texto, o leitor entende por que Mario Mendes associa o título “Excesso de Titãs” ao filme Os Vingadores. A avaliação que faz do filme é a de que há um desequilíbrio entre heróis e vilão. Nesse sentido, o título antecipa a avaliação predominantemente negativa exposta no texto.

UNIDADE 9 - Exposição e argumentação no Enem e nos vestibulares

CAPÍTULO 21

Texto dissertativo-argumentativo I

Leitura (p. 326)

FUVEST – REDAÇÃO

Texto 1

A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem.

Aristóteles. (Adaptado).

Texto 2

O termo “idiota” aparece em comentários indignados, cada vez mais frequentes no Brasil, como “política é coisa de idiota”. O que podemos constatar é que acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a palavra idiótes, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política.

Talvez devêssemos retomar esse conceito de idiota como aquele que vive fechado dentro de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal. Sua expressão generalizada é: “Não me meto em política”.

M. S. Cortella e R. J. Ribeiro. Política: para não ser idiota. (Adaptado).



Texto 3

FILHOS DA ÉPOCA

Somos filhos da época


e a época é política.

Todas as tuas, nossas, vossas coisas


diurnas e noturnas,
são coisas políticas.

Querendo ou não querendo,


teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um aspecto político.

O que você diz tem ressonância,


o que silencia tem um eco
de um jeito ou de outro, político.

[...]


Wislawa Szymborska. Poemas.

Texto 4

As instituições políticas vigentes (por exemplo, partidos políticos, parlamentos, governos) vivem hoje um processo de abandono ou diminuição do seu papel de criadoras de agenda de questões e opções relevantes e, também, do seu papel de propositoras de doutrinas. O que não significa que se amplia a liberdade de opção individual. Significa apenas que essas funções estão sendo decididamente transferidas das instituições políticas (isto é, eleitas e, em princípio, controladas) para forças essencialmente não políticas — primordialmente as do mercado financeiro e do consumo. A agenda de opções mais importantes dificilmente pode ser construída politicamente nas atuais condições. Assim esvaziada, a política perde interesse.

Zygmunt Bauman. Em busca da política. (Adaptado).

Texto 5

Mundo Monstro

Adão

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ADÃO ITURRUSGARAI



Folha de S.Paulo, 5/10/2011.

Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para enfatizar sua necessidade, seja para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e redija uma dissertação em prosa, na


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qual você discuta as ideias neles apresentadas, argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação política: indispensável ou superada?



Instruções:

• A redação deve obedecer à norma padrão da língua portuguesa.

• Escreva, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, com letra legível.

• Dê um título a sua redação.



Fundação Universitária para o Vestibular. Fuvest 2012: redação. Disponível em:
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