Fronteiras da Globalização 3



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Língua Portuguesa e Literatura - leitura e elaboração de textos sobre o assunto e análise da leitura de livros sugeridos para essa Unidade.

Língua Estrangeira - utilização de texto sobre o assunto estudado e apoio em pesquisas de sites em língua estrangeira.

Arte e Informática - construção e interpretação de mapas e gráficos com dados sobre a população.

Matemática - classificação e organização de dados de uma situação-problema para fazer generalizações.

Unidade 4 - Organização do espaço econômico e industrialização

Conteúdo conceitual

- Capítulo 12 - A organização do espaço econômico brasileiro

- Capítulo 13 - Industrialização e desenvolvimento econômico

- Capítulo 14 - Localização espacial e concentração das indústrias

- Capítulo 15 - Localização espacial e dispersão das indústrias

Habilidades específicas

- Entender a classificação do Brasil em país emergente ou periférico e o processo histórico responsável por essa situação.

- Comparar e estabelecer as semelhanças e diferenças entre o Brasil e os demais países.

- Identificar as desigualdades no acesso à tecnologia entre as diversas nações do mundo e relacioná-las com a situação brasileira no setor.

- Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

- Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.

- Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.

- Identificar registros sobre o papel das técnicas e das tecnologias na organização do trabalho e da vida social.

Visão interdisciplinar

História:

- Compreensão do papel da cafeicultura no processo industrial brasileiro;

- Relação do processo de industrialização brasileira com o desmatamento;

- Análise do processo de concentração industrial e posteriormente da dispersão industrial.

Sociologia - comparação do Brasil rural com o Brasil urbano industrial.

Língua Portuguesa e Literatura - leitura e elaboração de textos sobre o assunto e análise da leitura de livros sugeridos para essa Unidade.

Língua Estrangeira - utilização de texto sobre o assunto estudado e apoio em pesquisas de sites em língua estrangeira.

Arte e Informática - construção e interpretação de mapas e gráficos.

Matemática:

- Levantamento de suposições ao analisar os valores numéricos obtidos em vários períodos de tempo;

- Explicação de causas e efeitos das variações entre crescimento e retração da evolução industrial por meio do cálculo do valor médio obtido.

Unidade 5 - Atividades primárias no Brasil

Conteúdo conceitual

- Capítulo 16 - O espaço agropecuário brasileiro

- Capítulo 17 - A estrutura fundiária no Brasil

- Capítulo 18 - Recursos minerais do Brasil

- Capítulo 19 - Oferta interna de energia: combustíveis fósseis

- Capítulo 20 - Oferta interna de energia: energia elétrica e outras fontes

Habilidades específicas

- Identificar as desigualdades no acesso à tecnologia entre as diversas nações do mundo e relacioná-las com a situação do setor no Brasil.

- Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios físicos e as relações da vida humana com a paisagem.

- Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no espaço.

- Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espaço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pelas ações humanas.

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- Analisar a atuação de movimentos sociais que contribuíram para mudanças de pontos de vista na sociedade.

Visão interdisciplinar

História:

- Identificação da importância dos principais recursos minerais brasileiros no contexto do povoamento do país;

- Compreensão do potencial energético brasileiro e seu papel na organização do espaço econômico através do tempo;

- Contextualização do petróleo na história econômica brasileira;

- Análise da influência dos aspectos históricos na atual estrutura fundiária do Brasil.

Sociologia:

- Relação do boia-fria com o espaço agropecuário brasileiro;

- Caracterização da Lei de Terras de 1850;

- Análise dos conflitos pela terra no Brasil.

Língua Portuguesa e Literatura - leitura e elaboração de textos sobre o assunto e análise da leitura de livros sugeridos para essa Unidade.

Língua Estrangeira - utilização de texto sobre o assunto estudado e apoio em pesquisas de sites em língua estrangeira.

Arte e Informática - construção e interpretação de mapas e gráficos.

Matemática:

- Estabelecimento de uma razão entre os dados apresentados e utilização de seu resultado para definir qual é a maior e qual é a menor quantidade obtida;

- Conservação, por meio da utilização do cálculo da proporção, da correta análise de comparação entre duas ou mais informações.

Unidade 6 - Comércio, transportes e telecomunicações

Conteúdo conceitual

- Capítulo 21 - O comércio exterior brasileiro

- Capítulo 22 - Transportes e telecomunicações no Brasil

Habilidades específicas

- Identificar o papel dos meios de comunicação e transporte na construção da vida social.

- Identificar registros sobre o papel das técnicas e das tecnologias utilizadas na organização do trabalho e da vida social.

- Analisar diferentes processos de produção ou circulação de riquezas e suas implicações socioespaciais.

- Identificar as desigualdades no acesso à tecnologia entre as diversas nações do mundo e relacioná-las com a situação do setor no Brasil.

Visão interdisciplinar

História:

- Análise da evolução do comércio exterior brasileiro;

- Relação do comércio exterior brasileiro com o setor dos transportes;

- Compreensão da imposição do setor automobilístico no Brasil e suas implicações.

Sociologia:

- Análise da integração cultural no Brasil a partir do setor de transportes;

- Relação dos meios de transportes ao processo de globalização.

Língua Portuguesa e Literatura - leitura e elaboração de textos sobre o assunto e análise da leitura de livros sugeridos para essa Unidade.

Língua Estrangeira - utilização de texto sobre o assunto estudado e apoio em pesquisas de sites em língua estrangeira.

Arte e Informática - construção e interpretação de mapas e gráficos.

Matemática:

- Emprego correto do conceito do número decimal obtido em uma divisão;

- Avaliação numérica dos resultados obtidos nos estudos do meio ambiente e das transformações impostas pelas ações humanas.

2. Para o professor se atualizar e refletir: textos de leitura



TEXTO 1

Formação do povo brasileiro: muito além da herança europeia

O passado do território e do povo brasileiro é repleto de histórias e estórias. A leitura, ou mesmo uma releitura, de fatos e contos de séculos passados remontam importantes elementos da construção de nossa gente, nos mais variados aspectos, dentre eles cultural, social e estético.

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Uma rápida releitura de nossa história faz-nos perceber quão diversificados são nossos traços culturais, mas, acima de tudo, humanos.

A chegada dos portugueses no final do século XV não pode ser compreendida como as páginas iniciais da história deste país. Isso sim pode ser denominado estória. O capítulo primeiro dos livros de História do Brasil não mais se inicia com o encontro dos conquistadores do Velho Mundo com os nativos brasileiros. A origem é tratada com povos que habitam este continente desde milhares de anos atrás, quando já desfrutavam esse tão diversificado espaço.

A presença europeia - inicialmente portuguesa - nas terras tupiniquins foi apenas o início de um processo de miscigenação, sendo ela somada por mais de cinco séculos com outras tantas cargas genéticas.

A participação dos nativos na construção do povo brasileiro

A presença pré-histórica dos nativos nestas terras, com suas tantas sabedorias e interligações com o ambiente natural, se propaga até os dias de hoje, mesmo que grande parte da população contemporânea ignore os direitos de seus descendentes diretos para com essas terras. A culinária, a musicalidade e a medicina são elementos recorrentes em obras didáticas e científicas quando se trata do legado dos nativos nos dias de hoje.

Quando os portugueses aqui se estabeleceram, tentaram e de certa forma conseguiram se impor diante da cultura existente nas terras batizadas como Brasil. Os costumes europeus - ligados a isso podemos apontar as vestimentas, a língua, a alimentação, o convívio social, a religião, etc. - foram substituindo aos poucos o que se tinha de tão diversificado na América subequatorial. A força e o poder das armas indicou o "correto" estilo de vida a ser seguido daí por diante.

Claro que a ideia de supremacia europeia não seria tão eficaz séculos depois, visto que a miscigenação nos deixa uma mensagem clara de que o tempo é responsável pela homogeneização de um povo. Atualmente, quando vemos o histórico de imposições coloniais no Brasil, percebemos quão superiores foram a cultura e a ciência dos nativos naquela remota época. Apesar da ausência das armas de fogo e do poderio estratégico-militar, os primeiros de nossa estirpe conseguiram propagar seus ideais e conhecimentos até então, mesmo sem que muitos de nós não tenhamos conhecimento dessa origem.

Descobrir que andar descalço, ficar de cócoras em conversas com amigos e degustar comidas preparadas em utensílios de barro são costumes adquiridos com nossos ancestrais nativos é enriquecedor culturalmente, mas, acima de tudo, faz-nos pensar sobre a singularidade desses povos que tanto se distanciam da atual sociedade globalizada, refletindo ao pensamento da maioria da população mundial uma submersão diante de uma imposição cultural contemporânea do que é considerado padrão.

Na região Nordeste, podemos verificar ainda mais enraizada a presença de elementos que remontam o estilo de vida dos primeiros habitantes das terras brasileiras. Passear por grandes metrópoles como Recife, Fortaleza e João Pessoa e observar nas varandas dos prédios, de qualquer que seja a classe social, ornamentadas com redes, é algo comum ao olhar de um morador local. Portanto, sentir a brisa tropical deleitado em uma rede é o mesmo que retornar séculos na história e desfrutar uma cultura primitiva, conservada até a presente data.

A economia de muitas localidades também sofre influência desse estilo de vida nordestino. A confecção artesanal de redes no interior da região sustenta muitas famílias e gera uma polarização mais intensa dos municípios envolvidos nessa atividade econômica. Destacam-se, entre eles, o distrito de Caraibeiras, localizado no município de Tacaratu, em Pernambuco; os municípios de Jaguaruana e Irauçuba, ambos no Ceará; o município de São Bento, na Paraíba; e o município de Jardim de Piranhas, situado no estado do Rio Grande do Norte.

Poderíamos apontar e detalhar outras tantas contribuições de nativos brasileiros que ultrapassaram todos os entraves do tempo para constituir nossa real cultura, mas fechar esse pensamento de formação do verdadeiro povo brasileiro sem destacar a rica contribuição dos povos africanos em nossa sociedade seria subtrair grande parte de nossos traços genéticos, culturais e científicos.

A participação dos afrodescendentes na construção do povo brasileiro

A vasta presença dos povos oriundos do continente africano no Brasil trouxe uma influência peculiar, quando comparamos nossa gente aos demais habitantes americanos.

Dentre os povos africanos que cruzaram o Atlântico e se estabeleceram no Brasil durante o período colonial estão, em sua maioria, os bantos - que correspondem às culturas angolanas, angica e macua -; os sudaneses - que correspondem às culturas nagô e ioruba (da atual Nigéria) -; os minas (da atual Gana) e os jejes (do atual Benin). Outros grupos, em menor número, também foram trazidos ao Brasil.

A atividade escravista no país perdurou por quase quatro séculos, tendo um fim apenas em 1850, com a Lei Eusébio de Queiróz. Entretanto, muitos africanos e crioulos ainda foram negociados, mas dentro do território nacional, principalmente nas localidades mais pobres. Com o declínio da prática açucareira, o Nordeste ainda desempenhou atividades escravistas por algum tempo.

Com o passar desse período, cessou a constante renovação de africanos no Brasil. A comunidade negra, no entanto, passou a preservar localmente conhecimentos, tradições e valores trazidos da África. Com a interrupção dos laços comerciais entre os portos brasileiros e africanos, nenhum novo elemento foi agregado à cultura brasileira oriunda da África.

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Com isso, a "cara" do povo brasileiro começou a ficar mais próxima da que vemos na atualidade, gerando uma cultura e características próprias de um povo miscigenado.

Os elementos culturais africanos sofreram intensa resistência na colônia, sobretudo pelo fato de esses povos serem considerados inferiores pelos colonizadores. Seus hábitos e cultura foram combatidos e subjugados pela maioria dos habitantes que residia nessas terras. Reproduzir o modo de vida aplicado no Velho Mundo era algo relativamente natural, visto que tais elementos eram considerados o modelo a ser seguido. Enquanto isso, exibir o estilo de vida dos africanos no Brasil só era possível dentro da ilegalidade e da discrição. Mesmo após o comércio de escravizados, tais práticas não eram vistas com bons olhos pela maioria da população.

Como forma de ampliar o conhecimento que temos sobre os povos africanos que aqui se estabeleceram durante o período colonial, pesquisadores buscam resgatar dados e informações quase que perdidas pelo tempo. Esse trabalho requer muito estudo e dedicação, ainda mais quando levamos em consideração que esses indivíduos quando trazidos para as Américas possuíam como característica de propagação literária a oralidade. Provérbios e contos populares são recolhidos e registrados, alguns em línguas africanas, mas a maior parte é catalogada na língua dos colonizadores.

Muito da cultura brasileira fora constituído, assim como ocorreu com os nativos, em consonância com o contato e a miscigenação com os povos africanos e seus descendentes no Brasil. Localidades que registraram maiores contingentes de migração africana no pretérito conservam atualmente enorme ligação com essas origens. A musicalidade, a culinária, o vestuário e a oralidade são alguns dos elementos que podemos citar como herança dessa gente que serviu como base para a atual configuração do povo brasileiro.

Não é difícil virar uma esquina em Salvador e deparar com um culto religioso afro-americano, fazendo oferendas de alimentos propiciatórios, em pagamento dos favores recebidos; visitar o Carnaval pernambucano e assistir à abertura da maior festa popular brasileira ao som dos tambores de dezenas de maracatus, emocionando milhares de turistas do mundo inteiro, além, é claro, da população local; passear por praças do Rio de Janeiro e apreciar uma roda de capoeira ao som do berimbau; se alimentar do inhame-da-costa ou de são-tomé, a pimenta-da-costa ou o arroz-de-hauçá, e descobrir que seus nomes descrevem a localidade na África de onde foram trazidas as primeiras mudas ao Brasil; dançar o cavalo piancó, no Piauí, o carimbó, no Pará, o coco, em Sergipe, ou o frevo, em Pernambuco, e resgatar elementos africanos misturados e transformados ao nosso modo em cultura popular, ela agora cultura brasileira, parte integrante de nossa gente, extremamente miscigenada e, ao mesmo tempo, única e pura.

PRADO, Bruno Silva. Professor da rede pública e privada do Ensino Fundamental e Ensino Médio, em Recife (PE).



TEXTO 2

Materiais didáticos digitais

Desde tempos remotos, o ser humano tem se defrontado com a necessidade de criar ferramentas com propósitos diversos, sendo o principal deles, possivelmente, o de facilitar a sua vida. Os computadores, essas valiosas ferramentas do nosso tempo, tão presentes e necessários no nosso dia a dia, não parecem ter a mesma presença no cotidiano das escolas, apesar de todo o seu potencial.

Sabemos que as escolas brasileiras enfrentam muitos problemas, para cuja resolução a ação do professor é fundamental. E isso se aplica também ao uso efetivo de computadores no ensino. Não se trata de nós, professores, ensinarmos nossos alunos a usar os computadores, a navegar na internet ou a usar programas aplicativos - como editores de texto ou planilhas. Isso eles já sabem (melhor que nós, geralmente) ou podem aprender de maneira autônoma, sem a nossa ajuda. Lembremos que nossos alunos são o que se convencionou chamar de nativos digitais - crianças e adolescentes que nasceram em um mundo imerso em tecnologia.

Mesmo que - por condições sociais, geográficas ou culturais - esses alunos não tenham pleno acesso a computadores e internet em suas casas, o mundo no qual eles vivem propicia uma série de oportunidades para que tenham contato com a tecnologia e para que esta venha a fazer parte de suas vidas, como aconteceu com o rádio e a TV para outras gerações. Grande parte de nós, professores, pertence ao grupo que se denomina imigrantes digitais - nascemos em uma época em que os computadores não eram onipresentes e tivemos contato com essas tecnologias depois do nosso processo de letramento. De maneira similar a pessoas que imigram para outro país, podemos até dominar a "linguagem" do mundo digital, mas, para nós, ela não é nativa.

E o que esperam os nativos digitais de nós, imigrantes digitais, como seus professores? Na verdade, o que sempre esperaram: que os ensinemos dentro de nossas áreas de conhecimento, mas preferencialmente na "linguagem" que lhes é familiar. E de que maneira podemos nos comunicar nessa "linguagem" que não é familiar - e por vezes, nem mesmo amigável - para muitos de nós?

Uma questão que logo nos vem à mente é: para que fazer isso? Por que razões utilizar computadores em sala de aula? Podemos listar algumas das (muitas) razões:

- Motivação: o uso de computadores em si não garante uma motivação maior dos alunos. Esse uso deve ser cuidadosamente planejado e estar em sincronia com as demais atividades da disciplina. Em outras palavras, levar os alunos para a sala de computadores para atividades genéricas, sem foco, como "fazer pesquisas na internet", costuma ter pouca ou nenhuma eficácia. Entretanto, o uso de computadores com objetivos bem claros e diretamente associados aos tópicos do plano de ensino tende a ser uma atividade motivadora e com um bom potencial de impacto no aprendizado dos alunos.

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- Novas possibilidades de experimentos: há muitos casos de atividades que requerem recursos específicos (como laboratórios de Física), ou que trazem algum tipo de risco (é o caso de algumas atividades de Química e Biologia, por exemplo) e que poderiam ser realizadas com simuladores virtuais, com segurança e sem custo. Há ainda atividades que não poderiam ser executadas em condições normais, para as quais distintas ferramentas computacionais podem ser usadas.

- Aprendizagem autônoma: os alunos podem desenvolver atividades fora do horário de aula com as ferramentas aprendidas com o professor, ou mesmo outras ferramentas buscadas e encontradas por eles na internet.

Dessa maneira, os recursos digitais trazem um conjunto de novas possibilidades ao professor por proporcionar situações didáticas diferenciadas, que, de outro modo, não poderiam ser implementadas em sala de aula. Tais recursos não vêm substituir o material didático tradicional: muito pelo contrário, sua função é complementar o material já comumente utilizado pelo professor, ampliando as possibilidades do fazer docente.

E que recursos existem para ser usados? Há vários tipos de recursos, cada um com uma série de possibilidades didáticas. O Ministério da Educação entende por recursos digitais "vídeos, imagens, áudios, textos, gráficos, tabelas, tutoriais, aplicações, mapas, jogos educacionais, animações, infográficos, páginas web e outros elementos". Eles podem ser assim classificados:

- Livros digitais ou e-books: são versões digitais de livros em papel, ou de obras completas pensadas para o formato digital. Podem ser estáticos (como os livros em papel, contêm textos e imagens) ou dinâmicos (podem incluir vídeos, animações, simulações ou qualquer outro conteúdo dito multimídia - ou seja, que agrega várias "mídias", ou formas de representação da informação).

- Softwares educacionais: são programas de computador feitos especificamente para fins educacionais. Em sua maioria, necessitam de instalação nos computadores (o que não é - ou não deveria ser - exatamente um problema), mas muitos são planejados para utilização sob orientação do professor, visando um resultado de aprendizagem mais efetivo. Um exemplo gratuito desses softwares é o GeoGebra (para aprendizagem de Matemática; disponível em: www.geogebra.org).

- Objetos de aprendizagem: na prática, correspondem a todo e qualquer elemento digital que possa ser usado e reutilizado em situações de aprendizagem - de um texto em PDF ou um conjunto de slides a um simulador virtual, incluindo nessa definição também animações, vídeos, jogos digitais e outros tipos de recursos. Apesar de vários desses objetos serem encontrados de maneira simples por meio de buscadores da internet, existem repositórios deles, que fornecem mais informações (chamadas "metadados") sobre cada um, como autores, público-alvo, sugestões de uso, etc. Em âmbito nacional, o MEC mantém o Banco Internacional de Objetos Educacionais (Bioe; disponível em: objetoseducacionais2.mec.gov.br), vasto repositório com grande varie da de de objetos de aprendizagem.

- Recursos educacionais abertos: seguem a mesma linha dos objetos de aprendizagem, com a ressalva de que os elementos, além de utilizados e reutilizados, podem também ser modificados e adaptados livremente. O site www.rea.org traz uma série de informações a respeito.

Porém, que tipos de computadores são necessários para trabalhar com esses elementos? Muitos deles encontram-se disponíveis para uma boa variedade de dispositivos, desde computadores desktop (de mesa) e notebooks, a até mesmo tablets e smartphones. Já alguns softwares educativos apresentam algumas exigências técnicas para instalação (tipo específico de sistema operacional, quantidade mínima de memória no computador, etc.), enquanto alguns objetos de aprendizagem necessitam que determinados plugins (programas adicionais) estejam instalados.

Equipamentos e programas, entretanto, nada mais são do que ferramentas. E, como foi dito no início deste texto, ferramentas são criadas com o intuito de facilitar o nosso dia a dia. Assim, mais importantes que as ferramentas, são as pessoas que irão utilizá-las: os professores dispostos a ressignificar o seu papel como formadores de cidadãos plenamente aptos a tirar proveito das tecnologias de nosso tempo; e os alunos, que poderão manejá-los como veículos de informação, interação social, entretenimento e aprimoramento intelectual.

SILVEIRA, Ismar Frango. Coordenador da Comissão Especial de Informática na Educação (Ceie), Sociedade Brasileira de Computação (SBC).



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